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SEMINÁRIO DE IMUNOLOGIA: IMUNOGLOBULINA INTRAVENOSA (IVIg) INTEGRANTES: Amanda Brathwaite - 4318064, Fernanda Garcia - 4317823, Gustavo Azevedo Simão Racy - 4314565, Iago Delgallo - 4316983, Larissa Mouadeb - 4317211, Natalia P. Bonadio - 4317661 e Silvia Len - 4137205 Formulação Imunoglobulinas intravenosa (IVIg) ➔ Imunoglobulina humana normal/intravenosa contém os anticorpos IgG presentes na população normal e Excipientes como prolina e água para injetáveis. ➔ Apresentam uma distribuição de subclasses de imunoglobulinas G aproximadamente proporcional àquela do plasma humano nativo. As doses adequadas deste medicamento podem restaurar níveis anormalmente baixos de imunoglobulina G para os valores normais. ➔ Distribuição das subclasses de IgG (valores aprox.): ➔ IgG1 ≥ 56,9% ➔ IgG2 ≥ 26,6% ➔ IgG3 ≥ 3,4% ➔ IgG4 ≥ 1,7% ➔ Um ml contém: Imunoglobulina humana normal ...100 mg (pureza de pelo menos 98% IgG) ➔ Cada frasco para injetáveis de 50 ml contém: 5 g de imunoglobulina humana normal ➔ Cada frasco para injetáveis de 100 ml contém: 10 g de imunoglobulina humana normal ➔ Cada frasco para injetáveis de 200 ml contém: 20 g de imunoglobulina humana normal Processo de produção A produção de imunoglobulinas ocorre quando um antígeno é reconhecido pelos linfócitos B, que então se desenvolvem em plasmócitos, e passam a secretar anticorpos específicos para aquele antígeno reconhecido, a fim de neutralizá-lo ou eliminá-lo. O processo para pacientes adquirirem as imunoglobulinas é através da doação de sangue de voluntários, dessa forma vale ressaltar a importância da doação de sangue. Via de administração - A via utilizada para administração de IVIg é a intravenosa. - Existe também a administração de imunoglobulina por via subcutânea e por intramuscular, porém se trata de outro fármaco. Efeitos Colaterais ➔ Cefaléia (mais comum); ➔ Calafrios; ➔ febre; ➔ dor nas articulações; ➔ dor no peito; ➔ vômitos; ➔ erupção relacionada a droga pode se desenvolver (menos comum). Efeitos colaterais graves (raros): ➔ meningite asséptica; ➔ ataque cardíaco; ➔ AVC (acidente vascular cerebral); ➔ Trombose venosa profunda; ➔ disfunção renal; ➔ Insuficiência renal. Utilizações ➔ adultos, adolescentes e crianças ➔ terapia de reposição - SIP: agamaglobulinemia e hipogamaglobulinemia congênitas; imunodeficiência comum variável e combinada grave; síndrome de Wiskott-Aldrich - SIS: após imunossupressão e em doentes na presença de infecções recorrentes ou graves, e quando níveis séricos de IgG são inferiores a 4g/L. ➔ terapia imunomoduladora - púrpura trombocitopênica idiopática (PTI)s, neuropatia motor multifocal (NMM), miopatias inflamatórias idiopáticas, síndrome de Guillain-Barré, doença de Kawasaki Eventuais contra indicações ➔ A imunoglobulina intravenosa é contraindicada para indivíduos: - que têm reações anafiláticas à qualquer componente da formulação da IVIg; - com deficiência seletiva de IgA (podendo resultar em anafilaxia). ➔ Deve ser infundida cuidadosamente em: - pacientes com anemia hemolítica, com hematinemia ou imunossuprimidos pois pode haver infecção por parvovírus B-19 (podendo resultar em anemia e febre); - pacientes com falência ou insuficiência renal, DM, maiores que 65 anos, proteinúria, ou que estejam recebendo medicamentos nefrotóxicos; - mulheres grávidas ou que estejam amamentando sem orientação médica. Eficácia, efetividade e outro indicadores de eficiência ● A terapia com Imunoglobulina intravenosa (IVIg) contém uma ampla gama de anticorpos específicos para diferentes tipos de bactéria e vírus e portanto é bastante eficaz no tratamento de doenças que comprometem a produção de anticorpos ● Além disso, a terapia com imunoglobulina intravenosa (IVIg) é segura para ser administrada em todas as idades e até mesmo durante a gravidez ● Proteção temporária: por mais que a terapia com Imunoglobulina intravenosa (IVIg) é bastante eficaz, é importante compreender que as unidades de Ig que são dadas substituem parcialmente o que o organismo precisa. e não estimulam o sistema imunitário do paciente para desenvolver mais imunoglobulinas (anticorpos) ● A eficácia e a efetividade da imunoglobulina intravenosa (IVIg) vão depender da doença que o paciente se encontra e a gravidade da doença que o paciente se encontra - a eficácia então pode variar bastante dependendo tanto do paciente quando da doença eficácia, efetividade e outro indicadores de eficiência ● Algumas doenças nas quais a utilização da terapia com Imunoglobulina intravenosa (IVIg) são bastante eficazes e eficientes são: a Doença de Kawasaki, a Imunodeficiência Comum Variável e a púrpura trombocitopênica Imune ● Doença de Kawasaki: a imunoglobulina intravenosa (IGIV) é o principal medicamento na doença de Kawasaki, sendo utilizada na fase aguda, preferencialmente nos primeiros sete a 10 dias da doença, a fim de diminuir a prevalência de anormalidades das artérias coronárias e abreviar a duração dos sintomas clínicos - bastante eficaz ● Púrpura Trombocitopênica Imune: tratamento inicia com corticosteróides e IVIg na primeira linha, utilizando prednisona em baixas doses (10‐ 20 mg/dia), inicialmente. Esta dose é ajustada até a dose mínima que resulte em contagem de plaquetas hemostaticamente efetiva. A diminuição desta dose deve ser realizada lentamente - curto prazo, o medicamento é efetivo e seguro e na presença de sangramentos significativos, contraindicação ou não resposta aos corticóides, a IVIg deve ser considerada eficácia, efetividade e outro indicadores de eficiência ● Imunodeficiência Comum Variável: o tratamento da Imunodeficiência Comum Variável (ICV) consiste na Reposição/Pulsoterapia com Imunoglobulina -na ausência de um defeito maior nas células imunológicas (linfócitos) ou danos a órgãos, a terapêutica de Reposição/Pulsoterapia com Imunoglobulina quase sempre traz melhoria na maioria dos sintomas e previne o deterioro da função pulmonar https://www.google.com/url?q=http://alergiaeimunologia.com.br/terapia-com-imunoglobulina/&sa=D&source=editors&ust=1622476642866000&usg=AOvVaw27DeTUkCYEmyOxqKbfpq7C Referências: ● https://www.ema.europa.eu/en/documents/product-information/kiovig-epar-product-information _pt.pdf ● https://labeling.cslbehring.com/pi/br/sandoglobulina-privigen/pt/sandoglobulina-privigen-bula-p rof-saude.pdf ● https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/anticor pos-e-imunoglobulinas.pdf https://www.google.com/url?q=https://www.ema.europa.eu/en/documents/product-information/kiovig-epar-product-information_pt.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622476643223000&usg=AOvVaw0hP6l5CbtCnBrl348WT7C5 https://www.google.com/url?q=https://www.ema.europa.eu/en/documents/product-information/kiovig-epar-product-information_pt.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622476643223000&usg=AOvVaw0hP6l5CbtCnBrl348WT7C5 https://www.google.com/url?q=https://labeling.cslbehring.com/pi/br/sandoglobulina-privigen/pt/sandoglobulina-privigen-bula-prof-saude.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622476643223000&usg=AOvVaw2zrTeXeRaXvyYSbMTpKA4W https://www.google.com/url?q=https://labeling.cslbehring.com/pi/br/sandoglobulina-privigen/pt/sandoglobulina-privigen-bula-prof-saude.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622476643223000&usg=AOvVaw2zrTeXeRaXvyYSbMTpKA4W https://www.google.com/url?q=https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/anticorpos-e-imunoglobulinas.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622476643224000&usg=AOvVaw1cXzMPMbPCnyMH8isAcRve https://www.google.com/url?q=https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/anticorpos-e-imunoglobulinas.pdf&sa=D&source=editors&ust=1622476643224000&usg=AOvVaw1cXzMPMbPCnyMH8isAcRve
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