Gestão de Estoque

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RELATÓRIO FINAL PROJETO SUPER 
 
 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOVANA ARAÚJO 
MARCUS LOPES 
RAFAELOLIVEIRA 
RODRIGO SILVA 
THAILANE PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FERRAMENTAS DA GESTÃO DE ESTOQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS/AM 
2021 
 
 
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JOVANA ARAÚJO 
MARCUS LOPES 
RAFAEL OLIVEIRA 
RODRIGO SILVA 
THAILANE PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FERRAMENTAS DA GESTÃO DE ESTOQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROF. JOAQUIM MACIEL DA COSTA CRAVEIRO 
 
 
 
 
 
 
MANAUS/AM 
2021 
Relatório final referente ao projeto super, 
com o objetivo de receber a aprovação para 
a continuidade das atividades elencadas, 
Universidade Federal do Amazonas, 
Faculdade de Tecnologia. 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4 
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 6 
2.1 FERRAMENTAS USADAS PARA A GESTÃO .......................................................... 7 
2.1.1 CLASSIFICAÇÃO ABC ............................................................................................. 7 
2.1.2 ESTOQUE DE SEGURANÇA ................................................................................... 8 
3. METODOLOGIA ............................................................................................................... 9 
4. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 9 
4.1.1 CURVA ABC .............................................................................................................. 9 
4.1.2 ESTOQUE DE SEGURANÇA ................................................................................. 12 
4.1.3 PEPS .......................................................................................................................... 13 
4.1.4 SOFTWARES DE GESTÃO DE ESTOQUE ........................................................... 14 
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 15 
6. REFERECIA BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
Em 2020 onde o mercado foi pego desprevenido com a pandemia, muitas micro 
empresas ficaram abaladas, tendo que fechar seu empreendimento, os que permaneceram em 
atividade tiveram que inovar, dentro desse processo foi visto vários tipos de aprendizagem, 
sendo uma delas a importância da gestão de estoque. 
Em meio a globalização, as empresas tendem a se adequar para se manter competitivas, 
tendo como prioridade a necessidade de ter maior controle dos recursos, seja por meio de 
ferramentas ou técnicas de gestão de estoque, buscando eficiência e eficácia para garantir a 
competitividade. Se torna um desafio para micro empresas, por falta de conhecimento ou 
aplicação errônea, acaba sendo um fardo deixado de lado. 
Estoque são quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma 
improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados 
que aguardam venda ou despacho quanto matérias-primas e componentes que aguardam 
utilização na produção (MOREIRA, 1996 apud BORGESet al,2010). 
A gestão de estoques é um conjunto de atividades que visa atender as necessidades de 
material da organização, com o máximo de eficiência e menor custo, por meio da maior 
rotatividade possível, tendo como objetivo principal a busca constante do equilíbrio entre 
nível de estoque ideal e redução dos custos gerais de estoque (VIANA, 2000). 
O impacto que a gestão gera é visualizado em vários setores da empresa: 
Produto – com a gestão temos uma melhoria na conservação de materiais que iram 
compor o produto final, além de fazer o devido armazenamento do produto final para 
ser mais acessível ao transporte e/ou venda. 
Produção – Faz parte da gestão, a construção de um inventario, dessa forma, cada parte 
da produção vai ter o material fisicamente perto, evitando movimentações e gasto de 
tempo. 
Vendas/Marketing – O setor que gera demanda tem um melhor suporte com a gestão de 
estoque podendo estar concretizando vendas com material e/ou produto disponível. 
Financeiro: Tendo a gestão atualizada se torna visível para saber qual é o material mais 
necessário, o produto que menos requisitado, o que está gerando desperdícios e assim, 
transformar o ambiente financeiro, cortando prejuízos e investindo no que realmente 
traz bons frutos para a empresa. 
A gestão atua dentro da empresa da seguinte forma: 
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Figura 1 – Mapa mental de atuação da gestão de estoque. 
Fonte: (Site Gestaoindustrial.com). 
Uma eficiente gestão de estoques possibilita a organização obter melhorias 
significativas na sua administração, uma vez que repercute em uma melhoria na eficiência da 
realização da produção planejada, traz maior segurança nas tomadas de decisões, além de 
prevenir possíveis atrasos na entrega de pedidos (MONTANHEIRO; FERNANDES, 2008). 
Este trabalho busca tornar visível a aplicação e o controle da gestão de estoque dentro de 
um empreendimento, sendo ele um micro ou uma grande empresa, exibindo estratégias e os 
métodos mais usados no mercado. 
Como objetivo especifico temos a busca de ferramentas acessíveis para o empreendedor 
que é novo no mercado, através de pesquisa bibliográfica; 
Métodos que vão ser o diferencial para a gestão de estoque da organização, através de 
pesquisa bibliográfica; 
Identificar as maiores dificuldades para desenvolver e controlar a gestão de estoque; 
Identificar como a gestão de estoque pode se tornar um diferencial no mercado 
competitivo. 
 
 
 
 
 
 
 
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2. REFERENCIAL TEÓRICO 
De acordo com Ballou (2006), estoques são pilhas de matérias-primas, insumos, 
componentes, produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos pontos 
por todos os canais logísticos e de produção da empresa. Entretanto, Martins e Campos Alt 
(2009), afirmam que: “estoque é o acúmulo armazenado de recursos materiais em um sistema 
de produção e/ou operações”. 
Estoque são quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma 
improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados 
que aguardam venda ou despacho quanto matérias-primas e componentes que aguardam 
utilização na produção (MOREIRA, 1996 apud BORGES et al,2010). 
O gerenciamento de estoque surge com a necessidade de controlar tudo que entra 
através da compra de produtos de diversos segmentos, visto que o mesmo sairá através de 
venda direta para o consumidor, portanto, neste período esses materiais que ficam nos 
depósitos ou no ambiente produtivo são considerados como estoque. 
O procedimento de controlar a quantidade de produto armazenado, determinar quando 
fazer uma nova compra, a administração e distribuição por lotes ou datas, reconhecimento, 
classificação e outros, pode-se denominar de gerenciamento de estoque ou de gestão de 
estoque. A abordagem reativa ou provocada usa a demanda dos clientes para deslocar os 
produtos por meio dos canais de distribuição (BALLOU, 2006). 
Dentro de uma empresa, o estoque é representado por produtos (sejam eles produtos 
finais ou inacabados) que estãoem posse de um agente econômico. Independentemente do 
tamanho da empresa ou do seu segmento, o controle de estoques é essencial à sua 
sobrevivência financeira e deve ser evidenciado contabilmente no Ativo Circulante da 
empresa. 
Gerenciamento de estoque nada mais é do que fazer um total planejamento de como 
controlar os materiais dentro da organização, trabalhando exatamente com base no que a 
empresa necessita para as determinadas áreas de estocagem, objetivando manter o equilíbrio 
entre estoque e consumo. 
Ainda segundo Ballou (1993) dentre as muitas finalidades dos estoques podem-se citar: 
• Melhoram o nível de serviço; 
• Estimular a economias na produção; 
• Economia de escala nas compras e no transporte; 
• Proteção contra aumentos de preço; 
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• Resguarda a Organização contra incertezas na demanda/procura e no tempo de 
reabastecimento. 
Os resultados atingem beneficamente a organização, desde a devida alimentação de 
recursos na linha de produção até a melhoria na gestão de custos dentro do setor financeiro. 
2.1 FERRAMENTAS USADAS PARA A GESTÃO 
2.1.1 CLASSIFICAÇÃO ABC 
A Curva ABC, ou regra 80/20, é assim chamada, porque aproximadamente 80% das 
vendas de uma operação são responsáveis por somente 20% de todos os tipos de itens 
estocados. Geralmente uma pequena proporção dos itens totais contidos em estoque 
representa uma grande proporção do valor total em estoque (SLACK, 2009). 
A curva ABC tem como principal finalidade, classificar todos os produtos que 
compõem o estoque de uma empresa de acordo com o grau de importância de cada um deles. 
Essa classificação pode ser feita de acordo com os preços de custo ou preços de venda de cada 
produto do estoque. 
A curva ABC é um método de classificação de informações para que se separem os 
itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número. 
(Carvalho, 2002, p. 226). Os itens são classificados como (Carvalho, 2002, p. 227): 
De Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do 
total – podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado período; 
De Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo 
a 30% do total – podem ser itens do estoque com uma demanda de 25% num dado período; 
De Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do 
total – podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado período. 
Observação importante: Esses números são aproximados e não podem ser 
considerados rigorosamente. São apenas referencias estatísticas, em alguns casos são usados 
outros conjuntos de números como 70%, 20% e 10% ou 60%, 30% e 10%. E para desenvolver 
a curva abc do estoque de uma empresa é necessário de muita interpretação nos dados finais. 
Abaixo uma representação da Curva ABC: 
 
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Figura 2 – Curva ABC 
Fonte: Elaborado pelos autores 
2.1.2 ESTOQUE DE SEGURANÇA 
A gestão dos estoques é uma área na qual a pesquisa operacional tem tido um impacto 
significativo. O principal objetivo dos modelos quantitativos de controle de estoque é de 
minimizar o custo total envolvido na sua manutenção (LEE E NAHMIAS, 1993). Segundo 
Hillier e Lieberman (2005) os custos envolvidos na gestão dos estoques são o custo de pedido, 
custo de manutenção, custo de capital e o custo da falta de estoque. O custo de pedido é um 
custo variável associado à compra de uma unidade de produto. O custo de manutenção 
engloba os custos de armazenagem e movimentação. Já o custo de capital refere-se ao capital 
investido em estoques que poderia ser destinado a outro investimento com um retorno 
calculado sobre uma taxa meta de oportunidade. De acordo com Winston (2003) para taxas de 
oportunidade altas o custo de capital anual pode chegar de 20 a 40% do custo de aquisição de 
uma unidade de produto. E por fim, o custo de falta de estoque pode ser associado a uma 
perda de receita de venda, nos casos em que não será possível atender a demanda 
posteriormente. E se tratando desse último, empresas de diversos segmentos passam por 
situações de falta de estoque. Seja por demandas de compras menores do que o imaginado, 
seja pela demora de entrega por parte de algum fornecedor ou outro motivo. Nesses 
momentos de faz importante ter uma reserva de emergência para suprir essas necessidades 
adquiridas. Considerando esses fatos, a gestão dos estoques envolve algumas das mais 
importantes decisões a serem tomadas pelas empresas. Uma boa política de estoques pode ser 
fator determinante para o sucesso no cenário competitivo atual. E nesse cenário, na qual todos 
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os produtos já possuem nível de qualidade similar após anos de desenvolvimento e aplicação 
das ferramentas da qualidade, a disponibilidade de produto ganha importância como fator de 
decisão de compra para o cliente. 
3. METODOLOGIA 
O início do estudo foi executado com a formação teórica sobre o tema, iniciando-se por 
uma pesquisa bibliográfica e análise preliminar sobre o tema da pesquisa. Foram expostas 
algumas metodologias e ferramentas que são utilizadas na gestão de estoque por empresas de 
diversos portes, tendo como critério abordar os temas mais acessíveis e tendo como base um 
baixo investimento, foi selecionado a Curva ABC, estoque de segurança e tecnologias da área. 
Etapas básicas: 
-Embasamento teórico; 
-Descrição sobre como aplicar e manter a gestão; 
-Criticar e concluir o assunto. 
4. DESENVOLVIMENTO 
4.1.1 CURVA ABC 
É uma ferramenta gerencial administrativa para auxiliar os donos de empresas 
(pequenas ou grandes) na identificação dos itens, podendo ser por lucro, por venda ou por 
produtividade. Esse método ajuda a ver uma pequena porcentagem que é responsável por 
grande demanda ou consumo. 
• Como fazer? 
1º Passo – Fazer levantamento dos dados, pode ser em uma planilha do Excel ou em um 
papel caso faça manualmente (porém se atente ao passo 2), registre todos os produtos e o 
consumo de cada um, isto é, veja a quantidade de vendas do produto que ocorreram em um 
período de tempo. 
2º Passo – Adicionar o valor unitário e depois o valor total: 
Valor Total = Valor unitário x Consumo 
No Excel basta fazer a operação na primeira célula e depois arrastar por toda a coluna. 
Após isso, classifique a tabela através do valor total de forma decrescente (do maior pra o 
menor), no Excel basta selecionar toda a tabela ► Classificar e filtrar ► Classificação 
personalizada ► classificar por: Valor total ► Ordem: Do maior para o menor. 
3º Passo - Some toda a coluna do Valor total para obter a Soma total. 
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4º Passo – Divida o Valor total do produto pela Soma Total e multiplique por 100 para 
transformar o número em porcentagem. Dessa forma vamos saber qual é a participação 
daquele produto no estoque. 
Formula da Participação = Valor total do produto/Soma Total x 100 
No Excel, usando a tabela abaixo, a primeira célula é D73 e a da Soma Total D83 
ficando na formula =D73/$D$83*100, depois de executar na primeira célula é só arrastar pelo 
resto da coluna. 
5ª Passo – Agora vamos acumular os resultados até chegar na última célula da coluna 
onde teremos o 100%, para isso é só repetir o valor da primeira célula e na próxima somar 
com o valor ao lado, na imagem abaixo demonstraremos: 
 
 
Figura 3 – Demonstração do cálculo 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
Repita esse processo até o final da coluna onde teremos 100% no último resultado. 
Repetimos o 
primeiro valor 
Soma o valor atual 
da coluna A com o 
valor abaixo da 
coluna P 
42,3 + 11,6 = 53,9 
Novamente pega o 
valor atual da 
coluna A e soma 
com o valor abaixo 
da coluna P 
53,9 + 11,3= 65,2 
+ 
+ 
+ 
Novamente pega o 
valor atual da 
coluna A e soma 
com o valor abaixo 
da coluna P 
65,2 + 8,9 = 74,0 
Coluna P (Participação) Coluna A (Acumulado) 
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6º Passo – É aqui que finalizamos a Curva ABC, interpretando os dados e fazendo a 
classificação, no exemplo da tabela abaixo foi decidido usar como referência as medidas 60% 
(grupo A), 30% (grupo B) e 10% (grupo C). 
 
Figura 4 – Planilha curva ABC 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
 
 
 
Figura 5 – Classificação curva ABC 
Fonte: Elaborado pelos autores 
Esse conceito trabalha classificando os produtos por um critério importante: o custo, 
dessa forma é possível estabelecer a importância de cada item do estoque e formar os grupos 
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que vão ter mais prioridade dentro da empresa. O custo é levado em conta porque a 
quantidade de produtos estocados significam capital paralisada. 
4.1.2 ESTOQUE DE SEGURANÇA 
Esta ferramenta mantém o giro de estoque saudável: o giro de estoque é uma métrica 
importante para um negócio. É o cálculo dele que vai permitir que haja economia na hora de 
comprar novos produtos para venda posterior e, também, ajuda a notar o momento certo para 
comprar uma nova remessa de produtos ou fazer uma queima de estoque para desencalhar 
algum produto com pouca saída. 
Mantém a qualidade dos serviços e o nome da empresa: tendo sempre os produtos mais 
procurados nas prateleiras, é preservado a fama de oferecer bons serviços aos clientes. A 
qualidade desse serviço sempre vai ser associada ao nome da sua loja. 
Ajuda a economizar: é de senso comum que comprar produtos em maior quantidade de 
seus fornecedores garante certos descontos. Também se recebe descontos por solicitar a 
remessa desses produtos com antecedência ou mesmo, com a data certa. Isso, ajuda também o 
fluxo de caixa, que começa a funcionar com mais folga e de maneira mais tranquila. 
Reduz custos com armazenagem: ter em estoque mais produtos do que o necessário 
também pode ser uma desvantagem, se não se sabe exatamente de quantos produtos precisa. 
Isso porque, a armazenagem de produtos gera custos, tanto de energia elétrica e limpeza, 
quanto de aluguel. Por isso, ter o estoque de segurança bem calculado ajuda você a ter apenas 
o necessário estocado. 
• COMO CALCULAR O ESTOQUE DE SEGURANÇA? 
-Previsão de demanda: Para chegar a esse número, é preciso considerar quando os 
produtos chegam do fornecedor e quanto tempo vai demorar para vendê-los. Depois de 
entender a demanda, é possível determinar quais produtos precisam e quais não possuem 
estoque de segurança. 
-Lead Time (tempo de entrega): Um dos conceitos mais importantes em logística, o 
tempo de entrega refere-se ao tempo desde o cliente fazendo um pedido até a entrega. Se o 
produto em questão tem um longo prazo de entrega e ainda tem uma grande diferença, 
garantir o estoque de segurança é fundamental para garantir a reputação da empresa entre os 
clientes 
- Nível de serviço: Este fator discute a correlação entre seus produtos e é calculado 
como um número percentual entre 0 e 100. Quanto maior o nível de serviço esperado, maior o 
estoque de segurança usado para esses produtos. 
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Assim teremos a equação formada: 
 
Figura 6 – Cálculo de estoque de segurança 
Fonte: Elaborado pelos autores 
4.1.3 PEPS 
PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai) é um método de gerenciamento de estoque, 
no qual os itens mais antigos devem ser vendidos primeiro. Pensando na inflamação e que o 
preço dos itens é sempre atualizado, quando se vende os produtos mais antigos no estoque o 
lucro bruto e o estoque final ficam super valorizados. Por esse motivo, a empresa apresenta 
um custo de venda mais real por ser feito a partir das mercadorias mais velhas para as mais 
novas, além de evitar perdas de produtos vencidos. 
Para aplicar o PEPS deve-se anotar todas as movimentações de entradas e saídas de 
mercadorias. 
 
Figura 7 – Planilha PEPS 
Fonte: Elaborado pelos autores 
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Esse método é indicado pra ser utilizado apenas em produtos com períodos de utilidade. 
• Custo Médio 
Custo médio é um método que permite mensurar o valor do estoque, sem considerar o 
histórico de entrada e saída. Este método em período inflacionário sempre será um valor 
intermediário. Apesar de ser um método muito utilizado, não é indicado para formação de 
preço de venda, justamente pelo valor mediano que apresenta. 
Para aplicar esse método deve ser feita uma média sempre que entrar novas 
mercadorias, essa média é o resultado da soma dos produtos antigos com os recentes dividido 
pelo total de itens em estoque, para que seja atualizado o custo unitário. 
Novo valor unitário = (valor antigo x quantidade de itens antigos) + (valor novo x 
quantidade de itens novos) / (quantidade de itens antigos) + (quantidade de itens novos). 
4.1.4 SOFTWARES DE GESTÃO DE ESTOQUE 
• Conta Azul 
O Software oferece um sistema totalmente integrado e online. Possui diversos recursos, 
como: alimentação automática de estoque a cada compra, inventário e cadastro de produtos de 
forma intuitiva, controle de vendas e emissão de nota fiscal eletrônica. A Conta Azul é uma 
ferramenta chave na tomada de decisão é o fluxo de caixa, que mostra facilmente a saúde da 
empresa. 
• Kyte 
Kyte é um aplicativo para Android e IOS que disponibiliza ferramentas 24h do seu 
negócio, tendo controle das vendas e de seus produtos. Ele tem como função o registro dos 
produtos, mostrar o inventário, registro das vendas, entre outros. Os segmentos recomendados 
são: restaurantes, lanchonetes, sorveterias, padarias, mercados e muitos outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CONCLUSÃO 
Observa-se então que fazer a aplicação de uma boa gestão para controle de estoque de 
uma organização é fundamental para o crescimento de uma empresa e diminuição dos custos. 
Em meio a globalização, é essencial adotar ferramentas de gestão de estoque para manter a 
competitividade diminuindo custos sem deixar de atender a demanda. Apesar disso, é notório 
que mesmo analisando os mais difundidos métodos, não há um em que sua aplicação seja 
eficiente em todas as situações. Como por exemplo, o método PEPS, que é de grande valia em 
indústrias e comércios que dependem de insumos ou de produtos de vendas com alta 
perecibilidade, não vem a ter grande impacto em setores de insumos/produtos não perecíveis. 
Como por exemplo, a indústria automobilística, na qual se vê que usar os estoques antigos ou 
novos não resulta em muita diferença, porém um resultado mais significativo pode ser 
encontrado aplicando o método ABC, no qual o resultado das análises de custo, e de 
demandas de mercado de seus produtos pode elucidar as tomadas de decisões de uma equipe 
de gestão maximizando ao máximo os ganhos financeiros. Portanto cabe ao gestor, analisar a 
situação de sua empresa e observar qual método tem melhor aplicabilidade e quais se adaptam 
melhor a sua necessidade, fundamentando-se na bibliografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERECIA BIBLIOGRÁFICA 
 
• Lomba, C.; Souza, M. O CONTROLE DE ESTOQUE COMO FERRAMENTA 
COMPETITIVA NAS ORGANIZAÇÕES. Três lagoas, s Faculdades Integradas de 
Três Lagoas – AEMS, 2011. 
• Costa, M.; Glufke, L. MELHORIA DA GESTÃO DE ESTOQUES: ESTUDO DE 
CASO EM UMA INDÚSTRIA GRÁFICA. Lajeado, Centro Universitário Univates 
(UNIVATES), 2015. 
• Martelli, L.; Dandaro, F. PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE NAS 
ORGANIZAÇÕES. Paraná, Revista GestãoIndustrial, ISSN 1808-0448 / v. 11, n. 
02: p. 170-185, 2015. 
• Pereira, B.; Chaves, G.; Bellumat , M.; Barboza, M.; Dutra, R. GESTÃO DE 
ESTOQUE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE PEQUENO 
PORTE DE JAGUARÉ. Ceará, XXXV ENCONTRO NACIONAL DE 
ENGENHARIA DE PRODUCAO, 2015. 
• Souza, L.; Umeki, M.; Gimenes, P.; Ricco, V.; Ribeiro, M. A IMPORTÂNCIA DA 
GESTÃO DE ESTOQUE NO RESULTADO GERENCIAL. Araçatuba, 
UniSALESIANO, 2007. 
• BALLOU, R.H. GERENCIAMENTO DA CADEIA DE 
SUPRIMENTOS/LOGÍSTICA EMPRESARIAL. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 
2006 
• DUARTE, A. C.; ESTOQUE DE SEGURANÇA: O QUE É E COMO 
CALCULAR NA SUA EMPRESA, Julho 2019. Disponível em: 
https://blog.quantosobra.com.br/estoque-de-seguranca-o-que-e-e-como-calcular/. 
Acesso em 07 de fevereiro de 2019 
• GARCIA, E. S.; LACERDA, L. S. & BENÍCIO, R. A. GERENCIANDO 
INCERTEZAS NO PLANEJAMENTO LOGÍSTICO: O PAPEL DO ESTOQUE 
DE SEGURANÇA. Revista Tecnologística, Fevereiro 2001, São Paulo, Disponível 
em: http://www.tfscomunicacao.com.br/imgs/sala_estudo/273_arquivo.pdf. Acesso 
em 07 de fevereiro de 2019. 
• HILLER, F.S. & LIEBERMAN, G.J. INTRODUCTION TO OPERATIONS 
RESEARCH. 8 ed.: McGraw-Hill, 2005. 
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• LEE, H.L. & NAHMIAS, S. SINGLE-PRODUCT, SINGLE-LOCATION 
MODELS. S. C. GRAVES ET AL. HANDBOOKS IN OR & MS VOL. 4, 
Charpter 1, 1993. 
• MAKRIDAKIS, S. ACCURACY MEASURES: THEORETICAL AND 
PRACTICAL CONCERNS. INTERNATIONAL JOURNAL OF 
FORECASTING, n.9, p.527-529, 1993. 
• MARTINS, P.G. & LAUGENI, F.P. 
• ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO. 2 ed.: Saraiva, 2005. 
• WINSTON, W. L. OPERATIONS RESEARCH – APPLICATION AND 
ALGORITHMS. 4 ed.: Duxbury Press, 2003.