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2021 - 1 GEOSISTEMAS E CARTOGRAFIA

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ENG138-60_20211_01: GEOSISTEMAS E CARTOGRAFIA
Professor: LEANDRO DA ROCHA VAZ; 
Unidade 1 - Introdução à Cartografia
O Planeta Terra vem enfrentando muitos problemas ambientais, tais como: desabamento de encostas; derramamento de óleo; desmatamento, entre outros, como podemos perceber em nossos dias atuais. Como o estudo do Geossistema, em junção com os mapas cartográficos, pode auxiliar na sustentabilidade ambiental???
 O mapeamento da natureza permite um controle maior da degradação ambiental, ou seja, mapas que mostram as dimensões de desmatamento, mapa do crescimento urbano, mapa de controle de derrame de produtos químicos na natureza, entre outros, ajudam a prevenir que os problemas ambientais continuem crescendo desenfreadamente. Por meio dos mapas, pode-se saber a real extensão dos problemas ambientais e onde deve-se começar a prevenir o problema. A utilização descontrolada da natureza pelo homem causou outro problema seríssimo: o que deixar para as gerações futuras? Com isso, surgiu o conceito de sustentabilidade. Estamos tentando salvar o meio ambiente somente usando dele o necessário.
O que é geodésia?
É a ciência que estuda a forma, as dimensões, o campo da gravidade e a rotação da Terra. O estudo desses elementos visa, em última instância, ao estabelecimento de uma infraestrutura de referência que permita conhecer com suficiente acurácia, em qualquer instante, a posição de qualquer objeto que se encontre localizado no planeta ou próximo a ele.
O que é mapa? 
É qualquer documento que se expressa mediante a linguagem cartográfica, como por exemplo, globos, atlas, mapas, cartas, plantas etc.
Qual a diferença entre carta, mapa e planta?
A palavra MAPA é usada genérica e indiscriminadamente como sinônimo das palavras CARTA e PLANTA. A confusão no Brasil entre essas expressões cartográficas tem origem no uso popular de documentos cartográficos. Mas podemos observar, na verdade, que a grande diferença entre eles é a escala de representação utilizada, ou seja, mapa utiliza escala pequena, carta escala média e planta escala grande.
O Planeta Terra vem enfrentando muitos problemas ambientais, tais como: desabamento de encostas; derramamento de óleo; desmatamento, entre outros, como podemos perceber em nossos dias atuais. Como o estudo do Geossistema, em junção com os mapas cartográficos, pode auxiliar na sustentabilidade ambiental?
Perguntas 
1. Os mapas sempre tiveram grande importância para o desenvolvimento da humanidade, desde as comunidades do passado, quando as informações do ambiente eram registradas pelas inscrições rupestres, até os dias de hoje, em que são elaborados em quantidade e diversidade consideráveis. De forma simplificada, podemos determinar que um mapa é uma representação da superfície terrestre caracterizada por convenções, como a existência de uma escala, a apresentação de um sistema de coordenadas etc. As propriedades dos mapas podem caracterizar as diferentes formas de representação dos produtos cartográficos. Algumas dessas formas de representação são descritas a seguir:
I) Globo – representação cartográfica sobre uma superfície esférica, em escala pequena, dos aspectos naturais e artificiais de uma figura planetária, com finalidade cultural e ilustrativa;
II) Mapa – são produtos obtidos em nível suborbital, muito utilizados para elaboração e/ou atualização de documentos cartográficos de média a grande escala;
III) Fotografia aérea – é o conjunto de fotos de uma determinada área, recortadas e montadas técnica e artisticamente, de forma a dar a impressão que todo o conjunto é uma única fotografia;
IV) Mosaico – representação no plano, geralmente em escala pequena, dos aspectos geográficos naturais, culturais e artificiais de uma área tomada na superfície de uma figura planetária, delimitada por elementos físicos, político-administrativos, destinada aos meios variados de usos temáticos, culturais e ilustrativos;
V) Carta-imagem – são imagens de satélite montadas no formato de folhas de carta, na qual informações de coordenadas e toponímia são acrescentadas sobre a imagem.
Estão corretas as afirmativas:
A) I e II.
B) I e III.
C) I e V.
I) A resposta está correta, pois GLOBO é uma representação cartográfica sobre uma superfície esférica, em escala pequena, dos aspectos naturais e artificiais de uma figura planetária, com finalidade cultural e ilustrativa;
V) A resposta está correta, pois CARTA-IMAGEM é um conjunto de imagens de satélite montadas no formato de folhas de carta, nas quais informações de coordenadas e toponímia são acrescentadas sobre a imagem.
D) II e III.
E) IV e V.
2. O mapa é o objeto da cartografia. Seja para utilizá-lo como ferramenta para ler suas informações, seja como objeto para ser elaborado, os mapas podem existir de diferentes formas. Em qual das formas abaixo não encontramos mapas cartográficos?
A) No papel.
B) No disco de computador.
C) Na tela do computador.
D) No quadro branco.
Você acertou.
D - Os mapas não são encontrados em quadros brancos. Eles podem até ser mostrados, mas nunca será possível vê-lo em um quadro branco.
E) Na rede de computadores, em uma base de dados.
3. Os ___________________ são produtos cartográficos elaborados com base em mapas compostos por informações básicas, sobre as quais são representados fenômenos naturais e artificiais diversos.
A) Mapas temáticos.
Você acertou.
A- A resposta está correta, pois MAPAS TEMÁTICOS são produtos cartográficos elaborados com base em mapas compostos por informações básicas, sobre as quais são representados fenômenos naturais e artificiais diversos.
B) Mapas cadastrais.
C) Mapas topográficos.
D) Mapas geográficos.
E) Mapas especiais.
4. A coordenada geográfica de um determinado ponto da superfície da Terra é obtida pela interseção de um meridiano e um paralelo. O Meridiano de Greenwich divide a terra em:
A) Hemisfério Norte e Ocidental.
B) Hemisfério Sul e Leste.
C) Hemisfério Leste e Ocidental.
D) Hemisfério Oeste e Oriental.
E) Hemisfério Ocidental e Oriental.
Você acertou.
E - A resposta está correta, pois uma das subdivisões da Terra é baseada nos Meridianos, que são linhas traçadas verticalmente com relação à Linha do Equador. Esta subdivisão divide a terra em hemisfério oriental e ocidental.
5. Para construir um mapa, é preciso definir a superfície de referência utilizada como representação da superfície terrestre no modelo matemático. Um datum refere-se ao modelo matemático teórico da representação da superfície da Terra, ao nível do mar, utilizado pelos cartógrafos em uma dada carta ou mapa. Conhecer a longitude e a latitude de um ponto sem ter um datum definido não diz muito. Qual datum é atualmente o único utilizado no Brasil?
A) Córrego Alegre.
B) SAD-69.
C) Sirgas 2000.
Você acertou.
C - O datum Sirgas 2000, criado pela Resolução do Presidente do IBGE nº 01, de 25/02/2005, estabeleceu o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000 (SIRGAS2000), como novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN).
D) NAD 83.
E) WGS-84.
Trabalho Discente Efetivo – 
TDE Objetivo da Atividade: Buscar um melhor entendimento nas diversas formas de expressão cartográfica por parte do aluno. 
Por meio da cartografia e da utilização de documentos cartográficos como cartas, mapas e plantas, podemos nos localizar em qualquer ponto do globo terrestre. A grande evolução tecnológica dos últimos tempos tem permitido a determinação de coordenadas e da gravidade de pontos na superfície terrestre, com uma precisão que permite detectar a variação no tempo desses parâmetros. 
Atividade Proposta: NASCIMENTO, Flávio Rodrigues do; SAMPAIO, José Levi Furtado. Geografia física, geossistemas e estudos integrados da paisagem. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/ articulo/4850568.pdf. • 
Elabore um resumo, de até 500 palavras, sobre o artigo proposto acima; 
• Responda o questionário abaixo, com base no artigo proposto: 
1. O que é Geografia Física? 
É o estudoda organização espacial dos geossistemas, uma vez que essa organização se expressa pela estrutura conferida pela distribuição e arranjo espacial dos elementos que compõem o universo do sistema.
2. Qual é o objetivo da Geografia Física? 
O estudo dos geosssitemas, possibilitando o planejamento para o uso prudente do espaço geográfico, com fins à equidade intertemporal
3. Quais são as características básicas da Geografia Física? 
Sua proximidade com as ciências naturais; ser uma ciência direcionada a ater-se às alterações do quadro natural do planeta, com proximidade da ecologia e da geografia humana.
4. Qual é a área de atuação da Geografia Física? 
• Analisa as condições naturais, sobretudo na interpretação da estrutura e processos do espaço geográfico; 
• No estudo geossistêmico, considera os seus subsistemas naturais e todas as influências dos fatores socioeconômicos; 
• Nos planejamentos territoriais e regionais; 
• No planejamento socioambiental e no ensino
5. Qual é a importância do método geossistêmico?
Na área da geografia, é um método utilizado na análise ambiental, possibilitando um prático estudo do espaço geográfico, com a incorporação da ação social na interação natural, com o potencial ecológico e a exploração biológica.
6. O que é geossistema? 
6) É um sistema natural, não necessariamente homogêneo, aberto, ligado a um território que se caracteriza por possuir certa morfologia (estruturas espaciais, verticais e horizontais), por um funcionamento (energia solar, gravitacional, ciclos biogeoquímicos, processos morfogenéticos e pedogenéticos) e comportamento específico (mudanças em sequência tempoaral).
7. Quais são os diferentes tipos de geossistemas? 
• Geossistema climático;
• Geossistema paraclimático; 
• Geossistemas degradados com dinâmica progressiva; 
• Geossistemas degradados com dinâmica regressiva.
8. Qual é a diferença entre geossistema e ecossistema? 
O geossistema diz respeito a estudos ecológicos; já o ecossistema a estudos geográficos. Todo geossistema engloba um ecossistema, sendo a recíproca uma inverdade.
9. O que permitiu o enquadramento metodológico da geografia por meio do geossistema? 
Uma análise sistemática do tema
10. Por que estudos integrados ou geoambientais são importantíssimos nos trabalhos de Geografia Física?
Permitem a elaboração de diagnósticos socioambientais, bem como Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e Relatórios de Impactos Ambientais (RIMA), citando pelo menos as demandas mais emergentes de alguns instrumentos de comando e controle do uso e ocupação da Terra.
------------------------------------------------------------
UNIDADE 2 - Geodésia
Geodésia é a ciência que se ocupa da determinação da forma, das dimensões e do campo de gravidade da Terra.
Perguntas
1. Segundo os conceitos fundamentais de geodésia, qual alternativa é correta?
A. 
a) A geodésia é simplesmente uma técnica.
Por que esta resposta não é correta?
A geodésia é a ciência que estuda a forma e a dimensão da terra.
Você acertou!
B. 
b) A geodésia é a ciência que estuda a forma e a dimensão da terra.
C. 
c) A geodésia é a ciência baseada na geometria e na trigonometria plana, a qual utiliza medidas horizontais e verticais para obter a representação em projeção ortogonal sobre um plano de referência.
Por que esta resposta não é correta?
Esse é o conceito de topografia.
D. 
d) A geodésia é a ciência que estuda áreas de dimensões reduzidas, como, por exemplo, obras de pequeno porte.
Por que esta resposta não é correta?
Esse é campo de atuação da topografia.
E. 
e) A geodésia restringe-se a interpretação de imagens aéreas.
Por que esta resposta não é correta?
O campo de estudo referente à interpretação de imagens aéreas é a fotogrametria.
2. O que é um datum geodésico?
A. 
a) Um equipamento que mede ângulos e distância analogicamente.
Por que esta resposta não é correta?
Esse é o conceito de teodolito.
B. 
b) É uma aproximação para representação da forma esférica da Terra.
Por que esta resposta não é correta?
O datum geodésico está relacionado a geometrias elipsoidais, e não esféricas.
C. 
c) É o ponto de referência de um sistema global.
Por que esta resposta não é correta?
Datum geodésico não é um ponto, e sim um conjunto de parâmetros que descreve a relação entre um elipsoide local particular e um sistema de referência geodésico global.
Você acertou!
D. 
d) Conjunto de parâmetros que descreve a relação entre um elipsoide local particular e um sistema de referência geodésico global.
E. 
e) É uma projeção cartográfica de uma determinada porção da Terra.
Por que esta resposta não é correta?
Datum geodésico não é uma projeção cartográfica, e sim um conjunto de parâmetros que descreve a relação entre um elipsoide local particular e um sistema de referência geodésico global.
3. Qual a forma geométrica que melhor representa a forma real da terra?
Você não acertou!
A. 
a) Esférica
Por que esta resposta não é correta?
A Terra é melhor representada por uma forma geoidal.
B. 
b) Elipsoidal
Por que esta resposta não é correta?
A Terra é melhor representada por uma forma geoidal, mas matematicamente essa geometria não é possível de ser representada, por isso se adota um elipsoide de revolução para a representação da terra MATEMATICAMENTE.
C. 
c) Plana
Por que esta resposta não é correta?
A Terra é melhor representada por uma forma geoidal.
D. 
d) Circular
Por que esta resposta não é correta?
A Terra é melhor representada por uma forma geoidal.
Resposta correta
E. 
e) Geoidal
Por que esta resposta é a correta?
A forma geoidal é obtida pelo prolongamento do nível médio dos mares, em repouso, pelos continentes, sendo normal em cada ponto à direção da gravidade terrestre.
 
4. Entre as alternativas abaixo, qual não é um parâmetro geométrico de um sistema elipsoidico ou geodésico?
A. 
a) Semieixo maior
Por que esta resposta não é correta?
Sim, o semieixo maior é um parâmetro geométrico do sistema elipsoidico ou geodésico.
B. 
b) Achatamento
Por que esta resposta não é correta?
Sim, o achatamento é um parâmetro geométrico do sistema elipsoidico ou geodésico
Você acertou!
C. 
c) Massa da Terra
Por que esta resposta é a correta?
A massa da Terra é um parâmetro dinâmico e não geométrico em um sistema elipsoidico ou geodésico.
D. 
d) Ondulação do Geiode
Por que esta resposta não é correta?
Sim, a ondulação do geiode é um parâmetro geométrico do sistema elipsoidico ou geodésico.
E. 
e) Componente do desvio da Vertical
Por que esta resposta não é correta?
Sim, o componente de desvio da vertical é um parâmetro geométrico do sistema elipsoidico ou geodésico.
 
5. O que é um campo topográfico?
A. 
a) É a projeção esférica da Terra.
Por que esta resposta não é correta?
Em representações que permitem menor precisão, adota-se a redução do elipsoide a uma esfera de raio igual à média geométrica dos raios de curvatura das seções normais, que passa por um ponto sobre a superfície do elipsoide terrestre em questão.
Você não acertou!
B. 
b) É o valor da área obtida utilizando os parâmetros geométricos de um sistema geodésico.
Por que esta resposta não é correta?
Um sistema elipsoidico ou geodésico é caracterizado por cinco parâmetros geométricos.
C. 
c) É a medida do erro devido a esfericidade da Terra.
Por que esta resposta não é correta?
O erro cometido ao substituir o arco pela tangente em uma extensão da superfície terrestre, denominando erro de esfericidade
D. 
d) É o perímetro de um levantamento planimétrico.
Por que esta resposta não é correta?
O perímetro de um levantamento planimétrico é o demarcação da área de interesse.
Resposta correta
E. 
e) É a consideração da superfície terrestre como sendo plana, ou seja, desprezando a curvatura da Terra.
Por que esta resposta é a correta?
O campo topográfico é a área limitada da superfície terrestre que pode ser representada topograficamente, desconsiderando a curvatura da Terra, supondo-a esférica.
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Unidade 3 - Sistema de coordenadas UTM e TopográficasI e O Sistema de Coordenadas Polares: Conversão de Coordenadas Cartesianas para Polares e Vice-Versa
Sistemas de coordenadas 
O que é longitude?
São linhas que variam de 0 a 180º para leste e para oeste, trata-se de semicircunferências que ligam os polos terrestres.
O que é latitude?
São linhas que variam de 0 a 90º para norte ou para sul, ela é dado pelo ângulo formado entre plano do equador e o segmento de reta que liga o ponto que queremos localizar ao centro do globo.
Porque a linha do equador é o paralelo 0?
Plano perpendicular ao eixo de rotação da Terra e que a divide ao meio, em Hemisfério Norte e Hemisfério Sul.
Trabalho Discente Efetivo e Estudo Dirigido
Objetivo da Atividade: Distinguir o sistema de coordenadas utilizado para localizar um objeto no espaço. 
Para calcular as coordenadas geográficas dos pontos assinalados no mapa, assista ao seguinte vídeo:
Calcule as coordenadas geográficas dos pontos A, B, C, D, E, F, G, H, I e J.
Padrão de Resposta Esperado
Padrão de Resposta:
 Esperado Hoje em dia, as coordenadas geográficas são imprescindíveis ao cotidiano dos seres humanos, pois ajudam a determinar quanto tempo levará seu percurso a um determinado local, qual o percurso mais adequado a ser feito, entre outros. A partir do cruzamento de um paralelo com um meridiano, podemos localizar qualquer ponto na superfície da Terra. Por isso, essas coordenadas geográficas são utilizadas em GPS, como será visto nas próximas unidades.
As linhas invisíveis no mapa do mundo são chamadas de paralelos e meridianos. Os paralelos são as linhas traçadas horizontalmente (linha deitada). Os meridianos representam as linhas verticais (linha em pé)
Geodésia 
A Geodésia é definida como a ciência que estuda as dimensões, forma e o campo de gravidade da Terra, permitindo analisar, medir e representar o espaço geográfico do planeta com precisão, bem como a determinação do campo gravitacional e da superfície oceânica (HELMERT, 1880). 
Associada à cartografia, à topografia, à fotogrametria, ao sensoriamento remoto e à astronomia de posição, auxilia na obtenção de informações mais precisas sobre as complexas características do formato da Terra.
Será possível, então, o uso da ferramenta GPS em um espectro mais amplo de aplicações, no qual se busca, preferencialmente, a determinação dos valores de altitude. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável em fazer o referenciamento do território nacional, por meio do chamado Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). 
Assim como ocorre com outras ciências, a geodésia possui algumas subdivisões. Assim, de acordo com a sua aplicação podemos dividi-la em (TORGE, 1991): 
• Geodésia Global: Estuda a determinação da forma da Terra, incluindo o campo gravitacional; 
• Geodésia Local: Determina, com precisão, a posição, o controle de pontos sobre a superfície terrestre para o mapeamento e o auxílio em obras de Engenharia;
 • Levantamentos Topográfico: Consiste na representação planimétrica ou altimétrica, em carta ou planta, dos pontos notáveis, assim como dos acidentes geográficos e outros pormenores de relevo de uma porção de terreno. 
Quanto ao campo de atuação, durante séculos, a função da Geodésia foi, basicamente, servir ao mapeamento, mas, atualmente, essa ciência é aplicada em projetos de engenharia, administração urbana, demarcação de fronteiras, ecologia, administração ambiental, hidrologia e geografia. Conceitos Como mencionado anteriormente, a Geodésia tem como objetivos principais o posicionamento de pontos e a representação do campo de gravidade da Terra, incluindo as suas variações temporais. Para tal, são utilizados dois modelos de representação espacial: o elipsoidal e o geoidal.
Conceitos Como mencionado anteriormente, a Geodésia tem como objetivos principais o posicionamento de pontos e a representação do campo de gravidade da Terra, incluindo as suas variações temporais. 
Para tal, são utilizados dois modelos de representação espacial: o elipsoidal e o geoidal. Em função disso, a determinação das coordenadas de pontos na superfície terrestre e a descrição do campo de gravidade externo envolvem, necessariamente, três superfícies que representam a forma física da Terra (Figura 1):
Superfície Topográfica - É a superfície limitante do relevo topográfico continental ou oceânico. É sobre ela que são realizadas as medições geodésicas de distâncias, de ângulos, entre outras;
 • Geoide – É a superfície equipotencial que coincide com o nível médio dos mares não perturbados. Essa é a superfície que, teoricamente, passa pelos pontos de altitude nula, determinados pelos marégrafos; 
• Elipsoide de Referência - É a superfície equipotencial limitante do elipsoide adotado.
Sistemas Geodésicos
 Um Sistema Geodésico de Referência é caracterizado pela definição de três parâmetros: elipsoide de referência, Datum e do desvio da vertical do lugar. 
a. Elipsoide de Referência 
É uma superfície matematicamente definida que se aproxima do geoide, na região considerada. A principal função dos elipsoides de referência é servir de base para um sistema de coordenadas de latitude (norte/sul), longitude (leste/oeste) e elevação (altura);
b. Datum Geodésico É determinado pelas coordenadas geodésicas de um ponto georreferenciado, uma base geodésica e pelo azimute dessa base. As coordenadas fixam o Datum ao elipsoide de referência, a base fornece a escala e o azimute orienta o sistema; 
c. Desvio vertical É definido pelo ângulo entre a linha de prumo, que é perpendicular ao geoide (por vezes chamada simplesmente de “vertical”) e a perpendicular ao elipsoide (por vezes chamada de “normal”), como visto na Figura 2:
Sistema Geodésico Brasileiro – SGB O Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) é definido a partir de um conjunto de pontos geodésicos implantados na superfície terrestre delimitada pela fronteira do país, sendo dividido em dois componentes: o datum horizontal e o datum vertical, compostos pelos sistemas de coordenadas e superfícies de referência (elipsoide e geoide) e a rede de referência.
Unidade 3 - Sistema de Coordenadas UTM e Topográficas I
O conhecimento dos sistemas de referência UTM e topográfico são fundamentais para a aplicação prática na topografia. O sistema UTM é a universalização ou padronização de coordenadas globais;
A sigla UTM significa Universal Transverso de Mercator.
Perguntas
 
1. O que é o sistema de coordenadas UTM?
Você acertou!
A. 
É uma projeção disciplinada por um conjunto de especificações e aplicada na representação plana do elipsoide terrestre.
Por que esta resposta é a correta?
Universal Transversa de Mercator (UTM) utiliza um sistema de coordenadas cartesianas bidimensional para dar localizações na superfície da Terra. É uma representação de posição horizontal, isto é, é utilizada para identificar os locais na Terra independentemente da posição vertical.
B. 
É um sistema plano topográfico que está orientado segundo a direção do norte verdadeiro.
Por que esta resposta não é correta?
Este é parcialmente o conceito de coordenadas topográficas.
C. 
É o sistema universal de transformação de coordenadas de campo em coordenadas de projeto.
Por que esta resposta não é correta?
É uma projeção disciplinada por um conjunto de especificações e aplicada na representação plana do elipsoide terrestre.
D. 
É um sistema de origem arbitrária cujas coordenadas são referenciadas por um plano topográfico.
Por que esta resposta não é correta?
Este é o conceito parcial de coordenadas topográficas.
E. 
É o sistema de coordenadas plano que assume o planeta Terra como uma esfera perfeita.
Por que esta resposta não é correta?
É uma projeção disciplinada por um conjunto de especificações e aplicada na representação plana do elipsoide terrestre.
2. Qual o tipo de projeção utilizada no sistema de coordenadas UTM?
A. 
Projeção polar plana horizontal ou azimutal
Por que esta resposta não é correta?
A projeção polar plana horizontal ou azimutal é obtida pela transposição das coordenadas sobre um plano colocado em posiçãodeterminada em relação à esfera. A superfície do globo é projetada sobre um plano a partir de um centro de perspectiva ou ponto de vista.
B. 
Projeção cônica normal tangente
Por que esta resposta não é correta?
A projeção cônica é o desenvolvimento da superfície de um cone que envolve a esfera. Na projeção cônica tangente, somente um dos paralelos tem real grandeza.
Você acertou!
C. 
Projeção cilíndrica transverso secante
Por que esta resposta é a correta?
Representa a projeção de um cilindro transverso, ou seja, externo e secante com origem na linha do equador.
D. 
Projeção plana ortogonal
Por que esta resposta não é correta?
A projeção plana caracteriza o sistema de coordenadas topográficas.
E. 
Projeção de Robinson
Por que esta resposta não é correta?
A Projeção Robinson mantém genericamente as relações entre forma e área sem distorção externa.
3. As coordenadas UTM são divididas no mapa múndi segundo linhas (fusos) na direção leste-oeste e na linhas (paralelos) direção norte-sul. Como estas linhas são distribuídas no planeta?
A. 
As linhas de fuso são divididas a cada 6 graus, totalizando 60 fusos, enquanto que as linhas de paralelo são apenas três: trópico de Câncer, trópico de Capricórnio e a linha do Equador.
Por que esta resposta não é correta?
A definição de trópicos refere-se a posição inclinada do eixo da terra e não de divisão espacial da superfície.
B. 
São linhas espaçadas a cada 20 quilômetros na superfície da Terra tanto na direção norte-sul quanto na direção leste-oeste.
Por que esta resposta não é correta?
As linhas de fuso são divididas a cada 6 graus, totalizando 60 fusos, enquanto que as linhas de paralelos são dividias a cada 4 graus de amplitude totalizando 21 zonas para sul da linha do equador e 21 para norte da linha do equador.
C. 
As linhas de paralelo são divididas a cada 6 graus, totalizando 60 divisões, enquanto que as linhas de fuso são dividias a cada 4 graus de amplitude totalizando 21 zonas para sul da linha do equador e 21 para norte da linha do equador.
Por que esta resposta não é correta?
Está invertido o conceito de paralelos e fusos.
D. 
As linhas de fuso têm origem no meridiano de Greenwich, enquanto que as linhas paralelas têm origem no Polo Norte.
Por que esta resposta não é correta?
A origem das coordenadas UTM estão no antimeridiano de Greenwich. Enquanto que a origem das linhas paralelas encontram-se junto à linha do equador.
Você acertou!
E. 
As linhas de fuso são divididas a cada 6 graus, totalizando 60 fusos, enquanto que as linhas de paralelos são divididas a cada 4 graus de amplitude, totalizando 21 zonas para sul da linha do equador e 21 para norte da linha do equador.
Por que esta resposta é a correta?
Esta foi a divisão física atribuída desde a criação do sistema UTM e também encaixa muito bem com o sistema de fusos horários do nosso planeta.
4. Qual das especificações do sistema UTM para o mapeamento mundial não é verdadeira?
A. 
Decomposição em sistemas parciais, correspondendo a fusos de 6 graus de amplitude.
Por que esta resposta não é correta?
As linhas de paralelo são divididas a cada 6 graus, totalizando 60 divisões.
B. 
Limitação do sistema para regiões polares
Por que esta resposta não é correta?
Nas regiões polares ocorrem distorções angulares, especialmente acima do paralelo 80°.
C. 
Utilização da letra N para as coordenadas relacionadas ao eixo ordenadas e da letra E para as relacionadas às abcissas.
Por que esta resposta não é correta?
Esta é uma nomenclatura padronizada no sistema UTM para indicar que Norte (N) é para cima e Este (E) é para a direita.
Você acertou!
D. 
Projeção cilíndrica, transversa e tangente.
Por que esta resposta é a correta?
A projeção é cilíndrica e transversa, no entanto não é tangente, e sim secante junto a linha do equador.
E.
Coeficiente de redução de escala ko= 0,9996, no meridiano central.
Por que esta resposta não é correta?
O sistema UTM apresenta uma pequena redução de escala no meridiano central o que contribui para uma melhor representação da projeção cilíndrica a medida que se afasta desta posição.
5. Qual a alternativa correta referente a utilização de coordenas UTM em levantamentos topográficos cadastrais?
Você acertou!
A. 
É possível realizar levantamentos topográficos em sistemas de coordenadas UTM e, posteriormente, transformar para coordenadas topográficas para que seja possível a realização de locação de pequenas obras.
Por que esta resposta é a correta?
Resposta correta.
B. 
É possível realizar a locação de uma obra com área de 100 hectares através de pontos de coordenadas UTM sem apresentar qualquer erro na locação.
Por que esta resposta não é correta?
Para a realização de locação topográfica, as coordenadas devem ser transformadas em coordenadas planas topográficas.
C. 
Não é possível transferir dados em coordenadas UTM para qualquer outro tipo de coordenadas, pois não são associados ao centroide da Terra.
Por que esta resposta não é correta?
UTM é associada ao centroide terrestre. A transferência de dados nem sempre é possível para qualquer sistema de coordenadas.
D. 
As coordenadas UTM têm melhor acurácia a partir do paralelo 80 graus tanto ao norte como ao sul.
Por que esta resposta não é correta?
Junto aos polos, as coordenadas apresentam maiores distorções.
E. 
As coordenadas UTM podem ser representadas em graus minutos e segundos e cotas com base no geoide.
Por que esta resposta não é correta?
As coordenadas UTM são representadas em eixos E, N e cota com base no elipsoide.
UNIDADE 3 - Sistema de Coordenadas UTM e Topográficas II
Perguntas
1. O que é um sistema de coordenadas topográficas?
A. 
É o sistema universal de transformação de coordenadas de campo em coordenadas de projeto.
Por que esta resposta não é correta?
É uma projeção disciplinada por um conjunto de especificações e aplicada na representação plana do elipsoide terrestre.
B. 
É uma projeção disciplinada por um conjunto de especificações e aplicada na representação plana do elipsoide terrestre.
Por que esta resposta não é correta?
Esse é o sistema de coordenadas UTM.
Você acertou!
C. 
É definido como um sistema plano retangular XY, sendo que o eixo das ordenadas Y está orientado segundo a direção norte-sul (magnética ou verdadeira), e o eixo das abscissas X está orientado na direção leste-oeste. A terceira coordenada está relacionada à cota ou altitude.
Por que esta resposta é a correta?
É definido como um sistema plano retangular XY, sendo que o eixo das ordenadas Y está orientado segundo a direção norte-sul (magnética ou verdadeira), e o eixo das abscissas X está orientado na direção leste-oeste. A terceira coordenada está relacionada à cota ou altitude.
D. 
É um sistema plano topográfico que está orientado segundo a direção do norte verdadeiro.
Por que esta resposta não é correta?
Este é parcialmente o conceito de coordenadas topográficas.
E. 
É o sistema de coordenadas plano que assume o planeta Terra como uma esfera perfeita.
Por que esta resposta não é correta?
É uma projeção disciplinada por um conjunto de especificações e aplicada na representação plana do elipsoide terrestre.
2. Qual o tipo de projeção utilizada no sistema de coordenadas topográficas?
Você acertou!
A. 
Projeção plana horizontal
Por que esta resposta é a correta?
Projeção plana horizontal.
B. 
Projeção tetraédrica plana
Por que esta resposta não é correta?
O sistema de coordenadas topográficas é projetado em um plano horizontal.
C. 
Projeção cilíndrica transversa secante
Por que esta resposta não é correta?
O sistema de coordenadas topográficas é projetado em um plano horizontal.
D. 
Projeção cônica normal tangente
Por que esta resposta não é correta?
O sistema de coordenadas topográficas é projetado em um plano horizontal.
E. 
Projeção polar tangente
Por que esta resposta não é correta?
O sistema de coordenadas topográficas é projetado em um plano horizontal.
3. Marque a alternativa correta sobre a utilização de coordenadas topográficas.
Resposta correta
A. 
As coordenadas topográficas são obtidas atravésde equipamentos ou instrumentos que medem ângulos e distâncias.
Por que esta resposta é a correta?
As coordenadas topográficas são obtidas através de equipamentos ou instrumentos que medem ângulos e distâncias.
B. 
As coordenadas topográficas podem ser obtidas através de uma projeção que considera a curvatura terrestre.
Por que esta resposta não é correta?
As coordenadas topográficas representam um campo topográfico plano.
Você não acertou!
C. 
As coordenadas topográficas são calculadas através de projeções cilíndricas no plano topográfico.
Por que esta resposta não é correta?
As coordenadas topográficas são fundamentadas um uma projeção plana.
D. 
As coordenadas topográficas são representadas através de dois eixos: as abcissas angulares e as ordenadas lineares.
Por que esta resposta não é correta?
As coordenadas topográficas são representadas através de distâncias no eixo das abcissas x e distância no eixo das abcissas y.
E. 
As coordenadas topográficas, na verdade, são pontos representados por números provenientes de uma projeção cilíndrica.
Por que esta resposta não é correta?
As coordenadas topográficas são provenientes de projeção plana.
 
4. São exemplos de coordenadas topográficas:
A. 
N: 2500.000,00 km
E: 6.300.5000,00 km
C:234,00 km
Por que esta resposta não é correta?
As coordenadas topográficas são representadas em x, y e z e representam unidades de distância planas.
Você acertou!
B. 
X: 2500.000,0000 m
Y: 6.300.5000,0000 m
Z: 234,000 m
Por que esta resposta é a correta?
As coordenadas topográficas são representadas em x, y e z e representam unidades de distância planas.
C. 
X:-2500.000,00 km
Y: 6.300.5000,00 km
A: 234,00°
Por que esta resposta não é correta?
As coordenadas topográficas são representadas em x, y e z e representam unidades de distância planas.
D. 
N: 2500.000,0000
E: 6.300.5000,000
C:234,000
Por que esta resposta não é correta?
Esta é a representação de coordenadas UTM.
E. 
A: 334,000°
D: 223,000 m
Por que esta resposta não é correta?
As coordenadas topográficas são representadas em x, y e z e representam unidades de distância planas.
5. Se você precisar representar o terreno levantado em coordenadas topográficas para sobrepor uma imagem de satélite, o que seria mais adequado:
Você não acertou!
A. 
Realizar uma transformação dos ângulos do seu levantamento topográfico para o sistema de ângulos utilizado na imagem de satélite.
Por que esta resposta não é correta?
As transformações são realizadas através de coordenadas.
B. 
Realizar uma transformação da origem do seu levantamento topográfico para o sistema de coordenadas utilizado na imagem de satélite.
Por que esta resposta não é correta?
Somente o posicionamento na nova origem (somente de um ponto) não é o suficiente para estabelecer correlações entre diferentes tipos de projeção.
C. 
Realizar uma transformação somente do eixo X do seu levantamento topográfico para o sistema de eixos E utilizado na imagem de satélite.
Por que esta resposta não é correta?
As transformações são realizadas através de coordenadas, e não somente de um eixo.
D. 
Realizar uma transformação somente do eixo Y do seu levantamento topográfico para o sistema de eixos N utilizado na imagem de satélite.
Por que esta resposta não é correta?
As transformações são realizadas através de coordenadas, e não somente de um eixo.
Resposta correta
E. 
Realizar uma transformação de coordenadas do seu levantamento topográfico para o sistema de coordenadas utilizado na imagem de satélite.
Por que esta resposta é a correta?
Realizar uma transformação de coordenadas do seu levantamento topográfico para o sistema de coordenadas utilizado na imagem de satélite.
UNIDADE 3 O Sistema de Coordenadas Polares: Conversão de Coordenadas Cartesianas para Polares e Vice-Versa
Perguntas
1. Marque a alternativa correta sobre coordenadas cartesianas e coordenadas polares.
Você não acertou!
A. 
Em um ponto P(x,y), representado num sistema de coordenadas cartesianas, x representa a distância de P ao eixo das abscissas.
Por que esta resposta não é correta?
Em coordenadas polares, r é a distância orientada r de P ao polo. Portanto, pode ser positiva ou negativa.
Quando a coordenada r é positiva, o ponto tem a mesma direção indicada pela coordenada polar θ.
Quando a coordenada r é negativa, o ponto tem a direção oposta à indicada pela coordenada polar θ.
Ou seja, as coordenadas polares (r, θ) e (r, θ±π) representam o mesmo ponto no plano, como mostra a figura:
B. 
Em um ponto P(x,y), representado num sistema de coordenadas cartesianas, y representa a distância de P ao eixo das ordenadas.
Por que esta resposta não é correta?
Em coordenadas polares, r é a distância orientada r de P ao polo. Portanto, pode ser positiva ou negativa.
Quando a coordenada r é positiva, o ponto tem a mesma direção indicada pela coordenada polar θ.
Quando a coordenada r é negativa, o ponto tem a direção oposta à indicada pela coordenada polar θ.
Ou seja, as coordenadas polares (r, θ) e (r, θ±π) representam o mesmo ponto no plano, como mostra a figura:
C. 
Em coordenadas polares, a origem do sistema é representada apenas pelo ponto (0,0).
Por que esta resposta não é correta?
Em coordenadas polares, r é a distância orientada r de P ao polo. Portanto, pode ser positiva ou negativa.
Quando a coordenada r é positiva, o ponto tem a mesma direção indicada pela coordenada polar θ.
Quando a coordenada r é negativa, o ponto tem a direção oposta à indicada pela coordenada polar θ.
Ou seja, as coordenadas polares (r, θ) e (r, θ±π) representam o mesmo ponto no plano, como mostra a figura:
D. 
A coordenada polar θ é o ângulo formado entre o eixo polar e o segmento de reta que representa a distância orientada r de P ao polo e deve ser representada em graus.
Por que esta resposta não é correta?
Em coordenadas polares, r é a distância orientada r de P ao polo. Portanto, pode ser positiva ou negativa.
Quando a coordenada r é positiva, o ponto tem a mesma direção indicada pela coordenada polar θ.
Quando a coordenada r é negativa, o ponto tem a direção oposta à indicada pela coordenada polar θ.
Ou seja, as coordenadas polares (r, θ) e (r, θ±π) representam o mesmo ponto no plano, como mostra a figura:
Resposta correta
E. 
A coordenada polar r pode ser positiva ou negativa.
Por que esta resposta é a correta?
Em coordenadas polares, r é a distância orientada r de P ao polo. Portanto, pode ser positiva ou negativa.
Quando a coordenada r é positiva, o ponto tem a mesma direção indicada pela coordenada polar θ.
Quando a coordenada r é negativa, o ponto tem a direção oposta à indicada pela coordenada polar θ.
Ou seja, as coordenadas polares (r, θ) e (r, θ±π) representam o mesmo ponto no plano, como mostra a figura:
2. Determine as coordenadas cartesianas do ponto:
A- 
Por que esta resposta não é correta?
B- 
CORRETA
C- 
ERRADA
D- 
ERRADA 
E- 
ERRADA 
3. Determine, se possível, outra coordenada polar para o ponto:
A- 
ERRADA
Não é possível, pois cada ponto pode ser representado de uma única forma em coordenadas polares.
B- 
ERRADA 
C- 
ERRADA 
D- 
CORRETA 
E - 
ERRADA
4. Determine uma coordenada polar para o ponto P (1,1) dado em coordenadas cartesianas.
A- 
CORRETA
B- 
ERRADA
C- 
ERRADA 
D- 
ERRADA 
E - 
ERRADA 
5. Determine as coordenadas cartesianas do ponto representado em coordenadas polares pela figura abaixo:
A- 
ERRADA 
B- 
ERRADA 
C - 
CORRETA 
D - 
ERRADA 
E - 
ERRADA 
------------------------------------------------------------
UNIDADE 4 (ESCALAS 1 E 2 )
Escalas I
Nesta unidade estudaremos o emprego de escalas. A NBR 08.196/99 (Desenho Técnico - Emprego de Escalas) coloca como requisito específico que a escolha de uma escala para um desenho dependerá da complexidade do objeto ou do elemento a ser representado e da finalidade da representação. Escalas são o desenho de um objeto em proporção. Dada a natureza dos objetos e sua verdadeira grandeza (VG), pode ser necessário que seja representado,quando não na própria VG, proporcionalmente maior ou menor. Chamamos essas proporções de escala de natural, ampliação ou redução. A representação das escalas pode ser feita por fatores de multiplicação, divisão ou forma gráfica
ESCALA É A FORMA PROPORCIONAL DE REPRESENTAR UM OBJETO.
Perguntas
1. Dado um desenho qualquer, você, ao medir com uma régua, verifica que as dimensões indicadas coincidem com as medidas expressas no desenho. Qual a escala do desenho?
A. 
2:1 - dois para um.
Por que esta resposta não é correta?
Essa escala é chamada de escala de ampliação.
Resposta correta
B. 
1:1 - um para um ou escala real.
Por que esta resposta é a correta?
Quando a escala é real, as medidas expressas no desenho coincidem com as medidas nos instrumentos.
Você não acertou!
C. 
Gráfica.
Por que esta resposta não é correta?
Escala gráfica é uma escala representada a partir de um desenho, podendo ser de ampliação ou redução.
D. 
1:50.
Por que esta resposta não é correta?
Essa escala é chamada de escala de redução.
E. 
1=2.
Por que esta resposta não é correta?
Escalas não são representadas dessa maneira.
2. Qual o tipo de escala a ser empregada no desenho de uma pequena engrenagem mecânica?
Você acertou!
A. 
Escala de ampliação.
Por que esta resposta é a correta?
As peças muito pequenas necessitam ser ampliadas para que os detalhes de sua fabricação sejam corretamente representados.
B.
Escala de redução.
Por que esta resposta não é correta?
Se a peça já é diminuta, reduzi-la irá dificultar ainda mais a compreensão de seus detalhes.
C. 
Escala gráfica.
Por que esta resposta não é correta?
Trata-se de uma escala gráfica geralmente utilizada em mapas e desenhos de grande dimensões.
D. 
1:1
Por que esta resposta não é correta?
Trata-se da escala natural. Conforme descrito, é uma peça diminuta, e, nesses casos, o indicado é ampliar em escala para poder representá-la com mais detalhes.
E. 
1:5.
Por que esta resposta não é correta?
Trata-se de uma escala de redução. Se a peça já é diminuta, reduzi-la irá dificultar ainda mais a compreensão de seus detalhes.
3. O que é escala?
A. 
É o desenho em verdadeira grandeza (VG).
Por que esta resposta não é correta?
VG significa, em desenho técnico, verdadeira grandeza - a escala natural. Existem, ainda, as escalas de redução e ampliação.
B. 
É sempre a representação do projeto em 1:50.
Por que esta resposta não é correta?
Nem todos os tipos de projeto são representados em escala de redução.
C. 
É sempre a representação do projeto em 2:1.
Por que esta resposta não é correta?
Nem todos os tipos de projeto são representados em escala de ampliação.
D. 
É a maneira correta de tratar ângulos em desenho técnico.
Por que esta resposta não é correta?
Os ângulos não sofrem nenhum tipo de alteração nos desenhos em escala.
Você acertou!
E. 
É a representação gráfica de um projeto, desenhada em alguma proporção em relação ao tamanho real do projeto.
Por que esta resposta é a correta?
Esse conceito descreve corretamente o que é escala.
4. O que é um escalímetro?
A. 
É um aparelho utilizado para verificar a escala correta de um objeto muito grande desenhado em uma folha muito pequena.
Por que esta resposta não é correta?
Escalímetro é um instrumento e sua utilização independe da verdadeira grandeza (VG) do objeto e do tamanho da folha.
B. 
É um aparelho utilizado para indicar a escala correta para um objeto muito grande a ser desenhado.
Por que esta resposta não é correta?
Escalímetro é um instrumento, não um aparelho.
Você acertou!
C. 
É um instrumento de desenho normalmente chato ou triangular e possui em suas faces medidas em escala, dispensando a necessidade de conversões durante o desenho.
Por que esta resposta é a correta?
Esse conceito descreve corretamente o escalímetro.
D. 
É um instrumento de desenho normalmente em forma de T sem medidas em escala, necessário para conversões durante o desenho.
Por que esta resposta não é correta?
Os escalímetros são normalmente chatos ou triangulares e possuem em suas faces medidas em escala, dispensando a necessidade de conversões durante o desenho. O objeto em formato de T chama-se "régua tê" e serve apenas para traçado, não para medições.
E. 
É um instrumento de desenho exclusivamente utilizado para desenhar escalas gráficas.
Por que esta resposta não é correta?
O desenho de escalas gráficas pode ser feito com qualquer instrumento, já que a graduação da escala gráfica se aplica apenas para o desenho junto a ela.
5. O que define escala natural?
Você acertou!
A. 
É aquela em que o tamanho do desenho técnico é o mesmo da verdadeira grandeza (VG) do objeto desenhado.
Por que esta resposta é a correta?
Essa é a definição correta de escala natural.
B. 
É a escala naturalmente utilizada em tipos comuns de projetos.
Por que esta resposta não é correta?
É aquela em que o tamanho do desenho técnico é o mesmo da verdadeira grandeza (VG) do objeto desenhado.
C. 
É a escala definida por um número natural.
Por que esta resposta não é correta?
É aquela em que o tamanho do desenho técnico é o mesmo da verdadeira grandeza (VG) do objeto desenhado.
D. 
É a escala que reduz proporcionalmente os lados do objeto.
Por que esta resposta não é correta?
É aquela em que o tamanho do desenho técnico é o mesmo da verdadeira grandeza (VG) do objeto desenhado. Ademais, desenhos técnicos são obrigatoriamente proporcionais.
E. 
É a escala que altera os ângulos do projeto.
Por que esta resposta não é correta?
Nenhum fator de escala altera ângulos. Apenas há alteração nas medidas lineares nas escalas de redução e ampliação.
Escala II
Nesta Unidade de Aprendizagem vamos aprender que a representação das escalas pode ser feita por fatores de multiplicação, de divisão ou de forma gráfica. A NBR 08196/99 (Desenho Técnico - Emprego de Escalas) coloca como requisito específico que a escolha de uma escala para um desenho dependerá da complexidade do objeto ou elemento a ser representado e da finalidade da representação. O primeiro passo antes de ser feita a representação de um objeto qualquer é estudar o seu tamanho real. Chamamos o tamanho real dos objetos de verdadeira grandeza dos objetos ou, simplesmente, VG.
A representação de uma construção em escala visa manter as proporções das medidas lineares do projeto, de tal maneira que as características construtivas sejam destacadas de acordo com a etapa do projeto em questão.
Como em qualquer outro caso de aplicação de desenho em escala, as medidas lineares, altura, largura e profundidade, podem ser mantidas, ampliadas ou reduzidas, porém, os ângulos entre elas permanecerão inalterados.
Perguntas
1. Dadas as dimensões dos projetos de construção civil, tais como casas, edifícios, pontes, etc., qual o tipo de escala indicada para que os desenhos caibam em uma folha?
Você acertou!
A. 
Escala de redução.
Por que esta resposta é a correta?
Dadas as grandes dimensões, somente com uma escala de redução é possível representar os objetos em questão numa folha de papel.
B. 
Gráfica.
Por que esta resposta não é correta?
Embora o uso de escalas gráficas seja muito comum nas reduções, esse termo não define um tipo de escala, apenas uma forma de representá-las.
C. 
Escala de ampliação.
Por que esta resposta não é correta?
Dadas as grandes dimensões, uma escala de ampliação tornaria impossível representar os objetos em questão numa folha de papel.
D. 
1:50.
Por que esta resposta não é correta?
Embora o uso desta proporção de escalas seja muito comum nas reduções, esse termo não define um tipo de escala, apenas um fator de redução, e que não é o único utilizado.
E. 
2:1.
Por que esta resposta não é correta?
Trata-se de uma escala de ampliação, o que tornaria impossível representar os objetos em questão numa folha de papel.
2. O desenho de uma área de implantação de uma edificação onde todo o terreno, com dimensões 92 m x 86 m, deve ser desenhado, foi realizado na escala 1:500. Com base nisso, podemos afirmar CORRETAMENTE que:
Você acertou!
A. 
Foi utilizada uma escala de redução muito pequena paraque fosse possível colocar a vista na prancha.
Por que esta resposta é a correta?
Quanto maior o fator ,menor é a escala do objeto.
B. 
Foi utilizada uma escala de redução muito grande, já que o desenho também é grande.
Por que esta resposta não é correta?
Dizemos que a escala é pequena quanto maior o fator.
C. 
Foi utilizada uma escala incorreta, pois em projetos de arquitetura normalmente a escala utilizada é 1:50.
Por que esta resposta não é correta?
As escalas variam por diversos fatores. Um dos principais é a VG do objeto.
D. 
Dada a amplitude das dimensões, deveria ser utilizada uma escala de ampliação.
Por que esta resposta não é correta?
Quanto maior a dimensão a ser desenhada, menor deve ser a escala, para que caiba nos formatos técnicos de papel disponíveis.
E. 
Além dessa escala, o desenhista poderia optar por outras entre 1:10 e 1:50.
Por que esta resposta não é correta?
A área em questão, se desenhada na escala 1:50, ocuparia uma área de 1,84 m por 1,72
3. Qual a relação entre as escalas 1:200 e 1:50?
Resposta correta
A. 
A escala 1:200 é 4 vezes menor que 1:50.
Por que esta resposta é a correta?
Matematicamente 50x4=200, logo o objeto ficou 4 vezes menor.
Você não acertou!
B. 
A escala 1:200 é 4 vezes maior que 1:50.
Por que esta resposta não é correta?
Matematicamente 50x4=200, mas, por tratar-se de redução, o objeto ficou 4 vezes menor.
C. 
Uma é escala de redução; a outra é de ampliação.
Por que esta resposta não é correta?
Ambas são de redução.
D. 
A mesma entre 1:75 e 1:750.
Por que esta resposta não é correta?
Nesse caso a relação é 10 vezes menor.
E. 
Não há relação, pois objetos de escalas diferentes não se relacionam.
Por que esta resposta não é correta?
Há relação e objetos em escalas diferentes se relacionam na proporção das suas escalas.
4. Dado um objeto na escala de 1:75, trazer o objeto para escala 1:1 significa:
Você acertou!
A. 
Colocar o objeto em verdadeira grandeza.
Por que esta resposta é a correta?
A escala 1:1 é a escala real, ou seja, a verdadeira grandeza do objeto.
B. 
Dividir o fator de escala por 75.
Por que esta resposta não é correta?
Na verdade, a representação será ampliada 75 vezes, e não diminuída.
C. 
Nada. Não é possível trazer algo para a escala 1:1.
Por que esta resposta não é correta?
Objetos podem, sim, ser trazidos para VG de diversas formas: maquetes, modelos ou desenhos. Tudo depende das dimensões.
D. 
Uma redução.
Por que esta resposta não é correta?
A redução foi feita antes. Trata-se de ampliação.
E. 
Colocar em escala de ampliação.
Por que esta resposta não é correta?
A escala 1:1 é a escala real.
5. Com relação à indicação das escalas no desenho, as mesmas devem ser feitas:
Você acertou!
A. 
No selo e junto às vistas quanto for utilizada mais de uma escala.
Por que esta resposta é a correta?
A indicação das escalas sempre deve ser realizada, quer utilizando uma forma ou as duas.
B. 
Somente nos selos.
Por que esta resposta não é correta?
Onde há mais de uma escala, elas devem ser indicadas junto às vistas.
C. 
Somente abaixo dos desenho, evitando indefinições nos selos.
Por que esta resposta não é correta?
Indicar junto às vistas não exime de serem apresentadas junto ao selo.
D. 
Em uma tabela específica que relaciona vistas e escalas.
Por que esta resposta não é correta?
Não se usa tabelas para esse fim.
E. 
Junto aos documentos descritivos do projeto, por questões legais.
Por que esta resposta não é correta?
Escalas devem constar das pranchas, pois são informações dos desenhos.
------------------------------------------------------------
Prova AP2 
PERGUNTA 1
· Os pontos geodésicos implantados na superfície terrestre são divididos em dois componentes: um horizontal e o um vertical, compostos pelos sistemas de coordenadas e superfícies de referência e a rede de referência. Atualmente os principais sistemas geodésicos existentes no país são:
 
	 
	 
	Datum
	Elipsóide
	Origem
	Ponto Datum
	 
	I)
	Córrego Alegre 
	Internacional de Hayford de 1924
	Litocêntrico
	Vértice Córrego Alegre (MG)
	 
	II)
	SAD69
	Internacional de 1967
	Topocêntrico
	Vértice Chuá (MT)
	 
	III)
	SIRGAS2000
	GRS-80
	Topocêntrico
	Centro de Massa da Terra
	 
	IV)
	WGS84 (GPS)
	GRS-80
	Geocêntrico
	Centro de Massa da Terra
· 
 
Sobre a tabela podemos afirmar que estão corretas as afirmativas:
	
	CORRETA 
	IV
	
	
	III
	
	X errada 
	I, II, III, IV
	
	
	II
	
	
	I
ERRADA
PERGUNTA 2
· O que ocorre quando os raios solares atingem perpendicularmente ao trópico de Capricórnio?
	
	
	solstício de inverno no hemisfério norte
	
	
	equinócio de inverno
	
	X errada 
	solstício de verão no hemisfério norte
	
	
	equinócio de verão
	
	CORRETA 
	solstício de verão no hemisfério sul
ERRADA
PERGUNTA 3
· Considerando a importância da localização geográfica no posicionamento global, pode-se afirmar que a medição oficial adotada pelo exército e considerada como oficial no Brasil é a:
	
	a. CORRETA 
	UTM
	
	b.
	Coordenadas Geográficas
	
	c. X errada 
	WGS 84
	
	d.
	SIRGAS 2000
	
	e.
	Coordenadas Polares
ERRADA
PERGUNTA 4
· O sistema de projeção Universal Transversal de Mercator (UTM) utiliza um sistema de coordenadas cartesianas bidimensional para dar localizações na superfície da Terra. É uma representação de posição horizontal, isto é, é utilizada para identificar os locais na Terra independentemente da posição vertical, mas difere do método tradicional de latitude e longitude, em vários aspectos. De quantos fusos é constituído o sistema de projeção Universal Transversal de Mercator (UTM)?
	
	X
	60
	
	
	30
	
	
	120
	
	
	150
	
	
	90
CERTA 
PERGUNTA 5
 Sobre os conceitos básicos de Cartografia, considere as seguintes sentenças:
· I. o movimento de translação da Terra gera o dia e a noite, e diferenças no horário dos diversos pontos longitudinais da Terra
· II. o meridiano de Greenwich, é referencia para a longitude
· III. latitude é a medida, em graus, de qualquer lugar até o Equador
· IV. a escala expressa o quanto a realidade foi reduzida para se caber em um mapa. Ela pode ser numérica ou gráfica
· Assinale a alternativa correta.
	
	a.
	Apenas a afirmativa I é verdadeira.
	
	b. X
	Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras
	
	c.
	Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras
	
	d.
	Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras
	
	e.
	Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras
CERTA 
PERGUNTA 6
· As Coordenadas Geográficas formam um sistema de localização que se estrutura através de linhas imaginárias, traçadas paralelamente entre si nos sentidos norte-sul e leste-oeste, medidas em graus. São considerados Sistemas de Localização Geográficas existentes no Brasil.
	
	
	CHUÁ, SAD 69, SIRGAS 2002
	
	
	WGS 84, SIRGAS 2010, Corrego Alegre.
	
	
	SIRGAS 2000, SAD 79, CHUÁ.
	
	
	SAD 69, WGS 84, SIRGAS 2000.
	
	X
	Corrego Alegre, SAD 69, SIRGAS 2000
CERTA 
PERGUNTA 7
· Sobre os conceitos básicos de Cartografia, considere as seguintes sentenças:
 
I- o movimento de translação da Terra gera o dia e a noite, e diferenças no horário dos diversos pontos longitudinais da Terra
II- o meridiano de Greenwich, é referência para a longitude
III- latitude é a medida, em graus, de qualquer lugar até o Equador
IV- a escala expressa o quanto a realidade foi reduzida para se caber em um mapa. Ela pode ser numérica ou gráfica
 
Assinale a alternativa correta:
	
	
	Apenas a afirmativa I é verdadeira.
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
	
	
	Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
	
	X
	Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras
CERTA 
PERGUNTA 8
· Considerando o sistema de Projeção UTM, quantas zonas UTM são necessárias para mapear toda a área continental brasileira.
	
	
	9
	
	
	6
	
	
	10
 
	
	X
	8
	
	
	5
CERTA 
PERGUNTA 9
· Os ___________________ são produtos que utilizam fenômenos naturais e artificiais e elementos do sistema viário e curvas de nível.
	
	
	Mapas cadastrais.
	
	
	Mapas temáticos.
	
	
	Mapas especiais.Mapas geográficos.
	
	X
	Mapas topográficos.
CERTA 
PERGUNTA 10
· Qual a é a ciência que trata da representação da terra ou parte dela.
	
	
	Topográfica
	
	
	Geológica
	
	X
	Cartográfica
	
	
	Biológica
	
	
	Oceanográfa
CERTA 
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Unidade 5 - (PASTA 1 E 2) 
A Cartografia Aplicada à Climatologia
Cartas climáticas básicas 
O clima de uma determinada região é condicionado a diversos fatores, entre eles temperatura, precipitação, umidade relativa do ar, ventos e pressão atmosférica, os quais, por sua vez, são condicionados a fatores como altitude, latitude, morfologia do relevo, vegetação e continentalidade. 
As cartas climáticas básicas são importantes instrumentos para agricultura, pois apresentam a cartografia dos elementos macroclimáticos, que desempenham papel fundamental no condicionamento das aptidões climáticas das culturas na região estudada. Diversos elementos do clima podem contribuir para condicionar as aptidões agroclimáticas de uma cultura. Normalmente, esses elementos estão ligados as condições de calor ou de umidade do clima, ou seja, aos fatores térmicos ou hídricos do ambiente. 
Os principais elementos climáticos utilizados para definir os fatores térmico e hídrico são os seguintes: 
1. temperaturas médias anuais; 
2. temperaturas do mês mais frio; 
3. temperaturas do mês mais quente; 
4. evapotranspiração potencial anual; 
5. deficiências hídricas anuais; 
6. deficiências hídricas bimestrais; 
7. excedentes hídricos anuais; 
8. índice hídrico de Thornthwaite; 
9. umidade relativa anual; 
10. insolação; 
11. temperaturas extremas; 
12. direção e velocidade do vento.
Os elementos mapeados nas cartas climáticas se referem sempre ao aspecto macroclimático ou de ordem regional. As condições de ordem local de aspecto topográfico, embora de grande importância, devem ser consideradas posteriormente em cada caso. Exemplo disso são os casos da ocorrência de temperaturas extremas e da manifestação de geada, cujo os danos podem ser consideravelmente agravados ou atenuados em função das condições topoclimáticas locais do terreno. Quando uma faixa é definida como apta a determinadas culturas, significa que elas encontram condições satisfatórias na faixa, uma vez atendidos os aspectos topoclimáticos na escolha do terreno.
Apresentação das cartas climáticas básicas. 
Para alguns elementos de maior importância, como a temperatura média do ar e as deficiências hídricas, geralmente são elaboradas cartas distintas para diferentes parâmetros. Exemplo disso seria a temperatura do ar, para a qual se prepara três cartas: de isotermas anuais, de isotermas de julho (mês mais frio) e de isotermas de janeiro (mês mais quente). No caso das deficiências hídricas, preparara-se cinco cartas também de isolinhas: uma com os parâmetros anuais e quatro com os parâmetros bimestrais, para cobrir diferentes fases da estação de repouso e início da de vegetação, são elas: abril-maio, junho-julho, agosto-setembro e outubro-novembro. Com essas cartas, de parâmetros mensais ou bimestrais, tornam-se mais fáceis os mapeamentos das cartas agroclimáticas de culturas anuais, principalmente as de ciclo de amendoim, feijão, batata e numerosas hortaliças. Apesar dos cuidados tomados nos traçados das cartas, elas devem sempre ser impostas à periódicas revisões para sua atualização.
Confecção das cartas climáticas básicas 
Com base em séries climáticas confiáveis e as variáveis a serem empregadas são elaboradas as cartas climáticas básicas. Essas cartas podem ser confeccionadas por interpolação, com auxílio de sistemas de informações geográficas ou, no caso da temperatura do ar, pelo uso das equações que relacionam esse elemento com as coordenadas geográficas e de uma carta hipsométrica (carta com a topografia do local apresentada por meio de cores).
O refinamento final dessas cartas pelo climatologista é fundamental, pois a interpolação é aproximada e, na maioria das vezes, necessita de um ajuste, que somente o especialista pode realizar, considerando de seu know-how. As cartas climáticas disponibilizam informações essenciais para o planejamento de diferentes atividades, como para a agricultura por exemplo.
Elaboração de cartas de zoneamento
Com a sobreposição das cartas climáticas básicas e o conhecimento das exigências da cultura a ser zoneada, são elaboradas as cartas de aptidão climática, são elas: 
 Áreas aptas: sem restrição térmica ou hídrica. 
 Áreas inaptas: sem atendimento das exigências térmica ou hídrica. 
 Áreas marginais: onde as restrições não são totalmente limitantes ao cultivo, podendo ser utilizadas se os solos forem profundos ou se a irrigação for economicamente viável, quanto à deficiência hídrica ou se houver variedades resistentes ou adaptadas nos casos da limitação térmica ou hídrica.
As cartas podem sofrer diferentes tratamentos gráficos. Mapas envolvendo restrições, devido à ocorrência de condições ecológicas favoráveis às doenças, também podem ser elaborados de forma suplementar. Outra possibilidade é o estudo probabilístico das melhores datas de semeadura, obtidas a partir de modelos agrometeorológicos para as áreas aptas.
Carta de aptidão climática 
Ao preparar uma carta de aptidão climática é necessário definir as exigências climáticas para o cultivo comercial da planta considerada. Essa definição, em geral, é baseada em levantamentos das condições climáticas, térmicas e hídricas, encontradas nas regiões de ocorrência natural da espécie, bem como naquelas de cultivo comercial. Considera-se também as condições climáticas para favorecer a incidência de surtos epidêmicos, das moléstias e das pragas mais graves da espécie cultivada.
Bioclimatologia 
Ao se trabalhar com a relação climática e/ou meteorológica para com as plantas e culturas agrícolas, por exemplo, podemos inserir essas linhas de pesquisa no campo da bioclimatologia. A bioclimatologia, de forma simples, aplica os conhecimentos do clima (climatologia) às relações com os seres vivos. Salienta-se que a bioclimatologia pode ser distinguida como bioclimatologia humana, animal e vegetal, quando enfoca, respectivamente, os seres humanos, os animais ou os vegetais. 
Você pode perceber, ainda, que a bioclimatologia, envolve diversos profissionais, das mais diversas áreas, como, sem estabelecer ordem de importância: geografia, agronomia, meteorologia, zootecnia, engenharia civil, arquitetura, biologia e outras ciências, que de forma direta ou indireta se utilizam dos produtos da bioclimatologia no equacionamento de seus problemas específicos. A bioclimatologia vegetal, linha de pesquisa que se preocupa com a relação entre clima e plantas é uma linha de pesquisa que procura entender as razões pelas quais determinadas espécies não vivem fora dos limites dos valores apresentados pelos diferentes atributos climáticos, ocorrendo, assim, uma distribuição geográfica e climática das plantas. Ainda, na bioclimatologia vegetal nos deparamos com diversas nomenclaturas de linhas de pesquisa, como meteorologia agrícola, climatologia agrícola, agrometeorologia e agroclimatologia.
PERGUNTAS 
1. Sobre as cartas climáticas básicas, assinale a alternativa correta.
A. 
As cartas climáticas básicas devem apresentar os elementos do clima agrupados na mesma carta.
B. 
A carta climática de uma determinada região é definitiva, afinal são analisados dados de 30 anos para a sua confecção.
C. 
As cartas climáticas básicas são importantes instrumentos para a agricultura, elas trazem a cartografia dos elementos microclimáticos que desempenham papel fundamental no condicionamento das aptidões climáticas das culturas na região estudada.
D. 
As cartas climáticas básicas são importantes instrumentos para a agricultura, elas trazem a cartografia dos elementos macroclimáticos que desempenham papel fundamental no condicionamento das aptidões climáticas das culturas na região estudada.
Por que esta resposta é a correta?
A afirmação é correta, a principal função das cartas climáticas é fornecer dados para o corretoplanejamento agrícola, e elas trazem a cartografia dos elementos macroclimáticos, ou seja, variações que ocorrem em determinado território, com dimensões relativamente vastas.
E. 
Essas cartas podem ser confeccionadas por interpolação com auxílio de sistema de informações geográficas. Devido ao elevado nível tecnológico dos sistemas de informações geográficas atualmente existentes, não necessita de especialista para a elaboração das cartas.
2. Como elaborar uma carta de aptidão climática para determinado cultivo?
A. 
Por meio da cartografia dos elementos macroclimáticos.
B. 
Para a elaboração da carta de aptidão climática, deve-se, em primeiro lugar, analisar as condições de ordem local, de aspecto topográfico, posteriormente analisar os elementos macroclimáticos.
C. 
Com a sobreposição das cartas climáticas básicas e o conhecimento das exigências da cultura a ser zoneada, são elaboradas as cartas de aptidão climática.
Por que esta resposta é a correta?
A afirmação é correta, é necessário relacionar a informação climática com as exigências que a cultura a ser implantada possui.
D. 
Para a confecção das cartas de aptidão climáticas, são usados dados climáticos dos últimos 10 anos.
E. 
Com a sobreposição das cartas climáticas básicas dos últimos 60 anos
3. Analisando o zoneamento climático da heveicultura no Brasil , assinale a alternativa correta.
A. 
O noroeste do Brasil não é apto para o plantio de seringueiras.
B. 
A região G, sul do Brasil, está apta ao cultivo de seringueiras.
C. 
A região A está apta, mas deve-se ter cuidado com a praga “mal-das-folhas”.
D. 
A região E é o local mais apropriado para o plantio de seringueiras.
E. 
A região F da carta é considerada inapta ao cultivo de seringueiras por causa da presença de deficiência hídrica excessiva nessa região.
Por que esta resposta é a correta?
A afirmação é correta, conforme a carta, a região F foi denominada como inapta por causa do clima seco da região, possuindo uma deficiência hídrica anual superior a 500 mm.
4. O que é bioclimatologia?
A. 
É uma ciência que, de forma simplista, aplica os conhecimentos do clima (climatologia) às relações com os seres vivos.
Por que esta resposta é a correta?
A afirmação é correta, pois, se analisarmos a etimologia da palavra, podemos perceber que se trata da relação climática e/ou meteorológica para com as plantas, a fauna, bem como para com os seres humanos, ou seja, relações climatológicas em singularidade com a vida.
B. 
É a ciência que estuda os fenômenos climatológicos específicos do seguimento de agronomia, ligada inteiramente ao estudo de vegetação.
C. 
É um tipo de cultura que se baseia no clima e na meteorologia para seguir o ciclo de plantio.
D. 
Semelhante à permacultura, que se utiliza de produtos como a bioclimatologia no equacionamento de seus problemas específicos.
E. 
É o resultado de anos de estudo de climatologia associado à biologia dos seres vivos como seu comportamento em virtude de aquecimento global ou de resfriamento da Terra.
5. Por que a “dinâmica de massas” tem tamanha importância para os estudos de climatologia com relação à criação de mapas climáticos do território nacional?
A. 
Esse fator é de relevância, pois, segundo o Anuário Estatístico do Brasil, trata-se de um indicador dos ventos, que são termômetros na previsão do tempo, em relação aos fenômenos meteorológicos.
B. 
Por atuar diretamente sobre as temperaturas e os índices pluviométricos nas diferentes regiões do país.
Por que esta resposta é a correta?
O Brasil, devido ao seu tamanho, possui uma ampla diversificação climática, influenciada pela sua configuração geográfica, sua significativa extensão costeira, seu relevo e a dinâmica das massas de ar sobre seu território, fator esse que assume grande importância por incidir nos dados de temperatura.
C. 
Esse fator é de suma importância para prever as catástrofes ambientais, principalmente as ligadas aos furacões e tornados, que são demonstrados nas cartas sinóticas.
D. 
A importância desse fator tem a ver especificamente com o fenômenos El Niño, em que a incidência de radiação solar e aquecimento global pode ser medida.
E. 
Esse fator é importante para a confecção de cartas de aptidão climática, em que é necessário definir as exigências climáticas.
Unidade 5 - Reflexão sobre Aspectos Geográficos
A Geografia é uma ciência que estuda as relações sociais e naturais, sendo subdivida em áreas que permitem evidenciar processos que se complementam na formação do espaço geográfico. A Geografia Física se preocupa em compreender a relação existente entre os aspectos naturais (clima, relevo, vegetação e hidrografia) e a sociedade. Já a Geografia Humana investiga como as relações sociais, políticas, econômicas e culturais interferem no uso da natureza e, consequentemente, na dinâmica do espaço geográfico. 
No Infográfico a seguir, você vai visualizar as subdivisões da ciência geográfica em áreas específicas, bem como seus principais conceitos, permitindo verificar como a totalidade dessas especificidades formam o pensamento geográfico contemporâneo.
As matrizes do pensamento geográfico 
Até o século XVIII, a geografia não era desvinculada de ciências como a matemática, a filosofia e as ciências da natureza de modo geral. Apesar disso, já existia amplo conhecimento geográfico relacionado à descrição de lugares e à cartografia. Foi só a partir do século XIX que a geografia passou necessariamente a ser uma ciência com a primeira corrente de pensamento própria, denominada determinismo ambiental. Em 1870, a geografia surgiu como disciplina acadêmica. Embora teóricos como Vareniuse Kant tenham contribuído para a evolução do pensamento geográfico, foi com Humboldt e Ritter que a geografia passou a se configurar como saber científico (CORREA, 2000). 
Apesar das imprecisões temporais, em linhas gerais, a geografia científica clássica vigorou entre 1850 e o início do século XX. Contudo, os paradigmas sofreram alterações consideráveis nesse período (ANDRADE, 1987). A geografia foi marcada pela influência do positivismo, corrente filosófica que prima pela sistematização e pela aplicação de leis gerais que, por meio da ciência e da experimentação, explicam os fenômenos e as coisas. 
O determinismo ambiental é considerado o primeiro paradigma geográfico. Essa corrente de pensamento procurava relacionar a influência do meio à vida humana, ganhando amplo espaço principalmente na Alemanha. O seu principal expoente foi Friedrich Ratzel, considerado um dos fundadores da geografia humana. Ratzel também deixou um legado considerável para os estudos em geografia política e geopolítica (ANDRADE, 1987). Em linhas gerais, o determinismo alemão afirmava que o meio estabelecia influência sobre o comportamento humano. 
Ratzel se dedicou a explicar o expansionismo alemão e defendia a ideia de que a conquista de territórios era fundamental para o “sucesso” do povo alemão. Ele desenvolveu o conceito de espaço vital, que, de acordo com Correa (2000), seria a representação do equilíbrio entre os recursos disponíveis e a população residente em determinado espaço. Esse conceito foi fundamental para o posterior desenvolvimento do conceito de território. 
A segunda corrente paradigmática da geografia foi o possibilismo, que surgiu na França no final do século XIX, em reação ao determinismo ambiental alemão. O seu principal precursor foi Paul Vidal de La Blache. Essa corrente buscava afirmar que a natureza fornecia possibilidades para o homem atuar e modificar o espaço. Colocando a figura do homem como agente geográfico, o possibilismo transformou drasticamente o pensamento geográfico da época. 
O objetivo do possibilismo era criticar o expansionismo alemão e enfrentar a ideia de que a natureza determina as condições de sobrevivência humana, afirmando que a natureza dá justamente possibilidades de modificação e inserção ao homem. Assim, La Blache criou o conceito de gênero de vida, em oposição ao conceito ratzeliano de espaço vital. O pensador francês buscava nos conceitos depaisagem e região os fundamentos para a construção do gênero de vida. Ele procurava nas ideias deterministas e nos paradigmas da geografia descritiva elementos para o desenvolvimento de suas ideias. Assim, afirmava que a geografia regional (que surge da diferenciação de áreas) era a justaposição e a correlação de elementos físicos e humanos. De acordo com Andrade (1987), gênero de vida, para La Blache, seriam as inúmeras formas de adaptação humana ao meio geográfico.
O terceiro paradigma da geografia, de acordo com Correa (2000) foi o método regional. Esse método tem o foco analítico na diferenciação de áreas. Apesar de ter sido objeto de estudo desde o século XVII, foi apenas com Hartshorne que o método passou a ser valorizado. Essa corrente de pensamento é importante pois procura trazer uma identidade para a geografia. Os seus autores afirmavam que a geografia era uma ciência de síntese. Eles buscavam na região a explicação sintética para fenômenos e interações que ocorriam e formavam as paisagens e o próprio espaço geográfico, mas se importavam mesmo em diferenciar as áreas.
Por volta da segunda metade do século XX, com a Segunda Guerra Mundial, novas explicações para os fenômenos que ocorriam obrigaram a geografia a se renovar. Surgiu nesse contexto o paradigma da geografia renovada ou moderna. Esse paradigma torna o conceito de espaço o foco analítico principal da geografia. A primeira corrente da geografia renovada dá foco aos processos espaciais. Nesse contexto, a escola americana é fundamental para o desenvolvimento da noção de organização do espaço. Essa corrente também foi marcada pelo que muitos autores chamam de geografia quantitativa ou pragmática, resultado da corrente neopositivista, que procurou mensurar e quantificar dados acerca de populações, correntes migratórias, organização econômica do espaço, etc.
Nessa época, o planejamento urbano e o estudo de redes espaciais também são desenvolvidos amplamente na escola americana, principalmente pela escola de Chicago. O neopositivismo, porém, acabou resumindo a geografia a uma ciência aplicada. Os censos demográficos e os dados construídos tinham a finalidade principal de dar subsídio ao Estado para organizar espacialmente o território.
Foi apenas após a década de 1970 que surgiu uma nova corrente de pensamento geográfico. Tal corrente transformou profundamente o foco da geografia e vigora até hoje, com íntima relação com as ciências sociais. Assim, a geografia passa a encontrar nas bases marxistas da sociologia um novo foco analítico, pois começa a compreender o espaço geográfico como uma formação essencialmente social. Nesse contexto, Milton Santos (apud SPOSITO, 2004) desenvolve a noção de formação socioespacial, que compreende as relações humanas inerentes ao espaço construído e organizado. A geografia radical crítica teve como autores principais:
A geografia radical crítica teve como autores principais: 
 Yves Lacoste, com sua obra A geografia: isso serve em primeiro lugar para fazer guerra, amplamente difundida; 
 David Harvey, que foca nos estudos urbanos; 
 Paul Claval, que se dedica a estudar os principais conceitos da geografia, entre eles o de território e o de região; 
 Milton Santos, geógrafo brasileiro que se dedica a estudar o subdesenvolvimento dos países pobres e, posteriormente, a globalização. 
Nesse contexto, a geografia passa necessariamente a adquirir seu papel de ciência social.
A corrente de pensamento geográfico mais recente é a geografia cultural. Ela não rompe com as bases sociológicas da geografia crítica, mas traz novas dimensões conceituais que expressam uma corrente de pensamento diferente. A geografia cultural incorpora noções da hermenêutica e da fenomenologia, e os métodos de análise do espaço passam a focar nas subjetividades expressas nas paisagens e nos lugares. O conceito de lugar, por exemplo, passa a ser amplamente discutido na perspectiva das experiências humanas (TUAN, 2013).
Como você pode imaginar, esses rompimentos de paradigmas da geografia foram essenciais para a formulação de ideais e conceitos básicos, como os de território, paisagem, região e lugar. Esses conceitos foram reelaborados em cada corrente de pensamento. Hoje, depois de ampla discussão teórica e metodológica, dão suporte para a interpretação do espaço geográfico atual e das inúmeras relações e interações existentes.
PERGUNTAS
1. A Geografia passou por diversas correntes paradigmáticas, sendo uma ciência ora descritiva, ora de síntese, ora globalista. Obteu influência das ciências exatas e, posteriormente, encontrou suas bases na Sociologia. 
 Tendo em vista a evolução do pensamento geográfico, qual das alternativas melhor representa o objetivo da Geografia enquanto ciência na atualidade? 
A. 
A Geografia, por ser uma ciência naturalista, se preocupa em compreender a distribuição de seres bióticos e abióticos no espaço geográfico. 
B. 
A Geografia é uma ciência social, mas que estuda elementos da natureza para compreender a interferência humana no Meio Ambiente e no espaço geográfico de modo geral. 
Por que esta resposta é a correta?
A Geografia é uma ciência social que estuda a relação existente entre a sociedade e o meio em que esta vive; portanto, estuda elementos da natureza e compreende as diversas influências da sociedade no Meio Ambiente, no modo de uso, na ocupação e na organização do espaço geográfico, não sendo, nesse sentido, naturalista, pois reflete sobre as ações humanas no espaço. É uma ciência teórica, pois produz aporte conceitual e metodológico, dialogando com o mundo prático por compreender processos que se materializam e (re)configuram o espaço, sejam esses processos resultados do comportamento social, econômico ou político, seja pelo comportamento da natureza. 
C. 
A Geografia é uma ciência social e, portanto, se preocupa em estudar as relações sociais, políticas e econômicas, não cabendo aos estudos geográficos a preocupação com as áreas da natureza. 
D. 
A Geografia não produz conceitos e teorias próprias, pois se utiliza dos aportes teóricos e metodológicos de outros ramos da ciência. 
E. 
A Geografia não é uma ciência que dialoga com a prática, pois seu papel se restringe a produzir conceitos e a dar suporte teórico/metodológico a outras áreas do conhecimento. 
2. O possibilismo foi uma corrente de pensamento na geografia francesa que influenciou amplamente a (re)definição de conceitos e de categorias analíticas. O principal expoente do pensamento geográfico francês durante o possibilismo foi Paul Vidal de La Blache.
 Qual conceito foi estabelecido no possibilismo em resposta ao conceito de espaço vital?
A. 
Conceito de território.
B. 
Conceito de corologia.
C. 
Conceito de gênero de vida.
Por que esta resposta é a correta?
Paul Vidal de La Blache construiu o conceito de gênero de vida em oposição ao conceito de espaço vital, dedicando-se a romper com o determinismo alemão, tendo sido um dos principais expoentes da corrente possibilista. O conceito de território teve influência da Escola Alemã. Corologia foi um conceito difundido no período do método regional, enquanto organização espacial e localidade vieram a ser discutidos durante o período da geografia pragmática, com influência do neopositivismo. 
D. 
Conceito de organização espacial.
E. 
Conceito de localidade.
3. O neopositivismo foi uma corrente de pensamento que influenciou a Geografia e determinou a ampliação de saberes relacionado aos processos de organização do espaço, de quantificação de dados, entre outros.
 Qual dos paradigmas da Geografia teve influência da corrente filosófica neopositivista?
A. 
Geografia clássica.
B. 
Geografia crítica.
C. 
Possibilismo.
D. 
Geografia cultural.
E. 
Geografia pragmática.
Por que esta resposta é a correta?
A geografia pragmática teve influência da corrente filosófica neopositivista, em meados do século XX. A geografia clássica é de cunho descritivo, origem da Geografia como ciência. A geografia crítica e a geografia cultural são bases

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