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Aluna: Ana Cristina Cesário DISTÚRBIO HIPERTENSIVO ESPECÍFICO DA GESTAÇÃO – DHEG MOURA,Marta David. Hipertensão Arterial na Gestação - importância do seguimento materno no desfecho neonatal. Com. Ciências Saúde - 22 Sup 1:S113-S120, 2011. DUSSE, Luci Maria. Revisão sobre alterações hemostáticas na doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG). Jornal Brasileiro de Patologia. Rio de Janeiro, v. 37, n. 4, p. 267-272, 2001.1 O primeiro artigo refere-se ao distúrbio hipertensivo específico da gestação como uma hipertensão arterial que surge pela primeira vez após a 20ª semana da gestação, não acompanhada com proteinúria. Com sintomas característico cefaléias, dores superior no abdome, distúrbios visuais , vômitos e edemas. A manifestação mais evidente da DHEG é uma vasoconstrição arteriolar acentuada, que acarreta um aumento da resistência vascular periférica e tem como consequência imediata o aparecimento da hipertensão. Mulheres primigesta, obesas e com mais de 30 anos são mais propensas a desenvolver DHEG. Um dos mecanismos compensatórios da hipertensão consiste na perda de plasma para o espaço extravascular, o que resulta no aparecimento de edema. O diagnóstico de hipertensão arterial na gravidez é feito quando os níveis pressóricos são iguais ou superiores a 140/90 mmHg. A Síndrome Hipertensiva da Gestação pode ser classificada então em quatro formas distintas: 1) hipertensão crônica de qualquer etiologia quando identificada antes da gestação ou antes de 20 semanas de gestação; 2- Pré-eclâmpsia: agravamento da DHEG, com presença de proteinúria (≥ 0,3g de proteína em urina de 24 horas ou ≥ 2 cruzes em uma amostra urinária); 3) Pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica a paciente previamente hipertensa desenvolveu proteinúria após 20 semanas de gestação; 4) Eclampsia: “eclâmpsia convulsiva”, agravamento com crises convulsivas; “eclâmpsia comatosa”, quando o quadro de pré-eclampsia culmina com o coma, na ausência de convulsões. Dentro das síndromes hipertensivas gestacionais deve-se dar uma atenção especial a pré- eclampsia, que ocorre como forma isolada ou associada à hipertensão arterial crônica e está associada aos piores resultados, maternos e perinatais. Suas manifestações clínicas podem ser definidas pelo desenvolvimento gradual de hipertensão, proteinúria e edema generalizado. Seus fatores de risco são gestação gemelar, obesidade, premigestação, Pa sistólica entre 13 e 21 semanas, tabagismo, aborto prévio, diabetes mellitus, idade acima de 40 anos, histórico familiar com pré- eclampsia, entre outros. O surgimento de formas graves é dividido em: eclampsia quando surgem as convulsões tônico--clônicas generalizadas e/ou coma, em gestante, na ausência de doenças neurológicas que a justifiquem. A outra forma severa da pré- eclampsia é a Síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas, baixa contagem de plaquetas). O seguimento rigoroso desta gestante com um pré-natal atento é uma das formas de reduzir a mortalidade materna e perinatal. Assim como uma adequação na alimentação, sem restrição de sódio e uma dieta hiperproteica, quando há a presença de proteinúria. REFERÊNCIAS MOURA,Marta David. Hipertensão Arterial na Gestação - importância do seguimento materno no desfecho neonatal. Com. Ciências Saúde - 22 Sup 1:S113-S120, 2011. DUSSE, Luci Maria. Revisão sobre alterações hemostáticas na doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG). Jornal Brasileiro de Patologia. Rio de Janeiro, v. 37, n. 4, p. 267-272, 2001.1 Banco de dados - Scielo
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