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Conceito: É tratada pela doutrina a partir da definição da atuação do juiz criminal. Sistema Inquisitivo: Se caracteriza pelo fato de o juiz acumular o exercício de três funções processuais: acusar, defender e julgar. De forma que nesse sistema, o próprio julgador tem a possibilidade de começar o processo. Tal sistema é incompatível com o sistema jurídico atual, isso porque os princípios constitucionais (como o contraditório, ampla defesa e imparcialidade do juiz) não seriam observados se o juiz pudesse defender ou acusar, fugindo das funções atribuídas pela CF. Sistema Acusatório: Se caracteriza pela divisão de funções entre os sujeitos processuais. Onde o Ministério Público exerce a titularidade da ação penal pública. A posição do julgador é ser inerte e imparcial, sendo proibido de iniciar o processo de ofício. O juiz está no topo da pirâmide exercendo as funções de órgão julgador e garantidor da preservação da aplicação de todas as garantias fundamentais das partes envolvidas. A figura do acusador está abaixo da pirâmide, que terá o papel de colher todas as provas e elementos aptos a indicação ou a não realização da infração penal e autoria. Na base da pirâmide, teremos o órgão defensor que terá como viés principal a realização da defesa do acusado e efetividade dos princípios do contraditório e ampla defesa. O fato do juiz estar atrelado como órgão julgador não impede que o juiz determine NO PROCESSO PENAL, a produção de determinadas provas. Já que o nosso sistema penal vigora o princípio da verdade real, ou seja, o juiz pode determinar a produção de provas que entender conveniente. Na fase pré-processual (inquérito), o juiz poderá determinar a produção de provas consideradas URGENTES (ex.: perícia). Sistema Misto: Há doutrinadores que defendam um sistema que some o sistema inquisitório (na fase pré-processual) e o sistema acusatório (na fase judicial). Adotado no Brasil
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