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Apostila Antimicrobianos

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TERCEIRO PERÍODO 
Farmacologia dos 
Antimicrobianos 
___ 
Ana Laura Venturinelli 2025.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
Inibem a síntese da parede celular: 
β-lactâmicos; 
 Glicopeptídeos; 
Fosfomicina; 
 Bacitracina; 
Antifúngicos azóis; 
 Aumentam a permeabilidade da membrana plasmática: 
 Polimixinas; 
 Antifúngicos poliênicos (Anfotericina B); 
 Inibem a síntese protéica bacteriana​: 
 Aminoglicosídeos; 
 Macrolídeos; 
 Lincosamidas; 
 Anfenicóis; 
 Tetraciclinas; 
 Inibem a síntese de ácidos nucléicos​: 
 Quinolonas; 
 Rifamicinas; 
Antimetabólicos: 
Sulfas; 
Diaminopiridinas (Trimetoprim; Pirimetamina) 
 
PARA LEMBRAR 
● Gram POSITIVAS 
São MACHO. EX: Staphylo 
Exceção: Bordetella 
● Gram NEGATIVAS 
São FÊMEAS. EX: Klebsiella 
Exceções: Haemophilus e Proteus 
 
2 
 
 
 
PENICILINA 
Ação Bactericida 
Apresentam efeito tempo dependente, é preciso manter a concentração do 
fármaco superior a CIM. 
Mecanismo de Ação​: se ligam as PBPs e inibem a transpeptidase causando 
um defeito na formação da parede celular bacteriano de peptidoglicano. Parede 
defeituosa provoca um desequilíbrio osmótico ocasionando a lise da bactéria. 
Apresentam maior sensibilidade as Gram +. Já as Gram – são constituídas 
por uma membrana externa impermeável a beta-Lactâmicos, assim o fármaco 
atinge o espaço periplasmático passando pelos canais de porinas. 
Mecanismos de Resistência: 
-Diminuição da permeabilidade ao antimicrobiano: observado nas gram – que 
apresentam a membrana impermeável aos beta-Lactâmicos. EX: P. 
aeruginosa. 
-Bomba de efluxo: presente em algumas bactérias que bombeiam o fármaco 
para fora da bactéria. EX: Gram – ( P. aeruginosa, E. Coli, N. Gonorrhoeae) 
-Inativação dos antimicrobianos: algumas bactérias produzem penicilinases 
(beta-lactamases) que são capazes de inativar penicilina. Principalmente as 
gram + ( S. aureus, Bacillus e M. tuberculosis) e algumas gram – 
-Alteração do alvo: algumas gram + apresentam as PBPs alteradas, resultando 
em menor afinidade ao beta-Lactâmico. EX: SARM, Strepto viridans r 
pneumoniae 
PRIMEIRA GERAÇÃO 
-Penicilina G Cristalina - IV 
-Penicilina G Benzatina - IM 
-Penicilina G procaína - IM 
-Penicilina V – via oral 
● Espectro​: 
Cocos gram + 
Bacilos gram + 
Espiroquetas ´ 
Cocos gram – 
Anaeróbias (exceto B. Fragilis) 
3 
 
 
● Metabolismo: 
Eliminação renal – ajuste de dose em nefropatas 
Metabolização Hepática – ajuste de dose em hapatopatas 
● Principais Usos Clínicos 
 
SEGUNDA GERAÇÃO 
-Meticilina 
-Nafcilina 
-Oxacilina 
-Cicloxacilina 
-Dicloxacilina 
● Espectro 
Usada no tratamento restrito de staphylo produtores de beta – lactamase 
● Metabolismo 
Rapidamente eliminada pela via oral, mas também pode ser eliminada pelo 
fígado- é necessário ajuste de dose. 
● Uso Clínico 
4 
 
 
 
PENICILINA G CRISTALINA 
-​Neurossífilis – padrão ouro 
-Gangrena Gasosa 
-Meningite meningocócica 
-Abcessos Cerebrais 
-Pneumonia Comunitária 
 
 
PENICILINA G BENZATINA 
-Sífilis – padrão ouro 
-Faringoamigdalite Streptocócica 
-Profilaxia de febre reumática 
-Impetigo 
 
 
PENICILINA G PROCAÍNA 
 
-Uretrite Gonocócica 
 
 
 
SEGUNDA GERAÇÃO – ESPECTRO AMPLO 
Espectro mais amplo para bacilos gram -, porem devem ser administrados com 
inibidores da beta-lactamase (Clavulanato, Tazobactam, Sulbactam) 
-Amoxicilina- Via oral; boa concentração em secreção brônquica, seios nasais, 
ouvido médio e bile. 
-Ampicilina- Via oral; boa concentração no líquor. 
-Bacampicilina 
-Pivampicilina 
-Tavampicilina 
-Ciclacilina 
● Usos Clínicos 
 
TERCEIRA GERAÇÃO 
-Ticarciclina 
Associada ao Clavulanato para expandir seu espectro para produtores de beta 
lactamase. 
● Usos Clínicos 
5 
 
 
 
OXACICLINA 
 
 
Infecções Stafilocócicas 
 
AMPICILINA 
-Mordidas 
-Infecções por Salmonella e Shigella 
 
AMOXICILINA 
+ Clavulanato 
-Infecções de VAS 
-ITU 
 
 
TIRACICLINA 
 
 
Tratamento de infecções por P. 
Aeruginosa 
 
 
QUARTA GERAÇÃO 
-Piperacilina 
Usada associada com Tazobactam, essa apresenta maior espectro entre as 
penicilinas 
 
● Eliminação 
Renal e hepática (bile) – não é necessário ajuste de dose 
● Usos Clínicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
PIPERACILINA 
+ Tazobactam 
 
-Infecções por P. Aeruginosa 
-Klebsiella Pneumoniae 
-Enterobactérias 
 
 
CEFALOSPORINAS 
 
São beta-lactâmicos semi-sintéticos. 
São resistentes a penicilinases (não a beta-lactamase de espectro aumentado) 
e estáveis em meio ácido. 
Eliminação​: Em geral, sofrem eliminação renal, sendo necessário o ajuste de 
dose. 
Mecanismo de ação: inibem a síntese da parede celular, parede defeituosa 
leva o desequilíbrio osmótico e a lise da bactérias. Ação BACTERICIDA. 
Mecanismo de Resistência: Diminuição da permeabilidade ao antimicrobiano, 
bomba de efluxo, alteração do alvo, inativação do antimicrobiano (promovido 
por cefalosporinases e beta-lactamases de espectro ampliado- não por 
penicilinases). 
Espectro de ação: ​1 geração – mais cobertura para gram-positivos; 2 e 3 
gerações – começam a perder cobertura para gram positivos e conquistam as 
dos gram negativos; 4 geração- cobertura igual para gram positivos e 
negativos. 
***Não se deve usar Cefalosporinas contra S. pneumoniae, Staphylo 
resistente a meticilina, Enterococcus​. 
OBS: ​Os Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina (MRSA ou ORSA) são 
igualmente resistentes às cefalosporinas (primeira, segunda, terceira e quarta 
gerações). As de quinta são as que matam. 
Apresentam capacidade de penetrar no LCR e na placenta, sendo segura para 
meningoencefalites e na gestação. 
Efeitos Adversos​: Reações de hipersensibilidade ( rash cutâneo, eosinofilia, 
prurido e febre), lesão renal (potencialmente nefrotóxicos quando associados a 
aminoglicosídeos) e discrasias sanguíneas (hipoprotrombinemia, 
trombocitopenia, disfunção plaquetária 
PRIMEIRA GERAÇÃO 
-Cefalotina 
-Cefazolina 
-Cefalexina 
● Espectro 
-​Gram-positivos em geral, sobretudo Estreptococos, pneumococos e S. 
aureus (sensíveis a Oxacilina) 
7 
 
 
-Não pegam MRSA 
-​Gram-negativos​: E. coli, Klebsiella e Proteus mirabilis 
● Usos Clínicos 
Obs​: não são recomendadas para sinusite, otite média e PAC - pouca ação 
contra H. influenzae e M. catarrhalis 
SEGUNDA GERAÇÃO 
Espectro ampliado para gram -. 
-Cefoxitina 
-Cefuroxima 
-Cefaclor 
● Indicações Clínicas 
 
TERCEIRA GERAÇÃO 
Espectro amplo para gram – e baixo para gram +. 
-Cefotaxima 
-Ceftriaxona 
-Ceftazidima 
Gram + : Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, Streptococcus 
pneumoniae, Staphylococcus aureus 
8 
 
CEFAZOLINA -ITU não complicadas 
-Boa para Gram + 
-Profilaxia Cirúrgica 
-2ª escolha para Stafilococos 
produtores de penicilinase 
CEFALOTINA 
CEFALEXINA 
 
CEFOXITINA 
-Profilaxia de cirurgia contaminada 
-Infecções intra-abdominais 
-Infecções ginecológicas 
-Diverticulite 
-Doença inflamatória pélvica 
 
CEFUROXIMA 
-Infecções de VAS 
-ITU 
 
Gram - : Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Haemophilus influenzae, 
Moraxella catarrhalis, Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Neisseria 
gonorrhoeae, Neisseria meningitidis, Pseudomonas aeruginosa (ceftazidima) 
● Usos Clínicos 
 
QUARTA GERAÇÃO 
Espectro amplo para gram positivos, negativos e baixo para anaeróbios 
Gram + : Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, Streptococcus 
pneumoniae, Staphylococcus aureus 
Gram - : Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Haemophilus influenzae,Moraxella catarrhalis, Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Neisseria 
gonorrhoeae, Neisseria meningitidis, Pseudomonas aeruginosa 
 
QUINTA GERAÇÃO 
-CEFTAROLINA 
Gram +​ : MRSA, VRSA, Streptococcus pneumoniae resistente a penicilina e 
cefalosporinas de 3ª G 
Gram - : Escherichia coli, Klebsiella, Haemophilus influenzae, Morganella 
morganii, Enterococcus faecalis resistente a vancomicina 
- CEFTOLOZANE 
Ceftolozane + tazobactam: Pseudomonas aeruginosa, Enterobacteriaceae de 
espectro estendido beta-lactamases (ESBL) 
● Usos Clínicos 
9 
 
 
CEFOTAXIMA 
-Infecções por enterobactérias 
-Meningoencefalites 
 
CEFTRIAXONA 
 
-Meningoencefalites 
 
CEFTAZIDIMA 
 
-Antipseudomonas (Infec. Por 
Pseudomonas) 
 
 
CEFEPIME 
 
-Infecções Hospitalares por 
Enterobactérias 
-Meningoencefalites por P. 
aeruginosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
CEFTAROLINA 
-SARM 
-Infecções hospitalares 
-Infecções de pele e tecidos moles 
 
CEFTOLOZANE 
-Infecções por Pseudomonas 
-Infecções por anaeróbios 
-ITU 
 
 
GLICOPEPTÍDEOS 
 
● Espectro: 
Estafilococos, SARM, Estreptococos, Enterococos, Clostrídios. 
● Mecanismo de Ação 
inibe competitivamente a síntese de parede celular por sua ligação de alta 
afinidade com a extremidade D-alanil-D-alanina, impedindo a polimerização do 
peptidoglicano. Ação BACTERICIDA 
● Eliminação 
Renal- necessita de ajuste de dose em nefropatas 
● Usos Clínicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
VANCOMICINA 
 
TEICOPLANINA 
 
-Infecções por SARM 
-Endocardite por entero. E MRSA 
-Colite Pseudomembranosa- 
segunda escolha 
 
SULFONAMIDAS 
 
Primeiramente usadas no uso de Infecções do Trato Urinário. 
Quando associadas ao Trimetoprim são usadas no tratamento de bronquite, 
otite, sinusites e pneumonias por Pneumocystis carinii. 
● Espectro 
Amplo espectro para gram -, gram +, usada também contra fungos e 
protozoários. 
● Mecanismo de Ação 
Apresentam ação BACTERIOSTÁTICA por ser um antagonista competitivo do 
PABA, impedindo assim sua utilização normal na síntese de ácido fólico. A 
baixa produção de ácido fólica afeta o crescimento dos microrganismos, uma 
vez que o ácido fólico é fundamental para a multiplicação deles. 
● Mecanismos de Resistência 
-Diminuição da permeabilidade 
-Bomba de efluxo 
-Alteração do alvo 
-Inativação dos antimicrobianos 
-Via metabólico alternativa para a síntese de um metabólito essencial: via 
alternativa para a produção de ácido fólico, a qual não sofre ação das sulfas. 
-Produção aumentada de um metabólito essencial ou de um antagonista de um 
fármaco. 
● Eliminação 
Principalmente pela urina mas também pode ser eliminado pelo rim e leite 
materno. É necessário o ajuste de dose em nefropatas. 
12 
 
 
SULFADIAZINA 
-ITU 
-Toxoplasmose 
 
SULFADOXINA 
-ITU 
-Toxoplasmose 
-Malária 
-Pneumocistose 
 
SULFASSALAZINA 
 
-Tratamento de doenças 
inflamatórias intestinais 
 
COTRIMOXAZOL 
Sulfametoxazol + Trimetoprim 
-Pneumonia por P. carinii 
-Otite 
-Bronquite 
 
 
QUINOLONAS 
 
Empregados principalmente no tratamento de ITU. 
Contra indicadas para gestantes e lactantes 
● Mecanismo de Ação 
Elas inibem as enzimas bacterianas DNA girasse e topoisomerase IV, 
impedindo assim a duplicação efetiva do DNA bacteriano. Ação 
BACTERICIDA. 
● Eliminação 
Em geral por via renal, com exceção de trovafloxacina e moxifloxacina que vão 
ser eliminadas pela bile 
É necessário o ajuste de dose em hepatopatas e nefropatas. 
● Espectro 
Gram positivas​: Strpto pyogenes, pneumoniae e Staphylo aureus 
Gram negativas​: E. coli, K. pneumoniae, Enterobacter, Salmonella, 
Morganella, Shigella, Bordetella, Campylobacter, P. aeruginosa, Neisseria e 
clamídias. 
Anaeróbias​: Clostridium, Bacteroides Fragilis, cocos anaeróbios. 
● Interações Medicamentosas 
Inibem o metabolismo da warfarina, teofilina e digoxina 
Probenecida aumenta sua concentração sérica. 
PRIMEIRA GERAÇÃO 
Utilizados no tratamento de ITU por gram -. 
13 
 
-ITU 
 
 
ÁCIDO NALIDÍXICO 
 
-ITU por enterobactérias 
-ITU recidivantes 
 
 
ÁCIDO OXOLÍNICO 
 
-ITU aguda, crônica 
 
 
SEGUNDA GERAÇÃO 
Tratamento de infecções sistêmicas do trato urinário. 
Representantes ativos contra SARM, Pseudomonas aeruginosa e 
micobactérias. 
 
TERCEIRA GERAÇÃO 
Úteis no tratamento de infecções respiratórias 
Boa atividade contra Pneumococo e hemófilos. 
 
QUARTA GERAÇÃO 
Maior espectro para anaeróbios 
14 
 
 
 
ÁCIDO PIPEMÍDICO 
 
-ItU por microrganismos resistentes 
aos anteriores 
-Prostatite aguda 
 
 
NORFLOXACINA 
-Infecções por SARM 
-ITU 
-Prostatites por E. Coli 
-Infecção gonocócias. 
 
 
OFLOXACINA 
Micobactérias 
-ITU baixas (cervicites e uretrites) 
-Tuberculose 
-Micobacterioses atípicas. 
 
CIPROFLOXACINA 
pseudomonas 
-Infecções por P. aeruginosa 
-Osteomielite 
-ITU 
-Tuberculose 
 
 
LEVOFLOXACINA 
-Infecções respiratórias 
-ITU 
-Osteomielite 
-Infecções cutâneas 
 
 
MOXIFLOXACINA 
Anaeróbios e Pneumococo 
-Infecções por anaeróbios 
-Infecções mistas 
-ITU 
-Sinusites crônicas 
 
 
TETRACICLINAS 
 
Administrado por VO, IV e tópica. - A absorção é maior em 
● Excreção 
Excretada pelos rins e sofre ação do metabolismo de primeira passagem. 
Minociclina é eliminada pela bile e Doxiciclina é eliminada pelo epitélio 
intestinal (segura para nefropatas e hepatopatas) 
● Espectro 
:​ Amplo espectro com atividade contra gram positivos, negativos, aeróbios, 
anaeróbios riquétsia, micoplasma e clamídias 
Não é confiável contra enterococos, S.aureus, enterobactérias, Pseudomonas 
aeruginosa e Neisseria. 
● Mecanismo de Ação 
Inibe a síntese de proteínas bacterianas pela ligação ao ribossomo 30S da 
célula bacteriana, impedindo assim seu crescimento e replicação. Ação 
BACTERIOSTÁTICA. 
● Efeitos Adversos​: 
- Hipersensibilidade, Intolerância gastrointestinal (náuseas, vômitos e diarreia), 
Superinfecções (favorece a proliferação de microrganismos resistente), 
Toxicidade hepática e renal (Doxiciclina é a mais segura), Toxicidade 
hematológica (leucocitose e púrpura), Impregnação dentária. 
**Gera toxicidade fetal, sendo contraindicada em casos de gravidez e de 
criança menores de 8 anos. 
● Interação Medicamentosa​: 
Inibe o metabolismo de antidiabéticos e anticoagulantes, potencializando seu 
efeito; Aumenta o metabolismo de Anticoncepcionais, diminuindo seu efeito 
● Uso Clínico 
15 
 
 
 
 
TROVAFLOXACINA 
ESPARFLOXACINA 
-Pneumonia hospitalar e comunitária 
-Sinusite 
-Infecções pós cirúrgicas abdominais 
e ginecológicas 
-Gonorréia e Prostatite 
-Infecções de pele e tecidos moles 
 
 
AMINOGLICOSÍDEOS 
 
-Estreptomicina 
-Canamicina 
-Neomicina 
-Gentamicina 
-Netilmicina 
-Tobramicina 
-Amicacina 
Apresentam ação bactericidas. 
Administrado por via parenteral ou tópica 
● Espectro: 
Gram-negativos aeróbicos. Ação bem limitada entre os gram positivos. ​Não 
apresenta ação contra bactérias anaeróbicas​ e facultativas em condições de 
anaerobiose. 
● Mecanismo de ação: 
Inibem a síntese proteica bacteriana por se ligarem a subunidade 30S do 
ribossomo. Apresentam ação bactericida por impedir a ligação do códon com o 
anticódon induzindo a interrupção precoce da síntese de proteínas, se houver a 
ligação terá erros de leitura que formará proteínas aberrantes que induzem 
uma desorganização da membrana citoplasmática, levando ao desequilíbrio 
osmótico e lise celular. 
● Efeitos Adversos​: 
16 
 
 
TETRACICLINA 
OXITETRACICLINA 
DOXICILINA 
MINOCICLINA 
-Infecções por riquétsias, micoplasma e 
clamídias 
-DST (linfogranuloma venéreo, 
tracoma) 
-Acne 
-Pneumonia Comunitária-Leptospirose 
 
 
TIGECICLINA 
 
-Espectro bom para SARM 
-Não pega pseudomonas e proteus 
 
 Ototoxicidade e Nefrotoxicidade 7 
● Interações Medicamentosas​: 
Associar com inibidores da síntese de parede celular para aumentar o 
espectro. 
● Eliminação 
Eliminação renal, não sofre metabolismo de primeira passagem- necessário 
ajuste de dose em nefropatas 
● Usos Clínicos 
Em geral são usados para infecções por gram negativos aeróbios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
AMICACINA 
-Infecções urinárias com 
repercussão sistêmica 
-Infecções por gram – aeróbios 
 
 
 
ESTREPTOMICINA 
-Infecções por gram – aeróbios 
-Tuberculose 
-Tularemia 
-Peste 
-Brucelose 
 
 
NEOMICINA 
Tópica 
 
-Infecções de pele e mucosa 
 
MACROLÍDEOS 
 
-Eritromicina 
-Claritromicina – mais ativa contra bactérias atípicas e cocos gram positivos 
-Azitromicina – mais ativa contra bactérias gram – e atípicas 
● Mecanismo de Ação 
 Apresentam ação bactericida por se ligarem de forma reversível a subunidade 
50S da ribossomo bacteriano. 
● Espectro 
 Contra bactérias gram-positivas, cocos gram-negativos, bactérias atípicas e 
anaeróbicas. 
● Efeitos Adversos: 
São mais comuns na eritromicina 
-Hepatite colestática 
-Intolerância digestiva 
-Reações de hipersensibilidade 
-Aumento do intervalo QT 
-Comprometimento auditivo transitório 
-Superinfecções 
● Eliminação 
Eritromicina: eliminada pelo leite e pela bile – não é necessário o ajuste de 
doses 
Claritromicina: eliminação predominantemente renal mas pode também ser 
eliminada pelo fígado – é necessário o ajuste de dose em nefropatas 
Azitromicina: eliminação pela bile 
● Usos Clínicos 
18 
 
 
ERITROMICINA 
-Infecções por Mycoplasma 
pneumoniae 
-Coqueluche 
 
CLARITROMICINA 
-Infecções de VAS e VAI 
-Piodermite 
 
 
LINCOSAMIDAS 
 
-Lincomicina 
-Clindamicina 
Não são obtidas concentrações significativas no LCR, porém as concentrações 
são suficientes para tratar toxoplasmose cerebral. 
Contraindicado para gestantes e neonatos. 
Via oral ou parenteral 
● Mecanismo de Ação​: 
 Inibe a síntese protéica por se ligarem a subunidade 50S do ribossomo 
bacteriano. 
● Espectro: 
 Gram positivos, anaeróbios, principalmente Bacteroides fragilis. Ativo também 
contra alguns protozoários (toxoplasma gondii e Plasmodium) 
● Mecanismo de resistência​: 
 Diminuição da permeabilidade, bomba de efluxo, inativação do atb e alteração 
do alvo. 
● Efeitos Adversos​: 
Diarréia, Colite pseudomembranosa, Hepatotoxicidade, Erupções cutâneas, 
BNM 
● Usos Clínicos 
 
 
 
19 
 
 
AZITROMICINA 
-Infecções por clamídia 
-Legionelose 
 
 
LINCOMICINA 
CLINDAMICINA 
 
-​Infecções por anaeróbios 
-Toxoplasmose cerebral 
-Doença inflamatória pélvica 
-Infecções por Plasmodium 
 
 
 
ANFENICÓIS 
 
-Cloranfenicol 
Usada em infecções graves em que outros atb mais seguros não podem ser 
empregados (por resistência ou hipersensibilidade) 
Distribui-se amplamente em quase todos os tecidos, incluindo SNC e LCR 
● Mecanismo de ação: 
 Potente inibidor da síntese proteica bacteriana por se ligarem de forma 
reversível a subunidade 50S. Apresenta ação bacteriostática, exceção para H. 
influenzae, N. meningitidis e S. pneumoniae que é bactericida 
Esse fármaco pode inibir ribossomos mitocondriais de células eucarióticas, 
sendo as células hematopoiéticas especialmente sensíveis, o que explica o 
efeito adverso de Discrasia sanguínea 
● Espectro 
Gram positivos, negativos, bactérias anaeróbicas e atípicas. 
**Enterobactérias apresentam sensibilidade variada e ​Pseudomonas 
aeruginosa é resistente. 
● Eliminação 
São eliminados na urina mas para isso precisam ser inativados no fígados, a 
inativação ocorre a partir da conjugação com o ácido glicurônico. Dessa forma, 
é necessário ajuste de dose em hepatopatas mas não precisa em nefropatas 
● Reações Adversas​: 
-Distúrbios Gastrointestinais 
-Distúrbios da medula óssea (anemia, leucopenia, trombocitopenia) 
-Toxicidade em recém nascidos – deficiência da conjugação com ácido 
glicurônico (síndrome do bebe cinzento) 
● Interações Medicamentosas​: 
 Inibe o metabolismo da varfarina, fenitoína, anti-retrovirais, etc; Fenobarbital e 
rifampicina podem induzir o metabolismo de Cloranfenicol. 
● Usos Clínicos 
20 
 
 
 
21 
 
 
 
CLORANFENICOL 
-Infecções graves 
-Salmonelose 
-Meningoencefalites bacterianas 
-Infecções por anaeróbios ou mistas no 
SNC

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