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Baixa Estatura

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Pediatria- resumos gaby alfaro 
 
o Deficiência na altura, ou seja, no 
crescimento linear do paciente; 
 
o Fatores genéticos: distúrbios\ mutações. 
o Nutrição; 
o Fatores Psicossociais (integridade física): 
estímulo durante toda a infância 
o Fatores Hormonais; 
o Doenças ósseas, fraturas. 
 
“Meu filho não cresce” 
o Relativo a altura do filho; 
o Desde quando (que idade)? Questão de 
tempo (desde que nasceu, iniciou a um ano, 
quando iniciou) 
o Há medidas anteriores? Há comparação 
com outras crianças? (parâmetro numérico) 
o Há desaceleração recente? 
o Está havendo troca de roupas e calçados 
em ritmo habitual? 
o Há sinais e sintomas associados? 
o Qual parâmetro que a mãe está 
comparando? Familiares, colegas da escola. 
o Há sinais e sintomas associados? 
o História alimentar\apetite; 
o Dinâmica das relações intrafamiliares e 
estimulação ambiental (relação entre os pais 
e filhos visto durante a consulta, se no caso, 
esses pais estimulam a criança). 
o Antecedentes pessoais: 
1. Gestação: uso de fumo, drogas, álcool, 
sorologias para doenças infecciosas, 
tratamento de infecções, controle de 
diabetes, hipertensão, suplementação de 
ferro e vitaminas. São substâncias que 
afetam no crescimento, ou seja, causam 
uma restrição ao crescimento. 
Provavelmente, será uma criança que 
nascerá pequeno pra ID. 
§ DNPM e desempenho escolar 
adequado? 
2. Condições de nascimento: idade 
gestacional, tipo de parto, reanimação 
neonatal, Apgar (1 e 5 minutos), se foi pra 
UTI, 
§ Apresentou icterícia neonatal (tempo, 
intensidade). Ex: hipotireoidismo causa uma 
icterícia prolongada\arrastada; 
§ Fototerapia; 
§ Estimulação física e psicossocial; 
§ Exposição a agravos: drogas (antiepiléticas, 
vasoativas, sedação, corticoide excessivo) , 
traumas físicos; 
§ Doenças infecciosas agudas ou crônicas, de 
repetição, diarreias e doenças parasitarias; 
§ Condições sanitárias; 
§ Alimentação (fontes energéticas); 
§ Atividade Física 
§ Alimentação adequada da mãe : 
suplementação; 
§ Problemas gastrointestinais; 
3. Antecedentes patológicos; 
4. Medicamentos atuais ou pregressos; Quais? 
Pra que? Quantos? 
o Antecedentes familiares: 
1. Doenças; 
2. Alturas dos pais, irmãos, avós; 
o A história do paciente releva mais do que os 
níveis dos hormônios do crescimento: minoria 
das crianças com deficiência nos hormônios. 
o Exame Físico completo; 
1. Geral; 
2. Exame do esqueleto; assimétrico, 
proporcional, relação SS\SI; 
3. Antropometria; 
4. Estado nutricional: IMC, anemia (ferro), sais 
minerais e vitaminas; 
5. Estadiamento puberal, critérios de Tanner 
(idade e desenvolvimento puberal em 
relação a aceleração e ou desaceleração 
do crescimento). 
 
De acordo com a caderneta da 
crianças, os profissionais de saúde 
devem identificar como risco de 
desenvolvimento que afetam no 
crescimento linear 
o Riscos ambientais: violência doméstica, 
depressão materna, drogas ou 
alcoolismo, abuso sexual; 
o Infecções durante a gestação; 
o Pré-natal incompleto ou não realizado; 
o Problemas na gestação, no parto ou no 
nascimento; 
o Prematuridade (<37 semanas); 
o Peso abaixo de 2.500 Kg; 
o Icterícia grave; 
o Hospitalização no período gestacional; 
o Doenças graves como meningite, 
traumatismo craniano e convulsões; 
o Parentesco com os pais. 
 
Reveja no exame físico da criança 
como 
o Perímetro cefálico menor do que -2 
escores Z ou maior do que +2 escores Z; 
o Alterações fenotípicas: 
1. Fenda palpebral oblíqua; 
2. Implantação baixa de orelhas; 
3. Lábio leporino; 
4. Fenda palatina; 
5. Pescoço curto e\ou largo; 
6. Prega palmar única; (síndrome de 
Down); 
7. Quinto dedo da mão curto e 
recurvado; 
Pediatria- resumos gaby alfaro 
 
Síndromes de Tanner e Dawn: apresentam essas 
características listadas. 
 
Fatores neuroendócrinos do crescimento 
o Hipotálamo-hipófise: através de estímulos o 
hipotálamo comanda com liberadores pra 
que a hipófise libere os hormônios que irão 
estimular as glândulas periféricas. 
o Hipófise libera TSH que estimula a tireoide a 
produzir os hormônios tireoidianos (principal : 
T4); 
o Através do ACTH, glândula supra-renal 
produz os mineralocorticoides; 
o O FSH e o LH estimulam as gônadas a produzir 
testosterona (testículos) e estrogênios 
(ovários); 
o Liberação dos hormônios de crescimento 
(Gh) que atua principalmente no fígado 
(produção de IGF1). O IGF1 atua nas 
cartilagens de crescimento dos ossos. 
o Há um pico fisiológico de LH e FSH que ocorre 
um decréscimo. Algumas crianças 
apresentam esse pico mantido até os 2 anos. 
Ou seja, denomina-se uma mini puberdade 
fisiológica (testosterona e estrogênios nos 
bebês). Pelo fato de que do RN até os 2 anos 
de idade, há um crescimento significativo e 
os hormônios gonadotróficos contribuem. 
o O hormônio de crescimento contribui numa 
fase mais tardia da criança; 
o Primeiros dois anos os principais fatores que 
contribuem para o crescimento: 
1. Nutrição; 
2. Ambientais. 
o Na puberdade há a diferença da menina e 
do menino; 
o Idade inicial de aparecimento dos primeiros 
sinais de puberdade para meninas: 8 aos 13 
anos de idade; 
o Idade inicial de aparecimento dos primeiros 
sinais de puberdade para meninos: 9 aos 14 
anos. 
o Os hormônios FSH e LH que na infância se 
mantiveram “dormindo” retornam com um 
novo pico na fase da puberdade; Aumento 
dos seus níveis. Início da puberdade; Auxilia 
no crescimento. 
Relembrando... 
o 1º ano de vida: cresce 25 cm; 
o Estirão na puberdade; 
 
Placa de crescimento 
o O hormônio da tireoide (T4), IGF1, Gh; 
o Androgênios: testosterona, estrógeno; 
o Vit D: reposição de 0 a 2 anos; 
o Em dose fisiológica é necessário, o 
glicocorticoide; 
 
Classificação segundo a(s) causa(s) 
etiológicas presente(s) para baixa estatura 
o Familiar (família baixa tende a criança ser 
baixa); 
o Doenças genéticas (excesso ou deficiência do 
crescimento); 
o Doenças neuroendócrinas; 
o Doenças do esqueleto; 
o Doença da nutrição; 
o Doenças sistêmicas (órgãos. Exemplo: doença 
renal crônica, doença cardíaca ou 
gastrointestinais. Sāo tratáveis); 
o Doença gastrointestinal que afeta a nutrição: 
doença celíaca; 
o Baixa estatura ao nascer (baixo peso ao 
nascer); 
o Carência psicossocial; 
 
Definição de Baixa Estatura 
o Altura\comprimento dois ou mais desvio-
padrão abaixo da média (<ZS -2 ou < percentil 
3) das curvas de referência; 
 
 
 
 
o Percentil equivale a porcentagem; 
Pediatria- resumos gaby alfaro 
 
o P15 ou escorre -1: as crianças acima desse 
ponto no gráfico (cerca de 85%) estão acima 
da criança. 
o P3 ou escorre -2: a criança é maior do que 
apenas 3% das crianças; 
 
Variações da normalidade 
o 80% das crianças que estão abaixo da curva 
são normais; 
o Não apresenta doenças, exames normais. 
o 2 categorias: baixa estatura intrínseca familiar e 
atraso constitucional do crescimento ; 
o Baixa estatura familiar: pais baixos; perfil da 
criança baixo; 
o Medidas abaixo ou acima dos padrões: 
investigar; 
o VC: normal, constante ou levemente reduzida. 
 
 
Fatores Genéticos do Crescimento 
o Altura\potencial alvo que pode ser atingido= 
herança genética do pai e da māe; 
o Altura alvo (Tanner): 
1. Menina: média da altura dos pais (māe + 
pai\ 2 ) – 6,5 
Desvio: +\- 5,5 cm 
2. Menino; média da altura dos pais + 6,5 cm 
Desvio: +\- 7 cm 
 
Baixa Estatura – Risco 
o Crescimento atenuado: diminuição da 
velocidade de crescimento (VC); 
o Declínio constante; 
o Associado a doença de base; 
o Cresce até o segundo ano: 25 cm 
o Cresce no segundo ano: 2,5 cm 
o Cresce até aos 5 anos: 7 cm\ano; 
o Até os 9 anos: 6 cm\ano; 
o Desnutrição, doenças renais, pulmonares, 
cardíacas, gastrointestinais, hepáticas, 
neurológicas, diabetes, colagenoses, doenças 
ósseas e articulares, genéticas, deprivaçāo 
psicossocial, medicações (glicocorticoides); 
o Prematuridade erestrição ao crescimento 
intrauterino. 
 
 
 
 
 
 
 
Etiologias: 
§ Obesidade 
1. Síndrome de Cushing : uso crônico de 
corticoide; 
§ Tratamento com a utilização do 
corticoide- inevitável e doses 
baixas pra não causar a 
desaceleração do crescimento; 
§ Irritabilidade, hipertensão, 
problemas cardíacos, tumor, 
estrias, feridas na pele, perda de 
massa muscular, osteoporose, 
gordura no abdômen, rosto 
redondo e vermelho 
2. Doenças cromossômicas e síndromes 
dismórficas 
§ Síndrome de Down : criptorquia; 
• Pescoço curto, perfil facial 
plano, ponte nasal plana, 
boca aberta; mancha 
ocular, alteração dentaria, 
olhos afastados, pescoço 
torto, 
§ Síndrome de Turner: 
• Sexo Feminino 
• Pode ocorrer no nascimento 
características de sinais 
sugestivos (na maioria das 
vezes, o RN não apresenta 
nenhum sinal ou apresenta 
sinais bem discretos); 
• Olhos afastados, pescoço 
alargado, edema nos pés. 
Infância: baixa estatura; peito 
escavado; não desenvolve a 
puberdade no período certo 
(atraso); 
• Cariótipo. 
§ Síndrome de Noonan: semelhante a 
de Turner; pode ter traços evidentes no 
exame físico ou não; 
• Predominantemente em meninos; 
• Uma criança com aparência normal 
ou variadas condições e sinais; 
• Podem apresentar mal formações 
cardíacas, renais, hipotireoidismo; 
Pediatria- resumos gaby alfaro 
 
• Condições que prejudicam o 
crescimento; 
• Riscos de mal formações e altas 
chances de desencadear hipo (tanto 
a síndrome de Down, Turner e 
Noonan); 
• Nos meninos apresentam grande 
chances de ter um dos testículos 
ainda permanecer na cavidade 
abdominal (descida incompleta dos 
testículos), ou seja, criptorquia; 
§ Silver Russell: 
• Observa-se perímetro cefálico 
com medida craniana 
desproporcional; 
• Face triangular; 
• Quinto dedo da mão mais curto e 
mais recurvado, ou seja, 
clinodactilia (pode ser vistas nas 
outras síndromes) 
 
Doenças Sistêmicas 
§ Doença do esqueleto; 
§ Hipotireoidismo: congênito (ao nascer) ou 
adquirido (ao longo da vida); 
§ Na criança, o hipotireoidismo afeta o 
crescimento; 
§ Hipopituitarismo: deficiência de 2 ou mais 
hormônios hipofisários; a hipófise esta 
deficiente, ou seja, problema central; 
deficiência de TSH, LH, FSH, GH. 
§ Hipotireoidismo congênito: mixedema 
ocular, teste do pezinho, alta prevalência. 
 
Exames 
§ Anamnese e exame fisíco; 
§ Idade óssea: solicitar 
§ Desnutrição, psicossicial; doenças 
crônicas: exames específicos. 
§ Deficiência de IGF-1: determinação de 
IGF-1, TSH e T4; 
§ Solicitar pra função hipotireoidismo; 
§ Solicitar doença celíaca; 
§ Síndromes: cariótipo; 
§ Variantes da normalidade; 
§ No primeiro momento não se dosa Gh;

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