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FICHAMENTO - AULA 7 ● O texto de Ben Singer tem como referência a primeira metade do século XX. ● Vem de um contexto de desenvolvimento da vida moderna industrial. ● A experiência urbana era muito diferente da do século XIX. ● Contexto de grandes aglomerações urbanas. ● Processo de mecanização da atividade produtiva, interação do homem com as novas máquinas. ● Aceleração urbana devido a intensidade do uso dos meios de transporte e de comunicação. ● Grande desenvolvimento em um curto intervalo de tempo. ● Ben Singer está entre um grupo de autores que desenvolve uma perspectiva crítica da modernidade e seus impactos. ● O texto evidencia a maneira como a imprensa da época via essa vida urbana industrial pela maneira que ela estava se configurando no século XX. ● A imprensa, especialmente a sensacionalista, faz uma retratação desse cotidiano como sendo extremamente caótico. ● Singer discute a percepção dos indivíduos a partir da sua relação com a mídia da época e como é dada sua relação com a vida acelerada e mecanizada. ● Ben lembra o impacto do cinema na vida moderna, tendo como referência o autor Walter Benjamin que via o cinema como uma reunião das percepções sensoriais que estavam sendo experimentadas pelo homem no dia a dia das grandes cidades. ● Ele destaca os choques físicos e perceptivos no ambiente urbano moderno, compreendendo-o como uma experiência caótica. ● O homem do início do século XX se sente, no cotidiano, desorientado. ● As metrópoles emergem como lugares onde o homem é submetido a choques sobressaltos, há portanto, segundo o autor, uma intensificação da estimulação nervosa. ● Essas cidades são marcadas pelo aumento da população, concentração de pessoas e sua complexidade. ● A mídia sensacionalista tem forte contribuição nessa percepção do mundo. ● A mídia tem o papel de orientar e informar a população, porém produz uma leitura bastante crítica e negativa dessa vida moderna. ● Essa imprensa, apesar de ver avanços e aspectos positivos, vai alertar a sociedade para os perigos da velocidade do desenvolvimento e, com isso, vai amplificar a sensação de fragmentação em relação a experiência urbana. ● Vai caracterizar, nas matérias jornalísticas, o ambiente urbano como incivilizado, selvagem, repleto de perigos. ● Se produz uma imagem muito crítica dessa vida moderna. ● O medo, que nas sociedades pré-modernas estava mais ligado a epidemias/desastres naturais, no mundo moderno estava ligado à ideia de caos. ● Era comum, portanto, encontrar nos jornais exigências de segurança para população e nos serviços. ● A vida moderna é caracterizada nesses jornais como intolerável. ● Singer aborda que, com o tempo, foi criada uma cultura do sensacionalismo e isso passa a ser incorporado como uma forma de entretenimento no cotidiano. ● Começa um processo de sensacionalização do divertimento, ligando melodramas a desastres, por exemplo. ● Surge uma estética do cinema ligada ao espanto. ● Esses acontecimentos entorpeceriam os sentidos e a capacidade crítica dessa sociedade, reafirmando valores que não necessariamente deveriam ser cultuados numa sociedade racional e civilizada. ● A experiência urbana é vista como empobrecida ao ser caracterizada pelo sensacionalismo, pois não haveria tempo para trocas onde as pessoas refletissem criticamente sobre o que acontecia no seu cotidiano. ● Esse fenômeno tornaria os indivíduos mais insensíveis a tragédias presentes na rotina diária. ● O sensacionalismo produz uma sociedade viciada nesses “sustos”.
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