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Rebeka Freitas - O MHC II é exposto nas APCs - Bomba de proteína no sistema de endomembrana: quando proteínas do meio EC são fagocitadas, a APC consegue bombear para o citosol proteínas que estão dentro do endossomo. - Toda substancia fagocitada que entra no tráfego de endovesículas tem fragmentos bombeados para o citosol; podem ir para o RE e serem apresentados no MHC I ⇾ o peptídeo mutante vai apresentar tanto no MHC I como II ⇾ apresentação cruzada. - Sinapse imunológica: a qualidade da resposta imunológica depende da troca de informações entre o linfócito e a APC, por um espaço chamado de sinapse imunológica ⇾ troca de informações, que depende das moléculas envolvidas na interação ⇾ sinal de informação do peptídeo; co-estimulação, outros. - As células metastáticas perdem as proteínas de interação, o que favorece a sua dissocialização. - Inativação da célula: PD1 e CTLA4 inativam linfócitos T que se encostem nele. - Muitos tumores sofrem mutações que fazem com que tenham muitos ligantes de PD1 e CTLA4. - A ausência de sinais ou a deficiência de um dos sinais faz a célula T ignorar a molécula. - Uma célula neoplásica que não consegue se ligar à célula T é invisível para a resposta imune. - A formação de células com padrão Th1 ou Th2 depende da qualidade de citocinas produzidas na resposta imune inata. - A estruturação da resposta imunológica está relacionada ao estimulo que as células sentinelas receberam. - Quando um linfócito T vê uma APC e recebe o sinal de IL4, há redesenho de cromatina ⇾ a célula se torna incapaz de produzir interferon gama e produz IL4 ⇾ Th2. - Quando um linfócito T vê um APC e recebe o sinal de IFN- gama/IL12, a célula ativa um fator de transcrição que abre o gene do interferon gama e fecha o gene do IL4 (redesenho de cromatina) ⇾TH1 - A depender da troca de sinais intracelulares, que geram remodelamento da cromatina, a célula “decide” se vai ser TH1 ou TH2. - Células TH1 são mais importantes nos processos tumorais do que as TH2. ➳ Situação1 - Oncogene: gene mutante que está presente somente nas células neoplásicas ⇾ é o gene específico da célula tumoral; não estão no genoma; foram criados no ambiente tumoral. - Proto oncogene: gene herdado que não é neoplásico, mas que se sofrer mutações, pode transformar a célula normal em Imunidade Tumoral Rebeka Freitas neoplásica (ex. BCRA1) ⇾ está presente no corpo inteiro, pois é herdado. - Antígeno específico de tumor está presente apenas em células tumorais; antígeno associado ao tumor está presente em células tumorais e em algumas normais. - Os proto-oncogenes são genes celulares normais cujos produtos promovem a proliferação celular ⇾ oncogenes são versões mutantes ou suprexpressas de proto-oncogenes. - Proteína originada do oncogene ⇾ específica do tumor ⇾ grande chance de ativar a resposta imunológica. ➳ Situação 2 - Proteína do genoma (ex. albumina), que já fazia parte do repertório proteico, é mutada ⇾ modificação de um gene que já existia ⇾ essa proteína modificada produzida pela célula neoplásica tem probabilidade maior de ativar a resposta imunológica. - A proteína mutada é especifica das células tumorais; só são expressas por elas; a proteína normal é apresentada por todas as outras, mas a mutada não. ➳ Situação 3 - Além da estrutura bioquímica, o sistema imune tem outras maneiras de reconhecer algo esquisito: a) Excesso suprafisiológico de uma proteína (o gene foi mutado para sintetizar muita proteína, ex. albumina) ⇾ a maioria dos MHCs estarão expressando essa proteína super expressa ⇾ o excesso acima do normal de determinado antígeno é percebido pelo sistema imunológico. b) Algumas proteínas do corpo são expressas em determinado período de desenvolvimento (ex. menopausa, andropausa). - Algumas proteínas que são produzidas na fase embrionária não são mais produzidas na fase madura do desenvolvimento. - Quando uma proteína embrionária aparece na vida adulta (o clone de memória já se perdeu), apresentada fora do tempo fisiológico, em excesso, aumenta a chance de ser vista pelo sistema imune ⇾ ex. alfa feto proteína (deixa de ser produzida depois do nascimento, mas pode ser reativado). - Grandes concentrações de uma proteína que não deveria mais existir (não está modificada, mas existe fora do tempo) ⇾ aberração imunológica. ➳ Situação 4 - O HPV causa mutações genômicas que transformam a célula normal em neoplásica ⇾ célula neoplásica infectada ⇾ os componentes virais podem ser expressos e serem alvos do sistema imunológico, que ataca o vírus, que por sua vez está dentro da célula cancerosa. - Proteínas (marcadores tumorais) que indicam chance do paciente ter câncer: - Inflamação da próstata, ciclismo, massagem prostática, podem aumentar os níveis de PSA séricos; no câncer, as concentrações de PSA são muito altas ⇾ a dosagem e concentração total do PSA indicam o risco de câncer. - Os tumores expressam moléculas que normalmente estão presentes nas células de origem - O TCD8 e o TCD4 reconhecem o mesmo antígeno; o TCD4 produz interferon, que fica imerso ao redor da célula ⇾ a TCD8 super ativada pelo banho de interferon gama se transforma numa super killer e sai matando as células tumorais por apoptose. - Batalha: o quão forte a TCD8+ é x o quão resistente à apoptose a célula tumoral é. - NK também mata células neoplásicas ⇾ na superfície da NK, há duas classes de receptores ⇾ competem por sinais ⇾ classe de moléculas ativadoras e de moléculas inibitórias ⇾ o balanço entre elas diz se a célula vai ser ativada ou não ⇾ dicotomia entre sinais ativadores e inibidores. - O ligante ativador é qualquer integrina presente na superfície; o negativo vem do reconhecimento de um peptídeo normal e da combinação com o MHC. - Para uma célula NK não matar, precisa receber mais sinais negativos, que implicam no entendimento que o que está sendo apresentado é fisiológico, normal. - Quando não há sinal inibitório ⇾ indica que não é fisiológico. Rebeka Freitas - A célula NK age toda vez que o receptor estiver em baixas concentrações e não se ligar com eficiência ⇾ a NK promove uma inflamação danada. - NK e TCD8, juntas, conseguem eliminar a maioria das células ameaçadoras. - Se a célula tem classe I na superfície, é vista pela TCD8; se ela não apresenta o MHC I, é vista e reconhecida pela NK. - Os macrófagos do tipo M1 mostram citotoxicidade contra as células tumorais ⇾ o interferon gama, uma citocina secretada por células T e células NK, é um potente ativador de macrófagos. - Os macrófagos ativados podem matar tumores por mecanismos semelhantes aos usados para matar micróbios ou pela secreção de fator de necrose tumoral (TNF). - A célula tumoral pode sofrer mutação e não apresentar mais nenhum antígeno ⇾ o tumor foge da TCD8, mas vai ser alvo da NK. - A célula pode ainda sofrer mutação a ponto de não apresentar MHC nem integrina; não apresenta nada ⇾ é invisível ao CD8 e à NK. - Através de mutações, as células cancerosas conseguem produzir imunossupressores ⇾ interferon gama (citocina), TGF beta e IL 10. - TGFb+IL 10 = desativação da resposta imunológica. - Quanto mais células neoplásicas, mais substancias imunossupressoras são produzidas ⇾ maior a imunossupressão do sistema imunológico. - Alguns tumores sofrem mutações que afetam a produção de substancias co-estimulatórias ⇾ não há o segundo sinal para as células T ⇾ célula T não se ativa. - Algumas células neoplásicas, através e mutações, têm a capacidade de clivar proteínas na superfície da própria célula mutada ⇾ uma protease é inserida na membrana e corta as moléculas de MHC, as co-estimulatórias, as integrinas ⇾ o sistema imune é ativado por essas substancias solúveis, mas não age sobre a célula, pois não está próximo a ela. - O anticorpo se liga as proteínas de superfície⇾ o complemento é ativado e muitas células tumorais são mortas por lise do complemento. - Citotoxicidade celular mediada por anticorpos ⇾ acontece no ambiente tumoral ⇾ mecanismo acessório. TERAPIA ANTI-CÂNCER - Prevenção primária: modificação de estilo de vida nas neoplasias que tem gatilhos ambientais bem definidos ⇾ evita a lesão pré-maligna que favorece uma lesão neoplásica. - Rastreamento (para canceres possíveis de detecção precoce) favorece um melhor prognostico ⇾ não é prevenção, mas uma detecção precoce do tumor. - Imunohistoquímica: de onde vem o tumor, se ele está produzindo hormônios ⇾ marcadores sintéticos. - Após o diagnóstico do tumor, é necessário realizar a estimativa prognóstica. - A decisão terapêutica é feita a partir do estadiamento. - Tríade: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. - Opções terapêuticas: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, terapia-alvo, imunoterapia, transplante de medula óssea. - Estadiamento: conduta através da qual estima-se o prognostico do paciente ⇾ busca de outros nódulos palpáveis ⇾ exames de imagem (verificar acometimento de outros órgãos); cirurgias também podem ser realizadas para o estadiamento. - Busca por nódulo ⇾ exame de imagem ⇾ cirurgia. - O TNM é o sistema mais famoso de estadiamento; leva à ideia prognostica; é adaptável às especialidades ⇾ usado para neoplasias malignas. Rebeka Freitas -T: tamanho e invasão de estruturas nobres; N: número de cadeias nodais ⇾ linfonodos próximos acometidos; M: presença de metástase. -TxNxMx: é impossível avaliar ⇾ o símbolo x é utilizado quando uma categoria não pode ser devidamente avaliada. ➳ CRITERIO T - Tx: o tumor não pode ser avaliado (o tumor primário morreu, só se encontra as metástases). - T0: não há evidência de tumor primário ⇾ a lesão é examinada e não é encontrada neoplasia. - Tis: está dentro do espaço dedicado para o epitélio; não invade membrana basal ⇾ carcinoma in situ ⇾ não invadiu a membrana basal, não tem como ter feito metástase, ter sido drenado pelo vaso linfático ⇾ dentre as neoplasias malignas, o melhor prognostico é o carcinoma in situ, pois ele é está restrito. - Plano terapêutico para o Tis ⇾ remoção cirúrgica localizada. - Depois do Tis, todos são invasores ⇾ mensura-se o quão invasor é ⇾T1, T2, T3... ⇾ quanto maior a invasão, maior o T. - T1: invade a membrana basal, mas não invade tecidos nobres ⇾ a cirurgia não é muito mutiladora. - T2: a cirurgia é pouco mutiladora. -T3: chance de metástase é maior; pode acometer estruturas nobres ⇾ a cirurgia é muito mutiladora. - T4: inoperável ⇾ pior numeração possível ⇾ pior prognostico possível ➳ CRITÉRIO N - Móvel = não está aderido em outros tecidos. Rebeka Freitas - N1: cadeias imediatas. - Metástase nodal = disseminação linfática. - Se tiver escrito só metástase, é metástase hematogênica; se tiver metástase linfática = disseminação linfática. - Quanto mais cadeias acometidas, pior o prognostico. - Biopsia de congelação: esvaziamento completo dos linfonodos ⇾ quanto mais linfonodos forem removidos, maior a probabilidade de linfedema. - Na dúvida, remove-se o linfonodo. ➳ CRITÉRIO M - O rastreamento de metástase é feito com a radiologia. ➳ ESTADIAMENTO E ESTÁDIO - Qualquer valor de T + qualquer valor de N + Metástase = estádio IV. - Estádio IV muitas vezes não tem solução mesmo com cirurgia; mais próximo do estádio terminal; a cirurgia é contraindicada (há exceções) - Além do TNM, deve-se considerar também: localização do tumor; tipo histopatológico; produção de substancias; manifestações clinicas do tumor; sexo, idade, comportamentos e características biológicas do paciente. - Tipo histopatológico: o quão parecido o tecido está do tecido maduro • Grau 1 (bem diferenciado) ⇾ as células cancerosas de grau 1 se parecem mais com o tecido normal e são de crescimento lento. • Grau 2 (moderadamente diferenciado) ⇾ as células tumorais cancerosas de grau 2 se situam em algum lugar entre o grau 1 e o grau 2. • Grau 3 (pouco diferenciado) ⇾ as células cancerosas de grau 3 são muito diferentes das células normais e são de crescimento rápido ⇾ anaplasia: grau 3 - Quanto mais dificuldade para dizer de onde o tumor é, pior é o grau. ➳ TRATAMENTO - Escolha do tratamento: tratamento anticâncer; tratamento de suporte; tratamento de comorbidades; automedicação. - As primeiras células que morrem com as medicações são as menos resistentes; as células mais resistentes permanecem. Rebeka Freitas - Riscos de farmacoterapia em oncologia: alto perfil de toxicidade; margem terapêutica estreita; potencial perigo ao ciclo de vida celular; interações medicamentosas; alto custo; via de administração; regimes terapêuticos complexos; outros. - Os riscos da farmacoterapia em oncologia podem resultar em efetividade terapêutica reduzida, eventos adversos aumentados, bem como a chance de hospitalização e morte. - As medicações podem causar: alterações hematológicas; alterações cardiovasculares; dor; alterações GI; alterações dermatológicas; alterações do metabolismo e distúrbios nutricionais; alterações neurológicas; alterações renais e urinarias; outros. - Margens do tumor: o patologista tem que ser capaz de ver onde a neoplasia termina; retira-se normalmente uma porção do tecido saudável para garantir que todo o tecido neoplásico foi totalmente extirpado. - Margem de tumor negativa: não existem células cancerígenas visíveis na borda exterior. Normalmente, não é necessária mais cirurgia. - Margem de tumor positiva: existem células cancerígenas até a borda do tecido retirado ⇾ mais cirurgia geralmente é necessária para remover as células cancerígenas remanescentes. - Margem de tumor próxima: existem células cancerígenas próximas à borda do tecido, mas não ultrapassaram esta borda ⇾ pode ser necessária mais uma cirurgia. • Radioterapia - Radioterapia: irradiação do tecido neoplásico por Raio X; a sensibilidade ao raio X é proporcional à capacidade de sanar os danos gerados pelo raio X no DNA ⇾ alguns tecidos são melhores corretores do que outros ⇾ doses diferentes. - Ao atravessar os tecidos, os raios X liberam tanta energia que produzem radicais livres que irão reagir com as moléculas de DNA ⇾ apoptose; perda da capacidade de se dividir. - Radioterapia mexe nos ossos, mucosas ⇾ deve-se analisar o custo benefício. - Quanto maior a dose de radiação, maior o dano celular ⇾ a sensibilidade das células normais que define o limite da dose contra o tumor. - As células normais possuem mecanismos de reparação do DNA mais eficazes que as do câncer. - A sensibilidade ao tratamento varia entre os tumores. - Geralmente, a radioterapia é administrada em doses diárias, 5 vezes na semana, duração de 20 min. O número total varia. - A frequência e intensidade da radioterapia varia de pessoa para pessoa e dos efeitos colaterais - Braquiterapia (radioterapia): canhão de raio X na ponta do cateter ⇾ introduzida diretamente no interior ou próximo ao tumor ⇾ tumores iniciais: próstata, câncer uterino, sarcomas, melanomas em globo ocular ⇾ objetivo de reduzir os efeitos colaterais. - Radioterapia Intraoperatória: dose única, dirigida contra o tumor ou à área em que foi retirado ⇾ cavidade abdominal: sarcomas, câncer de reto e alguns cânceres de mama. • Radiocirurgia estereotática: dose única de radiação, precisamente, contra o tumor ⇾ metástases cerebrais menores que 2,5 cm, coluna vertebral, pulmões e fígado. -Irradiação de todo o corpo (radioterapia): doses baixas ⇾ utilizado em ransplante de medula óssea para tratamento de leucemia, em linfomas e em alguns tumores pediátricos. - Radionuclídeos (radioterapia): alguns compostos são absorvidospelos tumores de forma “ávida” ⇾ acopla-se a eles isótopos radioativos que serão capturados pela célula tumoral. ⇾ câncer de tireoide, próstata, linfomas, tumores neuroendócrinos e metástases ósseas. - Iodo radioativo ⇾ exemplo de radionuclídeo ⇾ o iodo radioativo é absorvido pela tireoide ⇾ mata a célula que o captou. - Ablação por radiofrequência: um cateter emite ondas de rádio que destroem os tumores (apenas para tumores pequenos). • Quimioterapia - Pode ser usada de maneira isolada ou combinada com outros quimioterápicos; agem em pontos específicos do ciclo celular. - Todos os quimioterápicos interferem na divisão celular ⇾ ação sistêmica. - Os tecidos neoplásicos pouco diferenciados são mais sensíveis à quimioterapia ⇾ alguns cânceres respondem melhor do que outros. Rebeka Freitas - Quimioterapia neoadjuvante: tenta reduzir o tamanho do tumor, pois ele invade tecidos nobres ⇾ cirurgia menos mutiladora e com menos efeitos colaterais. - Quimioterapia adjuvante: objetivo de destruir focos microscópicos de células cancerosas, que ainda possam persistir em algum lugar do organismo, mas que não são detectáveis por exames de sangue ou de imagem. -Tecidos normais mais acometidos pela ação tóxica: medula óssea; pele e anexos (cabelos, unhas, etc); mucosa (área interna do aparelho digestivo). - As células normais possuem mecanismos de reparação do DNA mais eficazes que as do câncer. - A quimioterapia deve ser administrada em ciclos para que as células normais se recuperem. - Após um tempo de tratamento, as células sensíveis morrem e ficam as resistentes, tornando o tratamento menos eficaz ⇾ pode acontecer também mutações nesse período. - A quimioterapia pode ser intravenosa, oral e injetada na cavidade abdominal, torácica ou líquido cefalorraquiano (líquor). - Quimioterapia intraperitoneal hipertérmica: administrada em uma única dose, em condições hipertérmicas, ao final da cirurgia. - Imunoterapia: manipulação do sistema imunológico, fazendo com que ele reconheça o tumor e o ataque de forma mais potente. - Primeira geração de imunoterapia: injeção de genes que codificam moléculas co-estimulatórias e IL12 no tumor ⇾ plasmídeo começa a sintetizar as proteínas⇾ as proteínas são apresentadas ao TCD8+ ⇾ ativação de células T tumor- específicas. - A IL 12 tem efeito de hipertativação e reciclagem de linfócitos ⇾ pode causar doença autoimune (efeito adverso). - A primeira geração de imunoterapia é uma terapia pouco tóxica; ainda é utilizada em alguns tumores. - Vacina de terapia anti-câncer: isola-se as células dendríticas do sangue do paciente; retira-se uma porção do tumor ⇾ coloca-se antígenos desse tumor juntamente com as células dendríticas numa cultua in vitro ⇾ administra-se interferon, IL12, componentes que ativem as células dendríticas. - Depois que as muitas células dendríticas se tornarem “super células dendríticas”, elas são injetadas novamente no paciente ⇾ as CD vão para os linfonodos e apresentam os antígenos do tumor. - Uma evolução dessa terapia é, ao invés de puncionar o tumor para retirada dos antígenos, realizar sequenciamento genético para identificar os genes do tumor e assim reproduzi-los no laboratório. -Terapia CAR T-Cell: retira-se as células T do sangue do paciente⇾ é construído um novo receptor no linfócito, a partir de seu gene, que reconheça o antígeno neoplásico (sequenciado previamente). - A célula modificada continua reconhecendo o que reconhecia antes de ser modificado (ex. se o linfócito T retirado e modificado reconhecia glúten, continuará fazendo o mesmo). - Modifica-se o máximo de células T possível; cultiva-os in vitro e depois os injeta no paciente. - No ambiente tumoral: hiper expressão de PD-L1 (tumor) gera ativação do sinal negativo (PD-1) do linfócito ⇾ presença de PDL-1 e PD-1 na sinapse imunológica faz com que o linfócito T não agrida o tumor ⇾ mecanismo efetivo de evasão do tumor. - Drogas (anticorpos monoclonais produzidos em laboratório) são sintetizadas para neutralizarem o PDL-1 e/ou o PD-1 ⇾ há uma droga específica para neutralizar só o PDL-1, outra para neutralizar só PD-1, e outra que neutraliza ambos. - Há também drogas que neutralizam a CTLA-4, que também é um sinal negativo ⇾ restrição da sinalização negativa para o linfócito. - Hormonioterapia: utilizado para tumores que dependem dos eixos hormonais; supressão da produção de hormônio; bloqueio de receptores (ex. tamoxifeno bloqueia o receptor de estrógeno). - Transplante: autólogo (do próprio paciente para ele mesmo); alogênico (células de outra pessoa compatíveis imunologicamente). - Existe diferença entre dizer que o paciente está clinicamente curado (remissão do câncer, ausência de evidencia clínica do tumor, mas não é uma certeza) e dizer que ele está biologicamente curado (certeza que não existe mais tumor).
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