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Aula 9 - Fauna do Solo

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FAUNA DO SOLO
CAV-UDESC
INTRODUÇÃO
FAUNA DO SOLO: Comunidade de invertebrados
que passa ao menos uma fase de seu
desenvolvimento no solo ou nos anexos do solo
(Paoletti, 1999).
FUNÇÕES E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
Regulação 
do clima
Valor 
cultural
Sustentação 
de Hábitat
Biotecnologia
Ciclagem de 
nutrientes
Crescimento e 
produção de plantas
Controle 
biológico
Ciclagem de 
carbono
Decomposição
Estruturação 
do solo
Suprimento de 
água
FUNÇÕES E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
FUNÇÃO: Processos e 
componentes biológicos, 
geoquímicos e físicos 
que mantém e 
sustentam um 
ecossistema. (MEDIR)
SERVIÇO: 
contribuições diretas e 
indiretas de um 
ecossistema para o bem-
estar humano. (VER)
SOLO: Os serviços ecossistêmicos
são derivados de diferentes funções
do sistema-solo, e que por sua vez,
cada serviço ecossistema está
associados a grupos específicos da
biodiversidade do solo.
SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
PROVISÃO: Produtos obtidos dos ecossistemas – comida, fibra,
combustível, recurso genéticos, recurso ambientais, recurso
ornamentais, recurso medicinais naturais, água
REGULAÇÃO: Benefícios derivados da regulação de processos do
ecossistema – polinização, dispersão de sementes, regulação de
pragas e doenças, regulação do clima, qualidade da agua e do ar,
erosão, resistência a espécies invasoras, purificação da água...
SUPORTE: Necessários para o provisionamento dos restantes dos
serviços – benefícios indiretos em maior escala de tempo –
produção primária, fotossíntese, provisão de hábitat, formação do
solo, ciclagem de nutrientes e água
CULTURAL: Bens não materiais que as pessoas obtem dos
ecossistemas – valores espirituais e religiosos, valores recreativos e
estéticos, ecoturismo.
SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
Serviços ecossistêmicos do solo, funções ecossistêmicas, e organismos do solo que as
suportam Adapatado de Brussaard, 2012.
SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS 
Alta Média Baixa
BIODIVERSIDADE
Predadores
Herbívoros
Plantas
Decompositores
SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS – Redundância funcional
SERRAPILHEIRA SOLO CONTAMINADO
Um grande números 
de grupos de 
organismos 
fragmentam a 
serapilheira em 
fragmentos menores
O processo continua 
mesmo seguido de 
uma grande 
diminuição do 
número de espécies
O contaminante é 
removido
Um fungo cresce 
através da área 
contaminado e 
consome o poluente
O contaminante 
permanece no solo
Quando 
o fungo 
não esta 
presente
SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS – Redundância funcional
RESISTÊNCIA: O quanto 
uma comunidade resiste a 
um estresse sem ser 
negativamente afetada
RESILIÊNCIA: quão 
rápido uma comunidade 
se recupera apos ser 
negativamente afetada.
INDICADORES DE QUALIDADE AMBIENTAL
Qualidade do solo
Biológico
Físico
Químico
QUALIDADE DO SOLO: capacidade de um solo funcionar dentro dos limites de
um ecossistema natural ou manejado, para sustentar a produtividade de plantas e
animais, mantendo e/ou melhorarando características essenciais para a vida
(DORAN; PARKIN, 1994).
Fisicos
- Densidade, 
profundidade de 
raízes, infiltração, 
capacidade de 
retenção de 
água, textura... 
Químicos
-pH, C, MO, K, P, 
H+Al...
Biológicos
-Atividade 
microbiana (C, 
CO²), C e N da 
biomassa 
microbiana, 
Meso e 
Macrofauna -
Biodiversidade
BIOINDICADORES DE QUALIDADE AMBIENTAL
Espécie, família ou um grupo funcional que responde de uma
forma previsível a uma perturbação ambiental ou alteração
de um determinado estado ambiental (Van Straalen, 1998;
Paoletti, 1999; Wink et al., 2005).
FATOR AMBIENTAL
Desmatamento, tipo de 
uso, manejo do solo, 
queimada
BIOINDICADOR
Espécies, famílias, 
grupos funcionas
Alteração no fator 
implica em alteração 
no indicador
BIOINDICADORES DE QUALIDADE AMBIENTAL
O que define um bom indicador?
Sensível a alterações no uso do solo e a práticas agrícolas
FAUNA DO SOLO
• Quais organismos fazem parte da fauna do solo? 
• Quais funções a fauna do solo desempenha?
• Quais os habitats desses organismos?
• Por quanto tempo eles ocupam seus habitats?
• Como conhecer a fauna do solo?
?
FAUNA DO SOLO – Níveis taxonômicos 
FAUNA DO SOLO – Níveis taxonômicos 
DOMÍNIO
REINO
SUPERGRUPO
FILO
SUBFILO
CLASSE
ORDEM
FAMILIA
GENERO
ESPÉCIE
FAUNA DO SOLO – Características dos principais filos 
Arthtopoda
Corpo segmentado, exoesqueleto 
quitinoso, apêndices articulados.
Mollusca
Corpo macio, sem segmentação, 
podendo ter ou não uma concha 
externa, possuem cabeça distinta com 
olhos.
Annelida
Possuem corpo cilíndrico, alongado e 
segmentado em anéis. 
Nematoda
Corpo cilíndrico e alongado, não 
segmentado, sem cerdas, revestido por 
cutícula. 
FAUNA DO SOLO – Classificação quanto ao tamanho do corpo 
Faixas de tamanhos dadas considerando
espécimes adultos e são aproximadas.
Adaptado de Swift et al. 1979.
Largura e comprimento do corpo dos
principais grupos da fauna do solo
FAUNA DO SOLO – Classificação quanto ao tamanho do corpo 
microfauna mesofauna macrofauna
4 µm – 100 µm
- Vida aquática
- Baixa capacidade de 
movimentação
- Alta capacidade de 
resistência 
Exemplos:
protozoários, 
nematóides
100 µm – 2 mm
Vida em acumulação 
de Matéria orgânica
Baixa capacidade de 
movimentação
Forte capacidade de 
resistência 
Exemplos: colêmbolos, 
Ácaros, Enquitreídos...
2 mm – 20 mm
Vida na liteira ou em 
poros
Alta capacidade de 
movimentação
Baixa capacidade de 
resistência 
Exemplos: minhoca, 
insetos, miriápodes
FAUNA DO SOLO – Classificação quanto ao tamanho do corpo 
CICLAGEM DE NUTRIENTES ESTRUTURA DO SOLO
Microfauna
Regulam as populações de 
bactérias e fungos, alterando a 
ciclagem de nutrientes.
Podem afetar a estrutura do 
solo através de interações com 
microrganismos
Mesofauna
Regulam as populações de 
microrganismos da microfauna 
alterando a ciclagem de 
nutrientes. Fragmentação de 
detritos vegetais
Criam bioporos
Produzem coprólitos (pelotas 
fecais)
Macrofauna
Regulam as populações de 
microrganismos da micro e 
mesofauna alterando a ciclagem 
de nutrientes. Estimulam a 
atividade microbiana. 
Redistribuem a matéria 
orgânica no perfil do solo;
Misturam partículas orgânicas 
e minerais; Criam bioporos;
Produzem pelotas fecais.
Influência dos organismos dos solos (modificado de CORREIA & OLIVEIRA, 2000;
COSTA, 2004).
FAUNA DO SOLO – Quanto tempo permanecem no solo?
Categorias de organismos do solo de acordo com o seu grau de presença no solo. Adaptado
de Wallwork, 1970
FAUNA DO SOLO – Quanto ao hábito alimentar
Predadores / Parasitas Saprófagos / Necrófagos
FAUNA DO SOLO – Hábitat
ADAPTAÇÕES A VIDA NO SOLO 
Compacto e/ou com poucos espaços abertos
Baixa luminosidade
Baixa disponibilidade e qualidade de alimento
Flutuações microclimáticas frequentes e fortes
Baixa concentração de O2
ADAPTAÇÕES A VIDA NO SOLO – Minhocas
• Epigeicas: minhocas que vivem na camada da serapilheira, um ambiente
relativamente severo e exposto. São pequenas e uniformemente
coloridas. Elas contrabalançam uma alta taxa de mortalidade com uma
comida de alta qualidade, que as permitem crescer e se reproduzir
rapidamente.
• Anécicas: se alimentam na superfície da liteira e a misturam com o solo.
Elas vivem em tuneis verticais subterrâneos dentro do solo. Elas são
grandes e com uma pigmentação escura. Elas possuem alta longevidade,
baixa taxa de crescimento e mortalidade.
• Endogeicas: são minhocas sem pigmentação que se alimentam de solo
e vivem inteiramente dentro do solo, que é um ambiente mais previsível
e protegido do que a serapilheira, entretanto a qualidade da comida é
menor.
ADAPTAÇÕES A VIDA NO SOLO – Minhocas
small filiform 
earthworms that 
selectively ingest fine 
organic rich soil 
medium-sized ones that 
ingest soil with no 
selection
the very large ones that live 
down to a 30 - 60 cm depth 
where is extremely low 
quality of food 
ADAPTAÇÕES A VIDA NO SOLO – Colêmbolos
P
ro
fu
n
d
id
a
d
e
a
o
lo
n
g
o
d
o
 p
e
rf
il
d
o
 s
o
lo
Superfície do solo
0-5 cm
Abaixo de 5 cm
Petersen (2002) and Querner et al. (2013)
epigeico
semiedáfico
edáfico
ADAPTAÇÕES A VIDA NO SOLO – Colêmbolos
• Maiores
• Intensamente coloridos, 
com padrões
• Ocelos completamente 
desenvolvidos. 
• Preferência por umidade 
menor
• Tolerante à flutuações no 
microclima
• Tamanho intermediário
• Colorações pálidas, sem 
padrão. 
• Ocelo reduzidos
• Preferência por umidade 
intermediárias.
• Menores
• Sem coloração ou brancos
• Olhos ausentes
• Preferencia por maior
umidade
• Sensíveis a flutuações no 
microclima
Protaphorura gisiniIsotomurus prasinusDicyrtoma saundersi
epigeico semiedáfico edáfico
ADAPTAÇÕES A VIDA NO SOLO – Colêmbolos
Fonte: Niederauer, 2018
FAUNA DO SOLO – Classificação quanto à função
Engenheiros do 
ecossistema
Alterações na 
propeiredades físicas 
do solo; agregação, 
porosidade, 
propriedades hidrálicas
Bioturbação,
Construção de 
bioestruturas
FAUNA DO SOLO – Classificação quanto à função
Engenheiros 
químicos
Decomposição, 
ciclagem de nutrientes, 
dinâmica da matéria 
orgânica (carbono).
Hábitos alimentares:
Fragmentação da 
serapilheira, 
processos digestivos, 
excreção.
FAUNA DO SOLO – Classificação quanto à função
Reguladores
Controle biológico de 
plantas, 
microrganismos e 
animais
Relação presa x 
predador
https://www.youtube.com/watch?v=Mxp1nnrUG0Q
https://www.youtube.com/watch?v=n3wsUYg3XV0
FAUNA DO SOLO – Métodos de Coleta
Coleta dos cores
Extração em Funis de Berlese-Tullgren
Identificação dos organismos
Cores – amostra indeformada coleta com auxilio de anéis 5 x 5 cm
BA
A B
5 cm
5 cm
FAUNA DO SOLO – Métodos de Coleta
Coleta dos cores
Extração quente-úmida em Funil de O’Connor
Identificação dos organismos
Enquitreídeos - ISO 23611-3:2007 
BA
BA
5 cm
5 cm
FAUNA DO SOLO – Métodos de Coleta
Retirada do 
monólito
Catação manual e
armazenamento dos organismos
Identificação dos organismos
Monólitos do solo TSBF (Tropical Soil Biology and Fertility)
(ANDERSON; INGRAM, 1993) 
25 cm
25 cm
FAUNA DO SOLO – Métodos de Coleta
Instalação de armadilhas
B
Limpeza das amostras
Identificação dos organismos
Armadilhas de queda – Pitfall-traps
600 mL
FAUNA DO SOLO – Métodos de Coleta
Métodos específicos para Minhocas
Formol Choque elétrico
FAUNA DO SOLO – Medida de Atividade
A presença de fauna 
edáfica acelera a 
decomposição dos 
materiais deixados nos 
litter bags (Franklin et al., 
2004)
Litter-bags
FAUNA DO SOLO – Medida de atividade
Bait-lâminas
ESCALAS DE AVALIAÇÃO
Continental
Ampla
Regional
Paisagem
Fina
Restrita
ESCALAS DE AVALIAÇÃO – Escala Regional (SisBiota- SC)
ESCALAS DE AVALIAÇÃO – Escala de Paisagem
Ponto central
Análise química 
TSBF
Pitfall-traps
Análise Física
Colêmbolos
Enquitreídeos
ESCALAS DE AVALIAÇÃO - Escala Restrita
1 4
2
3
5
6
7
8
9
30 m
30 m20 m
20 m
Ponto central
Análise química 
TSBF
Pitfall-traps
Análise Física
Colêmbolos
Enquitreídeos
Área: 1 ha
MINHOCAS (Filo: Annelida, Classe: Clitellata, Ordem: Haplotaxida, Sobordem: Lumbicrina)
• Morfologia: corpo segmentado, sem a presença de apêndices, divido
em duas partes uma anterior contendo gânglios cefálicos, órgãos
reprodutivos, corações e uma parte posterior contendo o intestino. O
tamanho varia de alguns centímetros a até 2 metros, porém a maioria das
espécies tem entre 5 a 15 cm.
• As minhocas podem ingerir ate 20 a 30 vezes o seu próprio peso em solo
por dia (BLOUIN et al., 2013).
Clitelo
MINHOCAS (Filo: Annelida, Classe: Clitellata, Ordem: Haplotaxida, Sobordem: Lumbicrina)
MINHOCAS (Filo: Annelida, Classe: Clitellata, Ordem: Haplotaxida, Sobordem: Lumbicrina)
MINHOCAS 
ENQUITREÍDEOS (Filo: Annelida, Classe: Clitellata, Ordem: Haplotaxida, Sobordem: Enchytraeina, 
Famiília: Enchytraeidae)
• Corpo segmentado, forma vermifome, colocação branco-pálido, caria de
2 – 40 mm, sem presença de “vasos”.
• Pode apresentar coloração devido ao conteúdo intestinal (solo, matéria
orgânica...).
• Possuem diversas forma de reprodução: Por cruzamento-comum (ambos
os parceiros trocando espermatozoides e colocando ovos),
autofertilização, partenogênese (sem fertilização) ou completamente
assexuada por fragmentação-regeneração.
Setas 
(Chaeta)
LESMAS E CARACÓIS (Filo: Mollusca, Classe: Gastropoda)
• Corpo macio, não segmentado, podendo apresentar uma concha externa,
possuem cabeça distinta com presença olhos.
NEMATOÍDES (Filo: Nematoda)
• Corpo cilíndrico, alongado, sem cerdas e revestido por uma cutícula.
• Dependem do filme de água ao redor das partículas do solo para sua
movimentação e trocas gasosas. Possuem diversas estratégias
alimentares, e vivem em diversos habitats (terrestres, aquáticos, em
sedimentos, parasitas de plantas e alguns vertebrados e invertebrados).
• Resistentes a condições extremas (dissecação, calor, congelamento,
estresse osmótico, ausência de 02) devido a criptobiose (alteração nas
rotas metabólicas, e na forma do corpo). Quando em dormência podem
ser dispersos pelo vento.
ROTÍFEROS (Filo Rotifera)
• Organismos microscópicos, apresentam coroa de cílios ao redor da boca.
AMPHIPODAS (Filo: Artropoda, Subfilo: Crustacea, Classe: Malacostracea, Subclasse: Percarida, 
Ordem: Amphipoda)
Crustáceo terrestre
TATU-DE -JARDIM, ISOPODES (Filo: Artropoda, Subfilo: Crustacea, Subclasse: Percarida, Classe: 
Malacostracea, Ordem: Isopoda)
• Corpo achatado, dois pares de antenas um deles proeminentes e o outro
discreto. Sete pares de pernas, um par de perna por segmento, oito
segmentos ao todo.
CENTOPÉIA, LACRAIA, QUILÓPODE (Filo: Artropoda, Subfilo: Myriapoda, Classe: Chilopoda)
• Um par de pernas por segmento, apresenta mais de oito segmentos
umas de garras/presas venenosas abaixo da cabeça, antes e olhos
simples presentes.
PIOLHO-DE- COBRA, DIPLÓPODE (Filo: Artropoda, Subfilo: Myriapoda, Classe: Diplopoda)
• Dois pares de pernas por segmento (alguns juvenis podem apresentar
apenas um par por segmento), um par de antenas, aparelho bucal
mastigador. Quando perturbados se enrolam em uma espiral.
SÍNFILOS (Filo: Artropoda, Subfilo: Myriapoda, Classe: Symphila)
• Corpo segmentado, apresentam 14 segmentos , doze pares de pernas e
um par de antenas monliformes
• Tamanho varia de 1 a 8 mm.
ÁCARO, CARRAPATO (Filo: Artropoda, Subfilo: Chelicerata, Classe: Arachnida, Ordem: Acarina 
(=Acari) ).
Quatro pares de pernas, antenas ausentes, corpo não dividido em
segmentos distintos (Abdômen e Cefalotórax fundidos).
ARANHA (Filo: Artropoda, Subfilo: Chelicerata, Classe: Arachnida, Ordem: Araneae)
Quatro pares de pernas, antenas ausentes, dividido em dois segmentos
distintos (Abdômen e Cefalotórax fundidos), quatro pares de olhos.
OPILIÃO= (Filo: Artropoda, Subfilo: Chelicerata, Classe: Arachnida, Ordem: Opliones)
Caracterizam-se pelas pernas articuladas excepcionalmente longas em
relação ao resto do corpo, cefalotórax e abdômen fundidos e apenas um
par de olhos.
PSEUDO-ESCORPIÃO (Filo: Artropoda, Subfilo: Chelicerata, Classe: Arachnida, Ordem: 
Pseudoscorpiones)
• Quatro pares de pernas, sem antenas, corpo não apresenta segmentos
distintos (abdômen e cefalotórax), pedipalpos largos e modificados em
forma de pinças. Ausência de Metasoma (cauda) e télson (ferrão).
ESCORPIÃO (Filo: Artropoda, Subfilo: Chelicerata, Classe: Arachnida, Ordem: Scorpionides)
• Quatro pares de pernas, um par de pedipalpos modificados na forma de
pinça, metassoma (cauda) com télson (ferrão) na extremidade com duas
glândulas de veneno.
PROTURA (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Entognatha, Ordem: Protura)
• Corpo alongado e cilíndrico. Olhos ausentes.
• Pernas dianteiras são anteniformes (não são motoras, mas sim sensoriais).
DIPLURA (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Entognatha, Ordem: Diplura)
• Corpo esteiro e alongado, em geral sem coloração. Antena
moniliforme,
olhos ausentes. Apresenta, dois apêndices abdominais (podendo ter
coloração escura e forma de pinça)
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COLÊMBOLOS (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Entognatha, Ordem: Collembola)
• Apresentam duas forma principais: alongado e cilíndrico ou compacto e
esférico. Apresentam olhos compostos. Presença de furca no final do
abdômen, um par de antenas. Peças bucais encontram-se dentro da
cavidade oral.
COLÊMBOLOS (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Entognatha, Ordem: Collembola)
https://www.youtube.com/watch?v=x6ZGV4ikHi4
TRAÇA-DOS-LIVROS (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Subordem: Apterygora, 
Ordem: Thysanura)
• Corpo alongado que se afunila em direção ao abdome, são cobertos por
escamas cinza. Sem asas e com antenas longas. Apresentam três cercos
abdominais.
BARATA (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: Blattodea)
• Corpo em forma oval e achatado, aparelho bucal mastigador, dois pares
de asas membranosas, antenas longas.
CUPIM, TÉRMITA (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: Blattodea, Subordem: 
Isoptera)
• Dois pares de asas membranosa de igual comprimento (quando
presentes), aparelho bucal mastigador, apresentam castas (inseto social),
sem apêndices abdominais.
CUPIM, TÉRMITA (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: Blattodea, Subordem: 
Isoptera)
A conservação de 
populações de cupins está 
claramente ligada à 
fertilidade do solo e a uma 
agricultura sustentável de 
subsistência, principalmente 
em locais em que mudanças 
no uso do solo são 
crescentes, e em ambientes 
naturais cada vez mais 
perturbados e reduzidos.” 
Bignell, D. E. Termites as Soil Engineers and Soil
Processors. Intestinal Microorganisms of
Termites and Other Invertebrates
CUPIM, TÉRMITA (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: Blattodea, Subordem: 
Isoptera)
CUPIM, TÉRMITA (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: Blattodea, Subordem: 
Isoptera)
BESOUROS (joaninha, vagalume, sirilampo, escaravelho, gorgulho, serra-pau, rola-bosta) (Filo: 
Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: Coleoptera)
• Dois pares de asas; asas dianteiras rígidas (élitros) e asas traseiras
membranosas. Antes presentes em variados formatos. Olhos compostos,
aparelho bucal mastigador.
BESOUROS – FORMAS IMATURAS (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: 
Coleoptera)
DIPTERA (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: Diptera)
• Asas dianteiras mebranosas quanto as traseiras reduzidas (halteres ou
balancis), olhos compostos.
DIPTERA – FORMA IMATURA (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: 
Diptera)
FORMIGA (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: Hymenoptera, Família: 
Formicidae)
• Dois pares de asa membranosas (quando presentes), aparelho bucal
mastigador, antena geniculada
HEMPITERA (Percvejo, cigarrinha, cigarra, pugão) (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: 
Insecta, Ordem: Hymenoptera, Família: Formicidae)
• Dois pares de asas (alguns podem não apresentar asas ou apenas as asas
dianteiras (Hemiélitros). Aparelho bucal sugador. Grande variação no
tamanho e forma das antenas.
Cigarrinha Pulgão Percevejo Cigarra
ORTHOPTERA (Grilo, gafanhoto, paquinha) (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, 
Ordem: Orthoptera)
• Asas superiores retas e coreáceas, terceiro par de pernas saltatório (grilo e
gafanhoto) ou primeiro par fossorial (paquinha) , aparelho bucal
mastigador.
TRIPES (Filo: Artropoda, Subfilo: Hexapoda, Classe: Insecta, Ordem: Thysanoptera)
• Presença de asa franjada.
O que fazer com esses dados ?
Acari Araneae CollembolaColeopteraChilopodaIsoptera OligochaetaDiplopodaBlattodea hymenoptera Enchytraeidae Imaturos Diplura Protura Isopoda Symphyla
FN 0 2 0 3 0 0 0 3 0 11 0 8 0 0 1 0
FN 0 1 0 9 0 0 0 0 0 7 0 4 2 0 0 0
FN 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0
FN 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 2 0 0 0 0
FN 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0
CN 0 4 0 2 3 0 17 0 0 6 8 6 1 0 0 0
CN 0 1 0 0 1 0 16 0 0 62 0 1 0 0 0 0
CN 1 1 0 0 0 0 26 0 0 0 8 3 0 0 0 0
CN 0 0 0 3 0 0 0 0 0 4 0 6 0 0 0 0
CN 0 2 0 1 0 0 34 0 0 2 0 6 0 0 0 1
PA 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0
PA 0 1 0 3 1 0 1 0 0 2 7 2 0 0 0 0
PA 0 0 0 3 2 0 1 0 0 156 0 10 0 1 1 0
PA 0 0 0 3 0 0 0 0 0 2 16 7 0 0 0 0
PA 2 2 0 5 3 0 16 0 0 4 2 6 0 0 0 0
RE 0 2 1 1 0 0 0 0 0 42 0 2 0 0 0 0
RE 0 2 0 3 0 0 0 0 0 17 0 2 0 0 0 0
RE 0 0 0 0 0 1 0 0 0 23 0 0 0 0 0 0
RE 0 2 0 0 0 0 0 0 1 28 0 3 0 0 0 0
RE 0 1 0 6 1 0 0 1 1 23 0 1 0 0 0 0
Alguns estudos de biodiversidade da fauna buscam atribuir
valores por meio de índices com objetivo de facilitar a
avaliação, permitindo que ambientes de diferentes locais
sejam comparados (Paoletti, 1999; Lavelle et al., 2006).
RIQUEZA x ABUNDÂNCIA
A) B)
C) D)
Riqueza: 3
Abundância: 7
Riqueza: 3
Abundância: 4
Riqueza: 4
Abundância: 9
Riqueza: 2
Abundância: 9
RIQUEZA x ABUNDÂNCIA
RIQUEZA DE ESPÉCIES (S):
• Depende do tamanho da amostra (área ou número de indivíduos).
• Não apresenta relação LINEAR com área ou número de indivíduos
• Espécies tatas tem o mesmo peso que espécies abundantes.
ÍNDICE DE DIVERSIDADE
ÍNDICE DE SHANNON (H’): Utilizado em situações em que a comunidade 
inteira não pode ser inventariada (amostras).
Pi = Abundância relativa (proporção) da espécie i na amostra (pi= ni/N)
ni =Número de indivíduos da espécie i
N = Número de indivíduos total da amostra
ÍNDICE DE DOMINÂNICIA
ÍNDICE DE SIMPSON (D)
Pi = Abundância relativa (proporção) da espécie i na amostra (pi= ni/N)
ni =Número de indivíduos da espécie i
N = Número de indivíduos total da amostra
Probabilidade de 2 indivíduos sorteados em uma comunidade pertencerem a 
mesma espécie
Quanto maior valor de D 
menor a diversidade
ÍNDICE DE EQUABILIDADE
J = H’ / Hmax
J = H’ / Ln S
EQUABILIDADE (J):
Se todas as espécies da comunidade tiverem a mesma abundância teremos 
uma Equabilidade máxima (Hmax = Ln S).
Então, é possível calcular a Equabilidade de uma comunidade, dividindo-se o 
valor do índice calculado (H’) pelo valor máximo estimado do índice, caso a 
equabilidade fosse máxima (Hmax).
ÍNDICES DE DIVERSIDADE
A) B)
C) D)
H’ = 1,001
D = 0,3889
J = 0,9206
H’ = 1,003
D = 0,4815
J = 0,7233
H’ = 0,6365
D = 0,5556
J = 0,9183
H’ = 0,3488
D = 0,8025
J = 0,7972
TSBF
1ª Época 2 Época
MN SPD A SPD M SPD B MN SPD A SPD M SPD B
Riqueza total 20 15 15 13 20 19 17 15
Total de Ind. 791 667 749 759 791 696 1036 1005
Riqueza média 7,55a 4,60b 4,55b 4,11b 7,55ns 5,52 5,67 5,31
Ind. m² 703ns 300 332 337 703ns 324 460 446
H’ 1,31ns 1,13 1,14 0,99 1,31ns 1,27 1,22 1,15
D 0,39ns 0,40 0,38 0,46 0,39ns 0,36 0,39 0,41
J 0,68ns 0,82 0,79 0,75 0,68ns 0,79 0,78 0,74
Riqueza Total, Total de indivíduos, Riqueza média, Densidade média (indivíduos por 
metro quadrado – Ind. m²), índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’) índices de 
dominância (D) e equabilidade de Pielou (J), em Mata Nativa (MN) nos SPD A, SPD 
M e SPD B produtividade de soja no Oeste de Santa Catarina. n = 4
KRAFT, 2018
KRAFT, 2018
Análise de Componentes 
Principais (ACP) para 
fauna edáfica para as 
duas épocas juntas 
amostrado por TSBF 
(Itálico), variáveis 
explicativas (vermelho) 
nos SPD A, SPD M e SPD 
B produtividade de soja 
no Oeste de Santa 
Catarina. 
AMEAÇAS 
AMEAÇAS 
AMEAÇAS - Poluição 
POLUIÇÃO: introdução direta ou
indireta de substâncias no ambiente,
resultando em efeitos deletérios nos
recursos biológicos, perigo a saúde
humana e restrições a atividades
humanas como agricultura.
CONTAMINAÇÃO: Presença de
substâncias nocivas acima dos valores
de referência para o ambiente em
questão e para os organismos que
vivem nele.
AMEAÇAS - Poluição
Uma grande variedade de poluentes pode atingir o solo de ecossistemas naturais e
modificados através de várias rotas (aplicação
direta, descarte, derrame...) e influenciar o
funcionamento dos solos em uma ampla escala espaço-temporal, de organismos a
paisagens.
AMEAÇAS – Poluição: Efeitos na biodiversidade 
Os efeitos dependem do tipo de poluente e do modo como ele age nos
organismos do solo.
Óleo: cria um filme, que compromete as trocas gasosas do solo, causando uma
falta de ar, ocasionando na morte da biota do solo de forma não-seletiva.
Pesticidas: Agem de forma mais seletiva, matando grupos específicos de
organismos. De forma geral, o nível de toxicidade depende da dose.
Metais pesados: interferem no metabolismo normal dos organismos,
resultando em distúrbios fisiológicos e neurológicos. O efeito vai depender o
metal em questão e de sua disponibilidade. As principias doente de
contaminação por metais são a mineração, aterro sanitário e áreas industriais.
AMEAÇAS – Poluição: Efeitos na biodiversidade 
Seja qual for o poluente, é importante considerar que os impactos na
biodiversidade do solo não atuam apenas via toxicidade direta, que
instantaneamente mata biota do solo ou leva à sua falha reprodutiva, mas
também têm efeitos indiretos sob os organismos não-alvo
Como os organismos do solo dependem uns dos outros através de
relações tróficas, a alteração de qualquer um dos componentes da teia
alimentar podem influenciar o resto da cadeia.
Por exemplo, quando o crescimento das plantas não é possível devido a
altas concentrações de poluentes, a abundância do organismos do solo
declina devido à sua dependência do matéria orgânica derivada de
plantas.
AMEAÇAS – Práticas agrícolas: Preparo do solo 
O preparo do solo causa modificações significativos no solo,
especialmente na estrutura do solo, porosidade e capacidade de retenção
de água, bem como no teor de carbono orgânico.
O impacto do preparo nos organismos do solo é altamente variável e
depende do sistema de cultivo e das características do solo.
AMEAÇAS – Práticas agrícolas: Preparo do solo 
• CONVENCIONAL: (intensivo – aração) inverte e quebra o solo, enterra
os resíduos da colheita e causa um impacto significativo nos
organismos do solo.
• CULTIVO MÍNIMO: menor revolvimento e compactação do solo, os
resíduos geralmente são incorporados no solo ao invés de serem
enterrados.
• PLANTIO DIRETO: Solo permanece relativamente inalterado , e a
palhada permanece na superfície do solo, proporcionando um habitat
mais estável.
AMEAÇAS – Práticas agrícolas: Aplicação de fertilizantes 
Dois tipos principais de fertilizantes podem ser usados
• ORGÂNICOS: materiais oriundos de diferentes organismos; resíduos
culturais, estercos animais. Servem como fonte extra de alimento pata
os organismos do solo, geralmente ocasionando no aumento da
população e biomassa.
• INORGÂNICOS: minerais, extraídos ou manufaturados. Não servem
como fonte de alimento direto para os organismos do solo, no
entanto, aumentam o rendimento das cultura → disponibilidade de
matéria orgânica (raízes e resíduos vegetais) após a colheita, tendo
efeitos indiretos na biota do solo.
Alguns relatos apontam que níveis elevados de nitrogênio estão
associados com uma diminuição na riqueza e abundância de
microartópodes.
AMEAÇAS – Práticas agrícolas: Aplicação de Pesticida
PESTICIDA: qualquer substância ou mistura destinada a prevenir e
eliminar pragas. PORÉM podem causar efeitos a organismos não-alvo (de
forma não intencional).
Afetando as comunidades do solo, influenciando no despenho dos
organismos e modificando as interações entres as espécies.
Quando uma ou mais espécies que vivem no solo são afetadas, isso pode
afetar toda a teia alimentar do solo, em termos de abundância e
composição.
AMEAÇAS – Práticas agrícolas: Monocultivo
MONOCULTURA: é a pratica de cultivar apenas uma cultura ou espécies
de plantas por vez. Na monocultura contínua a mesma espécie é
cultivada ano após ano, e pode levar a um acúmulo de pragas e doenças,
e consequentemente, na sua rápida disseminação, exigindo grande
utilização de pesticidas.
O cultivo monocultural é uma prática muito comum em agricultura e
permitiu aumentar a eficiência na plantação e colheita. Alternativas ao
moncultivo:
• POLICULTURA: em contraste, onde mais de uma cultura é cultivada
ao mesmo tempo.
• ROTAÇÃO DE CULTURAS: onde diferentes espécies de plantas são
cultivadas ano após ano, são as alternativas à monocultura.
Forte relação entre a diversidade acima e
abaixo do solo, podendo impactar os
organismos
AMEAÇAS – Fogo
O impacto do fogo na biodiversidade do solo é principalmente dependente 
do fluxo de calor no solo, que, por sua vez, depende da gravidade do fogo 
(temperatura e duração), a distância entre o fogo e o solo e as condições do 
solo.
• O fogo em copa de árvores, embora possam ser intensos, sua distância
do solo limitando fluxo de calor ao solo.
• O calor de um incêndio em uma pastagem pode ser alto, podem se move
rapidamente, limitando assim o fluxo de calor no solo.
AMEAÇAS – Fogo
Incêndios de superfície que queimam arbustos e detritos florestais
produzem uma fogo de maior severidade , com uma maior probabilidade
de o fluxo de calor atingir (mais) o solo.
As condições do solo determinam a profundidade que o fluxo de calor
atinge; por exemplo, um solo mais seco de densidade mais baixa facilita o
fluxo de calor.
AMEAÇAS – Fogo: Efeitos na biodiversidade 
Os organismos mais
vulneráveis são aqueles
que residem nas
camadas de solo
orgânico no topo do
solo, como besouros,
porque ali o fluxo de
calor é mais forte.
AMEAÇAS – Fogo: Efeitos na biodiversidade 
Em muitos casos, os efeitos diretos são menos severos; caso contrário, a 
biologia do solo se recuperaria dos efeitos do fluxo de calor se não houvesse 
outras perturbações.
Entretanto, distúrbios posteriores após o evento inicial de incêndio são comuns 
e seus impactos na biota do solo podem ser tão grandes quanto, ou maiores 
que, o fluxo de calor.
AMEAÇAS – Fogo: Efeitos na biodiversidade 
• Muitos processos do solo mudam após um incêndio, mas a erosão do
solo pós-incêndio provavelmente tem o maior impacto.
• O incêndio aumenta a vulnerabilidade do solo à erosão, removendo a
cobertura vegetal que antes protegia o solo dos impactos das gotas de
chuva, mas também pode alterar as propriedades do solo, afetando
negativamente a estrutura do solo e aumentando a erodibilidade do solo.
• Oxida a matéria orgânica no solo, deixando para trás um solo sem
estrutura que se desgastará muito facilmente.
AMEAÇAS – Erosão
Erosão é um processo natural, que pode
ser acelerado pela atividade humana
(preparo do solo, remoção da cobertura do
solo, compactação...).
A erosão pelo vento ou pela água reduz a
profundidade do solo e a remoção de
horizontes superficiais leva a um declínio
nas concentrações de nutrientes
disponíveis e nos reservatórios de matéria
orgânica do solo.
AMEAÇAS – Erosão
Taxas de infiltração de água e
capacidade de armazenamento de
água são tipicamente reduzidas em
solos erodidos, levando a
decréscimos na disponibilidade
total de água no solo.
. Juntos, esses efeitos de erosão
normalmente leva a declínios
acentuados na produtividade das
plantas, com os correspondentes
impactos diretos e indiretos sobre
a biodiversidade do solo.
AMEAÇAS – Erosão: Efeitos na biodiversidade
A erosão do solo pode alterar as quantidades e tipos de organismos que 
vivem no solo através de uma variedade de mecanismos.
Talvez o mais importante, a erosão do solo remove preferencialmente os 
solos ricos em matéria orgânica, eliminando ou reduzindo um habitat 
rico em recursos que suporta muitos organismos do solo. Este impacto 
nos organismos do solo será particularmente evidente em solos que têm 
horizontes orgânicos finos com horizontes subjacentes do solo que são 
inóspitos para a biota do solo.
Por exemplo, altas taxas de erosão hídrica podem fazer com que muitos 
solos tropicais percam seus horizontes orgânicos, deixando para trás os 
horizontes subjacentes
que são frequentemente muito ácidos, pobres em 
nutrientes e esgotados em estoques de carbono orgânico para suportar 
altos níveis de biomassa microbiana ou de fauna.
CONHECER PARA PRESERVAR
A conservação da biodiversidade do solo em paisagens agrícolas está
intrinsecamente ligada aos sistemas de uso e manejo da terra que
conservem e promovem a diversidade do solo.
INTERVENÇÕES
Evidências recentes mostraram que existem fortes ligações entre a 
biodiversidade acima do solo (vegetação / culturas) e biodiversidade 
subterrânea (organismos do solo).
Essa descoberta apoia o conceito de que modificações nas comunidades 
de plantas como resultado de mudanças no uso da terra e nos sistemas 
agrícolas podem ter impactos profundos na biodiversidade do solo.
Além disso, destaca o grande potencial de utilizar estrategicamente o 
gerenciamento de terras sistemas para influenciar a prestação de serviços 
ecossistêmicos mediados pelo solo.
Interações cíclicas entre a diversidade de plantas, raízes, fauna do solo e propriedades do 
solo (químicas e física)
A conscientização da biodiversidade do solo e sua
importância funcional possibilitarão o desenvolvimento
de práticas de manejo mais sustentáveis. Ao considerar
mais cuidadosamente como a biodiversidade do solo
pode ser afetada pelas práticas de manejo, e adaptando-
nos adequadamente, seremos capazes de preservar
melhor a diversidade abaixo do solo e a funções
importantes dessas comunidades, a fim de melhorar e
manter a saúde/qualidade do solo.
OBRIGADO
douglasalexandree@live.com
ATIVIDADE 1. Escolher um artigo científico que utilize fauna do solo como indicador
em sistemas agrícolas e/ou florestais. Apresentar:
• Nome do artigo, nome dos autores, revista em qual foi publicado e ano de
publicação.
• Objetivo do trabalho.
• Metodologia utilizada (em quais sistemas? Qual o método de coleta e extração dos
organismos? Qual o grid de amostragem utilizado; quantos pontos? Quais a
distância entre os pontos? Foram coletadas amostras de indicadores
Físicos/Químicos? Quais?
• Apresentar os principais resultados .
• Caso tenha sido utilizado algum índice ecológico: apresentar os resultados e
discutir.
• Quais os principais resultados encontrados no artigo.
ATIVIDADE 2. Considerando o que foi discutido em aula, discuta brevemente a sua
opinião sobre a importância de estudos que utilizem fauna do solo como indicador?
ENTREGAR DIA 13/11 NA AULA TÉORICA, PODE SER IMPRESSO OU MANUSCRITO.
Qualquer dúvida em relação ao trabalho ou aos assuntos discutidos:
douglasalexandree@live.com
mailto:douglasalexandree@live.com

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