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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS Professor: Rosilene Moreira Disciplina: Sociologia, ética e responsabilidade socioambiental. Curso: Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Orientação da atividade: Atividade 2 - Referente as aulas 5, 6,7e 8 ATIVIDADE 02 1. O mundo global visto do lado de cá, documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes). O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos gravados quatro meses antes de sua morte. Após assistir ao vídeo comente os pontos que você destaca como relevante e as contribuições para a compreensão da disciplina sociologia, ética e responsabilidade socioambiental. Observação do vídeo está disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=- UUB5DW_mnM&t=16s No decorrer do documentário é apresentada uma série de acontecimentos no mundo inteiro que focam a atenção nas causas que esta sociedade capitalista centraliza, a fim de obter benefícios próprios em detrimento da desorganização do território, da apropriação de bens comuns e do uso privado de riquezas mundiais por parte de uma minoria. Apropriações indevidas que geraram tensões por tentar deter grandes bens nas mãos de pequenos grupos, enquanto se assolava o estado de miséria e a sociedade crônica para todo o resto. Em meio à crise financeira, ao estado de caos que se encontra, tem-se o crescimento crônico do desemprego, a fome e o desabrigo que cada vez mais se alastra. Os baixos salários, o estado de mendicância e miséria em que as pessoas são postas, crescem diretamente proporcional ao que chamamos do segundo efeito da globalização, ou globalização da perversidade, em que a pobreza é vista com naturalidade. https://www.youtube.com/watch?v=-UUB5DW_mnM&t=16s https://www.youtube.com/watch?v=-UUB5DW_mnM&t=16s 2. O fato de a sociedade brasileira possuir a democracia racial como ideal afirmado e desejado, conduziu encobrimento da realidade das relações entre brancos e negros. O sentido discriminador e indiretamente segregador que essas relações apresentam tendeu a ficar encoberto pelo discurso da ideologia dominante. Este discurso, de um lado, afirma a igualdade e investe na negação do racismo; de outro mantém a profundidade das desigualdades sociais só explicáveis através da discriminação e do preconceito, cuja consequência mais imediata é a segregação social. (ULBRA, 2009 apud ADRIAN, 2013). Análise a afirmação acima e construa um texto com no mínimo 08 linhas sobre “Preconceito e discriminação racial no Brasil”. Resposta: O preconceito e a discriminação ao negro no Brasil, vem ocorrendo desde a época da escravidão. Os portugueses já tratavam com desprezo os negros, mesmo com abolição da escravidão assinado pela princesa Izabel. Hoje em dia ainda existe o preconceito e a discriminação, pois ainda é frequente passar em comercias, programas e novelas menosprezando o negro e as seus costumes. No entanto, o brasileiro insiste em admitir que não tem preconceito. O Governo criou cotas raciais, dando a entender que o negro não possui capacidade intelectual para disputar vagas de igual para igual com outras etnias. Deveria se criar cotas visando as condições financeiras e sociais das pessoas e não pela cor. 3. “Não quero que a minha casa seja cercada de muros por todos os lados, nem que minhas janelas sejam tapadas. Quero que as culturas de todas as terras sejam sopradas para dentro de minha casa, o mais livremente possível. Mas recuso-me a ser desapossado da minha por qualquer outra.” (GANDHI, M. Relatório do desenvolvimento humano 2004) Considerando-se as ideias pelo autor, reflita e explique sobre as influencias culturais na sociedade moderna. Resposta: A aceitação e valorização no mundo em que vivemos hoje, é extremamente necessária, ainda mais com as mais incríveis e diferentes culturas e pra isso acontecer, não é necessário que você abandone todas suas crenças e ideais. 4. Filme da NETFLIX: AmarELO é tudo para ontem. O documentário “AmarElo – É Tudo Pra Ontem” da Netflix, o rapper Emicida usa os bastidores do show no Teatro Municipal de São Paulo para resgatar a história da cultura dos movimentos negros. Assista e comente de acordo com o seu ponto de vista a relevância desse documentário para o movimento e a cultura afrodescendente no Brasil. Se não conseguir assistir na íntegra, assista os fragmentos do documentário na internet que te ajudará a ter uma visão compreensão geral do tema. Ele impressiona por conseguir, através do documentário, um gênero não amplamente consumido, gerar o mesmo tipo de engajamento crítico, intelectual e emocional. Isso não porque o documentário não seja uma arte sem essa capacidade de causar algum tipo de transcendência do material, mas porque é raro ver, hoje, um documentário brasileiro com tamanha potência e ostentando com orgulho um público-alvo tão diverso. O documentário não tenta insistir, nem tenta convencer o espectador através de argumentos sinuosos ou entrevistas fora de contexto. Tudo o que vemos são fatos, fatos históricos que estavam, de certo modo, desvanecendo não por um mero capricho do tempo, mas porque foram e continuam sendo sistematicamente apagados. Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/amarelo-10-motivos- para-assistir-o-documentario-do-emicida-na-netflix/ 5. No ambiente de estudos, na aba material de aulas/ arquivos vocês encontrarão o livro A Cruel Pedagogia do Vírus do sociólogo Boaventura de Souza Santos (2020), leiam e façam um breve resumo do material, finalize com as suas considerações sobre as lições que levaremos desse período histórico para o mundo pós-pandemia? Resposta: O autor faz reflexões e questionamentos sobre os efeitos sociais, políticos, econômicos e ambientais da pandemia na vida planetária, mostrando-nos que a forma como as nações vivem se relaciona diretamente com as consequências às quais estão submetidas na atualidade. Nos faz refletir sobre como a pandemia apresenta os inimigos invisíveis, deixados por muito tempo fora do debate. Segundo ele, a própria quarentena mostrou, em muitas realidades, que é possível adaptar-se a novas formas de viver, buscando o sentido do bem comum. Para o autor, as alternativas caminham na direção de uma articulação entre os processos políticos e os processos civilizatórios, os quais se relacionam com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e sem discriminações.
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