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Insuficiência Venosa Crônica: Causas e Tratamentos

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Venopatias
Insuficiência venosa crônica – pode ser causada por refluxo (o sangue não segue seu trajeto de volta para o coração e reflui por uma falha no mecanismo das válvulas) ou por obstrução. É patologia comum em todo mundo que tem mais incidência em mulheres e as chances de ter insuficiência venosa crônica aumenta com a idade. A prevalência da insuficiência venosa crônica está aumentando, causando dor e incapacidade e gerando um importante problema socioeconômico. Caso não se realize tratamento adequado, essa enfermidade pode evoluir para sua forma mais grave, a úlcera venosa ativa.
As chamadas Bombas musculares (a da panturrilha é uma das mais importantes) são extremamente necessárias para ajudar no retorno venoso ao fazer pressão no vaso e impulsionar o sangue para que ele retorne ao coração.
Fisiopatologia da insuficiência venosa crônica: 
· Alteração do fluxo sanguíneo
· Extravasamento de fluidos e deposito de fibrina
· Alargamento dos espaços pericapilares (que causa oedema intersticial)
· Hemoglobina das hemácias desintegradas se degrada à hemossiderina levando a hiperpigmentaçao da pele do local acometido
· Endurecimento da pele
· Limitação articular (a articulação do tornozelo é a mais afetada)
Qualquer pessoa, seja normal ou com uma insuficiência venosa em membros inferiores, em repouso, apresenta uma pressão venosa, a nível de tornozelo, com cerca 90mmHg. Quando há a deambulação, em pessoas normais, essa pressão reduz e pode variar de 0-30mmHg e em pessoas com venopatias não reduz tanto e pode variar de 45-90mmHg. Esses números demonstram como em indivíduos com insuficiência venosa crônica, a estase sanguínea pode ser tão grande a ponto de, mesmo com a deambulação e ativação das bombas musculares, o sangue não tem um retorno venoso adequado. Sendo uma condição de base para essa patologia, chamada de hipertensão venosa.
As bombas músculo-veno articulares são divididas em 7:
· Bomba plantar
· Bomba hálux-fibulossolear
· Bomba do tornozelo
· Bomba panturrilha
· Bomba tendinosa poplítea
· Bomba isquiossural (coxa)
· Bomba glútea
Fisioterapia na insuficiência venosa crônica – tem como objetivo melhorar o retorno venoso e a bomba muscular, reduzir a sintomatologia (edemas, cansaço em membro inferior, etc), acelerar a cicatrização de ulceras, melhorar a capacidade funcional do individuo e melhorar a sua qualidade de vida. 
O tratamento fisioterapêutico é baseado em exercícios que estimulem a dorso flexão e a flexão plantar, exercícios isométricos para o músculo gastrocnêmio, alongamentos, mobilizações da articulação do tornozelo, meias ou faixas elásticas, eletroterapia e orientações higineno-diéticas. A aplicação da fisioterapia vascular através dos exercícios terapêuticos e da drenagem linfática manual na Doença Venosa Crônica contribui para a minimização das alterações vasculares, melhorando o retorno venoso, diminuindo a estase sanguínea e contribuindo para a melhora do quadro clínico.
Realizar os exercícios com os membros elevados sempre que possível!

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