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Livro Eletrônico
Trilha Estratégica Polícia Federal (Delegado) - Pós-Edital. 04
Trilha Estratégica p/ Polícia Federal (Delegado) - Pós-Edital
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
1 
 
TRILHA ESTRATÉGICA – DELEGADO DE POLÍCIA 
FEDERAL – PF – PÓS-EDITAL 
 
Olá, Futuros(as) Deltas! 
Daremos continuidade à Trilha Estratégica Pós-Edital para o cargo de Delegado de Polícia 
Federal. Esta será nossa quarta trilha, portanto seguiremos com uma carga elevada a fim de que 
você reveja e estude o máximo de conteúdo possível nesse pós-edital! Lembre-se: é tiro curto! É 
o seu momento de se tornar um(a) Delegado(a) Federal. 
Sempre vale lembrar que possuímos a Comunidade de Alunos da Polícia Federal (Delegado), 
que é um ambiente onde trocamos experiências e onde os alunos recebem dicas constantes e 
rápidas. 
Consiste em um canal no Telegram no qual você pode fazer a inscrição clicando no link azul logo 
abaixo: 
Baixe o aplicativo no seu celular, cadastre-se no Telegram e, então, clique no 
link abaixo para se juntar à Comunidade de Alunos: 
https://t.me/joinchat/VgT9zT24mvTMzz4P 
Você pode usar o Telegram seguramente pelo aplicativo no seu celular ou 
direto pelo computador. Basta fazer o download do aplicativo no seu aparelho ou então acessar 
no computador através do link a seguir: 
https://web.telegram.org/ 
 
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
Trilha Estratégica Polícia Federal (Delegado) - Pós-Edital. 04
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2 
 
Mas é importante fazer o cadastro no Telegram antes de clicar no link para se juntar à 
Comunidade de Alunos. Caso contrário, dará erro nesse procedimento, ok? 
Esperamos você lá no Telegram! 
“VOCÊ NÃO TEM QUE GOSTAR, APENAS TEM QUE FAZER” 
A proposto, segue nossa sugestão de execução das tarefas para esta semana: 
 
SEGUNDA-FEIRA TAREFA 86 TAREFA 87 TAREFA 88 
TERÇA-FEIRA TAREFA 89 TAREFA 90 TAREFA 91 
QUARTA-FEIRA TAREFA 92 TAREFA 93 TAREFA 94 TAREFA 95 
QUINTA-FEIRA TAREFA 96 TAREFA 97 TAREFA 98 
SEXTA-FEIRA TAREFA 99 TAREFA 100 TAREFA 101 
SÁBADO TAREFA 102 TAREFA 103 TAREFA 104 TAREFA 105 
DOMINGO TAREFA 106 TAREFA 107 TAREFA 108 
Fique firme, seja disciplinado(a) e acredite no processo! 
Oto Teixeira Gabriel Lourenço 
@gabrielourenco_ 
 
 
 
 
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
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3 
 
Trilhas de Disciplinas 
Disponibilizaremos individualmente, nesta seção, as Trilhas de cada uma das disciplinas 
trabalhadas por nós. O objetivo é que o aluno possa fazer ajustes no seu estudo a depender do 
nível em que ele está em determinada matéria. 
Matéria Trilha de Disciplina 
Criminologia http://bit.ly/3bIIPj4 
Direito Administrativo http://bit.ly/2KoZmgJ 
Direito Civil http://bit.ly/3suLCT3 
Direito Constitucional http://bit.ly/39GArxR 
Direito Empresarial http://bit.ly/3oYKp44 
Direito Financeiro http://bit.ly/3bMT6uq 
Direito Internacional Público e Cooperação http://bit.ly/3qx1QJA 
Direito Penal http://bit.ly/3qsTwu1 
Direito Previdenciário http://bit.ly/35PnJvM 
Direito Processual Civil http://bit.ly/3iniyYJ 
Direito Processual Penal http://bit.ly/39JhcDF 
Direito Tributário http://bit.ly/3bIJnWa 
Legislação Penal Extravagante http://bit.ly/2LGpi8g 
 
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4 
 
TRILHA ESTRATÉGICA 03 
TAREFA 86 
Legislação Penal Especial 
Estudo da aula 10, de “Aspectos processuais da Lei 12850/2013” ao “final da teoria; e 
resolução de 04 questões. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329094 
Nessa tarefa vamos continuar com o estudo da Lei 12850/2013. Começando pelo tópico Aspectos 
processuais da Lei, leia com atenção o art. 3º, que traz as hipóteses em que serão permitidos, em 
qualquer fase da persecução criminal, além dos já previstos em lei, os meios de prova: 
I - colaboração premiada; 
II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos; 
III - ação controlada; 
IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais constantes de 
bancos de dados públicos ou privados e a informações eleitorais ou comerciais; 
V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da legislação específica; 
VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos termos da legislação específica; 
VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na forma do art. 11; 
VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de 
provas e informações de interesse da investigação ou da instrução criminal. Memorize!! 
Saiba os conceitos de Fontes de prova, Meios de prova e Meios de obtenção de provas. 
Os meios especiais de obtenção de prova citados acima são considerados constitucionais. Porém, 
devem ser empregados de maneira residual e não de forma convencional e se presentes os três 
requisitos: I) Reserva da lei, II) Reserva de Jurisdição e III)Princípio da Proporcionalidade. Leia com 
atenção! 
Prosseguindo com o art. 3º saiba diferenciar comunicação telefônica e comunicação ambiental. 
Saiba também os conceitos de interceptação telefônica, escuta telefônica, gravação telefônica, 
comunicação ambiental, interceptação ambiental, escuta ambiental e gravação ambiental. As 
bancas costumam trocar os conceitos para tentar confundir o candidato. Não caia em pegadinhas! 
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
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Os artigos 3ºA, 3ºB e 3ºC da Lei nº 12.850/13 merecem atenção especial pois foram incluídos 
recentemente pela Lei nº 13.964, de 2019. Eles tratam da Colaboração Premiada e como são 
novidades, possuem grandes chances de serem explorados em provas. Destaque para a inovação 
prevista no art. 3ºB com redação dada pela Lei nº 13.964/19, visto que o recebimento da proposta 
de formalização de acordo de delação premiada fixa o início das negociações e representa o 
marco de confidencialidade. 
É importante que memorize o conceito de Colaboração premiada: é um meio extraordinário de 
obtenção de prova em que o investigado ou réu (coautor ou partícipe) da infração penal, além de 
confessar o seu envolvimento na empreitada criminosa, aponta aos órgãos incumbidos da 
persecução penal dados informativos objetivos capazes de alcançar um ou mais objetivos descritos 
em lei, tendo como contrapartida um prêmio legal (perdão judicial, redução da pena ou 
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos). 
#CAI EM PROVA: a Colaboração premiada deve ser compreendida como gênero, do qual a 
delação premiada seria uma de suas espécies. Delação premiada, também conhecida como 
chamamento de corréu, ocorre quando o acusado, além de confessar a sua participação na 
empreitada criminosa, aponta também quem são os demais comparsas. Contudo, além de 
confessar o crime, o agente pode ajudar os órgãos de persecução penal sem delatar seus 
comparsas, noticiando, por exemplo, o local em que se encontra o produto do crime. Nesse caso 
não há delação premiada (espécie), mas existe colaboração premiada (gênero). Memorize ainda 
as três espécies de colaboração premiada: I) Colaboração para libertação, II) Colaboração para 
localização e recuperação de ativos e III) Colaboração preventiva. 
 
A colaboraçãopremiada tem previsão em diversas leis do nosso ordenamento jurídico. Leia sem 
muita preocupação a cronologia. O foco nessa tarefa será entender o instituto especificamente na 
Lei 12850/2013. A Lei exige que a colaboração premiada seja efetiva a ponto de produzir 
resultado. Leia com atenção e memorize os possíveis resultados (art. 4 §1º). 
A Lei 12850/2013 prevê prêmios para o colaborador. Para fins de prova, memorize-os! Se a 
colaboração for objetivamente eficaz o agente colaborador tem direito subjetivo aos prêmios 
estabelecidos no acordo, inclusive de natureza patrimonial. Atenção: existe discricionariedade ao 
magistrado para selecionar o prêmio legal que ao colaborador será concedido. O juiz levará em 
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conta dois critérios cumulativos: a) eficácia objetiva das informações passadas pelo agente 
colaborador; b) as circunstâncias judiciais do agente colaborador (natureza, as circunstâncias, a 
gravidade e a repercussão social do fato criminoso). 
O art. 6º da Lei 12850/13 estipula as regras para a celebração do acordo de colaboração premiada. 
Por se tratar de inovação da Lei, é importante que você memorize essas regras. 
#DICA: o juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do 
acordo de colaboração premiada, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o 
defensor, com manifestação do MP, ou entre o MP e o investigado ou acusado e seu defensor. 
Pontos importantes e passíveis de cobrança em provas são os artigos 5º e 7º da Lei 12850/13. 
Neles são listados os direitos do colaborador e o trâmite do pedido de homologação do acordo. 
Tão importante quanto os artigos destacados anteriormente, o art. 8º traz a Ação controlada, 
conhecida também como flagrante diferido, flagrante retardado ou flagrante postergado.Leia com 
atenção a Coruja Não confunda que explica as diferenças entre ação controlada e flagrante 
esperado. 
#CAI EM PROVA: Na presente lei, a ação controlada para a sua efetivação não necessita de prévia 
autorização judicial, bastando a comunicação ao juiz competente. 
Por fim, o art. 10 traz a infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação. É importante 
que você saiba os requisitos necessários para essa ação. Os artigos 11 e 12 trazem os 
procedimentos. Leia com atenção. 
***Leia toda a Jurisprudência correlata! 
Finalize a tarefa com a resolução das 04 questões, disponibilizadas no tópico Lista de questões 
com comentários. Registre as questões que errar ou responder sem certeza para futura revisão. 
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TAREFA 87 
Direito Penal 
Estudo da aula 14 (Das Lesões Corporais e Crimes Contra a Honra);Pdf simplificado. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161057/aulas/1330588 
Nesta trilha vamos dar andamento ao estudo dos crimes contra a pessoa, estudando os crimes de 
lesão corporal, de periclitação da vida e da saúde, de rixa e contra a honra, delitos esses 
importantes e que constantemente são cobrados em provas. De todos esses, o que é mais cobrado 
é o tema “das lesões corporais” e, em seguida, “crimes contra a honra”. Caso esteja há muito 
tempo sem estudar esses itens, observe os apontamentos ao longo da tarefa. Para o estudo desta 
aula, você pode utilizar material simplificado. 
Acompanhe essa aula juntamente com seu vade mecum. Inicie os estudos lendo o artigo 129 do 
CP que trata das lesões corporais. Perceba que o crime prevê ofensa à integridade corporal ou à 
saúde. 
Atenção: em razão do princípio da alteridade ou da transcendentalidade, o direito penal não pune, 
por si só, a autolesão. Exceção: a autolesão pode ser punida se for se praticada para se perpetrar 
uma fraude. É o que ocorre, por exemplo, quando o agente se mutila para receber indenização 
ou valor de seguro. 
Prossiga, lendo com atenção a parte que trata do elemento subjetivo do tipo que é chamado de 
animus nocendi ou animus laedendi, essas expressões já caíram em provas. 
Observe bem a diferença entre lesão corporal de natureza leve, a contravenção penal de vias de 
fato e o crime de injúria real. 
Preste bem atenção às chamadas lesão corporal de natureza grave (art. 129, §1º, CP) e lesão 
corporal gravíssima (art. 129, §2º, CP). MEMORIZE cada um de seus incisos. 
Se atente às jurisprudências relacionadas a essas qualificadoras. 
Na lesão de natureza grave, é necessário que você saiba que a qualificadora do perigo de vida, 
diferentemente das demais, só pode ser produzida por culpa, sob pena de configuração de um 
crime autônomo. 
Na lesão de natureza gravíssima, é também necessário que você saiba que a qualificadora de 
aborto, diferentemente das demais, só pode ser produzida por culpa, sob pena de configuração 
de um crime autônomo. 
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Observe bem a qualificadora da deformidade permanente, também chamada de dano estético. 
Atenção: Segundo o STJ, não afastam a incidência dessa qualificadora: 
- O uso de prótese pela vítima; 
- A realização de cirurgia estética posteriormente à prática do delito 
No tópico lesão corporal seguida de morte, observe que se trata de um crime preterdoloso, 
iniciado com dolo, porém como o resultado morte advindo de culpa. Saiba diferenciar esse delito 
do crime de homicídio. 
Nos tópicos “lesão corporal privilegiada” e “lesão corporal majorada”, foque na leitura da lei seca. 
Muita atenção ao item que cuida da qualificadora para o caso de a lesão corporal ser praticada 
em contexto de violência doméstica e familiar. Diferentemente da Lei Maria da Penha, para fins 
de aplicação dessa qualificadora, o ofendido pode ser homem ou mulher. 
Tema importante: lesão corporal praticada contra autoridade ou agente de segurança, bem como 
a seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau (Trata-se de novidade 
legislativa trazida pela Lei nº 13.142/2015). Grave que para a incidência da qualificadora, o delito 
deve ser cometido em razão do exercício da função pública ou em decorrência dela. 
Atenção aos casos de lesão corporal e que exigem representação da vítima. Grave bem que o 
entendimento dos Tribunais Superiores no caso de lesão corporal resultante de violência 
doméstica contra a mulher é de que a ação penal é incondicionada. Para isso, memorize o quadro 
resumo apresentado. 
 
No tema “Periclitação da vida e da saúde”, observe que no tipo penal de perigo de contágio 
venéreo prevê o termo por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso. 
No tipo penal de abandono de incapaz, se atente que o delito pode ser praticado não só na forma 
comissiva, mas também na omissiva. 
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No delito de omissão de socorro, leia atentamente as duas formas de prática: assistência imediata 
e mediata. Atenção ainda aos julgados apresentados na aula. 
Mais adiante, compreenda bem o crime de maus tratos, focando na sua diferença para o crime de 
tortura. 
Quanto ao delito de rixa, observe que o sistema adotado pelo legislador foi o da autonomia. 
Finalize a tarefa revisando os “Crimes contra a honra”, foque na diferença entreos delitos. Veja 
que o tipo de calúnia não engloba conduta de quem imputa contravenção penal, apenas crime e 
que ele e o delito difamação buscam tutelar a honra objetiva, enquanto que a injúria tem como 
bem jurídico tutelado a honra subjetiva. Foque nas jurisprudências relacionadas, na exceção da 
verdade e nas hipóteses de exclusão de crimes contidas no art. 142. Dê especial atenção também 
à injúria real e à injúria racial, essas duas costumam ter elevada cobrança em provas. Segue um 
quadro-resumo: 
 
 
Por fim, leia os Destaques da Legislação e da Jurisprudência, junto com o seu vade mecum e vá 
fazendo os seus grifos. 
 
 
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TAREFA 88 
Direito Constitucional 
Estudo da aula 04, do tópico “Teoria dos Direitos Sociais” até “Símbolos nacionais”. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161051/aulas/1329252 
Revise os assuntos constantes da aula 04. Caso esteja há muito tempo sem estudar o assunto, 
seguem algumas dicas de conteúdo: 
De início, é importante que se saiba o rol exemplificativo dos direitos sociais em nossa 
Constituição: educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, e a assistência aos 
desamparados. 
Ao longo da explicação de cada direito social, atente-se para as Jurisprudências apresentadas 
pelo professor. 
Sobre os direitos trabalhistas, é comum que seja cobrada a identificação daqueles que não 
foram estendidos aos trabalhadores domésticos. São eles: 
✓ Piso salarial proporcional; 
✓ Participação nos lucros; 
✓ Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento; 
✓ Proteção do mercado de trabalho da mulher; 
✓ Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; ✓ proteção em 
face da automação; 
✓ Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional até o 
limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; 
✓ Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais 
respectivos; 
✓ Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador 
avulso 
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Em seguida, sobre o tópico Sindicalização, lembre-se que é vedada a criação de mais de uma 
organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na 
mesma base territorial, que não poderá ser inferior à área de um Município. 
Adiante, perceba as diferenças entre o Direito de Associação e de Sindicalização: 
 
Sobre Nacionalidade, é de extrema importância que o aluno saiba os requisitos dos brasileiros 
natos e naturalizados. Aproveite os esquemas apresentados pelo professor para absorver o 
conteúdo deste tópico: 
 
Mais adiante, o professor aborda os cargos privativos de brasileiros natos. São eles: 
✓ de Presidente e Vice-Presidente da República; 
✓ de Presidente da Câmara dos Deputados; 
✓ de Presidente do Senado Federal; 
✓ de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
✓ da carreira diplomática; 
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
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✓ de oficial das Forças Armadas. 
✓ de Ministro de Estado da Defesa 
Sobre o processo de extradição, se atente para o fato de que o brasileiro naturalizado poderá 
ser extraditado em dois casos: 1) crime comum praticado antes da naturalização (inclui o tráfico); 
2) tráfico ilícito de entorpecente e drogas afins praticado após a naturalização, na forma da lei. 
É importante saber que o brasileiro naturalizado poderá sofrer o cancelamento de 
naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional. 
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
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TAREFA 89 
Legislação Penal Especial 
Estudo integral da aula 11; e resolução de 03 questões. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329095 
Nessa tarefa iniciaremos o estudo dos Crimes Ambientais, regulamentados pela Lei 9.605/1998. 
Tal Lei contém regras de índole civil, penal e administrativa. 
Para começar, vale a leitura do art. 255 da CF. Perceba que o bem jurídico tutelado é o meio 
ambiente, que é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e 
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. 
Saiba que, em regra, a competência para processar e julgar os delitos ambientais é da Justiça 
Estadual em razão de sua competência residual. Vale dizer, a competência apenas será da Justiça 
Federal quando presente uma das hipóteses taxativas descritas no art. 109 da Constituição 
Federal. 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou 
interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as 
contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; 
#CAI EM PROVA: É admissível a aplicação do princípio da insignificância aos crimes ambientais, a 
depender do caso concreto. Contudo, aos delitos praticados contra a Administração Ambiental 
(arts. 66/69-A da Lei 9605/98) não há que se falar na adoção do princípio da insignificância, pois 
o bem jurídico protegido é a moralidade administrativa, mesmo raciocínio existente aos crimes 
contra a Administração Pública no Código Penal. 
Destaque para o art. 3º que estabelece que os Tribunais Superiores firmaram entendimento no 
sentido de que as pessoas jurídicas podem cometer crimes ambientais. Importantíssimo para 
prova! 
Memorize os requisitos para o reconhecimento da responsabilidade penal da pessoa jurídica: 
I) por decisão de seu representante legal ou contratual; 
II) no interesse ou em benefício da pessoa jurídica. Atenção: não há que se falar em 
responsabilidade da pessoa jurídica se o ato foi praticado por iniciativa isolada de um empregado 
ou para proveito pessoal do dirigente. 
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Leia integralmente e com atenção redobrada os artigos citados em todo o tópico Aplicação da 
Pena. Memorize alguns pontos importantes: 
O art. 6º apresenta três circunstâncias específicas ligadas ao Direito Ambiental que devem ser 
analisadas no momento da 1ª fase do cálculo trifásico da pena, ao lado das circunstâncias judiciais 
genéricas descritas no art. 59 do Código Penal. 
As espécies de penas restritivas de direito estão descritas no art. 8º da Lei nº 9605/98. Leia a 
explicação de cada uma delas. 
Leia os artigos 14 e 15 que trazem as circunstâncias atenuantes e agravantes específicas da pena. 
Leia também o art. 21 que traz as penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às 
pessoas jurídicas e leia integralmente o tópico Suspensão condicional do processo e memorize: 
 
É importante sabermos que os crimes ambientaisdividem-se em 5 grupos: 
a) Dos Crimes contra a fauna; ** 
b) Dos crimes contra a Flora; ** 
c) Da poluição e outros crimes ambientais; 
d) Dos crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural; 
e) Dos crimes contra a Administração Ambiental. 
**Deem uma atenção especial aos tópicos “Dos Crimes contra a Fauna” e “Dos Crimes contra a 
Flora”. Eles são muito cobrados em provas! 
Os Crimes contra a fauna, descritos nos arts. 29 a 33 e 37, versam sobre a caça em geral. Já os 
crimes dos arts. 34, 35 e 36 são específicos aos atos de pesca. 
Leia com atenção os verbos trazidos no caput do art. 29 que trata do Crime de caça. Saiba que 
esse crime admite perdão judicial e que para isso são necessários dois requisitos: I) guarda 
doméstica do animal silvestre, ou seja, o animal em questão deve ser mantido no interior; II) 
espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção. 
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Saiba as seis causas de aumento de pena (art. 29, §4º). Nesses casos, a pena é aumentada de 1/2 
(metade): a) contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no 
local da infração, b) em período proibido à caça (esse período é determinado pela autoridade 
ambiental competente); c) durante a noite; d) com abuso de licença; e) em unidade de 
conservação. Nessa situação não se aplica a agravante do art. 15, II, e, da Lei 9605/98, sob pena 
de incorrer no indevido bis in idem; f) com emprego de métodos ou instrumentos capazes de 
destruição em massa. 
Atenção: A pena é aumentada até o triplo se o crime decorre do exercício de caça profissional 
(art. 29, §5º). 
Memorize as hipóteses em que haverá a Exclusão do crime (art. 37). Não é crime o abate de 
animal, quando realizado: 
I) Em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família. É uma situação 
especial de estado de necessidade; 
II) Para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, 
desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente. É uma hipóteses de 
exercício regular de direito; 
III) Por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente. É hipóteses 
de exercício regular de direito. 
Passando para os Crimes contra a Flora, descritos nos artigos 39 a 53 da Lei nº 9605/98, tenha em 
mente que em regra são punidos a título de dolo. A modalidade culposa está prevista apenas nos 
tipos penais descritos nos artigos 38, 40, 41 e 49. Leia integralmente os tipos penais descritos no 
decorrer da aula. Atenção redobrada no tópico Causas de aumento para TODOS os crimes contra 
a flora (art.53). Nesses casos, a pena será aumentada de 1/6 a 1/3 se: 
I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a modificação do regime 
climático; II - o crime é cometido: a) no período de queda das sementes; b) no período de 
formação de vegetações; c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, ainda que a ameaça 
ocorra somente no local da infração; d) em época de seca ou inundação; e) durante a noite, em 
domingo ou feriado. Nessa situação não há aplicação da agravante descrita no art. 15, “h” e “i”, 
da Lei nº 9605/98 para evitar o indevido bis in idem. 
Por fim, leia, mas sem a preocupação em decorar, os tópicos Da poluição e outros crimes 
ambientais, Dos crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural e Dos crimes contra 
a Administração Ambiental. Atenção às hipóteses de aumento de pena. 
** Leia toda a Jurisprudência correlata. 
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Finalize a tarefa com a resolução das 03 questões, disponibilizadas no tópico Lista de questões 
com comentários. Registre as questões que errar ou responder sem certeza para futura revisão. 
 
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TAREFA 90 
Direito Penal 
Revisão da Aula 14 (Das Lesões Corporais e Crimes Contra a Honra); e resolução de 18 
questões da aula. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161057/aulas/1330588 
Inicie a tarefa lendo os grifos e anotações que fizeram na teoria da aula 14. Feito isso, leiam o 
“Resumo da Aula”, grifando os pontos importantes. 
Leia, ainda, do art. 129 ao 145 do Código Penal. 
Em seguida, resolva as 18 questões do pdf simplificado. 
Resolva as questões pela lista com comentários, leia todas as alternativas antes de marcar o 
gabarito e só então veja a resposta. Isso vai ajudá-lo a ir se apropriando do conteúdo. 
Depois, leia os comentários do professor e grife o que julgar importante para futuras revisões. 
 
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TAREFA 91 
Direito Administrativo 
Estudo da aula 06 – Contratos e convênios administrativos (itens 1 a 7) 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161047/aulas/1328698 
Passemos agora ao estudo da aula 06, que trata de um assunto de suma importância para nosso 
concurso: Contratos e convênios administrativos. 
Logo no início, é importante que o aluno entenda o conceito de contrato apresentado pela 
Lei 8.666/93, bem como as diferenças doutrinárias entre os contratos administrativos 
propriamente ditos e os contratos administrativos atípicos, principalmente no que se 
refere ao regime jurídico aplicado (direito público ou privado). 
 
Em seguida, o professor apresenta as características gerais dos contratos 
administrativos. Atente-se não só para o entendimento dos conceitos, mas também para as 
divergências doutrinárias apresentadas pelo professor ao longo da aula. 
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Na sequência, o professor aborda o tema Cláusulas Exorbitantes. Grave que as cláusulas 
exorbitantes nos contratos administrativos decorrem diretamente da lei (ex lege), sendo 
desnecessária a sua previsão no edital de licitação e no contrato para que possam ser utilizadas 
pela Administração Pública. 
Mais adiante, entenda os limites para modificação unilateral do contrato, previstos no art. 
65, §1º, e principalmente a divergência doutrinária quanto ao alcance dos limites percentuais 
(25% e 50%). 
Sobre as garantias contratuais, entenda as diferenças apresentadas no quadro abaixo: 
 
Não deixe de fixar que nos contratos administrativos é o particular quem escolhe a 
modalidade de garantia que será por ele prestada ao Ente Público. 
Estudaremos agora o tópico que trata das Formalidades do contrato administrativo. De 
todas elas, entenda a obrigatoriedade do instrumento do contrato nos casos de concorrência 
e tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam 
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compreendidos nos limites dessas modalidades. Nos demais casos, o instrumento do contrato é 
facultativo,podendo ser substituído por outros instrumentos hábeis (art. 62). 
Mais adiante, trataremos do tópico sobre Duração contratual. Grave que a regra geral da 
duração dos contratos é de até 1 (um) ano. No entanto, o próprio art. 57 da lei 8.666/93 prevê as 
exceções à vigência anual dos contratos: 
 
Sobre as possibilidades de prorrogação contratual, entenda os requisitos previstos no art. 57, 
§§1º e 2º: 
a) Prévia justificativa; 
b) Autorização da autoridade competente para celebração do contrato; 
c) Manutenção das demais cláusulas do contrato; 
d) Manutenção do equilíbrio econômico-financeiro; 
e) Presença de um dos casos expressamente previstos no art. 57, §1º, demonstrados em processo 
administrativo. 
No tópico seguinte, o professor trata do Recebimento do Objeto do Contrato. Nessa parte, 
é importante lembrar dos prazos e instrumentos utilizados: 
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Adiante, o professor trata do tema Equilíbrio Econômico-Financeiro. Além da extrema 
importância do conceito, é muito comum a cobrança da diferença entre os instrumentos da 
Revisão, Repactuação e Reajuste: 
 
Por fim, no tópico sobre a Teoria da Imprevisão, absorva seu conceito e as principais diferenças 
entre as hipóteses apresentadas na Lei 8.666/93: 
a) Fato do príncipe; 
b) Fato da administração; 
c) Caso fortuito e força maior; 
d) Interferências imprevistas. 
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TAREFA 92 
Legislação Penal Especial 
Revisão das aulas 10 e 11 e resolução de 34 questões do Estratégia Questões. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329094 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329095 
A revisão é tão importante quanto o estudo teórico do conteúdo. Revise através das suas 
marcações no seu material ou pelos mapas mentais fornecidos pelo professor o conteúdo 
estudado nas aulas 10 e 11 do curso de referência. 
Depois, refaça aquelas questões que pedi para que registrasse caso errasse ou respondesse sem 
certeza. 
Para finalizar a tarefa resolva as questões do Estratégia Questões do caderno abaixo: 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/13c8c5ad-c984-4f5f-9cf2-cf835292196e 
Não hesite em voltar à teoria se alguma dúvida persistir após a resolução dessa bateria de 
questões, ok?. 
 
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TAREFA 93 
Direito Penal 
Estudo da aula 08 (Iter Criminis e Concurso de Pessoas), pdf simplificado. Resolução de 22 
questões da aula. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161057/aulas/1330582 
Nesta aula você irá estudar duas matérias importantíssimas para certames de Delegado. Tanto o 
tema Iter Criminis quanto Concurso de Pessoas são extremamente cobrados em provas. Dentre 
esses dois, Concurso de Pessoas ainda é o mais cobrado. Caso esteja há muito tempo sem estudar 
esses itens, observe os apontamentos ao longo da tarefa. Para o estudo desta aula, você pode 
utilizar material simplificado. 
Inicialmente, compreenda as fases do Iter Criminis (caminho do crime): 
•Cogitação -> impunível; 
•Atos preparatórios (preparação ou conatus remotus) ->em regra impunível, exceto quando se 
trata de crime autônomo a exemplo do delito de associação criminosa (art. 288 do CP); 
•Atos executórios (execução) -> punível; 
•Consumação -> punível. 
 
Fique atento ainda às Teorias sobre a diferenciação entre atos preparatórios e executórios. Saiba 
que na doutrina, há controvérsia sobre qual a teoria mais adequada para delimitar o início dos atos 
de execução e o fim da fase de preparação. Na jurisprudência do STJ, entretanto, parece 
prevalecer, atualmente, a teoria objetivo-individual.( Tópico cobrado na discursiva de Delegado 
da PC-MG). 
Se atente também ao exaurimento do crime, este não faz parte do Inter Criminis. Ele deve ser 
considerado apenas na dosimetria da pena pelo juiz, pois a consumação já ocorreu. 
Dando continuidade, o próximo item trata do Crime Tentado. Sobre Tentativa, importante 
ressaltar que é o tema mais cobrado dentro da matéria Iter Criminis. 
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Com relação à forma de punição da tentativa, há divergência na doutrina. Analise as duas teorias 
que foram elaboradas sobre a forma de punição: 
- Teoria subjetiva, voluntarística ou monista; 
- Teoria objetiva ou realística. 
Dentre essas, o legislador adotou, como regra, a teoria objetiva ou realística, havendo diminuição 
de pena de um a dois terços em caso de crime tentado. Existem exceções a exemplo do art. 309 
do Código Eleitoral que pune da mesma forma o crime consumado e o crime tentado. Fique 
atento. 
Observe ainda as classificações da tentativa:Imperfeita ou inacabada; Perfeita, acabada, crime 
falho ou frustrado; Branca ou incruenta; Vermelha ou cruenta; Idônea ou Inidônea. 
ATENÇÃO às Infrações penais que não admitem a tentativa, pois elas costumam cair bastante em 
provas. Faça um mnemônico para memorizá-las. 
Se atente ainda ao recente entendimento jurisprudencial do STJ no sentido de que se afigura 
compatível com o dolo eventual a modalidade tentada. 
Memorize as diferenças entre as duas formas de tentativa qualificada ou abandonada: a 
desistência voluntária e o arrependimento eficaz. Preste atenção ainda que o arrependimento 
eficaz é cabível somente nos crimes materiais. 
Estude, ainda, o arrependimento posterior. Essa não é modalidade de tentativa qualificada, pois 
o crime já se consumou. 
Domine as teorias a respeito da punibilidade do crime impossível, sobretudo a adotada pelo 
Código Penal, qual seja: a Teoria Objetiva Temperada. Grife o seu vade mecum, no art. 17 do CP: 
“por ineficácia ABSOLUTA do meio ou por ABSOLUTA impropriedade do objeto”. ((Tópico 
cobrado na discursiva de Delegado da PF)). Nesse tema, fique atento ainda à Súmula 145 do STF. 
Ainda em relação ao Concurso de Pessoas, compreenda bem seus requisitos: a pluralidade de 
agentes; a pluralidade de condutas; a relação de causalidade; a identidade de crime; o liame 
subjetivo entre os agentes e a existência de fato punível. Adote o mnemônico PRIVE como técnica 
de memorização. 
Quanto à responsabilidade dos agentes no Concurso de Pessoas, memorize as correntes 
principais: 
- Teoria monista, igualitária ou unitária -> ADOTADA, VIA DE REGRA, PELO CP; 
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- Teoria pluralista ->adoção excepcional no caso da participação de menor importância e da 
cooperação dolosamente distinta; 
- Teoria dualista -> adoção excepcional no caso de aborto e da corrupção ativa e passiva 
Veja ainda que a doutrina elaborou teorias sobre a diferenciação ou não das figuras do autor e do 
partícipe. 
Leia com muita atenção a Teoria do domínio do fato de Hans Welzel. Observe que a doutrina 
majoritária adota a teoria objetivo-formal para a diferenciação entre autor e partícipe, contudo há 
julgados dosTribunais Superiores adotando a Teoria do Domínio do Fato, a exemplo da ação 
penal nº 470 (Caso do “Mensalão”) no Supremo Tribunal Federal. 
Compreenda os conceitos dos tipos de autoria, sobretudo a autoria mediata, e também dos tipos 
de participação. 
IMPORTANTE: Há teorias divergentes sobre a punição da conduta acessória. Leia com bastante 
atenção: 
- Teoria da acessoriedade mínima; 
- Teoria da acessoriedade limitada -> ADOTADA PELO CP (Exige-se fato típico e lícito); 
- Teoria da acessoriedade máxima; 
- Teoria da hiperacessoriedade. 
Defira atenção ainda ao item que trata da Cooperação Dolosamente Distinta, prevista no artigo 
29, § 2º, do Código Penal. 
Por fim, estude a comunicabilidade das circunstâncias, condições e elementares do tipo. Após, 
resolva todas as 22(vinte e duas) questões do pdf simplificado. 
 
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TAREFA 94 
Direito Constitucional 
Resolução de bateria de questões da Aula 04. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161051/aulas/1329252 
Pessoal, nesta tarefa realizaremos uma bateria de exercícios do PDF da aula para fixarmos o 
conhecimento. Antes disso, leia o Resumo feito pelo professor e suas próprias marcações no 
material. 
Aproveite sempre as baterias de exercícios para identificar a forma como os assuntos são cobrados 
e quais são aqueles mais exigidos em nossa área de concurso, aproveitando para melhorar suas 
marcações no material ou resumo. 
 
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TAREFA 95 
Noções de Curso Direito Internacional Público e Cooperação 
Estudo dos temas relacionados à aula 02; e resolução de 09 questões. 
Entes de direito internacional. Estados. Organizações internacionais. Imunidades de jurisdição e 
de execução. Indivíduo. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161056/aulas/1328690 
Personalidade Jurídica de Direito Internacional 
Pontos Importantes 
 Entenda QUEM são os agentes que possuem a Personalidade Jurídica Internacional. 
 Entenda quem pode AGIR no plano internacional: 
- Estados; 
- Organizações Internacionais; e 
- Indivíduos 
Saiba diferenciar os 3 institutos acima! 
 Efemérides: 
- A paz de Westfalia e suas consequências no campo jurídico internacional. 
- O caso do Conde Folke Bernadotte e suas consequências no campo jurídico internacional. 
- A Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano: entenda a diferença entre Santa Fé e o 
Vaticano. 
- As Concordatas e Tratado de Latrão. 
 Conceito de Estado no campo das Relações Internacionais: 
Segundo a doutrina majoritária, os elementos constitutivos do Estado são o território, o povo e o 
governo soberano. Até mesmo para a própria compreensão da ideia de soberania, deve-se 
compreender o local onde ela será exercida (conceito de território) e para quem será destinada 
(conceito de população). 
 Atuação extraterritorial do Estado: Tenha atenção aos casos concretos julgados pela CIJ 
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
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Quando julga seus nacionais por ato praticado no exterior ou quando exerce jurisdição sobre 
missões diplomáticas e consulares. Em doutrina, é comum considerar-se que as embaixadas 
(missões diplomáticas) e os navios e aeronaves de guerra são uma extensão do território 
estatal. Entretanto, a Corte Internacional de Justiça já se pronunciou em sentido contrário diante 
de um caso concreto. 
 Soberania, entenda a definição do professor Rezek: 
Rezek identifica que a soberania aplicada ao Estado ocorre quando o governo não se subordina 
a qualquer autoridade que lhe seja superior. Ela simplesmente não reconhece nenhum poder 
maior de que dependa a definição de suas competências. A lógica, nesse momento, é a de que 
a ordem internacional deve cumprir parâmetros da ideia de horizontalidade e de igualdade. 
Faça um paralelo com o conceito de soberania de Max Huber na Decisão Arbitral do caso 
Holanda Vs. EUA (1928). 
 O Direito Internacional Humanitário é, atualmente, um campo em que se pode perceber 
uma destacada interferência internacional nas questões internas. A título ilustrativo, 
destacamos a autorização do Conselho de Segurança da ONU para a intervenção armada na 
Líbia, em razão das violações aos direitos humanos cometidas pelo governo ditatorial daquele 
país. 
 Classificação dos Estados/ Soberania/ Governo. 
Entendido o conceito de soberania, importante que saibam distinguir e classificar os Estados 
Nacionais. Chamo atenção para os Estados que compõe o Reino Unido. Entenda que o 
reconhecimento de governo tem premissas diferentes ao reconhecimento dos Estados. 
 A imunidade de jurisdição é um atributo dos Estados, segundo o qual eles não podem ser 
submetidos ao Poder Judiciário de um outro Estado estrangeiro. 
 No Brasil, a imunidade de jurisdição estatal não é objeto de normas positivas. Sua regulação 
coube à jurisprudência dos Tribunais, que reconhece tratar-se a imunidade de jurisdição de 
norma consuetudinária de Direito Internacional, amplamente aceita. Portanto, grave TODAS 
as decisões do STF sobre o assunto. 
 Imunidades e privilégios diplomáticos e consulares 
Trago um caso brasileiro: concessão de abrigo pela embaixada brasileiro ao Ex. Presidente de 
Honduras, Manoel Zelaya: 
https://jus.com.br/artigos/19946/analise-do-caso-zelaya-a-luz-do-direito-internacional-publico 
Resolva as questões 01 a 09. 
 
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TAREFA 96 
Legislação Penal Especial 
Estudo da aula 12; de “Considerações iniciais” ao final do “artigo 22”. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329094 
Vamos dar início ao estudo da Nova Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/19). O conteúdo 
teórico desta aula é bem extenso, sendo assim, para uma melhor didática dividiremos o estudo 
em partes. 
Nos termos do art. 1º, §1º, da Lei nº 13.869/2019, todos os tipos penais descritos na Lei de Abuso 
de Autoridade exigem a presença de especial fim de agir, ou seja, a conduta do agente deve visar 
a satisfação pessoal, mero capricho, prejudicar terceiros ou beneficiar a si ou outrem. 
Saiba que o bem jurídico tutelado é a administração pública, a moralidade administrativa e os 
direitos fundamentais descritos expressamente nos tipos penais. 
Cuida-se de crime próprio, isto é, aquele em que o tipo penal exige uma qualidade especial do 
agente, in casu, ser considerado autoridade. E mais, os crimes de abuso de autoridade são dolosos 
e é necessário um especial fim do agente de exceder, abusar da autoridade concedida. 
Após a vigência da lei 13491/17, o crime de abuso de autoridade pode ser enquadrado como 
crime militar, bastando, para tanto, ter correspondência com alguma das hipóteses do art. 9º, 
inciso II, do Código Penal Militar. 
Segundo o caput do art. 3º da Lei 13869/19, os crimes de abuso de autoridade são de ação penal 
pública incondicionada, ou seja, em prol do princípio da oficiosidade, o Ministério Público tem o 
dever de promover a persecução penal diante de um crime de abuso de autoridade, 
independentemente de representação do ofendido ou da existência de notitia criminisformulada 
por qualquer do povo. 
Atenção: será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, 
cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir 
em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, 
no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. A ação privada 
subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em eu se esgotar o prazo 
para oferecimento da denúncia. 
Leia atentamente o art. 4º que traz os efeitos extrapenais da condenação. 
Por fim, nos crimes da Lei 13.869/19 é importante que leia-os integralmente! Seguem alguns 
pontos em destaque: 
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O art. 9º é um crime próprio; sujeito passivo é o cidadão que tem o seu direito de locomoção 
violado por uma autoridade judiciária; crime formal e doloso. 
O delito previsto no art. 10 crime próprio; doloso; crime formal; o sujeito passivo é o investigado 
e a testemunha que tem o seu direito de locomoção violado por meio de uma ilegal condução 
coercitiva. 
A condução coercitiva não se limita à persecução penal, mas também é admitida em inquérito 
civil, ações trabalhistas e cíveis e em procedimentos do Estatuto da Criança e do Adolescente. O 
termo ‘investigado’ contido no tipo penal deve ser interpretado em sentido lato para abrigar 
também o acusado. 
O art. 12 é um crime próprio; o sujeito passivo é o preso; que também vigora no estado de defesa; 
crime omissivo próprio e doloso. 
No crime do art. 20 tem-se como figura equipara quem impede o preso, o réu solto ou o 
investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por prazo 
razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se durante a 
audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada por 
videoconferência. Essa figura típica visa assegurar não só a observância da prerrogativa descrita 
no art. 7º, III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, mas também o direito de presença 
do acusado (direito de presenciar os atos processuais e de auxiliar o seu patrono no momento da 
produção das provas). 
OBS: O art. 20 tem sua constitucionalidade discutida no STF em ADI de nº 6236 promovida pela 
AMB. 
O art. 22, §2º estabelece que não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando 
houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de 
flagrante ou de desastre. 
Preste atenção! Em virtude do princípio da especialidade, se a autoridade invadir um domicílio 
de forma não descrita em lei ou com autorização judicial responderá pelo crime de abuso de 
autoridade (art. 22 da Lei nº 13869/19). Contudo, se o agente for um particular o crime será o de 
violação do domicílio (art. 150 do Código Penal). O mesmo ocorre com o art. 23. Assim, em virtude 
do princípio da especialidade, se o agente público inovar artificiosamente na persecução o estado 
de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de responsabilidade ou de responsabilizar 
alguém ou agravar-lhe responsabilidade incorrerá no crime de abuso de autoridade (art. 23, caput, 
da Lei nº 13869/19). Porém, se o agente for um particular o crime será o de fraude processual (art. 
347 do Código Penal). 
 
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TAREFA 97 
Direito Penal 
Estudo da aula 09 (Teoria Geral da Pena) pdf simplificado; e resolução de 25 questões da 
aula. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161057/aulas/1330583 
Nesta aula, você irá estudar as penas, sendo que a outra espécie de sanção penal, a medida de 
segurança, não será estudada nesta aula, dadas as suas especificidades. Caso esteja há muito 
tempo sem estudar esses itens, observe os apontamentos ao longo da tarefa. Para o estudo desta 
aula, você pode utilizar material simplificado. 
Inicialmente, saiba o que é a sanção penal, passando ao estudo das teorias da finalidade da pena. 
Neste tópico, memorize bem a prevenção geral e especial. 
Mais adiante, você verá os princípios que regulam as penas. Aqui, faça uma leitura bem detalhada. 
Quanto ao item “Justiça Restaurativa”, compreenda bem o seu conceito, que está vinculado 
essencialmente à reparação do dano e à assistência da vítima. Observe que o STJ entende que é 
possível esse processo de colaboração. 
Em sequência, estude as penas em espécie: penas privativas de liberdade, penas restritivas de 
direitos e a pena de multa. 
Memorize bem o quadro-resumo da aula: 
 
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32 
 
Mais adiante, atenção ao tópico “Penas Vedadas”, sobretudo à vedação do trabalho forçado e à 
exigência do trabalho para o preso definitivo. Compreenda bem o entendimento do STJ quanto 
ao tema. 
No tópico cumprimento de pena, memorize cada um dos três regimes previstos no Código Penal: 
o fechado, o aberto e o semiaberto, sabendo diferenciá-los. Nesse tema, atenção às sumulas 
dispostas na aula. 
No tocante à progressão da pena, memorize o quadro-resumo apresentado na aula. 
Com relação às penas restritivas de direito, é preciso estudar bem todas as suas espécies, como a 
perda de bens de valores, a prestação pecuniária, a limitação de fim de semana, a interdição 
temporária de direitos e a prestação de serviços à comunidade. 
No que diz respeito à pena de multa, atenção à prescrição e à execução. 
A Suspensão Condicional da Pena e o Livramento Condicional também merecem sua atenção. No 
sursis, saiba diferenciar o sursis simples, o sursis etário e humanitário e o sursis especial. Veja as 
hipóteses de revogação facultativa e obrigatória. 
Por fim, resolva todas as 25(vinte e cinco) questões do pdf simplificado. 
 
 
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33 
 
TAREFA 98 
Direito Administrativo 
Estudo da aula 06 – Contratos e convênios administrativos (itens 8 a 13); e resolução 
de 38 questões. 
Link: 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161047/aulas/132
8698 
Encerrando o conteúdo teórico da aula 06, abordaremos os tipos de Extinção Contratual. É 
muito importante que o aluno saiba diferenciar os institutos da Anulação, Rescisão por culpa do 
particular contratado (art. 78, incisos I a IX e XVIII) e Rescisão sem culpa do particular contratado 
(art. 78, incisos I a IX e XVIII), sabendo principalmente suas consequências para a 
Administração e para o contratado. 
Já no tópico sobre as Sanções Administrativas, além de entender todos os tipos previstos na 
Lei 8.666/93, guarde que, quanto à abrangência territorial da sanção de declaração de 
inidoneidade, prevalece o entendimento de que se aplica em todo território nacional e não apenas 
no âmbito da Administração Pública contratante. Fundamenta-se no interesse público em impedir 
a contratação de empresa punida em razão de faltas contratuais graves. O STJ firmou 
entendimento adotando esse entendimento. 
Em seguida, no tópico que trata das Responsabilidades nos Contratos Administrativos, 
é interessante que o aluno saiba as diferenças quanto aosencargos trabalhistas a depender 
do contrato: 
 
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34 
 
Em relação aos dispositivos da Lei 13.303/2016, que trata dos Contratos das Empresas 
Estatais, preste bastante atenção nas principais diferenças entre os contratos da lei 8.666/93 
e os contratos da lei supracitada: 
 
Para encerrar, no tópico sobre Convênios Administrativos, entenda as principais diferenças 
entre convênios e contratos administrativos. Preste bastante atenção ainda nos dispositivos do 
decreto 6.170/2007, Art. 2º, que prevê hipóteses em que é vedada a celebração de 
convênios e contratos de repasse. 
Não deixe de ler a compilação de jurisprudências citadas pelo professor, apresentadas ao 
final da aula. 
Por fim, resolva todas as 38 questões comentadas. Lembre-se de ler os comentários à medida que 
resolver cada questão, de modo que qualquer dúvida seja sanada de imediato e não apenas ao 
final da bateria de questões. 
Além disso, não deixe de marcar as questões com dúvidas ou erros para facilitar em futuras 
revisões. 
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35 
 
TAREFA 99 
Legislação Penal Especial 
Estudo da aula 12; de “artigo 27” ao “final da teoria”; e resolução de 02 questões . 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329094 
Vamos continuar o estudo da Nova Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/19) a partir da 
explicação do art. 27. 
O art. 27 visa evitar perseguições infundadas de agentes encarregados da persecução penal ou 
de assuntos administrativos ou funcionais. 
O art. 31 é um crime próprio; o sujeito passivo é a pessoa prejudicada com a indevido 
prolongamento da investigação que pesa contra si; doloso; o tipo penal visa coibir as investigações 
infindáveis contra alguém, visando prejudicar o averiguado com essa procrastinação; incorre na 
mesma pena quem, inexistindo prazo para execução ou conclusão de procedimento, o estende 
de forma imotivada, procrastinando-o em prejuízo do investigado ou do fiscalizado. 
O art. 32, negar significa recusar, obstar acesso aos autos de investigação de infração penal, civil 
ou administrativa. Também configura esse delito se o agente impede (cria obstáculo) para a 
obtenção de cópia dos citados procedimentos. Todavia, não há que se falar em crime se a recusa 
do agente estatal recair em peças referentes a diligências em curso que apontem providências 
futuras, cujo sigilo seja imprescindível. Afinal de contas, o conhecimento prévio do investigado 
acerca de diligências em curso ou futuras causaria ineficácia da investigação. 
O art. 36 a AMB ajuizou ADI de nº 6236 no STF questionando a constitucionalidade desse artigo, 
com o argumento de que o tipo emprega expressões genéricas “extrapole exacerbadamente” e 
“excessividade da medida”, ferindo o princípio da taxatividade, fundamento jurídico do primado 
da reserva legal (art. 5º, XXXIX, da CF). 
Seguindo adiante, estudaremos a Lei 7.716/89, popularmente conhecida como “Lei do Racismo”. 
Essa lei não se limita apenas a incriminar preconceito de raça ou de cor, mas também aborda os 
delitos resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência 
nacional. 
Saiba a importante regra constitucional do art. 5º, XLII, dispositivo que, em razão da gravidade do 
delito, entendeu não admitir fiança e nem a incidência do instituto da prescrição ao delito de 
racismo, possibilitando ao Estado a qualquer momento exercer o jus puniendi em face do autor 
da prática ilícita. 
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36 
 
É importante que você leia e entenda os conceitos de racismo, preconceito, discriminação, raça, 
cor, etnia, religião e procedência nacional. 
Leia integralmente o tópico Crime do art. 20 da Lei 7716/89. Trata-se de crime comum, pois pode 
ser praticado por qualquer pessoa, não exigindo o tipo penal qualquer qualidade especial do 
sujeito ativo. 
**Leia toda a jurisprudência correlata. 
Finalize a tarefa com a resolução das 02 questões, disponibilizadas no tópico Lista de questões 
com comentários. Registre as questões que errar ou responder sem certeza para futura revisão. 
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37 
 
TAREFA 100 
Direito Processual Penal 
Estudo da aula 05 (Arquivo simplificado); da pág. 4 a 35; resolução de questões 
comentadas. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161059/aulas/1329671 
 
Nesta tarefa estudaremos o “Exame de corpo de delito e perícias” que é cobrada em Direito 
Processual Penal e Medicina Legal. Faça a leitura apenas dos tópicos citados nesta tarefa! 
 
A leitura dos dispositivos legais é a parte MAIS IMPORTANTE, ok?! 
 
- Inicialmente, o aluno precisa saber a natureza jurídica (meio de prova) e o conceito do instituto. 
 
- Atenção ao quadro comparativo abaixo: 
 
 
- Recorrente em concursos! 
 
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- Brasil adota o sistema liberatório: por ele o juiz estaria livre para decidir de forma diversa, não 
estaria vinculado às conclusões da perícia (artigo 155, CPP). 
 
- Cuidado para não confundir! 
• infrações penais transeuntes – aquelas onde há fato transitório, momentâneo ou passageiro (facti 
transeuntis), que normalmente não deixa vestígios; 
• infrações penais não transeuntes – aquelas que deixam vestígios, resquícios materiais da 
ocorrência (facti permanentis). 
 
- O prazo para conclusão do laudo pericial: 10 dias (Questão de prova!). 
- VAI CAIR!! Diferença entre exame de corpo de delito direto e indireto 
. 
 
VAI CAIR!! Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito 
oficial, portador de diploma de curso superior. 
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de 
diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação 
técnica relacionada com a natureza do exame. 
 
- Saiba a diferença entre assistente técnico e perito. 
 
VAI CAIR!! Não se admite assistente técnico na fase investigativa. Leia o artigo 159, §4º, CPP. 
 
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- CUIDADO! 
➢ Confissão do acusado não supre exame pericial para constatar o arrombamento no caso de 
furto qualificado. 
➢ Nos crimes de lesão corporal, a falta de exame complementar pode ser suprida pela 
testemunhal – art. 168, §3º, CPP. 
 
- Basta que o aluno entenda a diferença entre autópsia e exumação, sem necessidade de 
aprofundamento no tema. Pouco cobrado em concursos. 
 
- Atenção especial aos artigos 158-A até 158-F, CPP. 
 
Encerre seu estudo na página 35. 
Leia os artigos 158 a 184, do Código de Processo penal. 
Leia a jurisprudência pertinente. 
Resolver as questões:1, 2, 5, 8, 9, 12, 28, 29, 32, 33, 34. 
Anote os erros em local separado para posterior revisão. 
 
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TAREFA 101 
Direito Constitucional 
Estudo da aula 04 - Extra, do tópico “Conceitos Importantes” até “Vedações 
Constitucionais”. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161051/aulas/1330986 
Revise os assuntos constantes da aula 04 - Extra. Caso esteja há muito tempo sem estudar o 
assunto, seguem algumas dicas de conteúdo: 
Dentro do tópico Direitos Políticos, o professor inicia apresentando conceitos importantes 
referentes ao Sufrágio, Voto, Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular. Entenda a diferença entre 
os processos de plebiscito e referendo, bem como o rito do processo legislativo da Iniciativa 
Popular nas três esferas. 
Plebiscito e referendo são formas de consulta popular que materializam a soberania do povo. 
Distinguem-se quanto ao momento da manifestação dos cidadãos: se prévia, temos o 
plebiscito; se posterior, temos o referendo. 
Mais adiante, absorva os requisitos para exercer a Capacidade Eleitoral Ativa, ou seja, o direito 
de votar: 
 
Sobre a Capacidade Eleitoral Passiva, ou seja, a capacidade de se eleger para cargos políticos, 
absorva os requisitos e, dentre eles, priorize as idades mínimas para cada cargo, apresentados no 
quadro elaborado pelo professor. 
Repare que o candidato a vereador deve comprovar a idade mínima de 18 anos já no 
registro de sua candidatura. Os demais candidatos devem comprovar que possuirão a idade 
mínima na data da posse. 
Um dos assuntos mais importantes da aula é o Sufrágio Negativo, ou seja, situações em que a 
Constituição Federal ou a lei complementar impõem ao cidadão algumas restrições, quer seja para 
alistabilidade, quer seja para elegibilidade. 
Dentro dos tipos de inelegibilidades, uma das mais cobradas é Inelegibilidade reflexa (motivo 
de parentesco). Entenda bem esse conceito e os exemplos práticos apresentados. 
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Repare que os Magistrados (CRFB/88, artigo 95, parágrafo único) e membros do Ministério Público 
(CRFB/88, artigo 128, parágrafo 5º, II, e) não podem exercer atividade político-partidária, razão 
pela qual não podem estar filiados a partidos políticos e nem concorrer a mandatos eletivos, ainda 
que licenciados. 
Mais adiante, entenda bem a diferença entre Suspensão e Perda dos direitos políticos, bem 
como as situações que ensejam cada uma dessas penalidades. 
Absorva o Princípio da Anterioridade Eleitoral, que nos ensina que a lei que alterar o processo 
eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, mas não será aplicada à eleição que 
ocorra até um ano da data de sua vigência. 
A partir de agora, abordaremos o assunto Partidos Políticos. 
De início, entenda o conceito apresentado pelo professor, explicando que o Partido Político é uma 
agremiação de uma parcela da sociedade que se propõe a organizar, coordenar e materializar a 
vontade popular, para a realização de um programa de governo. 
Sobre o processo de criação dos partidos políticos, absorva que a personalidade jurídica dos 
partidos políticos (direito privado) é adquirida quando do registro no cartório de Registro Civil. 
Após adquirirem personalidade jurídica, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior 
Eleitoral. 
Dentre todas as Garantias Constitucionais apresentadas, ganham destaque as disposições 
sobre o Fundo Partidário e Cláusula de Barreira, temas recentemente incluídos em nossa 
legislação. 
Mais adiante, o professor aborda as Vedações Constitucionais aplicadas aos Partidos 
Políticos. São elas: 
➢ proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros 
ou de subordinação a estes (artigo 17, II); 
➢ vedação de utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar (artigo 17, parágrafo 
4º) 
Por fim, leia com atenção os Destaques da Legislação apresentados pelo professor, já que 
grande parte do assunto pode ser cobrado de forma literal. 
 
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TAREFA 102 
Legislação Penal Especial 
Estudo integral da aula 13; e resolução de 13 questões. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329097 
Pessoal, nesta tarefa estudaremos os crimes do ECA, tratados na Lei 8069/90. Para começar, leia 
o Art. 225 da Lei nº 8069/90 que dispõe sobre crimes praticados contra a criança e o adolescente, 
por ação ou omissão, sem prejuízo do disposto na legislação penal. Tenha em mente que esse 
artigo reforça o princípio da especialidade, ou seja, aplica-se o Estatuto da Criança e do 
Adolescente quando o delito for praticado em face da criança e do adolescente e tiver previsão 
na Lei 8069/90. O elemento especializante é a vítima do delito (criança e adolescente). Se 
determinado fato não tiver previsão no ECA, aplica-se as regras da legislação penal. 
Memorize: a ação penal nos crimes definidos no ECA é sempre pública e incondicionada. 
Atenção: os arts. 228, 229, 231, 232, 234, 235 e 238, são crimes próprios, pois o tipo penal exige 
uma qualidade especial do sujeito ativo. Já os arts. 230, 236, 237, 239, 240, 241, 241-A, 241-B, 
241-C, 241-D, 242, 243 e 244, são crimes comuns, podendo serem praticados por qualquer 
pessoa. 
O art. 230 tem como elemento objetivo a privação de liberdade da criança ou adolescente. 
Contudo, esta pode ocorrer nas hipóteses de flagrante de ato infracional ou ordem escrita da 
autoridade judiciária competente. Garante-se ao menor infrator o direito de comunicação imediata 
do ato infracional ao Juiz Natural e a alguém de sua família ou pessoa por ele indicada. 
Quanto ao art. 236, impedir é obstar, não permitir a prática do ato, ao passo que embaraçar é 
criar dificuldade. Trata-se de um tipo penal misto alternativo. 
Os crimes dos arts. 238, 239 e 240, igualmente, são tipo penal misto alternativo, também 
chamados de crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado. 
A expressão cena de sexo explícito ou pornográfica do art. 240, compreende qualquer situação 
que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas ou 
exibição dos órgãos genitais para fins primordialmente sexuais. Nele, incide a fração de 1/3 nos 
seguintes casos: 
1) cometido no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la; 
2) prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; e 
3) relações de parentesco. 
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43 
 
No art. 241-A, atenção redobrada às 7 condutas que caracterizam o tipo penal. Perceba que estão 
relacionadas à pedofilia (oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar 
por qualquer meio material com conteúdo de pedofilia). Esse delito será processado e julgado 
pela Justiça Estadual. Porém, se o fato ultrapassar as fronteiras do território nacional estaremos 
diante de um crime de competência da Justiça Federal. 
O art. 241-B traz 3 condutas relacionadas à pedofilia (adquirir, possuir e armazenar). Entenda as 
diferenças: 
- Adquirir é obter o material com conteúdo de pedofilia;-Possuir é ter a posse de material com conteúdo de pedofilia; 
-Armazenar é guardar material com conteúdo de pedofilia. 
Assim como no art. 241-A, esse delito será processado e julgado pela Justiça Estadual. Contudo, 
se o fato ultrapassar as fronteiras do território nacional estaremos diante de um crime de 
competência da Justiça Federal. 
Já no art. 241-C, a criança ou o adolescente não participa de cena de sexo explícito ou 
pornográfica, porém o agente simula (imita) essa participação por meio de adulteração, 
montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual. 
Simular = fingir, encenar, imitar. 
No art. 241-D, atenção: o sujeito passivo é a criança. Esse tipo penal não incluiu o adolescente 
como vítima. 
Por fim, leia a Súmula 500 do STJ: A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da 
efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal. 
**Leia a Jurisprudência correlata. 
Finalize a tarefa com a resolução das 13 questões, disponibilizadas no tópico Lista de questões 
com comentários. Registre as questões que errar ou responder sem certeza para futura revisão 
 
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44 
 
TAREFA 103 
Direito Processual Penal 
Estudo da aula 05 (Arquivo simplificado); da pág. 35 a 65; resolução de questões 
comentadas. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161059/aulas/1329671 
 
Como orientado anteriormente, paute-se pelas indicações da tarefa. 
Não há necessidade de leitura da doutrina complementar. 
 
- O aluno deve saber o conceito e a natureza jurídica do interrogatório. 
 
- Mais recentemente, os precedentes da Suprema Corte estão observando a tese firmada no caso 
paradigma – interrogatório como último ato da instrução, para que não haja violação ao 
contraditório e à ampla defesa. 
 
- Atente-se para o tópico 2.4 que trata da condução coercitiva. Lembre-se que em decisão 
absolutamente recente, de 14/06/2018, o Plenário do STF “declarou que a condução coercitiva 
de réu ou investigado para interrogatório, constante do artigo 260 do Código de Processo Penal 
(CPP), não foi recepcionada pela Constituição de 1988”. 
 
- Leia as características do interrogatório, fazendo pequenas anotações, se achar necessário, para 
memorizá-las. 
 
VAI CAIR! Interrogatório por videoconferência (tópico 2.10). 
- Por fim, no tópico 3, saiba as classificações das confissões, principalmente a confissão qualificada 
(Questão recorrente de prova!) e as características (lembre-se que ela é DIVISÍVEL e RETRATÁVEL). 
 
- VAI CAIR! Súmula 545 - Quando a confissão for utilizada para a formação do convencimento do 
julgador, o réu fará jus à atenuante prevista no art. 65, III, d, do Código Penal. 
 
- Sugiro uma leitura ATENTA ao tópico 3.4, beleza? Ele cai em provas objetivas, discursivas e orais 
para Delegado de Polícia! 
 
- Por fim, no tocante às Declarações do ofendido (tópico 4), basta a leitura da literalidade da lei e 
a tabela abaixo: 
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Encerre seu estudo na página 65. 
Leia os artigos 185 a 201, do Código de Processo penal. 
Leia a jurisprudência pertinente. 
Resolver as questões: 3, 7, 11, 14, 17, 21, 25, 27, 35, 38, 41. 
Anote os erros em local separado para posterior revisão. 
 
 
 
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TAREFA 104 
Direito Administrativo 
Estudo da aula 07, tópicos 1 a 6. 
Link: 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161047/aulas/1328700 
Vamos agora estudar o assunto de Licitação, de grande importância para o nosso concurso. 
Tendo isso em mente, estude o conceito. Saber bem o porquê de sua utilização vai fazer com que 
toda a temática seja compreendida de forma harmônica. Vamos a ele: Licitação é o procedimento 
administrativo, utilizado pela Administração Pública e pelas demais pessoas indicadas pela lei, por 
meio do qual é selecionada a proposta mais vantajosa, mediante critérios que garantam a isonomia 
e a competição entre os interessados, para a celebração de um contrato ou obtenção do melhor 
trabalho técnico, artístico ou científico. 
Prossiga, na sequência, com a leitura da aula, sempre com sua Lei nº 8.666/1993 em mãos e 
atentando-se à teoria que explica os artigos nela dispostos. No item sobre princípios, entenda o 
núcleo principal de cada um e saiba que nem todos são expressamente previstos em textos 
legislativos. 
Em seguida, leia as características especiais de Liciptacao para as ME e EPP, que ainda são pouco 
cobradas em prova, mas tem ganhado maior espaço no gosto dos examinadores. 
Veja que essas entidades possuem diversas vantagens no processo licitatório. Entenda cada uma 
delas. 
Seguimos nosso estudo sobre a 8.666 com o item 4 – Objetos da licitação. São muitos itens, mas 
todos bastante curtos. Observe-os: 
Obras e serviços de engenharia 
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Serviços 
Compras 
Alienações 
Cada um deles se divide em alguns subitens que chamam maior atenção. Entenda cada um deles, 
pois todo o conteúdo de Licitações é muito importante em prova, mesmo esses detalhes. 
Seguimos o estudo para as Fases do procedimento licitatório. Para compreender bem as fases do 
procedimento da licitação, é necessário conjugar a letra da lei com a doutrina majoritária. Perceba, 
nesse sentido, que a Lei 8.666/93 não traz expressamente em seu texto as expressões ‘fase interna’ 
e ‘fase externa’. Leia, então, as definições e delimitações dessas duas fases e prossiga com os 
estudos. Você precisa saber bem os conceitos inerentes a cada fase e a ordem dos 
acontecimentos. 
Estudaremos agora as Modalidades de Licitação, faça uma leitura concentrada dessa parte da 
matéria. Quadros, desenhos e mapas mentais são essenciais para compreender o alcance de cada 
modalidade, os limites de valores atualizados e os prazos envolvidos. Se puder, imprima-os e cole 
na parede do seu espaço de estudos. 
DECORE: 
* Os limites de valores de cada modalidade de licitação 
* Os prazos limites para apresentação das propostas, após a publicação do Edital. 
Preste muita atenção no item que demonstra a esquematização do conteúdo e pare seus estudos 
antes de iniciar os Tipos de Licitação. 
 
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
Trilha Estratégica Polícia Federal (Delegado) - Pós-Edital. 04
Trilha Estratégica p/ Polícia Federal (Delegado) - Pós-Edital
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TAREFA 105 
Noções de Curso Direito Internacional Público e Cooperação 
Estudo dos temas relacionados à aula 03; e resolução de 12 questões. 
Responsabilidade internacional do Estado. Reparação: restituição, indenização e satisfação. 
Responsabilidade internacional objetiva. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161056/aulas/1328692 
Responsabilidade internacional do Estado 
“A responsabilização moral é, no entanto, a principal forma de reparação, a que mais toca o 
Estado: Neste sentido, os Estados responsabilizados preferem pagar uma compensação financeira 
a reconhecer a culpa e pedir desculpas. A regra geral é a responsabilidade

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