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Livro Eletrônico
Trilha Estratégica Polícia Federal (Delegado) - Pós-Edital. 06
Trilha Estratégica p/ Polícia Federal (Delegado) - Pós-Edital
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
1 
 
TRILHA ESTRATÉGICA – DELEGADO DE POLÍCIA 
FEDERAL – PF – PÓS-EDITAL 
 
Olá, Futuros(as) Deltas! 
Daremos continuidade à Trilha Estratégica Pós-Edital para o cargo de Delegado de Polícia 
Federal. Esta será nossa quarta trilha, portanto seguiremos com uma carga elevada a fim de que 
você reveja e estude o máximo de conteúdo possível nesse pós-edital! Lembre-se: é tiro curto! É 
o seu momento de se tornar um(a) Delegado(a) Federal. 
Sempre vale lembrar que possuímos a Comunidade de Alunos da Polícia Federal (Delegado), 
que é um ambiente onde trocamos experiências e onde os alunos recebem dicas constantes e 
rápidas. 
Consiste em um canal no Telegram no qual você pode fazer a inscrição clicando no link azul logo 
abaixo: 
Baixe o aplicativo no seu celular, cadastre-se no Telegram e, então, clique no 
link abaixo para se juntar à Comunidade de Alunos: 
https://t.me/joinchat/VgT9zT24mvTMzz4P 
Você pode usar o Telegram seguramente pelo aplicativo no seu celular ou 
direto pelo computador. Basta fazer o download do aplicativo no seu aparelho ou então acessar 
no computador através do link a seguir: 
https://web.telegram.org/ 
 
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
Trilha Estratégica Polícia Federal (Delegado) - Pós-Edital. 06
Trilha Estratégica p/ Polícia Federal (Delegado) - Pós-Edital
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2 
 
Mas é importante fazer o cadastro no Telegram antes de clicar no link para se juntar à 
Comunidade de Alunos. Caso contrário, dará erro nesse procedimento, ok? 
Esperamos você lá no Telegram! 
Segue abaixo nossa sugestão de execução de tarefas: 
SEGUNDA-FEIRA TAREFA 135 TAREFA 136 TAREFA 137 TAREFA 138 
TERÇA-FEIRA TAREFA 139 TAREFA 140 TAREFA 141 
QUARTA-FEIRA TAREFA 142 TAREFA 143 TAREFA 144 TAREFA 145 
QUINTA-FEIRA TAREFA 146 TAREFA 147 TAREFA 148 
SEXTA-FEIRA TAREFA 149 TAREFA 150 TAREFA 151 
SÁBADO TAREFA 152 TAREFA 153 TAREFA 154 TAREFA 155 
DOMINGO TAREFA 156 TAREFA 157 TAREFA 158 
 
Fique firme, seja disciplinado(a) e acredite no processo! 
Oto Teixeira Gabriel Lourenço 
@gabrielourenco_ 
 
 
 
 
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
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3 
 
Trilhas de Disciplinas 
Disponibilizaremos individualmente, nesta seção, as Trilhas de cada uma das disciplinas 
trabalhadas por nós. O objetivo é que o aluno possa fazer ajustes no seu estudo a depender do 
nível em que ele está em determinada matéria. 
Matéria Trilha de Disciplina 
Criminologia http://bit.ly/3bIIPj4 
Direito Administrativo http://bit.ly/2KoZmgJ 
Direito Civil http://bit.ly/3suLCT3 
Direito Constitucional http://bit.ly/39GArxR 
Direito Empresarial http://bit.ly/3oYKp44 
Direito Financeiro http://bit.ly/3bMT6uq 
Direito Internacional Público e Cooperação http://bit.ly/3qx1QJA 
Direito Penal http://bit.ly/3qsTwu1 
Direito Previdenciário http://bit.ly/35PnJvM 
Direito Processual Civil http://bit.ly/3iniyYJ 
Direito Processual Penal http://bit.ly/39JhcDF 
Direito Tributário http://bit.ly/3bIJnWa 
Legislação Penal Extravagante http://bit.ly/2LGpi8g 
 
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4 
 
TRILHA ESTRATÉGICA 06 
TAREFA 135 
Legislação Penal Especial 
Revisão das aulas 15 e 16 e resolução de 19 questões do Estratégia Questões. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329096 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329097 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329098 
A revisão é tão importante quanto o estudo teórico do conteúdo. Revise através das suas marcações no seu 
material ou pelos mapas mentais fornecidos pelo professor o conteúdo estudado nas aulas 15 e 16 do curso 
de referência. 
Depois, refaça aquelas questões que pedi para que registrasse caso errasse ou respondesse sem certeza. 
Para finalizar a tarefa resolva as questões do Estratégia Questões do caderno abaixo: 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/391a213c-da4b-4ecb-bcc1-539fce194444 
Não hesite em voltar à teoria se alguma dúvida persistir após a resolução dessa bateria de questões, ok? 
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5 
 
TAREFA 136 
Direito Processual Penal 
 
Estudo da aula 07 (Arquivo simplificado); da pág. 3 a 42; resolução de questões 
comentadas 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161059/aulas/1329673 
O conteúdo “Prisão” é muito importante para quem deseja prestar concurso para as áreas 
policiais. Logo, o aluno deve estudar com muita atenção! 
 
- Conceito não costuma cair em concurso! 
 
- Os artigos da CF/88 que tratam da prisão costumam cair em concurso! Leitura imprescindível. 
 
 
 
 
- Atente-se para os requisitos da prisão cautelar - MUITO cobrada em concurso, principalmente a 
literalidade da lei. 
 
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6 
 
 
 
- Atenção para as alterações legislativas. Podem cair!! 
 
- Direitos e garantias individuais do preso, principalmente o direito ao silêncio, comunicação da 
prisão, assistência de advogado e audiência de custódia. 
 
Cuidado! Não confundir a comunicação da prisão (imediata) com o encaminhamento do APF (em 
até 24 horas). Os concursos geralmente fazer pegadinhas com isso! 
Art. 5º, LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; 
Art. 306, CPP A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele 
indicada. 
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz 
competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu 
advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. 
 
 
 
Recorrente! Súmula vinculante nº 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de 
fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou 
de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, 
civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se 
refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
 
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- Parte mais importante da Tarefa: Audiência de Custódia (tópico 1.3). Leia com muita atenção e 
faça apontamentos, se achar pertinente. 
 
- Natureza jurídica da prisão em flagrante: atente-se para a divergência acerca da cautelaridade e 
pré-cautelaridade, ok? Já foi cobrada em provas discursivas, inclusive Delegado Mato Grosso. 
 
 
 
 
-Cuidado para não confundir o flagrante facultativo com o obrigatório: os concursos costumam 
tentar confundir o candidato. 
 
- Muito cobrado em concursos: espécies de flagrante. 
 
 
 
- Não confundir: flagrante provocado, esperado, retardado e forjado! 
 
Gabriel Lourenço Carolino, Leonardo Fernandes, Oto Andrade, Renan Peron Fineto
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#VAICAIR! Súmula 145, STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna 
impossível a sua consumação. 
 
- Prisão em flagrante nos crimes permanentes. Exemplos: sequestro e cárcere privado (art. 148 do 
CP); extorsão mediante sequestro (art. 159, caput e parágrafos do CP); associação para o tráfico 
de drogas (art. 35 da Lei 11.343/2006); ocultação de cadáver (art. 221, caput do CP), dentre outros. 
 
- Apresentação do sujeito: diretamente relacionada à atuação do Delegado de Polícia. 
 
Encerre seu estudo na página 42. 
Leia os dispositivos legais. 
Atenção a jurisprudência pertinente. 
Faça os exercícios: 2, 3, 4, 5, 7. 
Anote os erros em local separado para posterior revisão! 
 
 
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TAREFA 137 
Direito Constitucional 
Estudo da aula 05 - Extra, de “Considerações Iniciais” a “Decretos Legislativos e 
Resoluções”, inclusive. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161051/aulas/1332395 
Revise os assuntos constantes da aula 05 - Extra. Caso esteja há muito tempo sem estudar o assunto, 
seguem algumas dicas de conteúdo: 
Nesta tarefa você revisará o assunto Processo Legislativo, mecanismo de produção de normas jurídicas 
que compreende a elaboração, análise e votação de diferentes tipos de espécies normativas. Na primeira 
tarefa da sequência, você estudará o procedimento comum, destinado à edição de leis ordinárias. 
No primeiro tópico, Considerações Iniciais, entenda as três acepções do conceito de lei e saiba que o 
objeto do processo legislativo é a elaboração de leis em sentido material e formal. Veja o rol de espécies 
normativas denominadas normas primárias e entenda a hierarquia entre elas. Em seguida, saiba diferenciar 
as quatro classificações do processo legislativo e qual o Brasil adota. Atenção para não confundir: os 
regimentos dos Tribunais, em regra, são leis apenas em sentido material. A exceção aplica-se ao regimento 
interno do STF, recepcionado como lei pela CF/88. Há algumas matérias que são de iniciativa exclusiva, por 
exemplo, do Presidente da República. Veja também que o princípio da não convalidação de nulidades se 
aplica ao processo legislativo, de modo que a inobservância das regras do processo legislativo provoca a 
nulidade da norma criada, sem possibilidade de mera correção. Para finalizar o tópico, atenção ao quadro 
sobre a aplicação das regras do processo legislativo aos Estados, DF e Municípios e entenda as diferenças 
entre os procedimentos comum e especial, lendo com atenção a síntese apresentada. 
A seguir, você começará a conhecer as especificidades dos vários tipos de procedimentos legislativos, 
sucessão de atos para elaboração das normas. 
O procedimento legislativo ordinário é o mais comum e completo e resulta na elaboração de leis 
ordinárias. Não há prazo para ser finalizado, por isso não é raro ver deliberações sobre processos legislativos 
propostos há anos. 
Inicialmente, é importante visualizar as fases desse procedimento: 
a) Preliminar (ou introdutória): compreende a iniciativa do projeto de lei; 
b) Constitutiva: compreende a deliberação parlamentar (discussão e votação) e a deliberação executiva 
(sanção ou veto); 
c) Complementar: compreende a promulgação e publicação da lei. 
Fase Preliminar: 
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Saiba que o rol de legitimados a propor os projetos de lei não é taxativo. É possível classificar a iniciativa 
quanto à titularidade, podendo ser geral (regra), privativa, concorrente ou popular. No caso da iniciativa 
privativa (reservada ou exclusiva), leia com muita atenção o rol taxativo de matérias de iniciativa privativa 
do Chefe do Executivo, buscando entender os comentários do professor em relação a cada item 
(principalmente observações sobre EC 103/2019, decretos autônomos, criação de cargos do Legislativo e do 
Judiciário e as divergências quanto à organização do MP). Leia sobre as demais iniciativas, observando as 
regras para iniciativa popular, bastante criticadas pela doutrina. 
Fase Constitutiva: 
Conheça os processos de deliberação e entenda a dinâmica entre casa iniciadora e casa revisora, 
percebendo que, no caso do processo legislativo para leis ordinárias, temos o bicameralismo mitigado, onde 
a casa iniciadora possui proeminência em relação à casa revisora. Observe que em ambas as Casas, Câmara 
dos Deputados e Senado Federal, os projetos passam por uma Comissão relacionada ao tema do projeto 
(Comissão Temática, que emite parecer opinativo) e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ, que emite 
parecer terminativo) e, em seguida, vão para discussão no respectivo Plenário. Entenda sobre a possibilidade 
de os parlamentares proporem emendas aos processos, os tipos de emendas e a quais requisitos e limitações 
se submetem. É também relevante que conheça as regras para votação, principalmente em relação ao 
quórum, a aplicação do princípio da irrepetibilidade e como pode ser excepcionado. Quanto à casa revisora, 
muita atenção à observação do professor: nem toda emenda feita a projeto de lei deverá retornar à Casa 
Iniciadora, mas apenas aquelas que alteram o conteúdo, a essência do projeto. 
Quanto à deliberação executiva, os projetos de lei devem levados para o Presidente da República o sancione 
ou vete (veto total ou parcial). É importante conhecer sobre estes procedimentos, principalmente, sobre a 
rejeição do veto pelo CN. Para fixar, observe o esquema sobre sanção e veto. 
Fase Complementar: 
Neste tópico, discorre-se sobre promulgação e publicação das leis. Cuidado para não as confundir e atenção 
aos respectivos prazos e exceções. Veja o quadro que resume todo o procedimento legislativo ordinário. 
Sobre o procedimento legislativo sumário e o abreviado, você deve ter o cuidado de saber diferenciá-los 
entre si e em relação ao procedimento legislativo ordinário. 
Leia rapidamente o tópico Técnica Legislativa. 
Continue o estudo do processo destinado à elaboração das leis complementares. Entenda quais temas 
devem ser regulamentados por esse tipo específico de lei, e que a obrigatoriedade de regulamentação por 
lei complementar só pode ser definida pela Constituição Federal. Saiba que não existe hierarquia entre leis 
ordinárias e complementares, o que as diferencia são somente os quóruns para aprovação (LC = maioria 
absoluta) e o objeto. Leia o rol de assuntos próprios de lei complementar trazidos no quadro. Para finalizar 
o tópico, muita atenção ao item “conflito entre lei ordinária e lei complementar”. Leia-o atentamente. 
Seguindo, o próximo tópico trata da emenda constitucional, processo de reforma de constituição, mais 
trabalhoso que a elaboração de leis. Inicialmente, veja o quadro com os passos de tramitação de uma 
proposta de emenda constitucional (PEC). 
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Quanto à iniciativa, muitopresente em provas são os legitimados a propor tal reforma (art. 60 da CF/88). 
Perceba que não existe possibilidade de iniciativa popular para esta espécie normativa em relação à 
Constituição FEDERAL, bem como não há hipóteses de iniciativa privativa (reservada). 
Entenda que, enquanto o processo legislativo das leis adota o bicameralismo mitigado, o processo de 
aprovação das emendas adota o bicameralismo puro, no qual as Casas iniciadora e revisora agem em 
condição de igualdade. Saiba em quais casos cada uma das Casas será a iniciadora. 
Quanto aos turnos e quóruns de votação, decore-os (2 turnos em cada Casa, quórum de 3/5 do total dos 
membros). 
Saiba que, no caso da PEC, o princípio da irrepetibilidade é absoluto, já que não há nenhuma hipótese de 
proposta de emenda rejeitada ser objeto de proposta na mesma sessão. Leia sobre o trâmite da PEC para 
entender o processo e entenda a dinâmica da “PEC paralela”. 
Quanto à promulgação e publicação, as emendas são promulgadas pelas Mesas da Câmara dos Deputados e 
do Senado Federal (não são promulgadas pelo PR, como ocorre nas leis). 
Veja o quadro que ilustra o processo legislativo das ECs. 
Conheça as 4 limitações que restringem o poder de reforma (materiais, circunstanciais, formais e 
temporais), em especial a material, onde temos as limitações explícitas (cláusulas pétreas) e as implícitas, 
apontadas pela doutrina. 
Leia os tópicos seguintes, “Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos” e “Hierarquia entre Normas 
Constitucionais”, com especial atenção à regra do art. 5º, § 3º da CF, transcrito na aula, e à hierarquia das 
ECs, que, uma vez aprovadas, equiparam-se a normas originárias. 
Agora, o assunto são as medidas provisórias, normas com força de lei, editadas pelo Presidente da 
República (competência privativa e indelegável), em situações de relevância e urgência. Também é um 
assunto bem explorado pelas bancas. Apesar de extenso, é importante que procure entender a possibilidade 
de edição de MP pelos Estados, DF e Municípios e seus requisitos, o papel de cada um dos Poderes na 
avaliação dos requisitos de relevância e urgência e memorizar o §1º do art. 62 da CF/88, que traz as matérias 
sobre as quais as medidas provisórias não podem versar e sempre é exigido em provas. 
Em seguida, leia atentamente sobre o procedimento legislativo. Outra informação importante é o processo 
de deliberação de emendas, já que, a princípio, têm prazo de vigência de 60 dias, prorrogáveis por mais 60, 
podendo ou não ser convertida. Caso não seja transformada em lei, é interessante conhecer o que ocorre 
em relação ao regramento dos fatos ocorridos enquanto esteve vigente. Veja o rol de matérias cuja edição 
de MP é vedada. 
Adiante temos as leis delegadas, editadas quando o Presidente exerce a função atípica de legislar. O 
Congresso Nacional sede ao Presidente, por meio de resolução que especifica condições e limites, a 
competência para editar lei sobre determinada matéria e, caso este os ultrapasse, o Congresso poderá sustar 
seus atos. 
A seguir, você deve conhecer e saber diferenciar as resoluções e decretos legislativos, atos que 
dependem da aquiescência do Presidente. 
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TAREFA 138 
Direito Financeiro 
Revisão da aula 04; e Resolução de exercícios do PDF. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161065/aulas/1328727 
Na aula 04, segunda aula mais importante desta disciplina, revisaremos as Despesas Públicas, 
tema com alta incidência em concursos da banca Cebraspe (Cespe). Antes de adentrarmos na 
aula, sugiro que, caso não tenha estudado este conteúdo anteriormente, realize esta tarefa em 
duas etapas. 
Iniciando os estudos, é importante saber que a despesa pública jamais poderá ser realizada sem 
autorização legal. Saiba que esta autorização está contemplada na própria LOA, que discrimina as 
receitas e despesas para um dado exercício, mas também é possível ocorrer de a despesa não 
estar prevista no orçamento, ou estar prevista de forma insuficiente. 
Assim, saiba que é possível abrir créditos adicionais para satisfazer despesas não computadas 
no orçamento existente ou dotadas de forma insuficiente. Tenha bastante atenção à diferença 
entre as três modalidades de créditos adicionais: 
1. Créditos suplementares caracterizam-se por serem destinados ao reforço da dotação 
orçamentária. 
2. Créditos especiais são destinados a atender quaisquer despesas para as quais não haja 
dotação orçamentária. 
3. Créditos extraordinários são aqueles que devem ser utilizados tão somente para atender a 
despesas urgentes e imprevistas, decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. 
Neste caso, tais créditos podem ser abertos via medida provisória, afastando-se da regra geral 
relativa à necessidade de aprovação por meio de lei ordinária. 
Passando-se à classificação das despesas públicas, saiba que as Despesas Correntes são 
utilizadas para o custeio da manutenção das atividades próprias do Estado, ou seja, da própria 
máquina estatal e sua estrutura administrativa. São despesas correntes as despesas de custeio e 
as transferências correntes. 
Já as Despesas de Capital são aquelas cujo resultado será o aumento do patrimônio público e, 
assim, da capacidade produtiva como um todo. São divididas entre: investimentos, inversões 
financeiras e transferências de capital. Saiba as diferenças entre essas modalidades. 
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Passamos agora ao estudo do procedimento para a realização das despesas públicas. Neste 
ponto, é importantíssimo saber que a execução da despesa orçamentária pública transcorre em 
três estágios: empenho, liquidação e pagamento. 
Entenda muito bem cada um destes três estágios e, no que tange ao empenho, guarde também 
as suas classificações (ordinário, estimativo e global). 
Prosseguindo, revise a exigência de gastos mínimos com a saúde, bem como toda a evolução 
do percentual obrigatório dessas despesas. Além disso, lembre-se de que devemos considerar 
como parâmetro para a aplicação de recursos em saúde apenas as receitas que sejam de 
titularidade definitiva do ente (artigo 77, inciso II, da CF/88). 
O artigo 212 da Constituição, por sua vez, ao tratar das despesas com a educação, determina, 
desde logo, os percentuais que os entes devem observar: 18% para a União e 25% para os Estados, 
Distrito Federal e Municípios. 
Saiba que os valores transferidos do IPVA para os Municípios, por exemplo, com fundamento no 
artigo 158, inciso III, da Constituição, serão considerados como receita do Município, para fins de 
cálculo do percentual ora mencionado, e não deverão ser incluídos no cálculo da receita dos 
Estados (em decorrência do art. 212, caput e §1º, da CF/88). 
Relembre que o percentual mínimo obrigatório dos recursos provenientes da exploração do 
petróleo e gás natural deve ser destinado à saúde e à educação (artigo 4º) em acréscimo à 
vinculação constitucional. 
Continuando, revise e entenda bem o contexto da aprovação da Emenda Constitucional nº 
95/2016. Saiba que esta EC aprovou o Novo Regime Fiscal e estabeleceu limites 
individualizados para as despesas primárias, considerando cada um dos poderes da 
República, além do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União. 
Vejaque, para o exercício de 2017, o teto dos gastos foi fixado no montante da despesa primária 
paga no exercício de 2016, incluídos os restos a pagar, corrigida em 7,2%. Para os demais 
exercícios, o teto será o valor do limite do exercício imediatamente anterior, corrigido pelo Índice 
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA ou de outro índice que vier a substituí-lo. A 
referência será o período de doze meses, encerrado em junho do ano anterior a que se refere a 
lei orçamentária. 
Lembre-se de que não se incluem no limite: 
a. créditos extraordinários; 
b. algumas transferências constitucionalmente previstas, como a repartição da arrecadação 
tributária; 
c. despesas não recorrentes da Justiça Eleitoral com a realização de eleições; e 
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15 
 
d. despesas com aumento de capital de empresas estatais não dependentes (artigo 107, § 6 , 
do ADCT). 
Por sua vez, compreenda, especificamente, para as despesas de saúde e educação: para o 
exercício de 2017, a despesa fica restrita às aplicações mínimas previstas nos artigos 198 e 212 da 
Constituição, e, a partir de 2018, a referência passa a ser os valores gastos nos exercícios 
anteriores, sempre corrigidos pelo IPCA ou por outro índice que vier a substituí-lo. Assim, 
desvincula-se a despesa da receita arrecadada, estabelecendo-se como parâmetro inicial os 
percentuais mínimos apurados em 2017. 
Saiba ainda que o legislador previu, no artigo 109 do ADCT, sanções para a hipótese de 
descumprimento do limite individualizado, sanções essas que seriam aplicáveis até o final do 
exercício de retorno das despesas aos respectivos limites. Tais sanções podem ser divididas em 
dois tipos: sanções gerais, que se aplicam a todos os poderes e órgãos referidos no artigo 107 do 
ADCT, e sanções específicas, que se somam às gerais e se aplicam apenas ao Poder Executivo, 
diante das condições postas pela EC. 
Importantíssimo saber também que o Novo Regime Fiscal será aplicável por 20 exercícios 
financeiros, podendo o Presidente da República propor, a partir do décimo exercício de vigência, 
projeto de lei complementar para alterar o método de correção dos limites então previstos. 
Passamos agora ao estudo das despesas públicas na Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim, 
faça a leitura atenta dos artigos 15 a 24 da LRF, que prescrevem não apenas condições adicionais 
para a realização de toda e qualquer despesa, como também englobam a disciplina das despesas 
com pessoal e das despesas com a Seguridade Social. 
Tenha muita atenção aos arts. 16 e 17 pois, além de terem grande incidência em provas, são 
absolutamente essenciais para a compreensão da disciplina da despesa pública; tais dispositivos 
trazem o núcleo das exigências infraconstitucionais para a realização do gasto público. 
Atente-se ao art. 18, §1º que prescreve que “os valores dos contratos de terceirização de mão de 
obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados 
como “Outras Despesas de Pessoal”. 
Antes de partimos para os exercícios, revise e entenda muito bem os seguintes artigos: 19 a 23, 
que tratam dos percentuais de despesa total com pessoal; e 24, que se refere às regras das 
despesas com a seguridade social. 
Por fim, resolva as 08 questões propostas na aula, lendo os comentários daquelas em que houver 
erro ou dúvida.. 
 
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16 
 
TAREFA 139 
Direito Penal 
Revisão da Aula 11 (Efeitos da Condenação, Reabilitação e Limite de Penas); leitura do 
resumo da aula; e resolução de 17 questões. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161057/aulas/1330585 
Inicie a tarefa lendo os grifos e anotações que fizeram na teoria da aula 11. Feito isso, leiam o 
“Resumo da Aula”, grifando os pontos importantes. Após, releiam o enunciado e a correção dos 
exercícios da aula selecionados anteriormente para revisão (questões que errou ou respondeu com 
dúvida). Veja, não é para refazer, apenas ler. 
Feito isso, resolva as 17 questões do seguinte caderno no SQ do Estratégia, exclusivas de carreira 
jurídica: 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/a61ad761-3017-40aa-9939-8a82fb35a042 
Não esqueça de deixar assinaladas as questões que você errar, ou responder com dúvida. Elas 
serão muito úteis nas nossas revisões. 
 
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17 
 
TAREFA 140 
Noções de Curso Direito Internacional Público e Cooperação 
Estudo dos temas relacionados à aula 04; e resolução de 10 questões. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161056/aulas/1328694 
Nesta tarefa, abordaremos o tema A LEI DE MIGRAÇÃO (LEI Nº 13.445/2017), visto que os tópicos 
anteriores já foram abordados na aula 03 e nas aulas de Direito Constitucional. 
Tópicos: Extradição/ Asilo 
Pontos Importantes 
 Refúgio: O refúgio é um instituto mais geral do que o asilo político. Nos termos da Lei nº 9.474/97, é 
reconhecido como refugiado todo indivíduo que devido a fundados temores de perseguição por 
motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se 
fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país; 
 A concessão do refúgio é obrigatória, desde que cumprida as exigências legais. 
 A condição de refugiado é extensiva à família do refugiado, caso do: cônjuge, ascendente e 
descendente, ou, ainda, aos membros do grupo familiar do refugiado que dele dependerem 
economicamente, desde que estejam no território nacional. 
 Asilo Político: O asilo consiste no acolhimento de estrangeiro por um Estado que não seja o seu, em 
virtude de perseguição política por seu próprio país ou por terceiro. A perseguição deve ser atual e 
motivada, em regra, por dissidência política, livre manifestação do pensamento ou crimes relacionados 
com a segurança do Estado e que não configurem crimes no direito penal comum. 
São questões ideológicas que motivam a perseguição! 
É ato discricionário do Estado! 
 O direito de asilo não se confunde com o direito de refúgio! Enquanto o asilo decorre da perseguição ao 
indivíduo, o refúgio é fundamentado em uma perseguição a um grupo de indivíduos, em função de sua 
raça, religião, nacionalidade ou opção política. 
 O apátrida é aquele que não tem nacionalidade de nenhum Estado. A Lei nº 13.445/2017 prevê que 
regulamento irá dispor sobre o processo para o reconhecimento da apatridia. 
Sendo reconhecida a condição de apátrida, o indivíduo terá assegurados todos os 
direitos atribuídos aos migrantes, bem como todos os direitos e garantias previstos na 
Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas (1954). Também será a ele garantido o direito 
de reunião familiar. o solicitante será consultado sobre o desejo de adquirir a 
nacionalidade brasileira, mediante naturalização. 
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18 
 
 
 A Convenção sobre o Estatuto dos Apátridas (1954), já ratificada pelo Brasil, prevê que os Estados 
contratantes não expulsarão um apátrida que se encontre regularmente em seu território, salvo por 
motivos de segurança nacional ou de ordem pública. 
 A autorizaçãode residência é ato discricionário do Poder Executivo, cabendo ao regulamento dispor 
sobre todo o seu rito (prazos e procedimentos). 
 A posse ou propriedade de bem no Brasil não confere o direito de obter visto ou autorização 
de residência em território nacional, sem prejuízo da eventual concessão de visto para a realização 
de investimento. 
 Residente Fronteiriço: Com o objetivo de facilitar a livre circulação do residente fronteiriço, poderá ser a 
ele concedida, mediante requerimento, autorização para a realização de atos da vida civil. 
FISCALIZAÇÃO MARÍTIMA, AEROPORTUÁRIA E DE FRONTEIRA 
A Polícia Federal exerce as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteira, nos pontos 
de entrada e de saída do território nacional. É ela que faz o controle aduaneiro de pessoas, ou seja, o 
“controle de passaportes”. O artigo 40 da Lei nº 13.445/2017, trata das hipóteses de admissão excepcional 
no Brasil. 
 O visto concedido pela autoridade consular brasileira configura mera expectativa de direito. A 
entrada, a estadia ou o registro do estrangeiro poderá ser obstado (impedido) em razão da 
inconveniência de sua presença no território nacional, a critério do Ministério da Justiça (Polícia Federal). 
 
 Impedimento Vs. Deportação: Não há que se confundir o impedimento com a deportação. No caso 
de impedimento, o estrangeiro nem mesmo ultrapassa a barreira policial da fronteira, porto ou 
aeroporto. A deportação, é forma de exclusão do território nacional do estrangeiro cuja entrada foi 
irregular ou cuja estadia tornou-se irregular. 
EXTRADIÇÃO 
É um instituto de cooperação internacional em matéria penal, por meio do qual um Estado entrega 
a outro Estado um indivíduo que está sendo acusado ou que foi condenado pela prática de crime. 
 A extradição pode ser ativa ou passiva. Quando o Brasil requer a extradição, estamos diante de uma 
extradição ativa. Por outro lado, quando um outro Estado requer ao Brasil a extradição, fala-se em 
extradição passiva. 
 A extradição é um ato de manifestação da soberania estatal. Desse modo, o Estado tem liberdade 
para decidir se irá ou não extraditar um indivíduo. 
 Limitações à Extradição 
A extradição não poderá ser concedida nas hipóteses do artigo 82 da Lei nº 13.445/2017. 
a) A concessão da extradição somente será possível caso esteja caracterizada a “dupla 
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punibilidade”, ou seja, a conduta não pode ter sido atingida pela prescrição no Brasil e no Estado 
requerente. 
b) Por expressa disposição constitucional, a extradição não será concedida quando o fato 
constituir crime político ou de opinião (art. 5º, LII, CRFB/88). 
c) A extradição não será concedida quando o extraditando por beneficiário de refúgio ou 
de asilo territorial. Não se tratam, porém, de vedações absolutas, o STF não está vinculado ao juízo 
formulado pelo Poder Executivo na concessão de asilo político. 
d) Não será concedida a extradição quando o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime 
imputado ao extraditando. Logo, se os fatos praticados estiverem sujeitos à jurisdição penal brasileira não 
caberá a extradição. 
e) A extradição não será possível quando a lei brasileira impuser ao crime pena de prisão inferior a 2 (dois) 
anos. Assim, é incabível a extradição diante de crimes com menor potencial ofensivo. 
f) A extradição não será concedida se o indivíduo estiver respondendo a processo ou já houver sido 
condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o pedido. 
g) Em virtude de expressa disposição constitucional, a extradição não será concedida quando o indivíduo 
for brasileiro nato. Havendo perda da nacionalidade, em virtude de naturalização voluntária, será 
possível, todavia, a extradição. 
h) A extradição não será admitida quando o indivíduo tiver de responder, no Estado requerente, perante 
juiz ou tribunal de exceção. Nesse caso, haverá violação ao princípio do juiz natural, o que impede um 
julgamento justo e imparcial. 
 O terrorismo não pode ser considerado crime político e, portanto, dá ensejo à 
Extradição! 
Processo de Extradição: O processo extradicional é definido pelo ordenamento jurídico interno de cada 
Estado, havendo também a presença de normas específicas nos tratados de extradição. No Brasil, o processo 
extradicional tem 3 (três) fases (duas fases administrativas e uma fase judicial), com a 
participação do Poder Executivo (Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Justiça 
e Presidente da República) e do Poder Judiciário (Supremo Tribunal Federal). 
 Entrega do extraditando: Após ser julgada procedente a extradição pelo STF, a entrega do extraditando 
ao Estado requerente depende da autorização do Presidente da República. Há um prazo de 60 dias para 
comunicação. 
Resolva as questões 11 a 20 
 
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20 
 
TAREFA 141 
Direito Administrativo 
Resolução de 38 questões da aula 10. 
Link: 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161047/aulas/1328707 
Pessoal, nesta tarefa abordaremos um assunto muito importante para nosso concurso: Agentes 
Públicos, em especial o regime constitucional de previdência dos servidores públicos; a lei 
8.112/90 e o regime jurídico disciplinar dos servidores públicos. 
No primeiro tópico, Regime Constitucional de Previdência dos Servidores Públicos, 
entenda que a previdência social é de filiação obrigatória, terá caráter contributivo e deverá 
buscar o equilíbrio financeiro e atuarial. É subdividida em duas grandes áreas: 
Resolva as 38 questões apresentadas ao final da aula. 
Quando da resolução de questões, leia os comentários logo na sequência da resolução de cada 
uma delas. O objetivo é que eventuais dúvidas sejam sanadas de imediato, assim que surgirem. 
 
 
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TAREFA 142 
Legislação Penal Especial 
Estudo integral da aula 17; e resolução de 14 questões. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329101 
Nesta tarefa, estudaremos a Lei 10.446/02 e Identificação Criminal. Ressalte-se que a Polícia Federal 
está inserida na Constituição Federal, art. 144, como um órgão da Segurança Pública. Na esfera federal os 
órgãos policiais foram divididos em 4 espécies: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Ferroviária 
Federal e Polícia Penal. No art. 144, parágrafo primeiro, estão dispostas as atribuições da PF. Não deixe de 
conferir. 
Saiba que a Polícia Federal, além de ter como finalidade precípua o papel de Polícia Judiciária da União, 
também é incumbida de exercer missões típicas de polícia administrativa, porquanto a Constituição Federal 
outorgou-lhe atribuições para o exercício do policiamento preventivo de tráfico de droga, assim como 
funções de polícia marítima, aérea e de fronteira. 
#importante: nem tudo que é investigado pela Polícia Federal será obrigatoriamente processado e julgado 
na Justiça Federal. Na verdade, o rol de atribuições da Polícia Federal é mais amplo quando comparado com 
as competências da Justiça Federal. 
#Atenção: Os crimes eleitorais devem ser investigados, principalmente, pela Polícia Federal. Todavia, 
segundo entendimento firmado pelo Tribunal Superior Eleitoral, se o crime eleitoral ocorrer em município 
onde inexiste órgão da Polícia Federal nada obsta que essa investigação sejaefetuada pela Polícia Civil. 
Entenda que a Lei nº 10.446/2002, dispõe sobre infrações penais de repercussão interestadual ou 
internacional, possui 2 artigos, por isso é interessante que você proceda à leitura integral da mesma. Observe 
que a atuação da Polícia Federal, com fundamento na Lei 10.446/02, não inibe a atuação dos órgãos 
estaduais de segurança pública. 
Inicie o estudo sobre identificação criminal, atentando-se à diferença entre: 1. Identificação criminal; 2. 
Qualificação do investigado; 3. Reconhecimento de pessoas; e 4. Indiciamento. 
Segundo o art. 2º da Lei 12037/09, a identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes documentos: 
I – carteira de identidade; 
II – carteira de trabalho; 
III – carteira profissional; 
IV – passaporte; 
V – carteira de identificação funcional; 
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VI – outro documento público que permita a identificação do indiciado. 
Tenha muita atenção ao rol de situações em que a identificação criminal poderá ocorrer, ainda que 
apresentado documento de identificação, nos termos do art. 3º da Lei 12.037/09. 
No item 6, saiba que existem 03 modalidades de identificação criminal, quais sejam: 
1. Identificação datiloscópica; 
2. Identificação fotográfica; 
3. Identificação do perfil genético. 
#vaicair: Em regra, não há que se falar em autorização judicial para que a autoridade policial proceda à 
identificação criminal, salvo na hipótese do art. 3º, IV, da Lei 12037/09, ou seja, quando a individualização 
do agente for fundamental para as investigações policiais. De acordo com o art. 5º, parágrafo único, da Lei 
12.037/09, na hipótese do art. 3º, IV, da citada lei, a identificação criminal poderá incluir a coleta de material 
biológico para a obtenção do perfil genético. Dessa forma, conclui-se que a autoridade policial apenas pode 
determinar a identificação fotográfica e datiloscópica. 
Saiba que a apresentação e uso de documento de identificação pessoal é matéria tratada na Lei nº 5.553/68. 
O art. 1º da Lei 5553/68 estabelece que, em regra, nenhuma pessoa (física ou jurídica) pode reter 
documentos de identificação pessoal, ainda que se trate de cópia autenticada ou pública-forma. 
Leia, ainda, o art. 2º da Lei 5553/68, pois versa sobre as situações excepcionais e dos prazos em que os 
documentos podem ser retidos. 
Finalize a tarefa com a resolução de 14 questões disponibilizadas no tópico Lista de questões com 
comentários. Registre as questões que errar ou responder sem certeza para futura revisão. 
 
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TAREFA 143 
Direito Processual Penal 
 
Estudo da aula 07 (Arquivo simplificado); da pág. 42 a 82; resolução de questões 
comentadas 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161059/aulas/1329673 
 
Inicie o estudo desta tarefa com a leitura da lavratura do APF: muito cobrada em concurso! 
 
- Não confundir relaxamento da prisão com concessão de liberdade provisória. 
 
Alteração legislativa recente! 
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) 
horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença 
do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do 
Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente: (Redação dada pela 
Lei nº 13.964, de 2019) 
I - relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do 
art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas 
da prisão; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 
2011). 
 
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em qualquer 
das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 
de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado 
liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, 
sob pena de revogação. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada 
ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com 
ou sem medidas cautelares. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência de custódia 
no prazo estabelecido no caput deste artigo responderá administrativa, civil e penalmente pela 
omissão. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 4º Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo estabelecido no caput deste 
artigo, a não realização de audiência de custódia sem motivação idônea ensejará também a 
ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade 
de imediata decretação de prisão preventiva. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
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Encerre seu estudo na página 82. 
Leia os dispositivos legais. 
Atenção a jurisprudência pertinente. 
Faça os exercícios: 1, 8, 9, 10. 
Anote os erros em local separado para posterior revisão! 
 
 
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TAREFA 144 
Direito Constitucional 
Revisão da aula 05 - Extra; e resolução de 30 questões da aula. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161051/aulas/1332395 
Pessoal, nesta tarefa realizaremos uma bateria de exercícios do PDF da aula para fixarmos o conhecimento. 
Antes disso, leia o Resumo feito pelo professor e suas próprias marcações no material. 
Aproveite sempre as baterias de exercícios para identificar a forma como os assuntos são cobrados e quais 
são aqueles mais exigidos em nossa área de concurso, aproveitando para melhorar suas marcações no 
material ou resumo. 
 
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TAREFA 145 
Direito Civil 
Revisão e Resolução de Questões – Fatos e negócios jurídicos. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161052/aulas/1329138 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161052/aulas/1329139 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161052/aulas/1329140 
Seguindo com nosso roteiro de Direito Civil para o Concurso da Polícia Federal, chegou a hora de 
relembrarmos os assuntos constantes das aulas 05, 06 e 07: Fatos Jurídicos e Negócios Jurídicos, incluindo 
Prescrição e Decadência. 
Assim, revise os assuntos indicados e resolva todas as questões que separamos no Estratégia Questões. 
A revisão pode ser feita por meio de materialde elaboração própria, ou através do Livro Digital 
Simplificado. 
Link: https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/cc95c70d-686c-4ed1-b4fb-46674126676e 
Adicionalmente, caso sobre algum tempo, resolva a seguinte bateria de questões inéditas do assunto: 
Link: https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/83be0450 
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TAREFA 146 
Direito Penal 
Estudo da aula 12 (Ação Penal e Classificação de Crimes), do tópico “Considerações Iniciais” 
ao tópico “Classificação dos crimes quanto ao lugar”, inclusive; e resolução de 10 questões 
da aula. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161057/aulas/1330586 
Inicie os estudos dessa aula pelo conceito de Ação Penal. Observe as diferenças entre inquérito e 
ação penal. Prossiga prestando muita atenção ao que significa “justa causa”. Aqui, faça um 
esquema diferenciando cada condição da ação penal. Cada uma delas é bem importante para sua 
prova e pode ser cobrada. 
Observe bem que na ação penal pública condicionada, será necessária a representação do 
ofendido ou a requisição do Ministro da Justiça. 
MEMORIZE que a lei não exige forma específica para a representação. 
Preste bem atenção ainda à LEGITIMIDADE para representar! 
Tema importante: retratação da retratação. Estude e memorize a possibilidade de haver esse 
instituto. 
Diferencie os princípios que regem a ação penal privada dos que regem a ação penal pública. Vai 
ser essencial compreender esses princípios para que você possa resolver inúmeras questões, 
inclusive de Direito Penal. 
Entenda bem o prazo para ajuizamento da ação penal privada (queixa). 
Adote o seguinte MNEMÔNICO para decorar o seguinte: Caso o ofendido venha a falecer, 
poderão ajuizar a ação penal: CADI, respeitada a ordem. 
C – Cônjuge; 
A – Ascendente; 
D – Descendente; 
I - Irmão. 
Faça um esquema para diferenciar “renúncia, perdão e perempção”. Anote cada momento em 
que os institutos podem ocorrer, as semelhanças e diferenças. 
Entenda o que significa de Ação Penal Personalíssima e memorize que a morte da vítima acarreta 
a extinção da punibilidade do agente. 
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 à ação penal privada subsidiária da pública, porque não é o verdadeiro titular da ação penal que 
ajuíza essa ação. 
Decore o prazo que o ofendido tem para intentar essa ação penal. Observe que há uma 
legitimidade CONCORRENTE, se houver a INÉRCIA do MP. 
Muita atenção no que o MP pode fazer, mesmo em sede de ação penal privada subsidiária da 
pública. 
Grave que a ação penal pública incondicionada é A REGRA no processo penal brasileiro em que 
sua titularidade pertence ao Ministério Público, de forma PRIVATIVA. Preste muita atenção nas 
EXCEÇÕES a essa regra também. 
Os princípios que regem a ação penal pública incondicionada têm uma boa chance de serem 
cobrados. Aqui, você terá que MEMORIZAR esses princípios e os seus significados. 
Outro ponto que você deve ter em mente é que o Ministério Público só ajuizará a denúncia se 
estiverem presentes dois requisitos: Prova da materialidade E Indícios de autoria! 
E, por fim, literalmente memorize que, se um dos delitos que compõem o crime complexo for um 
dos que se procede mediante denúncia, caberá ação penal pública. 
Quanto à classificação dos crimes, saiba, primeiramente, que qualquer dessas classificações pode 
cair na sua prova. Por vezes, essas classificações vão influenciar no entendimento da questão, pelo 
candidato, como, por outras vezes, poderá ser exigido unicamente o conceito de cada 
classificação. Então, você não deve menosprezar nenhuma classificação. 
Atente-se para as diversas subdivisões do CRIME DE PERIGO. É um tema recorrente em provas 
de concursos para diversas carreiras. 
Outra classificação muito importante é a entre os crimes próprios e os crimes impróprios. 
É bem importante também que você relacione o crime permanente com a possibilidade de prisão 
em flagrante a qualquer tempo! 
Atenção à diferenciação entre CRIME PROGRESSIVO e PROGRESSÃO CRIMINOSA. MEMORIZE 
qual a teoria adotada nos casos dos CRIMES À DISTÂNCIA e nos casos dos CRIMES PLURILOCAIS. 
Por fim, resolva as 10( dez) primeiras questões do pdf simplificado. 
Sugiro que você resolva as questões pela lista com comentários, leia todas as alternativas antes 
de marcar o gabarito e só então veja a resposta. Isso vai ajudá-lo a ir se apropriando do conteúdo. 
Depois, leia os comentários do professor e grife o que julgar importante para futuras revisões. 
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E não esqueça de deixar assinaladas as questões que você errar, ou responder com dúvida. Elas 
serão muito úteis nas nossas revisões. 
 
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TAREFA 147 
Direito Previdenciário 
 
Estudo da aula 03, leitura do art. 26 da EC n° 103/2019; e resolução de 17 questões. 
 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161063/aulas/1331051 
 
Nossa aula 03 trata dos Regime Geral da Previdência Social, assunto de suma importância para 
sua prova. Para essa aula, se já vem estudando a disciplina, sugiro que faça uma revisão muito 
atenta. Se não vê o tema há muito tempo, é bom estudar toda a aula conforme as orientações a 
seguir. 
 
Em 2019, foi aprovada a EC 103/19, conhecida como Reforma da Previdência, que provocou 
mudanças na forma de cálculo dos benefícios previdenciários, aplicáveis tanto ao Regime Geral 
da Previdência Social – RGPS, como ao serviço público da União. 
 
O primeiro tópico trata do Cálculo do Valor dos Benefícios. Primeiro é mostrada a forma de 
cálculo superada, depois apresenta-se a nova forma. Conheça as duas, mas concentre-se na forma 
atual, definida pelo art. 26 da EC 103/19. 
 
Veja que a regra é que o valor do benefício será dado pela média aritmética das contribuições, 
mas saiba os limites máximos e mínimos aos quais deve obedecer. Além disso, saiba quais 
benefícios poderão ter valores inferiores ao salário mínimo. 
 
Conheça as regras para cálculo das aposentadorias e da pensão por morte, também 
modificados pela emenda constitucional. 
 
As antigas regras, definidas pela lei n° 8.213/91, continuam válidas para os seguintes benefícios: 
salário-maternidade, auxílio-doença e auxílio reclusão (EC n 103/2019 acrescentou um limitador a 
este último) e abono anual, conheça-as! 
 
Sabe-se que a Constituição Federal definiu que os benefícios devem ser constantemente 
reajustados, visando a preservação do valor real. Veja como é feita tal revisão. 
 
Leia o resumo dos ensinamentos de Agnelo Amorim para distinguir quando aplicável a decadência 
ou a prescrição. 
 
Para receber um benefício, ele deve ser requerido após o preenchimento dos requisitos para 
concessão. No entanto, há dois limitantes, os quais deve conhecer, o marco inicial da eficácia do 
direito e da prescrição das parcelas vencidas. 
 
Veja que se o INSS pagar benefícios de forma indevida, tem direito a cobrar restituição, 
observado o prazo quinquenal. 
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Em seguida, serão apresentadas as considerações sobre o prazo para revisão do benefício ou do 
ato denegatório. Conheça os prazos, como ocorre a contagem e os entendimentos do STJ e do 
TNU. 
 
Em seguida, saiba quando e sob quais condições o INSS poderá rever seus atos e anulá-los. 
 
Adiante, verá que os benefícios também estão sujeitos a descontos, como imposto de renda e 
pensão alimentícia. Aqui é mesmo observar a literalidade do dispositivo. 
 
Para finalizar, verá as possibilidades de acumulação de benefícios. Atenção às alterações 
provocadas pela EC n 103/2019. 
 
Para fechar o estudo da aula, com uma revisão geral, leia os últimos tópicos da aula: Legislação 
pertinente, Súmulas correlatas, Jurisprudência correlata e Resumo da aula. 
Esteja atento à legislação superada e às alterações provocadas pela EC n° 109/2019. 
 
Resolva as questões: 1, 5, 6, 9, 11, 13, 14, 18, 19, 22, 24, 25, 26, 30, 31, 32, 33. 
 
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TAREFA 148 
Noções de Curso Direito Internacional Público e Cooperação 
 
Estudo dos temas relacionados à aula 04; resolução de questões 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161056/aulas/1328694 
 
Nesta tarefa, resolva as questões 21 a 48 
 
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TAREFA 149 
Legislação Penal Especial 
Estudo integral da aula 18, e resolução de 03 questões da aula resolução de 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161060/aulas/1329102 
Nesta tarefa estudaremos a Lei 7.492/86, que é o diploma legal que cuida dos crimes contra o sistema 
financeiro nacional e a Lei 7492/86, também conhecida como lei do colarinho branco. 
Observe que o bem jurídico tutelado pela Lei 7.492, de 16 de julho de 1986 é o Sistema Financeiro Nacional, 
isto é, o conjunto de órgãos que fiscaliza, regulamenta e executa as operações necessárias à circulação da 
moeda e do crédito na economia. Cuida-se de um bem transindividual. 
Competência: A Justiça Federal será competente para julgar os crimes contra o sistema financeiro, nos 
casos determinados por lei. Essa é a regra para que seja fixada a competência da Justiça Federal, segundo o 
art. 109, VI, da CF, bem como art. 26 da Lei 7.492/86. 
#Atenção: A Lei 7.492/86 admitiu expressamente a possibilidade da Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) e do Banco do Central (BACEN), pessoas jurídicas, figurarem como assistentes de acusação. 
Atenção aos conceitos de instituição financeira em sentido estrito e instituição financeira por equiparação. 
Estude os crimes em espécie contra o Sistema Financeiro. São 23 tipos penais tipificados. 
Cumpre pontuar, desde já, que vários tipos penais da Lei 7492/86 são normas penais em branco homogênea 
homovitelina. 
Atenção: o princípio da insignificância, que gera a atipicidade material da conduta, não se aplica ao crime 
de gestão fraudulenta. 
Art. 4º: Segundo a jurisprudência, gerentes de agência bancária podem ser sujeitos ativos dos delitos de 
gestão fraudulenta e de gestão temerária, desde que na análise do caso concreto esteja configurada a 
atuação com uso de poderes próprios de gestão. Além disso, é assente nos Tribunais Superiores o 
entendimento de que o crime de gestão fraudulenta classifica-se como habitual impróprio, bastando uma 
única ação para que se configure. 
Saiba, ainda, a diferença entre os crimes de gestão (fraudulenta/temerária) e o art. 3º, IX, da Lei 1.521/51. 
Art. 18: Esse tipo penal restou derrogado (revogação parcial) pelo art. 10 da Lei Complementar nº 
105/2001,que versa sobre a violação do sigilo das operações das instituições financeiras. Assim, o art. 18 da 
Lei 7492/86 tem incidência apenas aos casos em que a instituição não esteja abrangida pelo conceito da 
supracitada lei complementar. 
Art. 19: Entenda a distinção entre o delito de desvio de finalidade e a fraude na obtenção do financiamento 
(art. 19 da Lei nº 7492/86). O tipo legal do art. 19 pressupõe a existência de fraude anterior, voltada para a 
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finalidade de obtenção do financiamento em instituição financeira. Já o tipo inserido no art. 20 pressupõe a 
regular obtenção de financiamento, mas com desvio de finalidade na sua aplicação. 
Art. 22: A venda de dólares para clientes brasileiros no mercado paralelo, como parte de um ciclo de lavagem 
de dinheiro, transitando pela conta dos denunciados no exterior, caracteriza o delito do art. 22, parágrafo 
único, 1ª parte, da Lei n. 7.492/1986. 
Passando para o estudo da a aplicação e o procedimento criminal, saiba que a competência para julgar os 
crimes contra o sistema financeiro, nos casos determinados por lei, é da Justiça Federal. E a competência 
territorial (ratione loci), será do local da realização da operação, seja esse ou não a sede da empresa ou de 
filial (Precedente do STJ; CC 19796, Min. Félix Fischer). 
Finalize a tarefa com a resolução de 3 questões disponibilizadas no tópico Lista de questões com 
comentários. Registre as questões que errar ou responder sem certeza para futura revisão. 
 
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TAREFA 150 
Direito Processual Penal 
Revisão da Aula 07 (Arquivo simplificado); Leitura do Resumo da Aula 07; Resolução de 
questões comentadas 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161059/aulas/1329673 
Sugerimos a Revisão da Aula 07 de Direito Processual Penal, com a leitura do Resumo da Aula 
para a perfeita assimilação do tema. Revise seus erros anteriores. 
Leia os dispositivos legais. Muitas vezes, a literalidade da lei é suficiente para resolver uma 
questão. 
Após, revise seus erros anteriores. 
Resolva o máximo de questões do pdf. 
Lembramos que revisar a matéria e resolver questões são essenciais para a aprovação! 
 
 
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TAREFA 151 
Direito Constitucional 
Estudo da aula 06, de “Sistema Presidencialista de Governo” a “Conselho de Defesa 
Nacional”, inclusive; leitura dos arts. 76 a 84 da CF/88. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161051/aulas/1329254 
Revise os assuntos constantes da aula 06. Caso esteja há muito tempo sem estudar o assunto, seguem 
algumas dicas de conteúdo: 
Nesta tarefa você revisará o assunto Poder Executivo, inclusive suas funções, atribuições, competências 
do Presidente da República e temas correlatos. 
Iniciando o estudo da aula no tópico Sistema Presidencialista de Governo, saiba que o sistema de 
governo define as atribuições dos poderes legislativo e executivo, bem como a forma como os dois se 
relacionam. Leia rapidamente a introdução histórica dos sistemas de governo adotados no Brasil. Em 
seguida, entenda as características dos sistemas parlamentarista e presidencialista, com especial atenção a 
este último, visto que éadotado no Brasil (CF/88). Além disso, saiba que o sistema adotado em nosso país é 
definido por parte da doutrina como “presidencialismo de coalizão” – entenda o termo. Leia com atenção os 
dois quadros do professor: síntese das principais características do presidencialismo e comparação entre os 
sistemas de governo. 
Antes de prosseguir no estudo do pdf, leia os arts. 76 a 84 da CF/88 que trazem questões afetas ao 
Presidente da República (PR), ao Vice-Presidente e competências do Presidente que serão detalhadas na 
aula. 
Retome o estudo da aula no tópico Presidente da República (PR). Saiba por quem é exercido poder 
executivo nos âmbitos federal, estadual, distrital e municipal. Atenção ao papel e requisitos dos Ministros de 
Estado, às informações sobre o mandato do PR e à nota do professor: Governadores de Territórios não são 
eleitos pelo povo. 
Adiante, no tópico Eleição e Mandato, serão detalhados os requisitos e como se dá a eleição do chefe do 
Executivo. Na aula referente aos Direitos Políticos você viu as condições a serem cumpridas pelo indivíduo 
que queira ocupar o cargo de Presidente, mas é bom relembrá-las (brasileiro nato; idade mínima de 35 anos; 
filiação a partido político; gozo dos direitos políticos). Saiba que, para ser eleito, o chefe do Executivo – 
Prefeito, Governador e Presidente – deverá possuir maioria absoluta dos votos (se nenhum candidato 
obtiver maioria absoluta no 1º turno, temos o 2º turno) e, no âmbito municipal, apenas ocorrerá 2 turnos se 
existirem mais de 200 mil eleitores. Preste atenção, este número refere-se aos eleitores, não à população. 
Leia os exemplos trazidos na aula para esclarecer as regras estudadas e saiba quais são os critérios de 
desempate. Veja o que ocorre em situações em que o Presidente, o Vice ou ambos não tomem posse dentro 
de 10 dias após a eleição. 
Partindo para o tópico Impedimento e Vacância, veja que o Vice-Presidente é responsável por substituir 
o Presidente em caso de impedimento deste (situação provisória) ou sucedê-lo em caso de vacância 
(permanente). Leia atentamente as hipóteses de cada caso e a jurisprudência do STF sobre afastamento do 
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governador ou vice. É preciso saber que, caso PR e Vice-PR sejam afastados, assumirá a Presidência, 
sucessivamente: o Presidente da Câmara dos Deputados, o Presidente do Senado Federal e o Presidente 
do STF. Esta ordem deve ser memorizada. Preste atenção que estes últimos substitutos só assumirão o cargo 
até que ocorra nova eleição e veja os casos em que esta eleição será direta ou indireta. 
O próximo tópico refere-se às atribuições do Presidente da República (art. 84 da CF/88, rol 
exemplificativo). Fique atento às jurisprudências e observações do professor sobre cada inciso do artigo. As 
informações mais importantes deste intervalo e que devem ser grifadas são: o PR é livre para nomear e 
exonerar Ministros de Estado, seus auxiliares; o inciso VI do art. 84, sobre as possibilidades de edição de 
decreto autônomo, deve ser decorado; o PR pode nomear 1/3 dos 9 Ministros do TCU, cujos nomes devem 
ser previamente aprovados pelo Senado; as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são competências privativas 
do PR; por fim, outro ponto de destaque é quais das atribuições podem ser delegadas aos Ministros de 
Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União. 
Em seguida, inicie a leitura do tópico 4. Da Responsabilidade. 
O Presidente da República, no exercício do mandato, poderá ser responsabilizado tanto por 
crime comum quanto por crime de responsabilidade. Veja o importante entendimento do STF sobre a 
sujeição dos chefes do executivo aos regimes sancionatórios. 
Quanto aos Crimes de Responsabilidade, decore o rol exemplificativo do art. 85. Além disso, saiba que 
existem outras condutas definidas como crime de responsabilidade pela Lei 1.079/1950. Muita atenção à 
Súmula Vinculante 46: “A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas 
normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União”. 
O PR poderá ser processado se houver autorização de 2/3 da Câmara dos Deputados (juízo de 
admissibilidade). Nos casos de crimes de responsabilidade, será processado e julgado pelo Senado Federal. 
Leia com atenção todo o processo de admissibilidade e julgamento do PR trazido na aula, atentando-se para 
o momento em que o PR passa a ter direito ao contraditório e ampla defesa, bem como a partir de qual 
momento a renúncia ao cargo deixa de paralisar o processo de impeachment. É importante saber que mesmo 
após admissibilidade da Câmara dos Deputados, o STF e o Senado podem decidir não instaurar o processo. 
Observe quando o Presidente deve ser afastado de suas funções e as cominações das condenações (perda 
do cargo com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções 
judiciais cabíveis). 
Partindo para os Crimes Comuns, O PR poderá ser processado se houver autorização de 2/3 da Câmara 
dos Deputados (juízo de admissibilidade). Nos casos de crimes comuns, é julgado pelo STF. Saiba que esta 
prerrogativa de foro comtempla somente as ações penais (não abrange as ações civis). Como visto na aula 
sobre Poder Legislativo, os Parlamentares possuem imunidades formal e material. O chefe do Poder 
Executivo Federal, no entanto, apenas possui imunidade formal (leia sobre as três possibilidades), por 
exemplo, na vigência do mandato, não poderá ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício da função 
e é preciso que a Câmara dos Deputados autorize a abertura de processo contra ele. Não pense que o PR 
será perdoado por crimes diversos ao exercício da função, pois poderão ser julgados após o término do 
mandato. Apesar de, pelo princípio da simetria, muito do que é estabelecido para o PR seja aplicável aos 
Governadores, o recebimento de denúncia contra estes não pode ser condicionado à prévia autorização do 
Poder Legislativo Estadual. Leia com atenção todas as notas do professor. 
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Sobre os Ministros de Estado é preciso conhecer os requisitos a serem cumpridos pelo escolhido e 
algumas de suas funções definidas no art. 87. Caso pratiquem crimes de responsabilidade conexos com os 
do PR, serão julgados pelo Senado, nos demais casos, são julgados pelo STF. 
Sobre o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, estude o item tentando traçar 
um paralelo entre os dois, pois as questões de provas, apesar de não muito frequentes sobre este assunto, 
gostam de confundir o candidato. 
 
 
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TAREFA 152 
Direito Penal 
Estudo da aula 12 (Ação Penal e Classificação de Crimes), do tópico “Classificação de 
Crimes quanto aos vestígios” ao tópico “Classificação de Crimes – outras classificações” 
inclusive; e resolução de 12 questões da aula. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161057/aulas/1330586 
Dando continuidade ao estudo da aula, a classificação quanto aos vestígios influencia diretamente 
na materialidade do crime, portanto, estude quais crimes deixam vestígios e, dessa forma, tornam 
necessários exames de corpo de delito. 
Decore bem o que é o CRIME MILITAR PRÓPRIO X CRIME MILITAR IMPRÓPRIO a fim de saber 
responder eventuais questões acerca das novidades legislativas sobreesses temas. 
Preste atenção nos CRIMES DE INTENÇÃO OU DE TENDÊNCIA INTERNA TRANSCENDENTE, 
pois já foi objeto de questão em prova para Delegado de Polícia. 
Saiba ainda diferenciar o crime PROFISSIONAL X MERCENÁRIO X HABITUAL X FUNCIONAL. 
Por fim, lembre-se do conceito de CRIME REMETIDO e tenha um exemplo em mente. 
Leia os Destaques da Legislação e da Jurisprudência, junto com o seu vade mecum e vá fazendo 
os seus grifos. 
Por fim, resolva as 12 questões do pdf simplificado, quais sejam: 11 a 22. 
Sugiro que você resolva as questões pela lista com comentários, leia todas as alternativas antes 
de marcar o gabarito e só então veja a resposta. Isso vai ajudá-lo a ir se apropriando do conteúdo. 
Depois, leia os comentários do professor e grife o que julgar importante para futuras revisões. 
E não esqueça de deixar assinaladas as questões que você errar, ou responder com dúvida. Elas 
serão muito úteis nas nossas revisões. 
 
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TAREFA 153 
Direito Tributário 
Estudo da aula 06, de “Obrigação Principal” até “Responsabilidade Tributária”, inclusive; e 
resolução de 34 exercícios. 
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/161064/aulas/1334634 
Revise os assuntos constantes da aula 06. Caso esteja há muito tempo sem estudar o assunto, seguem 
algumas dicas de conteúdo: 
● Conheçam as diferenças entre as obrigações tributárias principais e as acessórias. Pessoal, esse é o 
principal ponto sobre o assunto. O art. 113 do CTN vocês precisam ter “no sangue”. Basicamente a obrigação 
principal consiste num pagamento (de tributo ou multa) e a acessória, num “fazer” ou “não fazer”. Além 
disso, é importante que saibam que a obrigação principal só pode decorrer de lei, enquanto a acessória pode 
decorrer da legislação tributária (atos infralegais, inclusive). 
● Saibam as classificações adotadas pela doutrina majoritária, acerca dos fatos geradores (instantâneo, 
complexivo ou continuado). Apesar de divergências doutrinárias, as bancas têm levado em conta essa 
classificação. 
● Em relação ao art. 118 do CTN, é essencial que conheçam o posicionamento do STJ sobre o tema. De 
forma resumida, em que pesem as divergências doutrinárias existentes, para fins de concurso, considerem 
a literalidade do dispositivo, que consagra o princípio da pecúnia non olet (ou princípio da interpretação 
objetiva do fato gerador). 
● Não esqueçam que o sujeito ativo nem sempre será o titular originário da competência tributária. 
Afinal, é admitida a delegação da capacidade tributária ativa. Todavia essa delegação deve recair sobre 
pessoa jurídica de direito público. 
● Saibam distinguir o “contribuinte” do “responsável”. Lembrem-se que a responsabilidade decorre 
sempre de lei. 
● Memorizem as situações que não afetam a capacidade tributária passiva (art. 126 do CTN). 
● Sobre o “domicílio tributário”, é fundamental que saibam que, em regra, ele será aquele que for 
eleito pelo contribuinte. Caso o domicílio eleito impossibilite ou dificulte a arrecadação dos tributos, a 
autoridade administrativa poderá recusá-lo, caso em que será considerado como domicílio o lugar da 
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação. Para as demais 
situações, em que o sujeito passivo não elege o seu domicílio tributário, deem uma olhada no gráfico 
deixado pelo professor no material (e releiam o art. 127 do CTN, se sentirem necessidade). 
● Saibam as modalidades de responsabilidade por substituição (que é originária) e as por transferência 
(que é derivada). 
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● Em relação à substituição tributária, é importante que conheçam as 3 modalidades (progressiva, 
regressiva e simultânea/concomitante). Atenção: apenas a substituição tributária progressiva tem a CF/88 
como fundamento de validade (art. 150, parágrafo 7º). 
● Cuidado com a responsabilidade previsto no art. 130 do CTN, pois o STJ, ao julgar o AREsp 942940 RJ, 
manifestou uma posição contrária ao da doutrina majoritária. De acordo com esta, ocorrência a transferência 
da responsabilidade, a Fazenda Pública não poderia mais cobrar o crédito tributário do antigo proprietário, 
mas tão somente do novo adquirente. Mas o STJ decidiu que a responsabilidade do artigo 130 do Código 
Tributário Nacional “tem caráter solidário, aditivo, cumulativo, reforçativo e não excludente da 
responsabilidade do alienante, cabendo ao credor escolher o acervo patrimonial que melhor satisfaça o 
débito cobrado a partir dos vínculos distintos”. O professor orienta que vocês considerem o entendimento 
do STJ para a prova. 
● Sobre o art. 131, reparem que o CTN fala da responsabilidade relativa aos “tributos”, apenas. Mas 
temos 3 correntes distintas: 
a) Os que entendem de acordo com a literalidade do CTN (que a responsabilidade só alcança o “tributo”); 
b) Os que entendem que a responsabilidade do referido artigo alcança o “crédito tributário” (incluindo juros 
e multas, moratórias e punitivas); 
c) Os que entendem que a responsabilidade do referido artigo alcança o tributo e a multa de mora (não 
abarcando, portanto, as multas punitivas). Há julgados do STJ nesse sentido. 
A orientação do professor é para que levem em conta a literalidade do CTN (que fala, apenas, sobre 
“tributos”) ao analisar as assertivas numa questão de múltipla escolha (a menos que o enunciado mencione 
expressamente que deva ser considerado o entendimento jurisprudencial sobre o assunto). 
● Apesar de o art. 132 do CTN (que trata da responsabilidade por ocasião da extinção da pessoa jurídica) 
não mencionar a responsabilidade no caso da cisão da pessoa jurídica, saibam que a doutrina e a 
jurisprudência consideram essa possibilidade. 
● Memorizem o conteúdo do art. 133 do CTN: saibam a regra, a exceção e a “exceção da exceção”. 
● Muitíssimo cuidado com o art. 134 do CTN ! Ele fala em reponsabilidade tributária solidária, certo? 
Todavia, a doutrina e a jurisprudência entendem como responsabilidade subsidiária. Já apareceu questão 
nesse sentido. 
● O art. 135 do CTN também é muito relevante. A princípio, fiquem com a jurisprudência do STJ (REsp 
833.621-RS, REsp 545.080-MG). Ele entende que a responsabilidade do referido artigo não é “pessoal”, como 
diz o CTN. Ele tem entendido, majoritariamente, que a responsabilidade é do tipo “subsidiária”. Todavia, é 
mais provável que a banca leve em conta a literalidade do CTN e mencione a responsabilidade pessoal. 
● Deem atenção ao quadro elaborado pelo professor com as diferenças entre as responsabilidades de 
terceiros previstas nos art. 134 e 135 do CTN. 
● Tenham muita atenção ao entendimento manifestado recentemente pelo STF, ao julgar o RHC 
163.334, pela criminalização do ICMS declarado e não pago. Esse entendimento ratifica o manifestado 
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recentemente pelo STJ no julgamento do HC 399.109 (em Agosto de 2018). O Tribunal passou a entender a 
referida conduta como crime de apropriação indébita e não mais como mero inadimplemento fiscal 
(conforme o enunciado da súmula 430 do STJ). Todavia, a tese fixada pelo Supremo não é um tanto objetiva. 
Ela é no seguinte sentido: “o contribuinte que, de forma contumaz, e com dolo de apropriação, deixa de 
recolher ICMS cobrado do adquirente da mercadoria ou serviço, incide no tipo penal do art. 2º, inciso II, da 
lei 8.137/90”.

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