PAPER EVASÃO ESCOLAR EJA - CAUSAS E CONSEQUENCIAS II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI
EVASÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CAUSAS E CONSEQUENCIAS
[footnoteRef:1]Acadêmicos [1: Acadêmicos:
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							[footnoteRef:2] Tutor Externo: [2: Tutor Externo:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – 09/11/18
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RESUMO:
O presente artigo, tem como finalidade analisar a Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir de questões que levam a evasão escolar, analisando a história da EJA e as causas que levam os alunos a evadirem, os motivos pelos quais numerosos alunos abandonam instantaneamente está no desejo pessoal de liberdade e ascensão social e profissional são bastante diversos.Considerando esta problemática, buscou-se por meio de pesquisa bibliográfica, que esses problemas podem estar relacionados com os perfis de cada jovem, caracterizados por sua individualidade, que exige uma reconfiguração da escola para atendimento desse público.A EJA necessita de um plano pedagógico que seja voltado diretamente e somente para esse público, onde irar valorizar suas experiências, levando em consideração toda bagagem de conhecimento adquirido por esse aluno ao longo de sua vida, bem como o seu entorno.
Palavras-chave: Educação; Evasão; Metodologia
INTRODUÇÃO
	A educação de jovens e adultos (EJA) é uma modalidade de ensino nas etapas dos ensinos fundamental e médio da rede escolar pública brasileira, que recebe os jovens e adultos que não estiveram na idade estabelecida pela lei os anos da educação básica em idade apropriada, quais são as causas da evasão na EJA? O que leva esses alunos a abandonarem as salas de aula?Entre os motivos está: necessidade de trabalho, participação na renda familiar desde a infância, reprovação, distancia da escola e gravidez precoce na adolescência. 
	Esta pesquisa biografia tem como objetivo mostrar quais as consequências e as causas da evasão escolar, os altos índices de abandono dos alunos chamam a atenção e impressionam com frequência, pois, em muitas salas de EJA, o número de alunos evadidos a cada semestre chega a ser superior ao número de alunos aprovados e tem servido como causa para o fechamento de muitas classes. Os motivos pelos quais numerosos alunos abandonam instantaneamente está no desejo pessoal de liberdade e ascensão social e profissional são bastante diversos. Os problemas vistos podem estar relacionados com os perfis de cada jovem, caracterizados por sua individualidade, que exige uma reconfiguração da escola para atendimento desse público.
REFERENCIAL TEÓRICO
 CAMPOS (2003), vem contribuir com a pesquisa pois ele estabelece a evasão escolar na EJA como um abandono por tempo determinado ou não. Diversas razões de ordem social e, principalmente, econômica concorrem para a evasão escolar dentro da EJA, transpondo a sala de aula e indo além dos muros da escola.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
HISTÓRICO DA EJA NO BRASIL
	O ensino de Jovens e Adultos surgiu no início da colonização do Brasil no ano de 1949 quando aconteceu o encontro de Portugueses e Indígenas pode se dizer que ocorria juntamente com a educação e catequese de crianças indígenas por parte dos padres da ordem jesuíta que chegaram nas caravelas e aprenderam a língua desse povo, sendo que o objetivodos padres jesuítas era o ensinar as crianças porque eles acreditavam que os adultos já estavam cheios de vícios e paixões onde seria difícil meter na cabeça deles uma nova religião, enquanto que nas crianças eles viam como uma nova geração católica que iria aprender rapidamente e passar adiante para o seu grupo. Porem tudo isso não impediu a educação de muitos indígenas adultos.
 Podemos observar que a educação de jovens e adultos não é um costume do século XX, mais desde o período do Brasil colonial já se falava na educação das pessoas não infantil, isto quer dizer as pessoas adultas com objetivo claro de promover a fé e o trabalho. E século XVIII, houve a expulsão dos jesuítas e com isso veio à mudança de ensino.
No ano de 1824 a constituição imperial colocava o ensino primário gratuito, mas somente para quem fazia parte dessa cidadania eram as pessoas livres, decorrente das elites e quem poderiam ocupar cargos ligados a política e trabalho imperial ou na burocracia. A educação básica de adultos começou a estabelecer seu lugar através da história da educação no Brasil, a partir da década de 1930. Foi nesse período que a sociedade passava por muitas mudanças que a educação e ensino começou a se firmar. Observou-se a transformação e crescimento da população e industrialização nos grandes centros urbanos. A partir daí o ensino era de graça e disponível a todos e financiado pelo governo federal o qual traçava o ensino para todo o pais e independente de classe, Entende-se que o governo sempre esteve interessado em contribuir na melhoria do ensino da população, no qual dava todo o apoio em fazer com que todos os cidadãos tivessem um ensino de qualidade.
No Brasil impérial o governo passou abrir escolas a noite para trabalhar com alunos com dificuldades para estudar ao dia estaépoca é caracterizado pelo pensamentodo governo de alfabetizar as massas para que elas pudessem atender as necessidades de um país em processo de industrialização, dessa forma, o único propósito era que as pessoas aprendessem a ler e escrever nada mais que isso, pois se essa consciência crítica fosse despertada, isso seria prejudicial ao governo.
Em 1940 foi definido pela mudança na educação de jovens e adultos onde o incentivo do governo foi muito forte assim surgem iniciativas político-pedagógicas, como: A Regulamentação do Fundo Nacional do Ensino do INEP, como meio de incentivo realizando estudos na área, o surgimento das primeiras obras especificamente dedicadas ao ensino supletivo, lançamento da CEAA – Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos, na qual ocorreu uma grande preocupação com a elaboração de materiais didáticos para adultos e a realização de dois eventos fundamentais para a área, com intuito de fazer com que a educação abra possibilidade de um ensino melhor.
	Todo esse avanço que o pais havia conquistado no decorrer dos anos tinha sido ameaçado no ano de 1945, com o fim da ditadura de Vargas o pais estava passando por um momento delicado na política e a sociedade passando por grandes crises. E ainda tinha as críticas sobre os adultos analfabetos, isso era muito triste e desesperador por que as pessoas já não estavam acreditavam em ir atrás de uma educação de qualidade, tudo isso fez com que a educação de jovens e adultos ganhasse destaque na sociedade. Foi nessa época que a educação de adultos começa a ganhar o seu valor através da campanha nacional do povo. Campanha lançada em 1947, que pretendia o início de uma ação extensa que prévia a alfabetização em três meses, para depois seguir uma etapa de ação, voltada para a capacitação profissional e para o desenvolvimento comunitário. Em 1950, a campanha conta a erradicação analfabetismo (CNEA), que marcou uma nova etapa nas discussões sobre a educação de adultos.
	Nos anos 1970 e uma nova organização, o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) assume a frente nesse filão educacional que cresceu em todo território nacional com algumas ações, entre ela o mais importante o PEI - Programa de Educação Total que correspondia uma adaptação do antigo curso primário programa esse que deu oportunidades o jovem continuar os estudos, que ajudou bastante os recém analfabetos bem como os analfabetos funcional.
	Já 1980, vem o avanço democrático e com ele o fim da ditadura militar, as transformações sócio-políticas geraram uma nova organização, em que a defesa da escola pública, gratuita e de qualidade ganhara força. Esse objetivo é coroado pela Constituição de 1988, na qual a educação vem a ser retratada como direito de todos e dever do Estado. A educação busca desprender-se dos tradicionalismos para passa a adotar práticas mais inclusivas. Nos anos 1990 o Governorecua pela falta de contribuição governamental da educação de jovens e adultos, época nada favorável devido várias dificuldades que contribui-se para o fracasso, onde o desprezo do governo fez com que a fundação educar trancasse suas portas e por muito tempo ficou sem ajuda do governo, porém alguns municípios assumiram as responsabilidades de manter o ensino para jovens e adultos (EJA) quanto a busca de qualidade de ensino de jovens e adultos passou por um fracasso e duras críticas, e o que se desejava era que as pessoas tivessem qualidade no ensino com dignidade e perspectiva de vida e de construir um Brasil com mudanças positivas. Observamos também que de 1980 a 1990 o ensino exige do professor práticas inovadoras para educação, já no início dos anos 2000, o governo federal afirmou o compromisso de priorizar este tipo de educação com o Programa Brasil Alfabetizado, mas, em janeiro de 2003, o MEC (Ministério da Educação)anunciou que a alfabetização de jovens e adultos seria uma prioridade do novo governo. Dessa forma, foi criada a Secretaria Extraordinária de Erradicação do Analfabetismo, cuja meta era erradicar o analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula. Para cumprir essa meta foi lançado o programa Brasil Alfabetizado, por meio do qual o MEC contribuiria com os órgãos públicos Estaduais e Municipais, instituições de ensino superior e organizações sem fins lucrativos para o desenvolvimento de ações pré-alfabetização.
	O direito à educação é um direito social, sendo um dos direitos fundamentais do homem que está previsto na Constituição. Como estabelece o artigo 206 da Constituição Federal de 1988, as três maiores finalidades da educação são: Igualdade de condições para o acesso e permanência na escolar, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento. Essa cidadania assegura ao indivíduo que deixe de ser instrumento de manipulação da classe economicamente dominante e passe a exercer seu direito de expressar sua opinião, escolher com mais propriedade seus governantes, bem como saber buscar seus direitos.
	Dessa forma, visamos uma melhor compreensão ao direito educacional, é necessário compreender à cidadania, mais especificamente no Brasil. Nesse sentido, ser cidadão é ter consciência de que se é ser sujeito de direitos, Direitos assegurados, à vida, à igualdade, enfim, direitos civis, sociais e políticos. 
	No Brasil, a história da cidadania torna-se inerente da história das lutas pelos direitos fundamentais dos cidadãos que foram marcadas por massacres, exclusão, violência, que corresponde o Brasil desde a colonização. Percebemos que há um longo caminho a ser percorrido, em questões como aplicação e distribuição de renda, posse ou uso de terra, desigualdade e exclusão, desemprego, miséria, analfabetismo entre outros. O que se observa hoje é que a cidadania do povo brasileiro ainda enfrenta muitos desafios, como as lutas pelo direito à educação de qualidade, porém torna-se de extrema importância para a sociedade que o país coloque a educação como uma das prioridades, e somente dessa forma será possível atingir um ensino de qualidade.
CAUSAS DA EVASÃO ESCOLAR
	O objetivo da EJA é oferecer aos Jovens e Adultos uma alternativa de atendimento na forma direta, possibilitando-lhes a ampliação da escolarização (Ensino Fundamental, dando oportunidades educacionais apropriadas, considerando as suas características, seus interesses, suas condições de vida e de trabalho, tendo como valores pedagógicos e éticos: promover a autonomia dos jovens e adultos, de modo que se tornem sujeitos do aprender e se apropriem do mundo do fazer, do conhecer e do agir; vem preparar os educandos para os desafios éticos, políticos, tecnológicos e sociais, relacionados ao exercício da cidadania e ao mundo do trabalho; propiciar aos jovens e adultos o acesso aos conhecimentos que os ajudarão a compreender a sociedade e dela participarem, exercendo seu papel de cidadãos; possibilitar aos jovens e adultos a organização do seu tempo escolar.
	Quais são as causas da evasão na EJA? O que leva esses alunos a abandonarem as salas de aula? as causas da evasão, somam-se fatores de ordem política, ideológica, social, econômica, psicológica e pedagógica. Demonstrando assim, que não há um único fator determinante possível para evasão, sendo possível até um conjunto de fatores que contribuem para o fracasso escolar daquele jovem ou adulto. Grande parte dos alunos que retornam a EJA, voltam com uma defasagem com relação a idade e série, o que lhe garantem diversos conflitos e, consequentemente, os levam a evasão. A metodologia de ensino é fator determinante nesse processo de ensino/aprendizagem é um dos pontos de extrema relevância quando se trata de evasão. São diversas as causas da falta de frequência dos alunos às salas de aulas, dentre elas apontamos as que mais se destacam sobre evasão escolar:
Escola: não atrativa, autoritária, professores despreparados e ausência de motivação, muitas vezes eles são excluídos das festas e feiras culturais, do jornal interno e dos eventos da escola por serem taxados de incapazes. Pois para escola eles não oferece nenhum redimento,cabe à escola ampliar horizontes culturais dos estudantes com diferentes encaminhamentos e sugestões de participações dos eventos escolares
Aluno: desinteressado, indisciplinado, com problemas de saúde, gravidez precoce, etc. Para Gadotti, 2000, p. 18. “Cabe ao professor estimulá-lo a fim de que ele possa participar detodas as atividades propostas e que possa se sentir bem com o seu grupo de estudo”. Acabando assim com o retraimento que sentem e se tornando participativo em suas ações.
Migração: alunos que em determinada época do ano, viaja para outros municípios a procura de trabalho para seu próprio sustento e sustento da família. Se o município não oferece condições de sobrevivência, eles precisam se deslocar para trabalhar fora.
A metodologiado professor
O educador sempre necessita de qualificação, porém uma que seja específica para essa modalidade de ensino, sendo necessário que o profissional se aproprie da necessidade de mudanças nas práticas educativas se desprendendo das metodologias da educação regular na EJA, que limita o aluno, não lhe favorecendo a autonomia.É muito importante que esse profissional se atualize e reflita constantemente sobre sua prática, tendo habilidade para ensinar alunos em uma mesma turma com idades, realidades e objetivos diferentes. Pois nesse processo há uma troca, e nessa o educador deve ser parceiro do educando, não o inferiorizando, discriminando-o, através de uma pedagogia autoritária e tradicional.A postura e o interesse do professor são um dos fatores determinantes para a permanência do aluno em sala de aula, pois reflete no resultado do aluno. Sim cabe a este ter um olhar crítico frente a situações do cotidiano, não trabalhando com conteúdo individualizados, fragmentados, sem nenhum significado, mas buscando estratégias que mantenham o interesse deste que chega cansado depois de uma rotina, muitas vezes, exaustiva de trabalho.
Na EJA, as relações entre professor e aluno são pontos de muita importância e relevância para permanência deste em sala de aula. As histórias de vida desses alunos, as experiências de trabalho, sua rotina diária, suas expectativas, seus problemas, entre outros. Essas relações tornam-se aliadas do professor para que ele motive o aluno a ser perseverante e consiga superar as dificuldades que os levam a evadirem. O professor devesempre estar aberto a esse tipo de diálogo e contato direto com o aluno, demonstrando a esse que o professor também enfrenta problemas, dificuldades que foram ou são alunos como eles, motivam esses sujeitos, mantendo-os, muitas vezes, assíduos e contribuindo para que não ocorra a evasão.
O pensamento e o tratamento infantilizado acaba sendo um dos motivos que levam os alunos da EJA a evadirem. Partindo desse ponto, o material didático a ser utilizado deve ter um sentido, uma proposta pedagógica, uma intencionalidade, e não apenas um materialque não leva em conta os conhecimentos prévios e que não atinja as expectativas de aprendizagem do aluno.Os métodos de ensino, bem como as diferentes formas de avaliação, são um grande desafio quando se trata de aluno da EJA, pois se tem a ideia de que a aprendizagem só se concretizará através de aulas expositivas, com o tradicional uso do "quadro e do giz", através de uma educação no qual o professor transmite as informações e o aluno memoriza, a chamada educação bancária (FREIRE, 1996).
Mercado de trabalho
No final do século XX, com o acelerado desenvolvimento do capitalismo a nível mundial, o foco do ensino da jovens e adultos era acrescido de uma reciclagem de pessoas para o mercado de trabalho, sendo que esses trabalhadores recebiam o que lhes eram estabelecido por uma estrutura definida pelo capitalismo, ou seja, lhes era destinada uma educação precária e de péssima qualidade, uma educação fragmentada, superficial, de baixa qualidade, formando mão de obra barata e disponível a qualquer tempo.Os alunos da EJA voltam a sala de aula, com a intenção de obter certificação para se inserir no mercado de trabalho e se dar bem profissionalmente, porém o que se vê no ensino da EJA é apenas: Proporcionar o acesso a certificação de escolaridade e não a qualificação para o trabalho. Tal fato acaba sendo um agravante que contribui para que o aluno acabe se afastando da escola.	
O público da EJA está inserido ou, muitas vezes, tentando, se inserir no mundo do trabalho, ou seja, está tentando garantir um emprego que lhe assegure acima de tudo em muitos casos a própria sobrevivência. A grande maioria dos alunos da EJA, retornam à sala de aula com o objetivo de obter formação escolar que lhe assegure uma maior qualificação no que diz respeito a empregabilidade e consequentemente salário, com isso a necessidade de que a grade curricular para a EJA esteja adequada a esse propósito.
No entanto, o aluno que retorna à sala de aula esta procura apenas ler e escrever, mas muitas vezes sente-se aguçado pela necessidade de atualizar-se do contexto social do qual vive e faz parte. E este acaba sendo um grande desafio para EJA, preparar esses alunos para um mercado de trabalho e para um mundo em transformação.Há um aumento significativo na procura pela EJA, muitas vezes motivadas pela procura e inserção cada vez mais precoce do sujeito no mercado de trabalho e o aumento das exigências de instrução.
CONSIDERAÇOES FINAIS 
	A partir dos resultados obtidos concluímos que educação de jovens e adultos veio para tentar “ajustar” uma nação que saiu da escola antes de concluir o ensino básico, de maneira a sobrar um número insignificante de sujeitos que deixam a escola a um logo prazo. No entanto, esqueceu-se que cada indivíduo possui sua história, e cada um possui umconvívio diferente com a escola. A educação que antes era para ser apenas reparadora, hoje também reaproxima o indivíduodo ensino, e ainda preza para que essa reaproximação seja de um ensino de qualidade, para que ele não se acomode após a EJA.É necessário também que se conheçam os motivos que estes alunos reconhecem a necessidade de voltar para sala de aula e trazer, pois, para muitos não se trata só de deixar de ser analfabetos ou semianalfabetos, mas sim de buscar algo muito além de um certificado, como a sua autoestima, sua dignidade, serem aceitos como sujeitos na sociedade, e melhorar suas condições de vida tanto social como cultural. 
	A relação de sucesso e fracasso escolar são pontos que não devem ser considerados como situações individuais, pois são vários os fatores que contribuem para essa situação e essas estão diretamente ligadas. A EJA necessita de um plano pedagógico que seja voltado diretamente e somente para esse público, onde irar valorizar suas experiências, levando em consideração toda bagagem de conhecimento adquirido por esse aluno ao longo de sua vida, bem como o seu entorno. Entende-se, de dessa forma, a necessidade de elaboração de propostas de EJA que sejam comprometidas com esse aluno que possui suas especificidades, necessidades e desejos, se desprendendo da visão compensatória e de atitudes que infantilizam esses Jovens e Adultos que estão buscando, novamente, uma chance, oportunidade, ou até mesmo uma valorização enquanto cidadão de direitos, além de um resgate da autoestima. Asmetodologias que são aplicadas em sala de aula, necessitam ser atraente, úteis e ligadas ao cotidiano desses alunos que estão retornando à sala de aula, sendo assim de grande importância para os mesmos.
	Partindo deste ponto é imprescindível que os educadores desta modalidade de ensino revejam suas metodologias, e busquem melhorias através de adaptação no curriculum do EJA, garantido por lei, para atender as necessidades destes alunos, assegurando-lhes o direito a uma melhor educação.
REFERÊNCIAS
Histórico da EJA no Brasil disponível: https://www.webartigos.com/artigos/historico-da-eja-no-brasil/17677/
WIPEDIA. Movimento Brasileiro de Alfabetização disponível: https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Brasileiro_de_Alfabetiza> Acessado em 04 Out. 2018.
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Disponível:http://br.monografias.com/trabalhos3/educacao-jovens/educacao-jovens2.shtml Acesso em: 06 de novembro de 2018
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
WIKIPEDIAMoacir Gadottihttps://pt.wikipedia.org/wiki/Moacir_Gadotti
BRASIL. Ministério da Educação. Educação de jovens e adultos. Parâmetros em ação. Brasília, 1999.
BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 06 novembro 2018.
_______. Plano Nacional de Educação. Disponível em: http://www.mec.gov.br. Acesso em: 06 de novembro 2018.
_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5692 de 11.08.71, capítulo IV. Ensino Supletivo. Legislação do Ensino Supletivo, MEC, DFU, Departamento de Documentação e Divulgação, Brasília, 1974.
Aprendizagem de jovens e adultos: a aprendizagem a seu tempo Disponível em:<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1285643/mod_resource/content_Aprendizagemjovens_adultos%201.pdf> Acessado em 06/11/18
Evasão e permanência na educação de jovens e adultos: o papel da escola nesses processos. Disponível em: http://pensaraeducacao.com.br/<Acessado em 21/10/2018
CAMPOS, E, L, F.; Oliveira D. A. Infrequência dos alunos trabalhadores - em processo de alfabetização na Universidade Federal de Minas Gerais 2003.