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Administração Estratégica_ A Arte da Guerra

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Universidade Federal do Ceará - UFC | Disciplina: Administração Estratégica
Aluna: Jéssica Dantas de Andrade - 6º Semestre
Relacionar o Livro “A Arte da Guerra” com as empresas. Para isso, leia trechos
do livro (um ou mais capítulos ou o livro na íntegra) e comente como os
ensinamentos de Sun Tzu podem ser aplicados no ambiente organizacional.
Cite trechos do livro.
Parafraseando o trecho que dá início ao capítulo 1 do livro, a estratégia é de
vital importância para a sobrevivência das empresas, dado que o mercado
tornou-se um contexto ainda mais competitivo com a globalização. O livro
continua tratando da importância da guerra para as tropas, onde ou ela será
caminho para a sobrevivência ou para a destruição, do mesmo modo ocorre
quanto à estratégia das organizações. Se a estratégia de uma empresa não é feita
de forma correta, levando em conta os fatores internos e externos, uma análise
profunda e cautelosa, ela pode, ao invés de contribuir para o sucesso da empresa,
levá-la à ruína. Por isso, “é necessário avaliá-la corretamente”.
De acordo com o que estudamos, Andrew (1971) define a estratégia como
sendo "o modelo de decisão da empresa", nesse modelo: objetivos, metas, normas
e planos são traçados e são eles que darão a direção geral para o estabelecimento
da estratégia organizacional.
Segundo Sun Tsu, há cinco coisas que precisamos conhecer a fim de
prever o desfecho de uma guerra:
“Primeiro, o caminho; segundo, o tempo; terceiro,
o terreno; quarto, a liderança e quinto, as regras
(pág. 27)”.
Para aplicar essa reflexão às organizações, interpretei da seguinte forma: o
caminho como sendo o conjunto das ordens já citadas (tempo, terreno, liderança
e regras), Sunz Tsu descreve como sendo “aquilo que faz com que o povo esteja
em harmonia com seu governante”, ou seja, o caminho, quando bem traçado
pelas estratégias, pode tornar o percurso mais alinhado aos que estão traçando a
jornada juntos.
Em segundo lugar: o tempo, todo planejamento estratégico requer prazos,
na verdade, tudo em nossa vida exige prazo, a estratégia está em quase todos os
momentos de nossa vida. Por isso, as empresas necessitam estabelecer prazos
viáveis em seu segmento de atuação e precisam cumprí-los. Qualquer vacilo
nesse aspecto daria mais força aos concorrentes.
Em terceiro lugar: terreno, eu interpretei como sendo o contexto de
mercado em que a empresa atua e deve, para conseguir competir da melhor
maneira, ter conhecimento e mapear os seus concorrentes (onde atuam, como
atuam, quais suas estratégias, quais vantagens competitivas eles possuem), saber
sobre o “adversário” ajuda a saber quais passos as empresas devem tomar.
Em quarto lugar: liderança, Tsu utiliza das palavras “sabedoria, sinceridade,
humanismo, coragem e disciplina”, de fato, palavras que descrevem bem um
líder. E é necessário que haja alguém a frente que seja uma figura a guiar os
demais no cumprimento das estratégias da empresa, não um chefe, mas um líder
que seja capaz de ter uma visão holística, não apenas da organização mas do
“terreno”, como descrito anteriormente.
Quinto, e por fim, as regras, essas eu interpretei como sendo as estratégias
que a empresa utilizará para atuar e sobreviver no mercado, pois Tsu descreveu as
regras como significando “ Organização, Hierarquia e o Aprovisionamento
regular”.
Sun Tsu descreve sete fatores fundamentais, que ao ler, me veio à mente
algo similar a perguntas levantadas para analisar os fatores externos: 1) Qual
LÍDER/ EMPRESA (governante) segue o caminho?, 3) Que EMPRESA (exército)
aproveita o terreno?, 5) Quais as tropas mais fortes?. Essas foram as perguntas que
mais me chamaram atenção, onde as palavras que originalmente faziam parte da
pergunta (estão entre parênteses), substitui pela minha interpretação (em letras
maiúsculas).
O autor encerra o capítulo 1, ressaltando a importância de realizar “bons
cálculos” ou seja “boas previsões, planejamentos, análise de mercado” para que
isso dê mais vantagem sobre o concorrente. Sendo mais vantajoso atacar o
concorrente quando ele estiver em desordem, e caso ele esteja em ordem,
"bagunçá-lo", nesse ponto interpretei como sendo: buscar ao máximo utilizar as
vantagens competitivas que a empresa possui sobre seus concorrentes, para sair
a frente de tais, isso pode desestabilizá-los:
“Com bons cálculos, se pode vencer; com poucos,
não; quem não os fizer, não tem a mínima chance.
Quem faz corretamente as avaliações verá o
resultado surgir com clareza (pág 29)”.

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