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1 
 
 
 
OS DESAFIOS DO USO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 
 
Luciano Dias de Sousa - UEMG 
Flávio Aparecido de Almeida -UEMG 
Adriano Simioni Alvin - UEMG 
Marília Costa Machado - UEMG 
 
 
 
Resumo: A tecnologia está presente em toda a parte, tanto nos lares quanto nas empresas, e 
também e nas escolas. Os recursos tecnológicos têm sido aliados na execução de todos os 
tipos de tarefas e, no ambiente escolar como recurso no ensino-aprendizagem em sala de aula. 
Neste estudo abordaremos como os recursos tecnológicos podem ser utilizados de forma 
consciente para o ensino-aprendizagem na Educação Infantil. A escola é constantemente 
convocada a se atualizar e acompanhar as mudanças da sociedade, que se comunica, trabalha 
e vive imersa em um ambiente tecnológico. Como utilizar ferramentas tecnológicas dentro de 
sala de aula sem desviar a atenção do aluno dos conteúdos que ele precisa aprender? Até que 
ponto a tecnologia pode ajudar ou atrapalhar o processo de ensino-aprendizagem? Para 
contextualizar o tema do estudo, buscamos embasamentos teóricos de Vani Moreira Kenski 
(2001, 2007), Pierre Lévy (2000) e Jean Piaget (1976). 
 
Palavras chave: educação infantil; ensino-aprendizagem; tecnologia. 
 
 
 
1.Considerações iniciais: 
 
Diante de um mundo cada vez mais globalizado e de avanços tecnológicos alcançados 
de forma cada vez mais rápida, é natural que a sociedade discuta frequentemente o papel das 
tecnologias da informação e comunicação (TICs) na educação e a influência destas na 
formação escolar, profissional e social do indivíduo. 
Qualquer reflexão atual sobre educação deve apoiar-se numa análise pautada também 
na relação das tecnologias e da mutação contemporânea da relação com o saber. Trabalhar 
equivale cada vez mais a aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos e interagindo 
com os suportes das novas tecnologias e o ciberespaço. 
Sobre essa nova estrutura, as novas formas de relação com o conhecimento, o 
pesquisador Lévy afirma: “Qualquer reflexão sobre o futuro dos sistemas de educação e de 
formação na cibercultura deve ser fundada em uma análise prévia da mutação contemporânea 
da relação com o saber” (2000, p.157). 
Dada a importância do conhecimento e das relações com o conhecimento para 
pensarmos a educação contemporânea, é pertinente destacar: 
 
Como essas tecnologias intelectuais, sobretudo as memórias dinâmicas, são 
objetivadas em documentos digitais ou programas disponíveis na rede (ou 
 
 XVI Encontro Virtual de Documentação em Software Livre e XIII Congresso Internacional de Linguagem e 
Tecnologia Online. 
 
2 
 
 
 
facilmente reproduzíveis e transferíveis), podem ser compartilhadas entre 
numerosos indivíduos, e aumentam, portanto, o potencial de inteligência 
coletiva dos grupos humanos. (LÉVY, 2000, p.157). 
 
As redes sociais, os blogs, as ferramentas disponíveis online ou no sistema do 
computador e celulares com seus aplicativos, são capazes de oferecer e modificar a prática de 
interação que pode aumentar o potencial de conhecimento. A educação, diante dessa nova 
relação com o saber, ganha em instrumentos didáticos e pedagógicos. 
Essa discussão é ainda motivo de preocupação para educadores e comunidade escolar. 
Como utilizar ferramentas tecnológicas dentro de sala de aula sem desviar a atenção do aluno 
dos conteúdos que ele precisa aprender? Até que ponto a tecnologia pode ajudar ou atrapalhar 
o processo de ensino-aprendizagem? 
A maioria dos educadores, apesar de já conviver com ferramentas tecnológicas que 
possuem potencial para se tornarem instrumentos pedagógicos, não sabe como utilizar essas 
ferramentas, ou desconhece as suas potencialidades dentro do ambiente escolar. 
 
Para que as TICs possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, 
elas precisam ser compreendidas e incorporadas pedagogicamente. Isso 
significa que é preciso respeitar as especificidades do ensino e da própria 
tecnologia para poder garantir que o seu uso, realmente, faça diferença. Não 
bastar usar a televisão ou o computador, é preciso saber usar de forma 
pedagogicamente correta a tecnologia escolhida (KENSKI, 2007, p.46). 
 
As crianças hoje já nascem em um mundo de contexto digital, um mundo voltado às 
novas tecnologias onde elas exploram novos saberes. O papel do professor é preparar e ajudar 
as crianças no seu desenvolvimento. As crianças já têm a tecnologia em seu meio e até mesmo 
em suas brincadeiras. Devemos usar essa ferramenta, a favor da aprendizagem de maneira 
prática e coerente no nosso cotidiano escolar. No ambiente de sala de aula, devemos também 
usar todo recurso para deixar nossas aulas interativas e dinâmicas e para isso a tecnologia vem 
somar na hora do aprender. De maneira diferenciada podemos usar a tecnologia em busca de 
novas possibilidades educacionais fazendo com que as aulas estimulem o aprendizado da 
criança de maneira simples e eficaz. Hoje é possível através da tecnologia apresentar novos 
meios de aprender como utilizar um jogo onde podemos apresentar conteúdos dados em sala 
de aula de maneira que chame a atenção da criança na hora do aprender. 
É importante que a escola e o professor levem em consideração que a criança é um ser 
pensante, e que traz consigo vivências e experiências de mundo variadas. A partir desta visão, 
a inserção de artefatos culturais em novas tecnologias digitais, podem gerar avanços no meio 
escolar. 
 
2.A importância da tecnologia na educação infantil 
 
Estamos vivendo em um momento único da nossa história, em que a questão não é 
mais se a tecnologia deve ser utilizada na educação, mas sim de que forma deve-se fazer uso 
da tecnologia a fim de auxiliar as crianças no desenvolvimento de competências e habilidades, 
bem como em seu processo de aquisição do conhecimento. 
A inserção de tecnologias na Educação Infantil é um cenário relativamente novo se 
comparado, por exemplo, ao trabalho que já vem sendo desenvolvido em outros níveis de 
ensino, mas a importância da inserção e utilização da tecnologia nos mais variados segmentos 
3 
 
 
 
da sociedade contemporânea é fundamental no desenvolvimento de habilidades para atuar no 
mundo de hoje. 
Para autores como Kenski (1997, p.61): 
 
Favoráveis ou não, é chegado o momento em que nós, profissionais da 
educação, que temos o conhecimento e a informação como nossas matérias-
primas, enfrentamos os desafios oriundos das novas tecnologias. Esses 
enfrentamentos não significam a adesão incondicional ou a oposição radical 
ao ambiente eletrônico, mas, ao contrário, significam criticamente conhecê-
los para saber de suas vantagens e desvantagens, de seus riscos e 
possibilidades, para transformá-los em ferramentas e parceiros em alguns 
momentos e dispensá-los em outros instantes. 
 
Sob essa ótica, ainda mais nesse início de século, a tecnologia não é mais uma 
ferramenta isolada ou uma matéria a ser aprendida. Ela é, hoje, se bem utilizada, um recurso 
que permite aos professores incrementar sua prática pedagógica, aprimorando os processos 
escolares, transformando as aulas em momentos únicos de aprendizado para as crianças. 
 Consonante com essa questão, Machado (2004, p.100) sugere que: 
 
Não se trata de discutir o uso ou não uso das tecnologias – o que, além de um 
contrassenso do ponto de vista da racionalidade técnica e da perspectiva 
histórica, seria estéril, uma vez que elas estão por toda a parte e sua presença 
somente tende a aumentar. Trata-se de buscar um mínimo de consciência 
sobre seu uso, que possibilite à escola o exercício das funções primordiais, 
sem o insólito expediente de deixar-se pautar pelo que as tecnologias 
permitem ou não realizar. 
 
 Nessa perspectiva, entende-se que a função principal da escola é o trabalho com o 
conhecimento que propicie às crianças oportunidades de aprendizagem para que adquiram:Chaves conceituais de compreensão de seu mundo e de seu tempo; deve 
ainda permitir que tomem consciência das operações que mobilizam durante 
a aprendizagem, contribuindo para que prossigam na relação de 
conhecimento, que é desvendamento, compreensão e transformação do que 
se dá a conhecer. (SAMPAIO, 1998 p.147) 
 
Para as crianças da Educação Infantil, o uso da tecnologia precisa ser sistematizado, 
planejado, assim como em outras etapas de ensino, mesmo que para a criança seja só um 
brinquedo ou uma brincadeira, para o professor é um recurso valioso, oportunizando que os 
alunos desta fase se familiarizem com as atividades apresentadas nas tecnologias. 
Dessa forma, o trabalho com crianças em idade pré-escolar em instituições de 
Educação Infantil implica a valorização da criança e de seu desenvolvimento integral por 
meio da disponibilização de experiências e espaços diversificados de aprendizagem. O 
ambiente escolar deve, portanto, privilegiar a utilização de tecnologias que desafiem e 
estimulem a criatividade, a autonomia e a atitude colaborativa e participativa da criança, 
contribuindo para o seu pleno desenvolvimento. As tecnologias aliadas às propostas 
curriculares da Educação Infantil, permitirão às crianças explorar novos conhecimentos, 
aprendendo a pesquisar, questionar, expressar sua opinião, pensar e elaborar ideias de maneira 
lúdica, interativa e divertida, tornando o processo de aprendizagem mais interessante. 
4 
 
 
 
Nesse sentido, as tecnologias educacionais aliadas às práticas pedagógicas podem 
contribuir muito com o desenvolvimento deste sujeito social e histórico em constante 
desenvolvimento, interação e crescimento. A criança de hoje, portanto, deve ter o domínio da 
sociedade da comunicação e informação e ser capaz de interagir e usar as múltiplas mídias 
disponíveis, ser ágil em suas respostas de adaptação e resolução de problemas e estar apta 
para conviver em sociedade de forma saudável e produtiva. 
 
O professor precisa ter condições para poder utilizar o ambiente digital no 
sentido de transformar o isolamento, a indiferença e a alienação com que 
costumeiramente os alunos frequentam as salas de aula, em interesse e 
colaboração, por meio dos quais eles aprendam a aprender, a respeitar, a 
aceitar, a serem melhores pessoas e cidadãos participativos (KENSKI,2001, 
p.74). 
 
Assim, a relação entre educação e tecnologia não se resume ao simples ensino da 
utilização desta última, mas com a função de problematizar, mediar e incentivar a busca pelo 
conhecimento, capaz de promover a aquisição de habilidades específicas, com a necessária 
compreensão de como colocar em prática este conhecimento adquirido na construção de sua 
realidade social, para que professores e alunos tenham posturas atuantes, pensantes, reflexivas 
e que saibam desenvolver suas habilidades e competências tanto individual quanto 
coletivamente. 
 
3.O uso da tecnologia na educação infantil 
 
A presença de tecnologias educacionais na Educação Infantil proporciona inúmeras 
possibilidades pedagógicas e interações de qualidade, ao mesmo tempo em que amplia e 
democratiza o acesso aos saberes que desenvolvem habilidades e competências que essas 
tecnologias demandam, a fim de que o professor possa atuar como mediador de uma prática 
pedagógica interdisciplinar e integradora. 
 
A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer 
coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. 
Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da 
educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e 
não aceitar tudo que a elas se propõe (PIAGET, 1982, p.246). 
 
Os professores devem estar dispostos a assumir uma postura diferente frente ao 
desafio de levar para a escola conteúdos atualizados e aplicar as novas tecnologias em sala de 
aula, utilizando os materiais de acordo com a sua qualidade e utilidade, desafiando e 
problematizando o processo de aprendizagem de seus alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
Figura 1: Tecnologia Digital 
 
Disponível:em:edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/379367/mod_resource/content/202.pdf. Acesso em 
22 de agosto de 2019. 
 
 
São várias as possibilidades de uso da tecnologia na Educação Infantil, assim 
destacamos: 
 É possível criar um blog, orientado pelo professor para um projeto da sala, publicando 
neste blog as pesquisas e descobertas da turma ou mesmo para divulgar o trabalho que estão 
fazendo; 
 A fotografia é um recurso que pode ser trabalhado a questão da identidade, histórias 
em quadrinhos por expressões, montar campanhas com as crianças e explorar a reflexão por 
trás das imagens; 
 A utilização de ferramentas digitais como alguns sites que ajudam na coordenação 
motora fina e grossa, além de trabalhar o raciocínio lógico, colaboração e a empatia. Também 
existem sites que ofertam uma variada gama de jogos que exploram a coordenação motora, 
Matemática, alfabeto, formas e cores, entre outros temas; 
 Livros online permitem que os alunos tenham acesso as histórias, facilitando o acesso 
à leitura; 
 Jogos educativos que possibilitam o educador ou os próprios pais, incentivarem a 
criança a aprender se divertindo. Alguns jogos como de alfabetização que podem ser usados 
na sala de aula, em um data show ou no laboratório de informática. Podemos citar o game da 
PlayTable, Alfabééto, que ajuda a memorizar a escrita de cada letra do alfabeto, unir vogais e 
consoantes de forma lúdica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.playtablestore.com.br/alfabeeto-alfabetizacao-letras-escrita
6 
 
 
 
 
Figura 2: Alfabééto. 
 
Disponível em: http://playtable.com.br/blog/tres-games-para-utilizar-no-processo-de-alfabetizacao. 
Acesso em 16 de setembro de 2019. 
 
Enquanto os professores, hoje, reclamam que não conseguem manter a atenção de seus 
alunos, e que estes não mostram tanto interesse pelas aulas como as crianças de antigamente, 
os jogos de videogame e de computador estão cada vez mais atrativos e populares, algumas 
vezes até de forma extremada. É inegável que a geração de crianças nascidas nesta era da 
tecnologia é diferente das anteriores, e as escolas precisam se adequar a este novo perfil de 
público. 
Infelizmente, ainda hoje, não é raro encontrarmos escolas em condições precárias, sem 
biblioteca, acesso à internet, energia elétrica, abastecimento de água e até mesmo rede de 
esgoto. O investimento em educação no país ainda representa muito pouco, é uma longa 
caminhada num processo que precisa de muito investimento e melhorias. 
Apenas ter bons professores, uma boa diretoria e alunos engajados não é o suficiente 
para oferecer um ensino qualidade. Contar com uma boa infraestrutura escolar e com um 
planejamento para tornar o investimento eficaz é crucial para garantir bons resultados no 
aprendizado e no desenvolvimento do aluno. O laboratório de informática é um espaço 
essencial dentro de um ambiente escolar, os computadores devem acompanhar os avanços da 
tecnologia. 
Em sala de aula, utilizar aparelhos eletrônicos como: notebooks, celulares e tablets; 
nas aulas é uma necessidade que acompanha a evolução intelectual e cognitiva dos próprios 
alunos. Afinal, eles estão imersos nessa tecnologia, e os educadores precisam compreender 
que a aula tradicional, focada apenas no livro didático, já não é mais a realidade dos 
estudantes dessa geração. 
O processo de ensino-aprendizado exige cada vez mais novos recursos didáticos, pois 
é apenas com aulas dinâmicas e tecnológicas que nossos alunos se sentem motivados a 
aprender. Portanto, as escolas precisam investir em tecnologia e, consequentemente, na 
capacitação dos professores, já que ter conhecimento amplo sobre a matéria não será 
suficiente, mas aprender a interagir com o conhecimento acadêmico de formação e realidade 
do mundo moderno. 
 
 
 
 
 
http://playtable.com.br/blog/tres-games-para-utilizar-no-processo-de-alfabetizacaohttp://www.escolaweb.com.br/blog/tablet-na-escola-como-fazer-com-que-o-uso-seja-proveitoso/
7 
 
 
 
4.Considerações finais: 
 
Na atualidade a sociedade tem vivenciado muitos avanços, nos quais se percebe que 
principalmente o acesso à informação é praticamente instantâneo, podendo as pessoas 
manterem contato e se informarem de forma global, tudo isso devido ao aperfeiçoamento e os 
avanços dos recursos tecnológicos. Essas mudanças ocorrem com uma rapidez vertiginosa, e 
interferem em toda a sociedade, que precisa se adequar e aprender a lidar com as novas 
situações. 
A inserção das tecnologias no contexto escolar traz novos desafios e possibilidades 
importantes para o processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil, bem como para a 
formação continuada dos professores. Portanto, para a formação humana é necessário que 
reaprendamos a utilizar as tecnologias em nosso dia a dia. É uma responsabilidade tanto dos 
professores como de todos aqueles que se encontram envolvidos com o processo educativo. 
Sendo assim, consideramos que a educação consiste em um processo contínuo de 
transformações seja no contexto histórico quanto no desenvolvimento da personalidade dos 
sujeitos, contribuindo para a formação social e cultural do educando através de ideias, valores 
e o modo de agir. Por sua vez, a educação caminha junto com as tecnologias da informação e 
comunicação (TICs). 
O docente contemporâneo não deve ter receio em utilizar as tecnologias, mas está 
aberto ao aprimoramento de sua formação educativa e continuar aprendendo para 
proporcionar práticas educativas motivadoras e estimulantes para a aprendizagem dos 
discentes em especial da Educação Infantil. 
 
5.Referências: 
 
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias O novo ritmo da informação. Campinas, SP. 
Editora: Papirus, 2007. 
 
KENSKI, V. M. O papel do professor na sociedade. In: Ensinar a Ensinar. São Paulo, 
Pioneira, 2001. 
 
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 2000. 
 
MACHADO, N. J. Conhecimento e valor. Coleção Educação em pauta: teoria e 
tendências. São Paulo: Moderna, 2004. 
 
PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976. 
 
SAMPAIO. M. M. F. Problemas na elaboração e realização do currículo. In: Currículo, 
conhecimento e sociedade. Borges, Abel Silva... [et al.] TOZZI, Devanil A. (coord.) 3. ed. 
São Paulo: FDE, 1998.

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