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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Claudio DeCastro Introdução a bioenergética do exercício físico 1ª LEI DA TERMODINÂMICA A variação da energia interna de um sistema pode ser expressa através da diferença entre o calor trocado com o meio externo e o trabalho realizado por ele durante uma determinada transformação 1ª lei da termodinâmica TEMPERATURA CALOR 1ª lei da termodinâmica TEMPERATURA CALOR 1ª lei da termodinâmica eolípila 2ª LEI DA TERMODINÂMICA Para que um sistema realize conversões de calor em trabalho, ele deve realizar ciclos entre uma fonte quente e fria, isso de forma contínua. A cada ciclo é retirada uma quantidade de calor da fonte quente, que é parcialmente convertida em trabalho e a quantidade de calor restante é rejeitada para a fonte fria. BIOENERGÉTICA W = Cº Calor Temperatura CALORIAS Kcal 600 calorias? CALORIAS Calorias é a quantidade de energia que faz 1g de H2O passar de 14,5°C para 15,5°C em condições de pressão normal (76cm HG) CALORIAS 1 caloria tem 4,184 Joules 1Kcal tem 1000 calorias Calorias é a quantidade de energia que faz 1g de H2O passar de 14,5°C para 15,5°C em condições de pressão normal (76cm HG) CALORIAS O que faz o corpo produzir energia?????? CALORIAS O que faz o corpo produzir energia?????? TAXA METABÓLICA BASAL (TMB) A TMB medida por meio da Calometria Indireta foi utilizada na comparação com os valores obtidos pelas equações de predição de TMB (quilocalorias por dia = kcal em 24h) mais utilizadas, em que MC = massa corporal, EST = estatura e ID = idade: TAXA METABÓLICA BASAL 1 - Harris e Benedict(18) (1919) (15 a 74 anos, masculino): 66,4730 + (13,7516 x MC) + (5,0033 x EST) (6,7550 x ID) 2 - Schofield(13) (1985) (10 a 18 anos): (0,074 x MC) + 2,754 3 - FAO/WHO/UNU(12) (1985) (10 a 18 anos): (0,0732 x MC) + 2,72 4 - Henry e Rees(17) (1991) (10 a 18 anos): (0,084 x MC) + 2,122 TAXA METABÓLICA BASAL As três últimas equações apresentam o resultado em milijoules por dia (mJ/dia), sendo o resultado multiplicado por 239 para obtenção do valor em quilocalorias (kcal). Os percentuais de diferença entre os valores de TMB estimados por cada uma das equações listadas acima e o medido foram assim calculados: [(TMB estimada - TMB medida)/TMB medida] x 100. ENERGIA DO CORPO HIDRATOS DE CARBONO C:2H:O Monossacarídeos Dissacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos Monossacarídeos Glicose Frutose Galactose Manose Oligossacarídeos Dissacarídeos Maltose: açúcar do malte (glicose + glicose). Sacarose: açúcar da cana (glicose + frutose). Lactose: açúcar do leite (glicose + galactose). Açúcar invertido: sacarose + água = glicose + frutose Dextrinas: hidrólise ácida do amido Isomaltose: sacarose de beterraba. Polissacarídeos POLISSACARÍDEOS Amido: é uma mistura de dois polissacarídeos Amilose Amilopectina Fibra GLICOGÊNIO GLICOGÊNIO Glicose baseada em um homem de 80kg (503g – 2012 Kcal) 400g (1600Kcal) 100g (400Kcal) 3g (12Kcal) Carb tot 503g GLI^ musc GLI^ hepa GLI plas 400 100 3 DURANTE EXERCÍCIO ALTA INTENSIDADE ADRENALINA SOBE GLICOGÊNIO FOSFORILASE ATIVADO GLICOGENÓLISE (hep/mio ativos) APÓS 1h 55% hep/mio ativ APÓS 2h quase 100% hep/mio ativ MODERADA OU BAIXA INTENSIDADE DURANTE 20 min 40 a 50% da demanda PRINCIPAL COMBUSTÍVEL SÃO OS LIPÍDEOS LIPÍDEOS LIPÍDEOS SIMPLES Triacilglicerol (adipócitos) Glicerol Ácido graxos Saturados Insaturados LIPÍDEOS LIPÍDEOS COMPOSTOS FOSFOLIPÍDEOS Triacilglicerol modificado GLICOLIPÍDEOS Ácidos graxos ligados a nitrogênio e carboidratos LIPOPROTEÍNAS Esferas de proteínas principalmente no fígado. Molécula proteica unida a triacilglicerol ou fosfolipídeos. Lipoproteinas são o principal meio de transporte de lipídeos na corrente sanguínea Quilomícrons (A D E e K) Lipoproteína de alta densidade (HDL) Lipoproteína de baixa densidade (LDL) Lipoptroteínas de muito baixa densidade (VLDL) LIPÍDEOS LIPÍDEOS DERIVADOS COLESTEROL Precursor dos hormônios sexuais estrogênio, androgênio e progesterona, síntese da Bile, Síntese da vitamina D, síntese dos hormônios das suprarrenais e formação de tecidos, órgão e estruturas corporais na formação dos fetos. DURANTE EXERCÍCIO ALTA INTENSIDADE POUCO MAIS DE 30% A medida que o fluxo sanguíneo aumenta a liberação de AGL diminui quase aos níveis de repouso MODERADA OU BAIXA INTENSIDADE O fluxo sanguíneo aumenta nos adipócitos liberando AGL, triacilglicerol (intramuscular e plasmáticos), VLDL e quilomícrons. RESPONSÁVEL POR QUASE 80% DA ENERGIA NECESSÁRIA PARA O EXERCÍCIO. DURANTE EXERCÍCIO GLICÓSE Não precisa da presença de oxigênio LIPÍDEO Presença de oxigênio presente (oxidação dos lipídeos) PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS GRUPAMENTO AMINA GRUPAMENTO ÁCIDO ESSÊNCIAIS NÃO ESSÊNCIAIS DURANTE EXERCÍCIO ENTRAM EM AÇÃO APÓS DEPLEDAR AS FONTES DE GLICOGÊNIO É considerado um poupador de glicogênio CICLO ALANINA-GLICÓSE Alanina desaminada Formação de glicose Gera 10-15% da energia total do exercício 45% da glicose do fígado para o exercício. BIOENERGÉTICA DO EXERCÍCIO ATP-PC SISTEMA GLICOLÍTICO FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP) FOSFATO RIBOSE ADENINA ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP) É clivado quase imediatamente sem oxigênio Hidrolisado anaerobicamente Pique de 10” ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP) Corpo mantém um estoque continuo através de duas vias metabólicas Apenas em condições de exercícios extremos os níveis de ATP no músculo esquelético sofrem uma redução Citosol Mitocôdrias ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP) CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO (AERÓBICO) ÁCIDOS GRAXOS PIRUVATO PROVENIENTE DA GLICOSE ALGUNS AMINOÁCIDOS DESAMINADOS GLICÓLISE (ANAERÓBICO) FOSFOCREATINA GLICOSE/GLICOGÊNIO GLICEROL ALGUNS AMINOÁCIDOS DESAMINADOS ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP) 4 vezes posição sentada para caminhada leve 120 vezes da caminhada para pique explosivo O início do movimento muscular ativa os sistemas que vão aumentar a transferência de energia O aumento da transferência depende da intensidade do exercício ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP) Armazenado 80 a 100g de ATP A cada segundo torna-se disponível 2,4mmol por kg de peso 1,44x1010 moléculas de ATP O suficiente para várias explosões musculares com exercícios Pessoa sedentária ressintetiza cerca de 75% da massa corporal ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP) Maratonista durante prova ressintetiza cerca de 80kg de ATP Ao longo de uma vida inteira uma pessoa relativamente sedentária ressintetisa o equivalente a dois Boeing 787 decolando (227,9 ton) FOSFOCREATINA (CP) Ressíntese proveniente de lipídeos e glicogênio + Pi + PCr + + PCr ATP ATP ADP ATPase Creatinoquinase ADENILOQUINASE Transforma 2 moléculas de ADP em uma de ATP e outra de AMP. Produzem alta capacidade energética no músculo Ativam produtos que iniciam os estágios de catabolismo do glicogênio, da glicose e das vias respiratórias da mitocôndria FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA Sintetiza ATP pela transferência para o oxigênio de elétrons de NADH e FADH2 SISTEMA ATP-PCr Cada kg 3 a 8 mmol de ATP 4 a 5 vezes mais PCr Para uma pessoa de 70kg com massa muscular de 30kg: 570 a 690 mmol de fosfato de alta energia Supondo 20kg ativos no exercício Corrida rápida 1 ‘ Rítmo de maratona por 20 a 30 “ Velocidade máxima por 5 a 8 “ Provável que em exercício máximo depledem dentro de 20” SISTEMA ATP-PCr Rítmo é 4 a 8 vezes maior da transferência de fosfato de energia que o metabolismo aeróbico SISTEMA DO ÁCIDO LÁTICO Energia para fosforilar o ADP advém do fracionamento do glicogênio muscular Glicólise anaeróbica com acúmulo de lactato O acúmulo acontece com exercícios entre 60” e 180” ACÚMULO DE LACTATO O acúmulo pressupõe uma hipoxia tecidual relativa Quando a Nicotinamida Adenina Nucleotídeo ultrapasssa a capacidade da célula ultrapassar H+ Limiar alto para atletas treinados Lactato formado é igualmente oxidado pelo músculo ativo ou adjacente Pessoas sedentárias o acúmulo acontece a partir de 50 a 55% do VO2 ACÚMULO DE LACTATO O desequilíbrio de O2 e seguida oxidação (NAD+/NADH) Piruvatoaceita o excesso de H+ O Piruvato original com 2 íons H + forma o ácido Lático ACÚMULO DE LACTATO Adaptabilidade (treino) ENERGIA A LONGO PRAZO Consumo de O2 aumenta exponencialmente durante os primeiros minutos O platô alcançado entre o 3° e 4° minuto Não ocorre acúmulo de lactato no Steady State DURAÇÃO DO EXERCÍCIO SEGUNDOS 10 30 60 % ANA 90 80 70 % AER 10 20 30 MINUTOS 2 4 10 30 60 120 % ANA 50 35 15 5 2 1 % AER 50 65 85 95 98 99 Haile gebrselassie recordista mundial da Maratona em 2008 corre 1600m em 4’44” e repetir sucessivas 26 vezes, mas não faz o mesmo percurso em menos de 4’ CONTRIBUIÇÃO PERCENTUAL PARA A GERAÇÃO DE ATP EVENTO GLICOGÊNIO GLICOSE SANGUÍNEA (glicogênio hepático) TRIACILGLICEROL (ácidos graxos) FOSFOCREATINA ANAERÓBICO AERÓBICO 100m 50 50 - - - 200m 25 65 10 - - 400m 12,5 62,5 25 - - 800m 6 50 44 - - 1500m (!) 25 75 - - 5000m (!) 12,5 87,5 - - 10000m (!) 3 87 - - Maratona - - 75 5 20 Ultramaratona (80km) - - 35 5 60 Corrida de 24h - - 10 2 88 Jogo de futebol 10 70 20 - - SISTEMA NEUROENDÓCRINO Claudio DeCastro ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ENDÓCRINO Glândula hospedeira Hormônios Células ou órgão alvo NATUREZA DOS HORMÔNIOS Derivados de compostos esteroides Derivados de aminoácidos Cujas bases são os lipídeos COMO FUNCIONAM? A maioria dos hormônios não afeta diretamente a atividade celular Combina-se com uma molécula receptora especifica sobre a célula a célula descarrega uma segunda substância química que dá inicio a uma cascata de eventos celulares O hormônio fixador atua como 1º mensageiro que reagirá com o a enzima adenilciclase na membrana Este irá formar o 2,5-monofosfato cíclico (AMP-cíclico) Este agirá como 2º mensageiro para agir dentro da célula CONTROLE DA SECREÇÃO HORMONAL Estimulação hormonal Hipotálamo Estimulação humoral Estimulação neural Simpático e parassimpático EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE Growth hormone (GH) Adrenocorticotropin (corticotropin) Thyroid-stimulating hormone (thyrotropin) Prolactin Gonadotropic hormones Follicle-stimulating hormone Luteinizing hormone Antidiuretic hormone (vasopressin) Oxytocin EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE É controlado pelo Hipotálamo Muitas vezes chamada de “glândula-mestre” Cada hormônio primário da hipófise anterior produz seu próprio hormônio liberador hipotalâmico denominado “fator de liberação” O influxo neural para o Hipotálamo representado por ansiedade, stress e atividade física controla a produção deste fatores de liberação A Hipófise secreta a “pró-opiomelanocortina (POMC), molécula precursora de outras moléculas ativas POMC Constitui a fonte a fonte de inúmeros transmissores e hormônios como o ACTH, peptídeos da melanocortina, alguns opiáceos (β-endorfina) Ações sobre a pigmentação função adrenocortical, ingestão de alimentos, armazenamento de gordura e funções dos sistemas nervoso e imune HIPÓFISE ANTERIOR GH (Somatotropina) Polipeptídeo Crescimento Aumento de transporte de aminoácidos na membrana Formação do RNA Ativando ribossomos celulares Torna mais lento o fracionamento dos carboidratos e utiliza gordura como fonte de energia HIPÓFISE ANTERIOR GH – Durante a atividade física Reduz a captação tecidual de glicose Aumenta a mobilização de ácidos graxos livres Acelera a gliconeogênese hepática Preserva a concentração plasmática de glicose para o bom funcionamento do sistema nervoso central e dos músculos HIPÓFISE ANTERIOR GH – Durante a atividade física Mensageiros peptídicos produzidos no fígado chamados somatomedinas (IGF-1 e IGF-2) são semelhantes à insulina Exercem efeitos sobre unidades motoras e outros tecidos Aumenta a síntese proteica HIPÓFISE ANTERIOR Tireotropina (TSH) Hormônio tireoestimulante Mantém o crescimento e desenvolvimento da tireóide e Regulação do metabolismo corporal total Era de se esperar que a produção aumentasse durante o exercício, mas a resposta nem sempre acontece HIPÓFISE ANTERIOR Adrenocorticotrófico (ACTH) Conhecido como corticotropina Faz parte do eixo hipotalâmico-hipofisário-suprarrenal Age diretamente aumentando a mobilização de ácidos graxos a partir do tecido adiposo, aumentando a gliconeogênese Estimula o catabolismo proteico HIPÓFISE ANTERIOR Adrenocorticotrófico (ACTH) Os dados sobre ele durante a atividade física são escassos As concentrações podem aumentar proporcionalmente com a intensidade durante o exercício se esta for superior a 25% O hormônio liberador de corticotropina (CRH) e a argenina vasopressina (AVP) mdeiam a liberação de ACTH HIPÓFISE ANTERIOR Adrenocorticotrófico (ACTH) Com o passar do tempo, os níveis de CRH declinam, bloqueando a liberação de ACTH Com exercícios de alta intensidade favorecem a liberação de AVP Exercícios prolongados favorece a liberação de CRH Ambos os processos inibem ACTH HIPÓFISE ANTERIOR Prolactina (PRL) Os níveis aumentam com as altas intensidade do exercício Retornam ao nível basal dentro de 45’ durante a recuperação A liberação repetida por decorrência do exercício podem inibir a função ovariana HIPÓFISE ANTERIOR Gonadotrópicos São o foliculoestimulante (FSH) e o luteinizante (LH) A concentração de LH aumenta antes do início do exercício Alcança um pico durante a recuperação HIPÓFISE POSTERIOR Armazena os hormônios Antidiurético (ADH ou Vasopressina) Occitocina O exercício físico estimula a secreção de ADH Ajuda a conservar a água no corpo HORMÔNIOS TIREÓIDEOS Calcitonina Regulação do cálcio HORMÔNIOS TIREÓIDEOS Tetra-iodotiroxina (T4) e Tri-iodotironina Proteína ligada ao iodo Principais hormônios metabólicos Existe uma quantidade maior de T4 que T3 A ação de T3 é mais rápida que T4 HORMÔNIOS TIREÓIDEOS Tetra-iodotiroxina (T4) no exercício Aumenta em até 35% Possivelmente ocorre devido ao aumento da temperatura central O aumento da temperatura dificulta a fixação do T4 HORMÔNIOS PARATIREÓIDEOS Hormônio Paratireóideo (PTH) Ativação das células responsáveis pela reabsorção dos ossos (osteoclastos) Aceleração da reabsorção do íon cálcio e menor retenção de fosfato nos rins Maior absorção de cálcio pela mucosa intestinal HORMÔNIOS PARATIREÓIDEOS Hormônio Paratireóideo (PTH) no exercício Evidências sugerem que atividade física aumenta a liberação de PTH Crescimento de massa óssea HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Medula Córtex HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Hormônios da Medula suprarrenal Catecolaminas Afetam o coração, vasos sanguíneos e glândulas. Adrenalina 80% Noradrenalina 20% HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Hormônios da Medula suprarrenal no exercício Adrenalina Estimula a glicogenólise (hep e mio) Não se modifica até que os exercícios ultrapassem 60% do Vo2Max Noradrenalina Aumenta acentuadamente a partir de 50% do Vo2Max Com esforço máximo, aumenta de 2 a 6 vezes a liberação Proporciona uma poderosa estimulação lipolítica no tecido adiposo HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Hormônios do Córtex suprarrenal Mineralocorticóides Glicocorticóides Androgênios HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Hormônios do Córtex suprarrenal Mineralocorticóides Regulam os sais minerais (Na+ e K+) Aldosterona o principal (95% da produção) Maior atividade do sistema nervoso durante o exercício produz constricção dos vasos sanguíneos dos Rins. O fluxo reduzido induz a produção de Renina Estimula a produção de Angiotensina (I e II) Faz os Rins excretarem potássio e reter sódio HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Hormônios do Córtex suprarrenal Glicocorticóides O exercício físico estimula a ACTH O ACTH libera glicocorticóides Cortisol é o principal (Hidrocortisona) Afeta o metabolismo da glicose, das proteínas e dos ácidos graxos livres de seis minerais HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Hormônios do Córtex suprarrenal Glicocorticóides Promove o fracionamento de proteína em aminoácidos em todas células, com exceção do fígado A liberação leva estes aminoácidos liberados até o fígado para a glicogênese HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Hormônios do Córtex suprarrenal Glicocorticóides Facilita a ação de outros hormônios, principalmente glucagon e GH, no processoda gliconeogênese Funciona como antagonista da insulina, por inibir a captação e oxidação da glicose HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Hormônios do Córtex suprarrenal Glicocorticóides Promove o fracionamento do triacilglicerol no tecido adiposo para glicerol e ácidos gráxos Suprime a função do sistema imune Produz um equilíbrio do cálcio HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Hormônios do Córtex suprarrenal Glicocorticóides A produção de cortisol aumenta com o aumento do exercício físico Os níveis de cortisol permanecem elevação após 2 horas após a realização de um exercício físico HORMÔNIOS SUPRARRENAIS Hormônios do Córtex suprarrenal Gonadocorticóides Desidroepiandrosterona, que porduz efeitos semelhantes à Testosterona O tratamento com 50 mg em mulheres com insuficiência suprarrenal durante 4 meses aprimora o bem-estar e a resposta sexual, além da redução na depressão e ansiedade O córtex também produz uma pequena quantidade de progesterona e estrogênio HORMÔNIOS GONÁDICOS Testosterona Células intersticiais dos testículos Estradiol e Progesterona Ovários Exercem efeitos nos vasos, ossos, pulmões, fígado, intestino, próstata, e testículo através das α e β-células receptoras HORMÔNIOS GONÁDICOS O estradiol-17β (sintetizado a partir do colesterol) acelera a mobilização dos AGL a partir do tecido adiposo Inibe a captação da glicose dos tecidos periféricos HORMÔNIOS GONÁDICOS Testosterona Efeitos sobre a síntese muscular Promove a ação do GH nas fibras musculares Promove a síntese e liberação do IGF Velocidade na Conecção da Actina na Miosina HORMÔNIOS GONÁDICOS Testosterona Picos durante momentos de força nos homens Liberados entre 15 e 20 minutos nos homens em treinos de força e resistência HORMÔNIOS GONÁDICOS HORMÔNIOS PANCREÁTICOS As Ilhotas de Langerhans (Paul Langerhans 1847-1888) 20% células α 75% células β 5% células D secretoras de Somatostatina e células PP que produzem o polipeptídeo pancreático HORMÔNIOS PANCREÁTICOS Insulina Regula a entrada de glicose em todos os tecidos (principalmente musculares e adiposas) por difusão facilitada A supressão da insulina pelas catecolaminas é proporcional a intensidade do exercício Existem proteínas transportadoras de glicose chamadas GLUT-1 e GLUT-4 HORMÔNIOS PANCREÁTICOS Glucagon Estimula o AMP-cíclico nas células hepáticas Estimula a glicogenólise ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Esteróides anabólicos androgênicos (EAA) via oral - Dianabol, Metiltestosterona, Anadrol, Winstrol, Oxandrolona; injetável - Deca-Durabolin, Primobolan, Parabolan. ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Esteróides anabólicos androgênicos (EAA) via oral - Dianabol, Metiltestosterona, Anadrol, Winstrol, Oxandrolona; injetável - Deca-Durabolin, Primobolan, Parabolan. ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Efeitos adversos ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Dianabol: Metandrostenolona O Dianabol foi o segundo esteroide que surgiu nos EUA há muito tempo há muito tempo após a testosterona Sua produção já não existe mais. Ele foi inventado com a proposta que era sem injeções Proporcionava alto ganho de força e massa muscular em poucas semanas de uso, devido à alta capacidade de retenção hídrica. Era recomendado cerca de 5 a 10 mg por dia Ele foi considerado mais potente. ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Dianabol: Aumento de pressão arterial Ginecomastia Acne em algumas pessoas Hepatoxicidade ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Dianabol: Anabol Metandionona-5 Andoredan Encephan Metanabol Nerobol Pronabol-5 Stenolon Naposim ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Metiltestosterona Esteroide Anabolizante Antineoplásico É utilizado pela medicina para suprir a deficiência de testosterona e tratamento dos sintomas da andropausa nos homens. E nas mulheres como paliativo no tratamento de câncer de mama, dores pós-parto e obstrução dos seios e, com a adição de estrógeno, no tratamentos de alguns sintomas da menopausa, como a falta de desejo sexual. ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Metiltestosterona Esteroide Anabolizante Antineoplásico É utilizado pela medicina para suprir a deficiência de testosterona e tratamento dos sintomas da andropausa nos homens. E nas mulheres como paliativo no tratamento de câncer de mama, dores pós-parto e obstrução dos seios e, com a adição de estrógeno, no tratamentos de alguns sintomas da menopausa, como a falta de desejo sexual. ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Metiltestosterona Alterações cutâneas Náuseas Irritação Hemorragias Gastrointestinal Virilismo Hipertrofia de clitóris Ereção contínua Entre outros ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Anadrol Oximetolona Surge apenas a seguir ao Dianabol Esteroide anabolizante Tem uma importância médica considerável, particularmente para o tratamento da anemia e, mais recentemente, para ajudar a manter a massa corporal magra em pacientes com VIH imunocomprometidos. ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Winstrol Stanozolon Reduz o percentual de gordura corporal Aumento de massa muscular causado pelo anabolizante que faz com que ocorra maior consumo de energia por parte dos músculos, estimulando a lipólise. Não causa retenção hídrica, Consegue levar melhores resultados do que outros anabolizantes da mesma linha com menos efeitos colaterais. Reduz a quantidade de SHBG (globulina transportadora de hormônio sexual) responsável por se ligar a alguns hormônios Este hormônio fica circulando em maior quantidade na corrente sanguínea e promovendo maior crescimento muscular. ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Winstrol Problemas hepáticos Náuseas Vômitos Problemas para dormir Acnes e pelos pelo corpo Mulheres com feitios masculinizados Irritabilidade Ansiedade Hipertensão Agressividade Diminuição da libido Queda de cabelo Ginecomastia ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Anavar Oxandrolona O Anavar é um androgênico (hormônio masculino) e se converte em estrógeno Tem efeito 15 minutos após a ingesta É de alta hepatoxidade. Em doses baixas podem aparecer desconforto abdominal, náuseas ou diarreia. Entretanto, quando há superdosagem, os efeitos colaterais incluem: Mal estar geral Queda de cabelo; Acne Pele oleosa Diarreia Irregularidades menstruais Dores no estomago Náuseas Inchaço. ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Deca-Durabolin Nandrolona É utilizado para aumento de massa magra e redução de massa óssea Perda de cabelo Espinhas na pele Diminuição da próstata Perda da libido Ginecomastia Disfunção erétil Problemas cardiovasculares Entre outros. ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Primobolan É o que possui melhores resultados e menores efeitos colaterais Queda de cabelo ESTEROIDES ANDROGÊNICOS ANABOLICOS Parabolan Trembolona Androgênico mais poderoso Efeitos colaterais semelhantes aos demais anabolizantes GH Aumenta a síntese proteica Reduz a captação tecidual de glicose Aumenta a mobilização de ácidos graxos livres Acelera a gliconeogênese hepática Preserva a concentração plasmática de glicose para o bom funcionamento do sistema nervoso central e dos músculos SISTEMA CARDIOVASCULAR E EXERCÍCIO Freqüência cardíaca Vo2 Máximo RESPIRAÇÃO BASAL 0,2 a 0,4l/min MARATONA (5min/milha) 4 a 5l/min RESPIRAÇÃO CORRETA MILHA VO2 max. = 132,853 – (0,1692 X peso) – (0,3877 X idade) + (6,3150 X sexo)– (3,2649 X tempo) – (0,1565 X FC) VO2 max – Consumo máximo de oxigênio em ml/kg/min Peso – Kg Idade – anos Sexo – 0 para feminino e 1 para masculino Tempo – Em minutos e centésimos de minuto FC – Frequência cardíaca em batimentos por minuto ao final do teste COOPER Calcular o protocolo de VO2 de Cooper baseado na distância percorrida em 12 minutos, subtrair 504 o resultado e dividir por 45 CICLOERGÔMETRO Astrand (submáximo) 100 A 150 watts para homens 50 -100 watts para mulheres Duração de 5 minutos – FC 4 e 5 minuto VO2 de carga = 0,014 x carga (Watts) + 0,129 Homens = VO2 max = 195-61 X VO2 carga FC-61 Mulheres = VO2 max = 198-72 X VO2 carga FC-61 ESTEIRA - ELLESTAD 1) 8 estágios 2) Duração 2 e 3 minutos, inclinação mantida em alguns estágios 3) Estágios= 1 2 3 4 5 6 7 8 4) Minutos = 3 2 2 2 3 2 2 2 (min) 5) Velocidade = 1,7 3,0 4,0 5,0 5,0 6,0 7,0 8,0 (mph) 6) Inclinação = 10 10 10 10 15 15 15 15 (%) 7) VO2 max = 4,46 + (3,933 x tempo total do teste em min) CORAÇÃO O que entra é igual ao que sai Regime Estacionário O que entra é igual ao que sai Regime Estacionário 130ml 2,6% 110ml 2,2% 200ml 4,0% 360ml 7,2% ED EG Ec Ep Energia total Energia potencial Energia cinética (deslocamento do fluido) Energia dissipada (atrito) Energia posicional (campo G) Ep ED EG Ec CAMPO G VETOR EG A FAVOR DA EC PRESSÃO = RESISTÊNCIA X FLUXO P = R X F R = P mm Hg F ml.s-1 = 1 unidade R R = 85 mm Hg 85 ml.s-1 = 1 unidade R Uma diferença de pressão de 85mmHg causada por um fluxo de 85ml.s-1 R = 100-15 mm Hg 85 ml.s-1 = 1 unidade R Diferença entre a Aorta e capilares. A queda é de 100 para 15mmHg R = 220 - 15 mm Hg 85 ml.s-1 = 2,4 unidades R Uma HAS onde valor de P pode chegar a 220mmHg Um trabalho 2,4 vezes maior para circular a mesma quantidade de sangue R = 145 - 15 mm Hg 6 X 85 ml.s-1 = 0,25 unidades R Em atletas bem treinados a pressão aumenta 145, mas o fluxo alcança 6 vezes o fluxo normal Um trabalho 4 vezes menor para circular a mesma quantidade de sangue = 130 510 RÍTMO CARDÍACO COMPLACÊNCIA DOS VASOS CAÓTICO BLOQUEIO ARTERIAL HIPERTROFIA E DILATAÇÃO SISTEMA MUSCULAR Fibras vermelhas, oxidativas ou tipo I Fibras brancas, glicolíticas ou tipo II Tecido conjuntivo Endomisio Envolve cada fibra muscular Perimisio Circunda um feixe de até 150 fibras (fasciculo) Epimisio Circunda todo o feixe muscular Tendões Sarcolema Membrana plasmática (plasmalema) Membrana basal Sarcolema Membrana plasmática (plasmalema) Células satélites Membrana basal Sarcoplasma Protoplasma Retículo sarcoplasmático Dá forma à célula Túbulos T COMPOSIÇÃO QUÍMICA 75% ÁGUA 20% PROTEÍNA 5% fosfatos de alta energia, ureia, lactato, cálcio, magnésio, fósforo, enzimas, sódio, potássio, cloro, aminoácidos, gorduras e carbohidratos Proteínas musculares mais abundantes: 60% Miosina Actina Tropomiosina (cobertura dos locais de ligação da actina G a miosina) Cada 100g de tecido muscular tem 700mg de mioglobina (proteína conjugada fixadora de O2) Relação tamanho do músculo e tamanho da fibra muscular Sujeito mediano 250 milhões de fibras musculares 420.000 Unidades motoras Movimentos delicados Unidade motora com poucas fibras Movimentos de explosão Muitas fibras por unidades motoras Controle motor Órgão tendinosos de golgi Tensão gerada no músculo ao encurtar-se Tensão gerada no músculo quando distendido passivamente Fusos musculares Resposta ao estiramento
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