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Relatório de ESTÁGIO IV

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THAÍSA ALVES VITAL DOS SANTOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IV DO CURSO DE LICENCIATURA QUÍMICA.
Nome do Supervisor: Vanessa Carneiro Leite
ANÁPOLIS, MARÇO
2017
THAÍSA ALVES VITAL DOS SANTOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IV DO CURSO DE LICENCIATURA QUÍMICA.
Relatório Científico apresentado à Prof. Me. Vanessa Carneiro Leite como parte da avaliação da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado IV do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – Câmpus Anápolis. 
ANÁPOLIS, MARÇO
2017
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO......................................................................................................
	4
	2. ENSINO DE QUÍMICA NO BRASIL..................................................................................................................
	5
	3. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE QUÍMICA NO BRASIL....................
	7
	4. METÓDO.............................................................................................................
	9
	5. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................
	10
	6. REFERÊNCIAS.....................................................................................................
	12
	7. ANEXOS.................................................................................................................
	13
1.INTRODUÇÃO
Um grande desafio com o qual o aluno de um curso de licenciatura tem de lidar é unir prática e teoria. Se esse problema não for solucionado ou pelo menos reduzido durante a vida acadêmica do educando, essa dificuldade se refletirá na prática como professor. “Não é só frequentando um curso de graduação que um indivíduo se torna profissional. É, sobretudo, comprometendo-se profundamente como construtor de uma práxis que o profissional se forma” (FÁVERO, 1992, p.65).
	Citando Roerch (1999), Tracz e Dias (2006 p. 1) “o estágio é uma chance que o acadêmico tem para aprofundar conhecimentos e habilidades nas áreas de interesse do aluno”. Não só isto, é no momento do estágio que o acadêmico vê realmente como é a realidade cotidiana e a complexidade da sua futura área profissional.
O presente relatório tem como principal função descrever as atividades realizadas durante o período destinado a disciplina estagio curricular supervisionado IV. O memso é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora dos limites da universidade e o espaço onde o licenciando irá desenvolver seus conhecimentos junto à instituição, integrando a teoria e a prática adquirida durante o curso.
O estágio, na maioria das vezes, é o primeiro contato do futuro educador com a realidade escolar, oportunizando compartilhar construções de aprendizagem, bem como a aplicação do aprendizado teórico na prática da profissão escolhida.
Esse período durante o curso permite a coleta de informações extremamente importantes, para que o acadêmico possa elaborar seu projeto de intervenção pedagógico (Docência/Regência) em sala de aula e em contato com sua realidade profissional.
Ao tratarmos do caso específico da formação inicial de professores de química, nos apropriamos das ideias de Silva e Schnetzler (2008) que sinalizam no sentido de que: 
 O Estágio Supervisionado se constitui em espaço privilegiado de interface de formação teórica com a vivência profissional. Tal interface teoria-prática compõe-se de uma interação constante entre o saber e o fazer, entre conhecimentos acadêmicos disciplinares e o enfrentamento de problemas decorrentes da vivência de situações próprias do cotidiano de um professor. (SILVA e SCHNETZLER, 2008).
A partir de então o aluno da Licenciatura vivência uma real situação do ensino e das condições do seu exercício profissional, de forma que esse movimento estabeleça um novo conhecimento sobre a docência e sobre as decisões e ações de aula, de maneira crítica e criativa.
 O estagiário torna-se um canal de comunicação entre o aluno inicial em licenciatura e a instituição de ensino básico e os respectivos alunos, levando para as aulas os problemas e desafios enfrentados em sua atividade. (KRASILCHIL, 2008). 
O estágio supervisionado é o eixo central na formação acadêmica do futuro professor, pois é através desse estágio que o educando tem acesso aos conhecimentos indispensáveis para a construção da identidade e dos saberes do cotidiano (PIMENTA e LIMA, 2004). Tornando-se um momento crucial na formação inicial do universitário, visto que, o estagiário tem contato com o meio escolar, coloca em prática a observação e identificação de problemas, construindo seu conhecimento através da prática reflexiva (SOUZA e BONELA, 2007) tal pratica visa uma educação de qualidade; buscando cumprimento do real papel do professor.
Ao considerar o estágio como eixo formativo relacionando-o à pesquisa na formação de professores compreendemos que o desenvolvimento das atividades pertinentes à inserção do licenciando na escola precisa contemplar ações mais abrangentes no âmbito do exercício da docência, é necessário que o estagiário se torne sujeito de sua ação, para isso é preciso superar a visão reducionista da prática pedagógica vinculada apenas ao saber fazer restrito às ações do cotidiano escolar. 
 As atividades que um professor irá exercer frente seus futuros alunos devem seguir a linha de teoria e prática, transpondo assim uma visão investigativa e pesquisadora, pois um professor bem preparado a respeito de sua formação poderá ser mais do que um mero reprodutor de informação, fazendo de sua sala de aula um espaço para a pesquisa.
Portanto o Estágio tem como objetivo complementar a formação acadêmica, sendo uma forma de introduzir o universitário na realidade escolar, com o auxílio de profissionais experientes que orientam este processo, possibilitando a articulação entre teoria e pratica.
2. ENSINO DE QUÍMICA NO BRASIL
	A inserção do ensino das Ciências Naturais teve início na década de 50, e objetivou a formação de investigadores científicos que impulsionou o avanço da ciência e tecnologia dos quais dependia o progresso do país, que passava por um grande processo de industrialização. Porém, no decorrer das décadas, os objetivos deste ensino foram se adaptando conforme o contexto histórico (KRASILCHIK, 2000)
	Um exemplo de iniciativa para inovação no ensino de Química se deu início em 1980, Áttico Chassot, à frente da emergente regional gaúcha da SBQ, organiza o primeiro Encontro de Debates de Ensino de Química (EDED) o mesmo tem como objetivo abordar temas relevantes visando melhorias contou com a presença de vários investigadores do ensino de Química de diversos estados e diferentes universidades do Rio Grande do Sul.
	Foi encontrando naquela comunidade gaúcha o exemplo e o estímulo para propor e organizar um outro tipo de encontro, o Nacional de Ensino de Química (ENEQ). O primeiro ocorreu em 1982, no IQ-UNICAMP, com participação de em média 300 professores, esse número aumentou desde o primeiro, os encontros citados são de extrema importância para com o aprendizado de Química pois são discutidos perguntas e temas que contribui para melhoria do ensino.
	Os alunos do ensino básico na maioria demonstram dificuldade para o aprendizado de Química, não conseguem perceber a importância do que estão estudando, devido a falta de contextualização os professores optam por apenas repassarem cópiastornando assim distante da realidade e sem se preocuparem em relacionar com o dia a dia do aluno tratando uma grande quantidade de memorização surgindo a dificuldade em adequar conteúdos científicos com eventos do cotidiano.
A forma como os conteúdos são ministrados, influenciam diretamente no processo de desmotivação do aluno, pois a quantidade excessiva de conteúdos, muitas vezes abstratos ou ensinados de maneira confusa e superficial, colabora com os fatores que desmotivam o estudo da química (CARDOSO e COLINVAUX, 2000)
	Os contextos escolares para a formação de cidadãos se torna indispensável dentro da escola já que na mesma por meio de mediação docente poderão ter acesso e se apropriar de conhecimentos historicamente construídos pela cultura humana - conhecimentos científicos/químicos, com isso o aluno conseguirá fazer leituras críticas de textos específicos introduzindo assim numa forma diferente de pensar sobre o mundo natural e de explicá-lo.
	A qualidade da educação de acordo com quem analisa, se difere, mas existe uma dificuldade na formação de professores atualmente em como ensinar a ensinar, muito se tem falado na atual situação e como vem sido desenvolvida a formação de professores de educação básica no Brasil, a procura de melhorias e as dificuldades enfrentadas estão em questão voltada diretamente para instituições de ensino superior e universidades em que oferecem cursos de licenciatura.
	Na análise apresentada pode-se ver que os dilemas que caracterizam a política do ensino de Química no Brasil de hoje, nos colocam desafios que precisamos enfrentar na formação de docente.
3. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE QUÍMICA NO BRASIL
	Alguns aspectos históricos influenciaram na necessidade de formação de docentes. A questão da formação de professores exigiu uma resposta institucional no século XIX, quando, após a Revolução Francesa, foi colocado o problema da instrução popular, daí se cria escolas como instituições encarregadas de preparar professores que se iniciou primeiramente em Paris (SAVIANI, 2008).
Saviani (2008) afirma que apesar do problema da formação de professores estar configurado a partir do século XIX, não podemos afirmar que a formação de professores se iniciou neste mesmo momento.
Antes disso havia escolas, tipificadas pelas universidades instituídas desde o século XI e pelos colégios de humanidades que se expandiram a partir do século XVII. Ora, nessas instituições havia professores e estes deviam, por certo, receber algum tipo de formação. Ocorre que, até então, prevalecia o princípio do “aprender fazendo” (SAVIANE, 2008, p.148)
As discussões sobre formação docente no Brasil ganharam espaço, nas últimas duas décadas, principalmente a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº. 9394/96, em que passou a ser obrigatória para os professores atuantes na Educação Básica, uma formação superior em licenciatura. Deste modo, a lei fez com que os professores que atuavam e ainda atuam como docentes, sem a habilitação necessária, buscassem a formação necessária para a atuação. Tais discussões deu início a uma diversidade de pesquisas sobre o tema (FERREIRA, 2013).
O preparo de professores no Brasil se iniciou de forma explícita após a independência, quando se cogita da organização da instrução popular. (SAVIANE, 2008). A história da educação no nosso país nos últimos dois séculos incidiu em várias transformações podemos destacar alguns períodos que tiveram maior relevância:
Em (1827-1890) ensaios intermitentes de formação de professores em que obrigavam os professores a se instruir no método do ensino mútuo, logo após foi implantado o estabelecimento e expansão do padrão das Escolas Normais (1890-1932) tendo como anexo a escola-modelo, em seguida teve inicio a Organização dos Institutos de Educação e em meados de 1939 se deu continuidade com a Organização e implantação dos Cursos de Pedagogia e de Licenciatura e consolidação do modelo das Escolas Normais, em (1971-1996) veio a substituição da Escola Normal pela Habilitação Específica de Magistério, e por fim o modelo de Advento dos Institutos Superiores de Educação, Escolas Normais Superiores e o novo perfil do Curso de Pedagogia (1996-2006). (SAVIANE, 2008, p.144).
Na história da formação de docentes, verificamos que o primeiro momento predominou nas universidades e demais instituições de Ensino Superior que se encarregaram da formação dos professores secundários, o segundo tendeu a prevalecer nas escolas normais, ou seja, na formação dos professores primários. (SAVIANI, 2011) Concordamos que um dos pontos críticos enfrentados no Brasil é o déficit de professores devidamente qualificados, entretanto, nãopodemos desconsiderar que um dos aspectos fundamental para qualquer profissão, em uma sociedade fundamentada no capitalismo, é a remuneração que no caso específico da docência, dados apresentam que no Brasil a carreira docente no ensino médio tem a menor remuneração considerada em moeda americana. (FERREIRA,2013)- Fonte: Escassez de professores no Ensino Médio: Propostas estruturais e emergenciais(CNE/CEB, 2007)
Os professores estão em sua maioria com sua formação profissional recebida inadequada, de acordo com Cavalli (1992) citado por Saviani (2011) “[...] eles se sentem jogados na água sem que ninguém esteja preocupado em ensiná-los a nadar.” (CAVALLI, 1992 p.243 citado por SAVIANI, 2011, p.9). Nessa perspectiva pode se levar em consideração uma formação superficial em que não se atenta de forma adequada à importância de ser inserida no meio escolar.
 As licenciaturas são cursos que, pela legislação, têm por objetivo formar professores para a educação básica: educação infantil (creche e pré-escola); ensino fundamental; ensino médio; ensino profissionalizante; educação de jovens e adultos; educação especial. (GATTI, 2010, p.1359)
De acordo com Gatti (2010) a profissionalidade é o conjunto de características de uma profissão que enfeixam a racionalização dos conhecimentos e habilidades necessárias ao exercício profissional, e que a profissionalização de professores implica a obtenção de um espaço independente, em que um professor tenha condição de debater com problemas variados em seu cotidiano. 
No decorrer da história de formação de professores, esta foi atravessada por vários dilemas, termo derivado do grego expressando uma situação embaraçosa com duas saídas igualmente difíceis (SAVIANI, 2011). É exatamente essa a situação enfrentada pelos professores em que se deparam diante de diferentes “dilemas” e com incapacidade de encaminhar soluções satisfatórias. 
De acordo com Saviani (2011) as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica evocam, de algum modo, as características inscritas no significado do conceito de dilema. Nesse sentido, abordaremos os “dilemas” que influenciam diretamente na situação atual da formação docente no Brasil.
Dentre os dilemas na formação docente são nítidos cinco, enfrentados pelos professores e descritos por Saviani (2011) como:
Primeiro dilema: Diagnóstico relativamente adequado versus incapacidade de encaminhar soluções satisfatórias; Segundo dilema: Os textos dos pareceres se mostram excessivos no acessório e muito restritos no essencial; Terceiro dilema: Centralidade da noção de “competências” versus incapacidade de superar a incompetência formativa; Quarto dilema: formação do professor técnico versus formação do professor culto; Quinto dilema: Dicotomia entre os dois modelos básicos de formação de professores (modelo cultural-cognitivo e modelo pedagógico-didático) (SAVIANI 2011 p.11-14).
		Para que se tenha uma solução para os dilemas a docência deve ser considerada um ato em que é necessário uma efetiva aprendizagem por parte do aluno, mas para que o processo de ensinar deve prosseguir, ou seja, tratar dos dilemas como um todo e assim se ter uma melhor saída para os problemas apontados pelos mesmos. (SAVIANI, 2009). 
4.METÓDO
O estágio supervisionado IV foi desenvolvido no Instituto Federal de Goiás – Campus Anápolis, no segundosemestre de 2016, onde foi desenvolvida uma mini aula a fim de se obter uma melhor experiência para com o convívio aluno professor.
Em uma primeira etapa foi se distribuído para cada aluno diferentes temas abordados no ensino médio básico dentro da disciplina de Química, se alternando com abordagens teóricas e práticas, onde no primeiro momento seria a teoria em seguida a prática, nos demais foram preciso desenvolver jogos, planos de aula e ministrar aulas que fossem de acordo com um aprendizado de alunos do ensino básico. 
O objetivo central já que as mini aulas estavam sendo ministradas para alunos de ensino superior, foi sempre lembrar em usar palavras e formas de exposição que se adequasse a um aluno de nível médio, procurando sempre usar termos simples e não sobrecarregar a aula.
O tema abordado dentro do atual trabalho foi Ligação Covalente, onde foi preciso desenvolver um plano de aula que foi entregue no momento da apresentação contendo os objetivos centrais e o roteiro a ser seguido no decorrer da mini aula, como: duração, material a ser usado, entre outros.
No fim da aula ministrada foi se reservado um momento aberto para dúvidas e críticas, onde cada aluno ali ouvinte da aula expôs questionamentos a ser melhorados e pontos que se destacaram e em seguida a palavra foi dirigida para mestre Vanessa Carneiro Leite e a mesma contribui de forma significativa com sugestões a serem melhoradas para uma melhor carreira docente.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Idealizar e refletir sobre a formação de professores não é uma tarefa fácil, ainda mais se tratando de um país capitalista em que a média salarial de um professor é baixa, tornando assim uma profissão pouco atrativa e desvalorizada pelo mercado.
O Estágio Supervisionado é parte importante do currículo na formação do futuro professor porque o mesmo tem a oportunidade de conhecer, experimentar e realizar, o conhecimento adquirido no decorrer da sua formação acadêmica.
	No decorrer do curso de licenciatura em Química foram se realizados até o presente o total de quatro estágios supervisionados, todos pode se obter contribuições importantes para formação de um melhor docente:
I Estágio Supervisionado: Foi se estipulada uma escola onde se observou pontos como estrutura da escola, projeto político pedagógico e em cada visita uma nova entrevista era feita dentre os entrevistados como: Porteiro, secretaria, diretora, professores entre outros, os questionários aplicados foram expostas perguntas sobre a forma como trabalhavam e destacando pontos importantes sobre cada função dentro da escola.
II Estágio Supervisionado: Se obteve encontro direto com aulas ministradas nas escolas campo de estágio, foram observadas diferentes aulas de Química feita anotações e observações sobre o tema abordado em sala de aula e pontos como: postura dos alunos e envolvimentos dos mesmos, por fim foi realizado um relatório expondo o proveito das aulas assistidas.
III Estágio Supervisionado: Foi desenvolvido no Instituto Federal de Goiás – Campus Anápolis, foram desenvolvidas atividades de elaboração de Planos de curso e planos de aula, utilizando os conteúdos de livros de química do ensino médio e por fim se ministrou uma aula para a EJA (Educação de jovens e adultos) com reações que havia alteração de cor para melhor atenção do aluno se expôs a reação e por fim um relatório do proveito das mesmas.
IV Estágio Supervisionado: Foi realizada uma mini aula em sala com plano de aula a ser entregue onde durante todas as outras mini aulas obtiveram dicas, observações e criticas muito válida para um melhor futuro docente.
	Os estágios foram de extrema importância para um profissional que deseja realmente estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira foi incentivado a conhecer espaços educativos entrando em contato com a realidade sociocultural da população e da instituição com a finalidade de que o futuro docente aprenda a planejar suas aulas conforme a necessidade da escola ou do curso onde irá atuar. E com a prática de desenvolver estes planos auxiliar na compreensão da necessidade e utilidade de tais ferramentas no decorrer de sua trajetória profissional como docente. 
 	Os estágios como experiência foi uma oportunidade de aprofundar os conhecimentos e nos auxiliar, na construção de nosso futuro profissional. Sendo assim, durante todo esse processo, e até mesmo ao elaborar o relatório escrito foi possível construir um conhecimento novo, resultante da análise das informações obtidas pela observação, pela teoria, pela experiência, existente no estágio.
6. REFERÊNCIAS
KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das Ciências. São Paulo em perspectiva, jan./mar. 2000, vol.14, no.1, p.85-93.
CARDOSO, S. P e COLINVAUX, D. Explorando a Motivação para Estudar Química. Química Nova. Ijuí, UNIJUÍ, v.23, n.3. p. 401-404, 2000.
SAVIANI D. Formação de Professores no Brasil: Dilemas e Perspectivas. Poíesis Pedagógica. v. 9, n. 1, p. 07-19, 2011.
SAVIANI D. Formação de Professores: Aspectos Históricos e Teóricos do Problema no Contexto Brasileiro. Revista Brasileira de Educação. v. 14, n. 40, p. 143-155, 2009.
GATTI, B. A. Formação de Professores no Brasil: Características e Problemas. Educ. Soc. v. 31, n. 113, p. 1355-1379, 2010.
FÁVERO, Maria L.A. Universidade e estágio curricular: subsídios para discussão. In: ALVES, Nilda (org.) Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992. p.53-71.
ROESCH, S. M.Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em Administração: guia para estágios, trabalho de conclusão, dissertações e estudos de caso. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
SOUZA, J. C. A.; BONELA, L. A. A Importância do Estágio Supervisionado na Formação do Profissional de Educação Física: Uma Visão Docente e Discente. MOVIMENTUM - Revista Digital de Educação Física, v.2, n.2, p. 1-16, ago/dez, 2007.
SILVA, R. M. G.; SCHNETZLER, R. P. Concepções e ações de formadores de professores de Química sobre o estágio supervisionado: propostas brasileiras e portuguesas. Química Nova, São Paulo, v. 31, n. 8, p. 2174-2183, 2008.
7.ANEXOS
Plano de Aula
	PLANO DE AULA
	TEMA: Ligação Covalente
	OBJETIVOS 
	GERAL
· Identificar ligação covalente que é um tipo de ligação química realizada entre os átomos de hidrogênio, ametais e que compartilham entre si pares de elétrons
	ESPECÍFICOS
· Entender o que é uma ligação Química.
· Prever o tipo de ligação que ocorrera entre determinados elementos químicos.
· Representar pela formula de Lewis.
· Representar ligações.
· Diferenciar e caracterizar compostos iônicos e moleculares.
	CONTEÚDO
	· Energia de Ionização/ Potencial de Ionização
· Afinidade Eletrônica
· Forças Entre as Moléculas
· Forças Intramoleculares
· Ametais ou Não Metais
	METODOLOGIA
	· Primeiro momento foi uma breve apresentação com as evidências experimentais de que os elétrons se comportam como onda e também como partícula.
· Logo após se discutiu as forças do interior da matéria e como compreender a função de compartilhamento de pares de elétrons entre átomos e como devem ser realizada.
· Aplicou se exemplos para um melhor aprendizado e compreensão.
· Exercícios expostos no quadro para serem desenvolvidos juntamente aos alunos.
	RECURSOS DIDÁTICOS
	· Quadro Negro
· Livro Didático
· Apresentação do conteúdo através de slides.
	AVALIAÇÃO
	· Aplicação de exercícios para serem resolvidos no quadro negro
· Aplicação de exercício de fixação
	REFERÊNCIAS
	SALGADO O. SILVA E. HASHIMOTO A. Química. Volume único. Editora Ática, 2008.
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