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Carcinoma de células escamosas na pele

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Inicio 
➢ Carcinoma espinocelular; Carcinoma 
epidermóide; Carcinoma de células 
escamosas 
➢ É o tipo de câncer que se 
desenvolve na pele 
➢ Atinge áreas do corpo expostas ao 
sol, como, rosto, orelhas, pescoço, 
lábios e dorso das mãos 
➢ Também pode se desenvolver em 
cicatrizes antigas ou feridas crônicas 
da pele em qualquer parte do 
corpo, inclusive nos órgãos genitais 
 
Epidemiologia 
➢ Incidência crescente com a idade; 
➢ Aumento do número de casos 
diagnosticados 
➢ Predileção pelo sexo masculino 
 
Etiologia 
➢ Fumo, álcool, radiação UV; 
deficiência de ferro e vitamina A, 
infecções (HPV, sífilis), 
imunossupressão e genética 
Características clínicas 
➢ Evolução rápida 
➢ Ausência de sintomatologia dolorosa 
➢ Limites imprecisos/mal definidos 
➢ Bordas irregulares 
➢ Mais comumente apresenta-se como 
uma úlcera com centro necrótico 
➢ Aspecto radiográfico: radiolucidez em 
“roído de traça” com margens mal 
definidas ou bordas irregulares 
(aparência similar à osteomielite) 
➢ Localização: língua, soalho de boca, 
lábio, gengiva, palato, mucosa jugal 
 
Características histopatológicas 
➢ Bem diferenciado: arquitetura 
tecidual pouco alterada e alta 
ceratinização 
➢ Moderadamente diferenciado: 
moderado pleomorfismo, 
moderada ceratinização e 
presença de mitose 
➢ Pouco diferenciado (pior 
prognóstico): alto pleomorfismo, 
ceratinização ausente ou escassa, 
numerosas mitoses atípicas 
➢ Pérolas de ceratina 
➢ Angiogênese 
➢ Formação de fibrose densa 
➢ Áreas focais de necrose 
➢ Células displásicas: citoplasma 
eosinofilico abundante, núcleos 
grandes 
➢ Hipercromatismo, relação núcleo-
citoplasma aumentada 
➢ Extensão irregular do epitélio para 
o conjuntivo 
1 – Cordões de células tumorais 
2 – Invasão de células epiteliais 
malignas no tecido conjuntivo 
 
Seta azul: relação núcleo-citoplasma 
Seta preta: figuras de mitose 
 
 
 
 
 
 
 
Seta amarela: hipercromatismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seta vermelha: pérola de ceratina 
 
Metástase 
➢ Ocorre através dos vasos linfáticos 
para os linfonodos cervicais, que 
apresentam consistência firme e 
indolor. 
 
Indicadores do prognóstico do 
paciente 
➢ Sistema tumor-linfonodos-metástase 
T – Tamanho do tumor primário, 
em centímetros 
N – Envolvimento de linfonodos 
locais 
M – Metástase a distância 
 
Regiões de maior malignização 
➢ Palato duro 
➢ Assoalho da boca 
➢ Borda lateral de língua 
 
Tamanho do tumor primário 
 
 
 
Envolvimento por metástase a 
distância 
 
 
 
 
Envolvimento do linfonodo regional 
M0 Sem evidência de metátase a 
distância 
M1 Metástase à distância presente 
TX Nenhuma informação disponível 
sobre o tumor primário 
T0 Nenhuma evidência de tumor 
primário 
Tis Somente carcinoma in situ no sítio 
primário 
T1 Tumor de 2cm ou menor em seu maior 
diâmetro 
T2 Tumor maior que 2cm, porém não 
maior que 4cm em seu maior diâmetro 
T3 Tumor maior que 4cm em seu amior 
diâmetro 
T4a (lábio) Tumor invade através da 
cortical óssea, nervo alveolar inferior, 
assoalho bucal ou pele da face, tumor 
passível de ressecção cirúrgica 
T4a (Cavidade oral) Tumor invade através 
da cortical óssea, a musculatura 
profunda extrínseca da língua ou pele 
da face, tumor passível de ressecção 
cirúrgica 
T4b Tumor envolve espaço mastigatório, 
lâminas do processo pterigóide ou 
base do crânio e/ou envolve 
completamente a artéria carótida 
interna. Tumor inoperável 
 
 Estágios 
 
Importância do estadiamento 
➢ Obtenção de informações 
sobre o comportamento biológico 
do tumor 
➢ Escolha terapêutica 
➢ Previsão das complicações 
➢ Obtenção de informações 
sobre o prognóstico do caso 
➢ Avaliação dos resultados do 
tratamento 
➢ Investigação em oncologia: 
pesquisa clínica, publicação de 
resultados e troca de informações 
 
Tratamento e prognóstico 
➢ Carcinoma da região do 
vermelhão do lábio: 
- Tratado pela excisão cirúrgica, 
tipicamente uma ressecção em 
cunha com excelentes resultados 
- 8% dos tumores recidivam 
NX Linfonodos não puderam ou não foram 
avaliados 
N0 Nenhuma metástase para linfonodos regionais 
N1 Metátase em um único linfonodo do mesmo 
lado da lesão menor ou igual a 3cm em seu 
maior diâmetro 
N2 Metástase em um único linfonodo ipsilateral, 
maior do que 3cm, porém menor do que 6cm 
em seu maior diâmetro; múltiplos linfonos 
ipsilaterais, nenhum maior do que 6cm em seu 
maior diâmetro; ou linfonodos bilaterais ou 
contralaterais, nenhum maior do que 6cm em 
seu maior diâmetro 
N2a Metástase em um único linfonodo ipsilateral, 
maior do que 3cm, porém menor do que 6cm 
em seu maior diâmetro 
N2b Metástase em múltiplos linfonodos ipsilaterais, 
nenhum maior do que 6cm em seu maior 
diâmetro 
N2c Metástase em linfonodos bilaterais ou 
contralaterais, nenhum maior do que 6cm em 
seu maior diâmetro 
N3 Metástase em um linfonodo maior do que 6cm 
em seu maior diâmetro 
NX Linfonodos não puderam ou não foram 
avaliados 
N0 Nenhuma metástase para linfonodos regionais 
N1 Metátase em um único linfonodo do mesmo 
lado da lesão menor ou igual a 3cm em seu 
maior diâmetro 
N2 Metástase em um único linfonodo ipsilateral, 
maior do que 3cm, porém menor do que 6cm 
em seu maior diâmetro; múltiplos linfonos 
ipsilaterais, nenhum maior do que 6cm em seu 
maior diâmetro; ou linfonodos bilaterais ou 
contralaterais, nenhum maior do que 6cm em 
seu maior diâmetro 
N2a Metástase em um único linfonodo ipsilateral, 
maior do que 3cm, porém menor do que 6cm 
em seu maior diâmetro 
N2b Metástase em múltiplos linfonodos ipsilaterais, 
nenhum maior do que 6cm em seu maior 
diâmetro 
N2c Metástase em linfonodos bilaterais ou 
contralaterais, nenhum maior do que 6cm em 
seu maior diâmetro 
N3 Metástase em um linfonodo maior do que 6cm 
em seu maior diâmetro 
Estágios Classificação 
TNM 
Cavi
dad
e 
oral 
Lábio 
 1 T1 NO MO 68% 83% 
 2 T2 N0 M0 53% 73% 
 3 T3 N0 M0 ou 
T1, T2 ou T3 
N1 M0 
41% 62% 
 4 27% 47% 
- Taxa de sobrevida de 5 anos são 
de 95 a 100% 
➢ Carcinoma de células escamosas 
do vermelhão do lábio superior 
- 25% das lesões recidivam após 
tratamento 
- A taxa de sobrevida de 5 anos é 
somente 58% 
➢ Carcinoma de células escamosas 
intraorais 
- Tratamento: excisão cirúrgica 
ampla (radical), radioterapia ou na 
combinação de cirurgia e 
radioterapia 
- Lesões orofaríngeas geralmente 
recebem radioterapia 
- Agentes quimioterápicos são 
utilizados como terapia adjuvante 
- Para carcinomas intraorais 
pequenos: uma única modalidade de 
tratamento é geralmente escolhida 
Obs.: quanto maior o estágio da 
classificação, pior o prognóstico 
 
 
 
 
 
 
 
Observação 
➢ Exofítica: aumento de volume, 
papilar e verruciforme 
➢ Endofítica: invasiva, escavada, 
ulcerada 
➢ Leucoplásica: mancha branca 
➢ Eritroplásica: mancha vermelha 
➢ Eritroleucoplásicas: mancha 
branca + mancha vermelha

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