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Neoplasias Malignas 1 Carcinoma Epidermóide 1

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Neoplasias Malignas 1 Carcinoma Epidermóide 1
Carcinoma epidermóide: neoplasia maligna mais comum na cavidade bucal, derivado do epitélio de revestimento da mucosa bucal. 
Carcinoma epidermóide/ Carcinoma de Células Escamosas/ Carcinoma Espinocelular
Principais fatores de risco associados: tabagismo, álcool, radiação solar (câncer de lábio), infecções (o HPV ainda está sendo estudado).
Cerca de 90% dos indivíduos que desenvolvem carcinoma epidermóide oral consomem tabaco. Apenas +/- 4,3 do portadores de CCE bucal nunca fumaram. 
A redução do risco de desenvolvimento bucal em um nível próximo ao dos que nunca fumaram é percebida dez anos após a interrupção do hábito de fumar.
O consumo de 0,5L a 1 litro de vinho por dia proporcionaria um risco 34 vezes maior para o desenvolvimento do CCE bucal.
O efeito simultâneo do álcool e do tabaco pode aumentar em até 100 vezes o risco de desenvolver um câncer bucal, porque além do álcool ser carcinogênico, ele também potencializa os efeitos dos agentes carcinogênicos do tabaco.
Carcinoma epidermóide de língua
· Tem um crescimento exofítico com área de ulceração
· 5ª e 6ª década de vida (41 anos para cima)
· Borda lateral, no seu terço mais posterior
· A invasão linfática com disseminação para os linfonodos cervicais é comum no momento do diagnóstico e é um dos principais riscos
· O diagnóstico é feito inicialmente com a biópsia incisional
· Normalmente as lesões são ulceradas acinzentadas e avermelhadas
· Pode sangrar com facilidade de mordido ou tocado
Prognóstico: 
· O diagnóstico precoce é o fator chave no prognóstico
· O tamanho do tumor e a probabilidade de depósitos metastáticos também influenciam
· O diagnóstico precoce favorece em cerca de 70% de casos que sobrevive aos 5 primeiros anos livres de doença, caindo para menos de 30% nos casos mais avançados.
Carcinoma epidermóide de assoalho de boca
· Geralmente começa com uma lesão nodular pequena assintomática ou ulcerativa, que pode ser negligenciado
· Pode também aparecer como uma mancha branca ou vermelha
· Sintoma como a dificuldade de mobilidade da língua podem ser frequentes
· A probabilidade de metástase regional precoce é alta, porque é extremamente vascularizada e próxima a região dos gânglios linfáticos 
· A região anterior da boca é mais acometida que a posterior
· Em lesões mais avançadas é comum o crescimento endofítico (cresce para dentro infiltrando os tecidos) 
Carcinoma epidermóide de lábio 
· Maior incidência no lábio inferior e talvez seja o carcinoma epidermóide de boca com maior diferença na relação homem x mulher 5:1.
· Forte associação com a exposição solar 
· Maioria dos pacientes afetados têm pele branca
· A maioria dos tumores de lábios se desenvolvem no vermelhão e menos frequentemente nas comissuras
Carcinoma epidermóide de mucosa jugal
· Pode se exteriorizar na pele da bochecha
Achados histológicos 
O carcinoma epidermóide apresenta uma considerável variação histopatológica de acordo com o grau de diferenciação/especialização das células tumorais. No caso do carcinoma epidermóide, a célula mais diferenciada é a célula poligonal do epitélio de revestimento da boca e que tem como função principal proteger, essa progressão se dá também às custas de produção de queratina. 
No carcinoma epidermóide as células malignas podem ter diferentes gradações histológicas, variando de tumor para tumor, a gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. 
No caso do carcinoma epidermóide de boca há 3 níveis de gradação histológica:
· Carcinoma epidermóide BEM diferenciado: as células malignas que o formam, tem um grau de especialização mais próximo do que seria uma célula normal. Simula bem o epitélio queratinizado, apresentando sempre porções estratificadas, produtoras de grandes quantidades de queratina, formando pérolas córneas. Ninhos ou cordões de células epiteliais poligonais, que invadem o tecido conjuntivo subjacente unidas entre si por pontes intercelulares. 
· Carcinoma epidermóide moderadamente diferenciado: as células neoplásicas não são muito próximas nem muito distantes do normal. 
· Carcinoma epidermóide pouco diferenciado (pobremente diferenciado, indiferenciado, anaplásico), lembrando ocasionalmente o epitélio e com a queratina identificado por imunohistoquímica (citoqueratina), raramente apresentando pérolas córneas. 
A gradação histológica é baseada em critérios morfológicos como anaplasia celular e alterações nucleares: 
· Nº de mitoses encontradas
· Nº de mitoses aberrantes
· Presença de células gigantes
· Relação núcleo-citoplasma muito variável
· Picnose nuclear (diminuição do tamanho do núcleo) 
A gradação histológica é baseada em critérios morfológicos como produção de estruturas características do órgão e sua quantidade:
· Produtos finais do órgão, i.e queratina em tumores epidermóides
· Relações celulares de diferenciação, como junções celulares 
Sistema TNM: sistema que classifica o estadiamento clínico do câncer. Os sistemas de classificação buscam organizar a informação sobre o estágio evolutivo em que uma neoplasia maligna está sendo diagnosticada e facilitar a comunicação entre os profissionais. 
T = tumor
N = Node (gânglios linfáticos) 
M = Metástase
T = extensão do tumor primário. T0, T1, T2, T3, T4
N = ausência ou presença e a extensão de metástase em gânglios linfáticos regionais. N0, N1, N2, N3
M = a ausência ou presença de metástase à distância. M0, M1 
 T/N/M x = não pode ser avaliado
Esse sistema ajuda o médico no planejamento do tratamento, dá alguma indicação do prognóstico, ajuda na avaliação dos resultados do tratamento, facilita a troca de informações entre os centros de tratamento e contribui para a pesquisa contínua sobre o câncer humano. 
 
Sistema TNM e os tipos de tumores de interesse ao CD
· Lábio e cavidade oral (carcinomas)
· Glândulas salivares (carcinomas)
· Ossos
· Partes moles
· Pele (carcinomas e melanoma)
· Sistema Linfopoiético (Doença/Linfoma de Hodgkin e Linfomas não Hodgkin)
Estadiamento
Em praticamente todas as localidades topográficas e tipos morfológicos dos tumores, o estadiamento pode ficar resumido nos seguintes estádios: 0,1,2,3,4 
Estádio 0 - o carcinoma in situ
Estádio I - invasão local inicial
Estádio II - tumor primário limitado ou invasão linfática regional mínima
Estádio III - tumor local extenso ou invasão linfática regional extensa
Estádio IV - tumor localmente avançado ou, como é quase o critério geral de classificação, presença de metástases à distância. 
Prática
A característica clínica mais comum do carcinoma de células escamosas é a lesão ulcerada com as bordas proeminentes, os locais mais comuns são a borda de língua, assoalho de boca e o lábio inferior e usualmente não dói. 
O carcinoma se apresenta como uma lesão ulcerada porque o epitélio da região sofreu transformação maligna e a medida que ele cresce formando esses blocos coesos que invadem o tecido conjuntivo eles deixam de cumprir a sua função normal que é a de recobrimento e o tecido conjuntivo fica exposto na cavidade bucal. 
Porque de bordas elevadas? Porque o tumor vai crescendo em profundidade e em todas as direções, então a medida que ele cresce em lateralidade ele vai crescendo a baixo da borda dessa ulceração
O tumor vai substituindo o tecido conjuntivo, o colágeno e as fibras elásticas, dando lugar a esse tumor que é formado por um tecido mais enrijecido.
células com o núcleo bem corado
figuras de mitose, células com diferentes formas e tamanhos, principalmente no núcleo
O tecido normal tem queratina e as células aderidas, então se o carcinoma tiver essas características ele vai ser bem diferenciado.
Pérola de queratina - rodeadas por células epiteliais (em um tecido normal, as células epiteliais não invadiriam o tecido conjuntivo)
Área completamente ulcerada
Moderadamente diferenciado

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