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Comunicação e Política - REVISÃO AV1

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Comunicação 
e Política PARTE 01
Capítulos 01, 02 e 05 do Livro Didático
Temas de Aula 01, 02 e 06 – Portal https://estudante.estacio.br/login
Profa. Silvânia Sottani
https://estudante.estacio.br/login
O que é Política?
Participação Direta:
Possível nos dias de 
hoje?
PÓLIS
Conceitos Importantes
 Isonomia: corresponde à igualdade de todos os cidadãos 
diante da lei. 
 Isegoria: direito de expor suas ideias, opiniões, enfim, seus 
pensamentos em público sem sofrer pressão ou 
constrangimentos.
 Polis ou Civitas - “cidade como ente público e privado” 
 Res Publica: coisa pública, aquilo que é de todos e, como tal, 
não pode ser considerado propriedade privada de ninguém.
O que é Política?
 A palavra política tem origem no grego “ta politika” que, por sua 
vez, deriva da palavra grega “polis”. Mas o que é polis?
 Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, 
formada pelos cidadãos (no grego “politikos”), isto é, pelos 
homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais. 
 Polis é o que chamamos, ao estudarmos a Grécia Antiga, de 
Cidades-Estado. Os moradores das Polis eram os “politikos” 
(cidadãos), aqueles que exercem a civilidade.
Podemos dizer que a política tem a ver com “quem 
manda, por que manda, como manda” (Ibidem, p. 9 –
grifo do autor).
João Ubaldo Ribeiro, autor do ensaio Política: Quem 
Manda, Por Que Manda, Como Manda. 
 Leitura Fundamental! 
Apolítico?
Por mais que ser apolítico pareça interessante, na verdade, esse 
indivíduo está tomando uma decisão política diante da questão 
das cotas raciais e sociais, do tema do aborto, da exclusão social, 
de um novo imposto que pode ou não contribuir para diminuir a 
desigualdade social. Ser apolítico, na verdade, é uma decisão 
política muito conservadora! Você acaba ficando fora de tudo o 
que irá mudar (ou não) a vida de todos. “A apatia social é, pois, 
uma forma passiva de fazer política” (Ibidem, p. 479).
VER VÍDEO – MÁRIO SÉRGIO CORTELLA
“Os ausentes nunca têm razão”
https://www.youtube.com/watch?v=d9Q4VUebaso
https://www.youtube.com/watch?v=d9Q4VUebaso
Para a Política funcionar...
A Política é o que nos tira (ou deveria tirar) do 
estado de selvageria.
O estado de violência é 
sinônimo do fracasso da política
Poder despótico e patriarcal
A primeira das características centrais do poder despótico ou patriarcal, 
nessas sociedades, consistia em que ele não conhecia limites, sendo 
baseado em laços de sangue. O chefe também tendia a fazer alianças 
políticas com aqueles que lhe juravam lealdade. Ao mesmo tempo, em 
função da concentração de seu poder, ele definia o que era permitido e 
proibido e apelava, para manter seu domínio, tanto para o sagrado (os 
deuses) quanto para a força das armas e o poder econômico, vindo da 
posse de terras ou impostos. Segundo Chauí (2000), o domínio estava 
corporificado na própria figura do chefe: a cabeça, representando sua 
autoridade; o peito, suas ideias, e assim por diante. Outra característica 
se ligava ao sobrenatural, ou seja, o poder era também mágico; por isso, 
o chefe era considerado divino e repassava sua divindade por meio do 
sangue, a hereditariedade. 
Como desconstruir o 
o modelo despótico e patriarcal?
Do ponto de vista prático, o que a invenção da política fez? Como, de 
fato, o modelo despótico e patriarcal anterior foi substituído pelo 
modelo democrático de se fazer política?
A solução foi a política, ou seja, o modelo democrático de política. 
O modelo político começa a desconstruir o anterior em vários 
pontos, em especial:
1. A decisão de muitos ao invés da decisão de um só
2. As decisões serem públicas, ou seja, a publicidade dos atos 
políticos
Estado Democrático
O segundo modelo pressupõe a EQUIDADE: igualdade com justiça, busca da 
igualdade considerando a característica singular de cada indivíduo.
Igualdade e Democracia
 Tratar igualmente os iguais
 Tratar desigualmente os desiguais, na 
medida da sua desigualdade
 É democrático o Estado que fortalece 
ainda mais aqueles que já são fortes?
Democracia Representativa
Votamos em quem realmente nos representa?
A invenção do modelo de política coloca o destino da História nas mãos 
do cidadão, pois cada coletividade tem o dever e o direito de escolher 
seus próprios líderes. 
Para a Política funcionar...
 Separação entre público e privado
A política deve ser voltada para questões COLETIVAS
PÚBLICO – COLETIVIDADE
PRIVADO – INDIVIDUALIDADE
lei impessoal X jeitinho brasileiro
Onde fica a igualdade jurídica?
Política e Coletividade
 A Política tem a ver com as questões coletivas, com tudo o que 
fazemos que gera impacto sobre um terceiro.
 Por ser coletiva, a Política é o exercício humano em que o “nós” 
se coloca acima do “eu”. 
 Importância da política como solução democrática e legítima de 
problemas coletivos. 
 A Política é a ação humana coletiva que, por excelência, 
transforma o mundo 
Para a Política funcionar...
 Diferença entre 
IGUALDADE de DIREITOS 
x
PRIVILÉGIOS de CLASSE
PATRIMONIALISMO
 Câmara reajusta benefícios e aprova passagens para mulher de 
deputado
Reajuste inclui verba de gabinete, auxílio-moradia e gastos com 
passagens. Como o reajuste será a partir de abril, neste ano 
representará impacto de cerca de R$ 110 milhões. No entanto, a 
partir de 2016, a despesa extra será da ordem de R$ 150 milhões por 
ano
Para a Política funcionar...
 Poder militar ou poder civil?
O Poder Civil (que vem do povo) tem que ser 
soberano
Estado Democrático ou Estado de 
Guerra?
PMs de SP matam 5 
pessoas a cada 2 dias 
"A PM paulista mata 9,5 vezes mais 
do que todas as polícias dos Estados 
Unidos juntas, considerando apenas 
mortes contra civis durante o 
trabalho oficial."
VÍDEO – PM MATA CAMELÔ
Para a Política funcionar...
 VONTADE COLETIVA
Sem vontade coletiva, não somos 
DEMOCRACIA
Problema do voto nulo
BOA DISCUSSÃO: voto deve ser obrigatório???
Para a Política funcionar...
IGUALDADE JURÍDICA
 Cela especial para diplomados
 Empregadas Domésticas sem FGTS
 Salas VIP - camarotes
MINORIAS POLÍTICAS
Sem IGUALDADE JURÍDICA, não somos DEMOCRACIA
Entender... é o ponto de partida!
TRÊS PODERES
Coerência na votação!
Para a Política funcionar...
 ESTADO LAICO
A secularização e a laicização das instituições como princípio que separa 
público e privado e garante as liberdades individuais.
BRASIL:
- Pesquisa com Células-Tronco
- Aborto
- Casamento Homossexual
MUNDO: Estado Islâmico (?!?)
Bancada Evangélica chega com 
mais representatividade -Confira lista
 Nas eleições do últimos domingo(05) no Brasil, mais de 30 
candidatos evangélicos que almejavam chegar a Câmara 
Federal de diferentes estados, foram eleitos e reeleitos no 
pleito/2014. Foi o caso do reeleito pastor Marco Feliciano e 
recém eleito cantor evangélico irmão Lazaro. -Confira lista no 
final do post e comente…
 Em São Paulo, o pastor Marco Feliciano (Partido Social Cristão) 
foi reeleito como o terceiro deputado federal mais votado, com 
mais de 398mil votos. O antigo presidente da Comissão de 
Direitos Humanos da Câmara dos Deputados é bastante 
criticado por ativistas e membros da sociedade civil por 
defender princípios cristãos, frente as propostas do ativismo.
 O candidato mais votado a deputado federal pelo Estado, 
Celso Russomano, do Partido Republicano Brasileiro (PRB, ligado 
à Igreja Universal do Reino de Deus), recebeu mais de 1,5 milhão 
de votos e, com eles, elegeu outros sete membros de seu 
partido, quatro deles evangélicos.
Senado da França proíbe o uso de véus 
islâmicos em público
Mulheres que usarem burca poderão ser multadas em 150 euros
 O Senado francês aprovou nesta terça-feira por 246 a favor 
e um contra a lei que proíbe o uso em lugares públicos de 
véus islâmicos que cubram total ou parcialmente o rosto da 
mulher.
 A lei estabelece que a mulher que usar o niqab (véu que 
deixa apenas os olhos de fora) ou a burca (quecobre os 
olhos com uma espécie de rede) estará sujeita a uma multa 
de 150 euros (cerca de R$ 330) e poderá ser obrigada a 
fazerem um curso de cidadania francesa.
Para a Política Funcionar
Em resumo:
 Lei como fruto da vontade coletiva
 Estado Laico
 Separação Público x Privado
 Poder Militar subordinado ao poder civil
 Criação dos espaços públicos – dar publicidade aos atos 
políticos.
Leitura Fundamental: Marilena Chauí – Convite à Filosofia –
Capítulo 07 - pgs 474 até 489
Disponível em 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/533894/mod_resource/content/1/ENP_155/Referencia
s/Convitea-Filosofia.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/533894/mod_resource/content/1/ENP_155/Referencias/Convitea-Filosofia.pdf
A revolução maquiavélica
 Risco das análises que cancelam os processos históricos 
e as relações sociais, substituindo-os por Deus ou pela 
natureza.
 A análise da realidade tal como ela é: as respostas dos 
jogos políticos não devem ser procuradas em Deus, 
mas na própria dinâmica histórica dos fatos.
 Separação entre a política e a moral: pois a primeira 
consiste na dinâmica que diz respeito a todos os 
membros de uma comunidade – ao poder político – ao 
passo que a segunda, a moral, é a esfera do indivíduo. 
A revolução maquiavélica
 Para Maquiavel, a finalidade da política não é o bem 
comum, mas a tomada e a manutenção do poder. 
 Maquiavel aponta que a sociedade é atravessada por 
lutas internas, estruturadas a partir do conflito entre duas 
partes.
 A liberdade consiste no esforço humano concreto de 
superar os limites impostos pelos fatos e de mudar as 
circunstâncias políticas em seu favor.
 Logo, POLÍTICA é ação concreta, não é idealização.
A revolução maquiavélica
• capacidade que o dirigente deve ter de se adaptar às 
circunstâncias – de ser capaz de se aproveitar do momento 
político e aumentar seu poder. 
• Não se trata, por isso, de um conjunto fixo de qualidades morais 
que nunca mudam diante da transformação da história. Para 
Maquiavel, agir da mesma maneira diante de circunstâncias 
diferentes, certamente levará o governante ao fracasso. Virtù é 
astúcia, inteligência e perspicácia na política. 
Virtù
•a transformação histórica e política dos 
acontecimentos, que, por isso, tem como 
característica central ser imprevisível, trazendo 
consigo a sorte e o azar).
•caberá ao governante com virtù saber lidar e 
minimizar os males do azar e aproveitar-se dos 
momentos de sorte (ou seja, a Fortuna)
Fortuna
A revolução maquiavélica
 Logo, POLÍTICA é ação concreta, não é idealização.
Estado 
REAL Estado 
Ideal
O ESTADO
 Porque renunciamos à liberdade total?
 O que nos leva a transferir a nossa 
liberdade para um Terceiro?
 Porque aceitamos o Estado e todo o seu 
conjunto de repressão?
O ESTADO
 Transição operada pela BURGUESIA: estava alijada da 
sociedade; precisa de direitos, especialmente de 
LIBERDADE
 Rompe-se a ideia do Direito Divino; passa-se ao Direito 
Natural (ou jusnaturalismo). Qualquer homem tem direitos 
naturais e irrevogáveis: vida, liberdade, dignidade
 Marco Histórico: a Revolução Francesa
ANTIGO 
REGIME
Submissão ao 
Poder 
Despótico: 
personalista, 
divino/mágico 
e arbitrário
SOCIEDADE 
MODERNA
Submissão a 
uma entidade 
abstrata: O 
ESTADO
Thomas HOBBES
 “O Homem é o Lobo do Homem”
 A nossa natureza é conflituosa
 Que poder nos organiza?
 Sem proteção, não ficamos passivos
 A natureza da guerra, no estado pré-social, não 
consiste, na luta entre si, mas na disposição humana 
permanente para o conflito.
 Submissão pelo MEDO: absolutismo e autoritarismo
Thomas HOBBES
 Em Hobbes, Estado de natureza é a condição da luta 
de todos contra todos, ou seja, quando o “homem é 
lobo do homem”. Dessa forma, o ser humano é 
considerado mau por natureza e usa da própria força 
como tática de domínio sobre o outro. Para resolver 
essa situação de conflito permanente, é instituído o 
Contrato Social, por meio do qual é criado o Estado 
que passa a regular, por intermédio do monarca, a 
relação entre todos.
 para Hobbes, essa renúncia dos indivíduos deve ser 
feita por meio de um pacto de submissão, isto é, 
baseada no medo dos indivíduos. Assim, a multidão de 
indivíduos, em Hobbes, transforma-se em um corpo 
político, isto é, o Estado. 
Jean Jacques Rousseau 
 o homem nasce bom, mas, em virtude das 
consequências da criação da propriedade privada, 
ele se corrompe.
 Em outras palavras, ele tenta explicar como 
aconteceu a passagem do estado de natureza vivido 
pelos homens em sociedade (cujos símbolos eram a 
pureza e a harmonia) para a organização civil sem 
que os mais fortes controlem os mais fracos. 
Jean Jacques Rousseau
 Para ele, o Estado não é bom. Na verdade, é um mal 
necessário. Só com a criação do Contrato Social e de todo 
um arcabouço legal é que – de acordo com Rousseau –
seria possível submeter todos os cidadãos à lei.
 O Estado era considerado um “mal necessário”, mas seu 
controle deveria permanecer nas mãos dos indivíduos. A 
soberania é o exercício da autoridade que emana do próprio 
povo. O dirigente então é apenas o representante da 
soberania. No entendimento de Rousseau, o povo é, ao 
mesmo tempo, soberano e súdito. É soberano, pois dele 
emanam tanto o poder quanto as leis, e súdito, pois precisa 
obedecer àquilo que ele mesmo criou. Ser livre significa ter a 
obrigação de seguir a lei.
John Locke
 Um dos maiores teóricos do Liberalismo
 Legitima a ação da burguesia :entre os direitos naturais, 
inclui o direito à propriedade privada
 Locke parte da ideia de que os bens necessários à 
sobrevivência, vinculados ao Direito Natural, são obtidos 
pelo trabalho
 Pelo Trabalho, o Capital vira direito: se alguém não tem 
esse direito, é porque não trabalhou bastante.
 O Estado deve proteger a propriedade privada; os homens 
devem ser livres para possuir bens e usá-los como 
quiserem.
 Justificativa para a desigualdade.
John Locke
 Importância da concepção de LIBERDADE:
“É para cada um o direito de não se submeter senão às leis, de 
não poder ser preso, nem detido, nem condenado, nem 
maltratado de nenhuma maneira, pelo efeito da vontade 
arbitrária de um ou de vários indivíduos”. É para cada um o 
direito de dizer sua opinião, de escolher seu trabalho e de 
exercê-lo; de dispor de sua propriedade, até de abusar dela; de 
ir e vir, sem necessitar de permissão e sem ter que prestar conta 
de seus motivos ou de seus passos. É para cada um o direito de 
reunir-se a outros indivíduos, seja para discutir sobre seus 
interesses, seja para professar o culto que ele e seus associados 
preferem, seja simplesmente para preencher seus dias e suas 
horas de maneira mais condizente com suas inclinações, com 
suas fantasias. Enfim, é o direito, para cada um, de influir sobre a 
administração do governo, seja pela nomeação de todos ou de 
certos funcionários, seja por representações, petições, 
reivindicações, às quais a autoridade é mais ou menos obrigada 
a levar em consideração”. (CONSTANT, 2015) 
Karl Marx
 O Estado não é neutro
 Não há separação entre Estado e Sociedade Civil
 O Estado é a forma pela qual a classe dominante 
organiza sua forma de dominar
 Quanto mais parece neutro, mais o Estado parece 
legítimo e se fortalece
 Igualdade formal (na lei) para manter a diferença real
na prática
 Ideologia: coletivo ilusório
Vídeos Fundamentais:
 Por que o Governo te controla? | Thomas Hobbes | 
Filosofia | O Leviatã. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=ys15oUTex58
 Por que Locke odiava um ESTADO forte? | Filosofia. 
Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=zTcpO1-UoHE
 3 lições de Rousseau | Política | Filosofia. Disponível 
em: 
https://www.youtube.com/watch?v=lBS2HOgvO6E
https://www.youtube.com/watch?v=ys15oUTex58
https://www.youtube.com/watch?v=zTcpO1-UoHE
https://www.youtube.com/watch?v=lBS2HOgvO6E
HANNAH ARENDT
Características da EsferaPública:
• nesse espaço que um mesmo tema pode ser visto por muitas pessoas sob 
múltiplos pontos de vista; oposto ao poder despótico ou patriarcal, que 
domina o espaço privado
• Uma única perspectiva sobre o mundo, no entender da autora, acabaria 
aniquilando-o.
Pluralidade
• Tudo que pode ser visto e ouvido por todos e tem a maior divulgação 
possível. Para nós, a aparência – aquilo que é visto e ouvido pelos outros e 
por nós mesmos – constitui a realidade” (ARENDT, 2007, p. 59).
• Público é, nesse segundo sentido, o aparente e que pode também ser 
comunicado; ou seja, aparência e comunicação estão interligadas.
Visibilidade
• elemento coletivo, atua como um verdadeiro mediador. 
• Têm a ver com “o artefato humano, com o produto das mãos humanas, 
com os negócios realizados entre os que, juntos, habitam o mundo feito 
pelo homem”.
• legado que cada geração constrói e deixa para a posterior.
Bem Comum 
HANNAH ARENDT
Características da Esfera Privada:
 O que não possui as características listadas anteriormente;
 Espaço da casa e família, das necessidades básicas e do 
domínio do chefe do lar, da ausência da ação 
comunicacional;
 Estar destituído da capacidade de realizar grandes feitos, 
de debater temas públicos, de construir um legado.
 Vídeo importante: 
https://www.youtube.com/watch?v=uSbAKpNXoBs
https://www.youtube.com/watch?v=uSbAKpNXoBs
Jürgen Habermas
PÚBLICO: Estado PRIVADO: 
Relações familiares 
e econômicas
• A esfera pública seria a intermediária entre os dois.
• Espaço de deliberação racional
• Contestação implica debate; e debate, por sua vez, exige 
jogo de ideias. Característica fundamental da esfera 
pública: o uso da razão. 
Jürgen Habermas
 Razão Comunicativa: consenso pela pluralidade de 
argumentos
 A pluralidade de ideias é fomentada pela pluralidade 
de opiniões e, em consequência, da pluralidade 
midiática
 Concentração midiática e discurso único enfraquecem 
a esfera pública.
 Da discussão/debate, para a aclamação: quando a 
pluralidade é substituída pelos conglomerados 
midiáticos de discurso único
 Importância dos jornais ‘irrigando’ os debates da esfera 
pública
John Thompson
 Como o advento da mídia altera as noções de 
público e privado?
GRÉCIA
Poder é exercido de 
forma visível, nos 
espaços públicos -
início da 
PUBLICIDADE do 
poder; 
IDADE MEDIEVAL
Segredo e 
privacidade; 
Poderosos em 
público apenas em 
eventos encenados
ERA MODERNA
Instituições como o 
Parlamento e a 
Imprensa tornam o 
exercício do poder 
novamente 
visível/público
John Thompson
 Nos dois primeiros casos: necessidade de co-presença, 
relação face-a-face e potencial dialógico
 Era Moderna: interação mediada - com a Mídia, dispensa-
se o compartilhamento do espaço/tempo. 
 HOJE: exercício do poder passa pela Administração da 
VISIBILIDADE
 Quanto mais visibilidade, mais exposição, mais capital 
simbólico e mais risco.
 O poder, cada vez mais, torna-se algo que passa a ser 
construído e desconstruído na esfera do visível
 Como recuperar o sentido de público proposto por Arendt 
e Habermas? PLURALISMO REGULADO
Em tempos de redes...
Quais as possibilidades abertas para 
a Política com as novas 
tecnologias??
Qual o potencial comunicacional e 
político da internet?
Em tempos de redes...
A Internet é um espaço contra-hegemônico???
 Não haver filtros ideológicos
 Não ser censurado pelos veículos tradicionais
 Mais pluralidade / múltiplas vozes
 Oposição aos oligopólios
 Alternativa ao Coronelismo Eletrônico
 Possibilidade de Novos Enquadramentos
 Estrutura horizontal
 Comunicação Todos-Todos
HEGEMONIA
 Antônio Gramsci (1891–1937)
 Capacidade de um grupo social de determinar o 
sentido da realidade, exercer sua liderança intelectual 
e moral sobre o conjunto da sociedade e, dessa 
maneira, organizar a própria cultura. Trata-se, portanto, 
de uma luta que se desenvolve no terreno das ideias e 
das construções imaginárias coletivas, isto é, “uma luta 
pela sistematização de formas culturais” 
 O domínio de uma sociedade não pode se dar apenas 
por meio de atos de coerção física. 
 visão de mundo que passa a se naturalizar, a fazer 
parte do imaginário coletivo 
HEGEMONIA
 Visão de mundo que passa a se naturalizar, a fazer 
parte do imaginário coletivo 
 A hegemonia tem a ver com o domínio não apenas 
político, mas também cultural, isto é, ela incide sobre o 
conjunto de ideias e comportamentos de uma 
sociedade.
 Jogos de consenso e dissenso que atravessam e 
condicionam a produção simbólica nos meios de 
comunicação, interferindo na conformação do 
imaginário social e nas disputas de sentido e de poder 
na contemporaneidade 
CONTRA-HEGEMONIA
 Resistência
 visão diferenciada de mundo e um novo projeto político 
de sociedade 
 A existência do ciberespaço está possibilitando 
participações políticas e intervenções nas discussões 
públicas que, de outro modo, seriam muito mais 
difíceis???
 As novas tecnologias seriam os dispositivos mais 
adequados à resistência global e à criação de formas 
participativas, horizontais e dialógicas de comunicação?? 
CONTRA-HEGEMONIA
 “As entidades civis valem-se da internet enquanto 
esfera pública de comunicação livre de 
regulamentação e controles externos para veicular 
informações e análises quase sempre orientadas para 
o fortalecimento da cidadania e para o 
questionamento de hegemonias constituídas” 
(Ibidem, p. 153). Diante de tudo isso, o ciberespaço 
traz consigo um enorme potencial para acentuar a 
visibilidade de agentes civis no espaço público, como 
é o caso do MST e da Anistia Internacional, formando 
comunidades virtuais por afinidades eletivas.
CONTRA-HEGEMONIA
 Voz das Minorias
 Dar voz e vez às minorias, deslocar o 
discurso do sujeito dominante para a 
pluralidade de vozes e para uma mídia 
de fato cidadã e plural
Uma nova esfera pública?
 A esfera pública é o local da comunicação, ou seja, o 
espaço no qual as pessoas discutem questões de interesse 
comum, formam opiniões e planejam ações.
 O debate crítico faz uso público da razão – a troca de 
ideias necessita da visibilidade
A troca de ideias na Esfera Pública, de Habermas, pressupõe:
 Universalidade;
 Racionalidade;
 Não coerção;
 Reciprocidade.
Uma nova esfera pública?
 Toda nova tecnologia impacta positivamente a 
democracia?
 Complexa relação entre rede, democracia e esfera 
pública
 A conversação aberta e livre é a base para a ação 
política
 A Internet é uma nova arena conversacional?
 E as barreiras digitais??
Uma nova esfera pública?
 Mídia pós-massiva: liberação do polo do emissor
 Temos uma nova esfera pública, muito mais 
conversacional que informacional (o caso dos jornais 
tradicionais), pois sua natureza possibilita interações 
quase que instantâneas.
 Uma esfera pública conversacional traz consigo esse 
grande potencial transformador – o do resgate da 
essência da política, isto é, da reflexão e da ação 
transformadora das coisas ao seu redor.
CIDADANIA
•relacionados à vida humana, à liberdade, à igualdade perante a lei, à 
propriedade. Dessa maneira, cabe-nos dizer que tais direitos básicos podem, por 
sua vez, acarretar outros derivativos, como o direito de ir e vir e de expressar sua 
própria opinião. Por isso, em grande medida, esses direitos fundamentais exigem a 
existência de uma justiça livre, teoricamente imparcial, barata e de acesso fácil a 
todos. “Sua pedra de toque é a liberdade individual”
Direitos 
civis
•dizem respeito à participação de todos nós no governo da sociedade e consistem 
no exercício de nossa capacidade de defender um ponto de vista, enfim, uma 
ideologia. O voto é outra ação que também representa o mesmo direito. Mas sem 
direitos civis, como a liberdade de expressão, os direitos políticos (como o do voto) 
ficam “esvaziados de conteúdo”, adquirindo existência meramente formal.
Direitos 
políticos
• garantem a participaçãoda sociedade na riqueza coletiva”. Eles dizem 
respeito ao direito à educação pública de qualidade, à saúde pública 
universal e de qualidade, ao salário-mínimo justo e, naturalmente, à 
aposentadoria. Portanto, a garantia da existência desses direitos depende 
de um Estado forte e acessível a todos, pois esses são os direitos responsáveis 
pela diminuição das desigualdades sociais em sociedades capitalistas. “A 
ideia central em que se baseiam é a justiça social
Direitos 
sociais
CIDADANIA
 Não há democracia sem exercício efetivo da cidadania. 
Por isso, temos de enfatizar algo essencial: não há 
cidadania – e muito menos democracia – sem 
democratização da comunicação. Qualquer exercício 
cidadão de fato passa pela pluralidade informacional 
como parâmetro inalienável da consolidação daquilo 
que vimos chamando de Esfera Pública e sua parceira, a 
opinião pública.
 O pleno exercício da democracia – que sempre implica 
participação – exige a diversidade e a pluralidade 
midiática como fundamento essencial à formação de 
uma opinião pública. Somente uma opinião pública 
consistente e crítica pode fazer da democracia – e da 
cidadania – um exercício constante de diálogo, voltado 
ao entendimento a partir da força do melhor argumento
CIDADANIA
 Assitir ao filme "Branco sai, preto fica": 
https://www.youtube.com/watch?v=n-aIq-6ehYE
REFLEXÃO:
1) Sobre da cidadania na construção da sociedade moderna. 
2) Sobre a vigência ou não deste conceito na sociedade 
brasileira. 
3) Refletir sobre os direitos das minorias e sobre a invenção de 
novos direitos na sociedade contemporânea. 
Fazer a leitura da análise de Ivana Bentes sobre o Filme, no livro 
Mídia e Multidão (ver pgs 163-165) 
https://joaocamillopenna.files.wordpress.com/2017/03/midia-
multidacc83o.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=n-aIq-6ehYE
https://joaocamillopenna.files.wordpress.com/2017/03/midia-multidacc83o.pdf
CIDADANIA
COMUNICAÇÃO É DIREITO!!
 - Levante sua Voz - parte 1
https://www.youtube.com/watch?v=NSi5PhVb5og&t=1s0
 Levante sua Voz - parte 2 
https://www.youtube.com/watch?v=rLtKzO34SeM&t=
37s
https://www.youtube.com/watch?v=NSi5PhVb5og&t=1s0
https://www.youtube.com/watch?v=rLtKzO34SeM&t=37s
Comunicação é DIREITO
 Artigo: Movimentos sociais, cidadania e o direito à comunicação 
comunitária nas políticas públicas, de Cicilia M. Krohling Peruzzo, publicado 
na Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos. 
Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/5039
 Assista a série de três vídeos intitulada "A cidadania - O exercício dos 
direitos e deveres civis, políticos e sociais", produzido pela TV Brasil.
Disponível em: https://tvbrasil.ebc.com.br/bomparatodos/episodio/a-
cidadania
• Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: 
https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/
• Cartilha Comunicação e Direitos Humanos publicada pela Associação 
Henfil e a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e 
Cidadania de Minas Gerais. Disponível em: 
https://intervozes.org.br/publicacoes/cartilha-comunicacao-edireitos-
humanos/
http://revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/5039
https://tvbrasil.ebc.com.br/bomparatodos/episodio/a-cidadania
https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/
https://intervozes.org.br/publicacoes/cartilha-comunicacao-edireitos-humanos/
POLIARQUIA
 Poliarquia é um conceito que surgiu no âmbito da ciência política 
americana, criado por Robert Dahl para designar a forma e o modo 
como funcionam os regimes democráticos dos países ocidentais 
desenvolvidos (ou industrializados). 
 O conceito de poliarquia tem o mérito de permitir que a ciência social 
efetue uma análise mais realística dos regimes democráticos existentes, 
uma vez que, a partir desse conceito, torna-se possível estabelecer 
"graus de democratização" e, desse modo, avaliar e comparar os 
regimes políticos. 
 Oito condições para definir um sistema democrático:
1) Liberdade de criar e associar-se a organizações; 
2) Liberdade de expressão; 
3) Direito de voto;
4) Elegibilidade para cargos públicos; 
5) Direito de líderes políticos de competirem por apoios; 
6) Existência de fontes alternativas de informação; 
7) Eleições livres e limpas;
8) Instituições que tornem as política governamentais dependentes de votos 
e outra manifestações de preferências.
POLIARQUIA
 Para Wanderley Guilherme dos Santos (1998: 210) 
uma definição mínima de poliarquia é aquela cujo 
sistema político deve satisfazer completamente às 
seguintes condições: 
1) Exista um competição eleitoral pelos lugares de 
poder, a intervalos regulares, com regras explícitas, e 
cujos resultados sejam formalmente reconhecidos 
pelos competidores. 
2) a participação da coletividade na competição se dê 
sob o sufrágio universal, tendo por única barreira o 
requisito da idade limítrofe.

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