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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 1 • Oponência: polar em pinça, se opõe aos outros • Metacarpo íntegro faz com que os dedos apontem para o escafoide • Desalinhamento entre os dedos: fratura do metacarpo • 5º. metacarpo tem maior suscetibilidade de fratura • Fratura do boxeador: fratura do 5 metacarpo Abdução: quando se afastam do terceiro dedo Adução: quando se aproximam do terceiro dedo Articulação Radiocarpal • Sinovial do tipo elipsoidea: biaxial Flexão e extensão no eixo laterolateral ARTICULAÇÕES UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 2 ❖ Flexão: músculo flexor radial do carpo e músculo flexor ulnar do carpo com ajuda dos músculos extensores dos dedos e do polegar palmar longo e ALP Abdução e adução (desvio radial e desvio ulnar) Circundação • Ligamentos: Ligamento colateral radial do carpo: fixado ao processo estiloide do rádio ao osso escafoide Ligamento colateral ulnar do carpo: fixado ao processo estiloide da ulna e ao osso piramidal Ligamento radiocarpal dorsal Ligamentos radiocarpais palmares Ligamento ulnocarpal dorsal UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 3 Ligamentos ulnocarpais palmares • Elemento acessório: disco da articulação radio carpal Amplia a face articular carpal Disco articular fibrocartilagíneo de formato triangular com sua base fixada na margem da incisura ulnar do rádio e seu ápice fixado no processo estiloide da ulna Também auxilia na união das extremidades distais da ulna e do rádio Articulações intercarpais • Sinoviais planas: deslizamento Unem os ossos do carpo • Articulação mediocarpal, que está entre as fileiras proximais e distais dos ossos do carpo, está inclusa A flexão e extensão da mão são iniciadas na articulação mediocarpal Articulações carpometacarpais: segundo ao quinto, entre os ossos da fileira distal do carpo e as bases dos ossos metacarpais • Sinovial plana • Sinovial selar no polegar • Trapézio + primeiro metacarpo: movi/mento de pinça no polegar => ampla mobilidade Articulações intermetacarpais: bases dos ossos metacarpais • Sinovial plana • Ligamentos: lig. carpometacarpais palmares lig. carpometacarpais dorsais lig. metacarpal transverso profundo UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 4 Articulação metacarpofalangiana: ampla mobilidade • sinoviais elipsoideas: biaxial • entre cabeças dos ossos metacarpais com as bases das falanges proximais • Ligamentos: Ligamento colaterais das articulações metacarpofalângicas Articulações interfalangianas: ampla mobilidade • Sinoviais do tipo gínglimo: uniaxial (flexão e extensão • Entre as cabeças das falanges proximais com as bases das falanges médias (articulações interfalângicas proximais) • Entre as cabeças das falanges médias com as bases das falanges distais (articulação interfalângicas distais) • No polegar há apenas entre a cabeça da falange proximal com a base da falange distal (articulação interfalângica do polegar) • Ligamentos: Ligamentos colaterais das articulações interfalângicas Região tenar: • Músculos tênares formam a iminência tenar na face lateral da palma • Tem como principal ação a oposição do polegar, que é importante para atividades precisas da mão • independência do osso metacarpal I MÚSCULOS UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 5 Músculo abdutor curto do polegar • Inserção proximal: retináculo dos músculos flexores e tubérculos dos ossos escafoide e trapézio • Inserção distal: face lateral da base falange proximal do polegar • Inervação: ramo recorrente do nervo mediano (C8, T1) • Ação: abdução do polegar e auxilia na oposição Músculo flexor curto do polegar • Inserção proximal: retináculo dos músculos flexores e tubérculos dos ossos escafoide e trapézio • Inserção distal: face lateral da base falange proximal do polegar • Inervação: Cabeça superficial: ramo recorrente do nervo mediano (C8, T1) Cabeça profunda: ramo profundo do nervo ulnar (C8, T1) • Ação: flexão do polegar UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 6 Músculo oponente do polegar • Inserção proximal: retináculo dos músculos flexores e tubérculos dos ossos escafoide e trapézio • Inserção distal: face lateral do osso metacarpal I • Inervação: ramo recorrente do nervo mediano (C8, T1) • Ação: oposição do polegar, levando o osso metacarpal I em sentido medial até o centro da palma e girando-o medialmente Músculo adutor do polegar • Inserção proximal: Cabeça oblíqua: bases dos ossos metacarpais II e III, capitato e carpais adjacentes Cabeça transversa: face anterior do corpo do osso metacarpal III • Inserção distal: face medial da base da falange proximal do polegar • Inervação: ramo profunda do nervo ulnar (C8, T1) • Ação: abdução do polegar em direção à margem lateral da palma UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 7 Região hipotenar: • Os músculos hipotênares formam a iminência hipotenar na face medial da palma e movem o dedo mínimo Músculo abdutor do dedo mínimo • Inserção proximal: osso pisiforme • Inserção distal: face medial da base da falange proximal do dedo mínimo • Inervação: ramo profundo do nervo ulnar (C8, T1) • Ação: abdução do dedo mínimo e ajuda na flexão de sua falange proximal UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 8 Músculo flexor curto do dedo mínimo • Inserção proximal: hámulo do osso hamato e retináculo dos músculos flexores • Inserção distal: face medial da base da falange proximal do dedo mínimo • Inervação: ramo profundo do nervo ulnar (C8, T1) • Ação: flexão da falange proximal do dedo mínimo Músculo oponente do dedo mínimo • Inserção proximal: hámulo do osso hamato e retináculo dos músculos flexores • Inserção distal: margem medial do osso metacarpal V • Inervação: ramo profundo do nervo ulnar (C8, T1) • Ação: desloca o osso metacarpal V em sentido anterior e gira-o, opondo o dedo mínimo ao polegar Região palmar (volar): Músculos lumbricais 1° e 2° lumbricais: • Inserção proximal: dois tendões laterais do músculo flexor profundo dos dedos UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 9 • Inserção distal: faces laterais das expansões extensoras do 2° ao 5° dedo • Inervação: nervo mediano (C8, T1) • Ação: flexão das articulações metacarpofalângicas e extensão das articulações interfalângicas do 2° ao 5° dedo 3° e 4° lumbricais: • Inserção proximal: três tendões mediais do músculo flexor profundo dos dedos • Inserção distal: faces laterais das expansões extensoras do 2° ao 5° dedo • Inervação: ramo profundo do nervo ulnar (C8, T1) • Ação: flexão das articulações metacarpofalângicas e extensão das articulações interfalângicas do 2° ao 5° dedo Músculos interósseos palmares 1° a 3° • Inserção proximal: faces palmares dos metacarpais II, IV e V • Inserção distal: bases das falanges proximais; expansões extensoras do 2°, 4° e 5° dedo • Inervação: ramo profundo do nervo ulnar (C8, T1) • Ação: abdução dos 2°, 4° e 5° dedos em direção à linha axial Ajudam os músculos lumbricais na flexão das articulações metacarpofalângicas UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 10 Expansões extensoras dos 2° e 4° dedos Tendões dos músculos flexores superficial e profundo dos dedos Região dorsal: Músculos interósseos dorsais • Inserção proximal: faces adjacentes de dois metacarpais • Inserção distal: bases das falangesproximais; expansões extensoras do 2° ao 4° dedo • Inervação: ramo profundo do nervo ulnar (C8, T1) • Ação: abdução dos 2° a 4° dedos em relação à linha axial Ajudam os músculos lumbricais na flexão das articulações metacarpofalângicas e extensão das articulações interfalângicas Tendões do músculo extensor dos dedos VARIAÇÕES UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 11 Aponeurose palmar Contratura de Dupuytren: nódulos na aponeurose palmar, enrijecendo a membrana fibrosa, fazendo com que a pessoa não consiga mais “esticar” a mão Túnel do carpo: ossos do carpo + retináculo dos músculos flexores (faixa resistente do tecido conjuntivo) => porção anterior do punho Síndrome do túnel do carpo: compressão do nervo mediano => atrofia da região tenar “A síndrome do túnel do carpo é causada por qualquer lesão que reduza significativamente o tamanho do túnel do carpo (Figura B3.32A a D) ou, na maioria das vezes, aumente o tamanho de algumas das nove estruturas, ou de seus revestimentos, que o atravessam (p. ex., UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 12 inflamação das bainhas sinoviais). A retenção hídrica, a infecção e o excesso de exercício com os dedos podem causar edema dos tendões ou de suas bainhas sinoviais. O nervo mediano é a estrutura mais sensível do túnel. O nervo mediano tem dois ramos sensitivos terminais que suprem a pele da mão; portanto, pode haver parestesia (formigamento), hipoestesia (diminuição da sensibilidade) ou anestesia (ausência de sensibilidade) nos três dedos e meio laterais. O ramo cutâneo palmar do nervo mediano tem origem proximal e não atravessa o túnel do carpo; assim, não é afetada a sensibilidade na região central da palma. O nervo também tem ramos motores terminais: o ramo recorrente, que serve aos três músculos tenares e os ramos para os músculos lumbricais primeiro e segundo (Figura 3.85A).” MOORE • Tendões que passam dentro do túnel: Tendão do músculo flexor longo do polegar 4 tendões do músculo flexor profundo dos dedos 4 tendões do músculo flexor superficial dos dedos • Função do retináculo: manter os tendões próximos do osso, para que a tração seja no maior eixo axial para dar potência na flexão dos dedos UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 13 Túnel Ulnar (canal de Guyon) • Parte anterior do punho (medial • Estruturas anatômicas: nervo ulnar, artéria ulnar e veia ulnar => formam o feixe vasculonervoso ulnar • Ligamento piso-hamato • Compressão do nervo dá parestesia (alteração sensitiva) • Fratura do hamato Tabaqueira anatômica: • Fossa radial • Palpação do osso escafoide + osso trapézio • Na parte profunda, passa a artéria radial e veias radiais • Na parte superficial, passa a veia cefálica e inervação cutânea (ramos radiais) UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 14 • Tendão do músculo extensor longo do polegar, músculo abdutor longo do polegar e músculo extensor curto do polegar delimitam o espaço da tabaqueira anatômica • Conteúdo: artéria radial (está dentro do espaço => profundamente) e ramo superficial do ramo radial e veia cefálica (superficial) • Tenossinovite de Quervain: inflamação na bainha extensora dos tendões dos músculos abdutor UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 15 TÚNEIS EXTENSORES • Onde pode ocorrer cisto sinovial na parte posterior do punho • São seis túneis extensores => numeração ocorre a partir do medial para o lateral • Os túneis extensores são compartimentos que individualizam os tendões de forma que eles não se misturem na tração do ventre do músculo. Para não se deslocar na contração dos músculos. Os túneis direcionam os tendões de forma a ganhar potência. • Músculos da região posterior são músculos extensores. Se ele para no dedo, ele estende o dedo. Se para no carpo, estende o carpo. Túnel 1: tendão do músculo abdutor longo do polegar e do extensor curto do polegar UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 16 Túnel 2: tendões dos músculos radiais longo e curto do carpo Túnel 3: tendão do músculo extensor longo do polegar Túnel 4: tendão do músculo extensor dos dedos – onde é mais comum ter cistos Túnel 5: tendão músculo extensor do dedo mínimo Túnel 6: tendão do músculo extensor ulnar do carpo • Tendões são pretos na ressonância • O cisto é um cúmulo de líquido, então, na ressonância, ele aparece branco Tenossinovite: túnel 1 => afeta o polegar É feito o Teste de Finkelstein para ver se tem a tenossinovite de Quervain, que é o processo inflamatório UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 17 APONEUROSE PALMAR: espessamento da fáscia da mão para que a pele fique aderida. Constituída de colágeno (sintetizado pelos fibroblastos no tecido conjuntivo) Região central da mão: espessamento da fáscia (azul: tenar e hipotenar) Contratura de Dupuytren: quando ocorre espessamento em excesso da aponeurose MÚSCULOS PERFURANTE E MÚSCULO PERFURADO UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 18 • Músculo flexor profundo dos dedos é o tendão perfurante (que atravessa a abertura) => se prende na falange distal • Músculo flexor superficial dos dedos é o tendão perfurado (faz uma abertura) => se prende na falange média Avaliação clínica das funções da mão: Ao flexionar a falange média, está testando o músculo flexor superficial dos dedos MÚSCULOS INTERÓSSEOS: inervados pelo nervo ulnar Músculos interósseos dorsais promovem abdução dos dedos Músculos interósseos palmares estão localizados entre os metacarpos e realizam a adução dos dedos Para o movimento dos dedos, é usado o terceiro dedo como referência MÚSCULOS LUMBRICAIS: flexiona as falanges proximais UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 19 INERVAÇÃO SENSITIVA DA MÃO: território sensitivo referente à pele Nervo mediano: inerva a palma da mão da região do polegar até a região da parte lateral do quarto dedo. E inverna também as falanges distais do polegar até metade do quarto dedo na região dorsal. Nervo ulnar: inerva, no dorso e na palma, a região do dedo mínimo e região da metade medial do quarto dedo Arco palmar superficial (mais longo) Nervo radial: exclusivo do dorso da mão, inervando a região das falanges mediais do polegar até a região da falange medial da metade lateral do quarto dedo Arco palmar profundo Os nervos dos dedos caminham nas bordas => dos dois lados UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 20 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 21 TABELA E IMAGENS RETIRADAS DO MOORE E COMPLETE ANATOMY
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