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Disciplina: Educação e Trabalho O que a palavra trabalho significa (pp.7 - 14). Primeiro capítulo ALBORNOZ, Suzana. O que é Trabalho. 6. ed. São Paulo. Editora Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos). Este primeiro capítulo do livro como o título já mostra traz diversos significados da palavra trabalho de acordo com algumas nações, e que nem sempre essa palavra vai representar ação dos homens, ela poder ser carregada de emoção e representar dor e aflição, mas o real sentido da palavra trabalho continua sendo realização de ações pelo homem para a sua sobrevivência. Outro significado interessante da palavra trabalho é que ela pode ser também discussões e deliberações de uma sociedade e um esforço aplicado à produção de utilidades. Este capítulo ainda traz a origem da palavra trabalho “Em nossa língua a palavra trabalho se origina do Latim Tripalium, embora outras hipóteses a associam a Trabaculum”(p.10). Alguns tipos de trabalho se resumem a um esforço físico, já outros a um estritamente intelectual. O capítulo ainda traz a diferença do trabalho humano e do animal que é basicamente a consciência. O filósofo alemão Max Scheler distinguia três sentidos da palavra trabalho: ela pode ser uma atividade humana, animal ou mecânica. Por fim o capítulo mostra o que supõem sobre a história da palavra trabalho, “A palavra trabalho se refere a passagem pré-histórica da cultura da caça e da pesca para a cultura agrária baseado na criação de animais e no plantio”(p.14), Já hoje em dia a significação da palavra é dada a passagem da era moderna da cultura agrária para a indústria. O que o trabalho tem sido (pp.15-24) Segundo capítulo ALBORNOZ, Suzana. O que é Trabalho. 6. ed. São Paulo. Editora Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos). Neste capítulo do livro, é mostrada algumas formas de trabalho e como ele serve ao ser humano em diferentes situações ao longo dos anos na histórias da civilização. Nas comunidades isolados o trabalho serve para garantir a existência, pois essas comunidades trabalham para conseguir seus alimentos e vão passando isso de geração á geração tudo que eles consomem vem da natureza, o trabalho era bastante simples eles simplesmente caçavam e colhiam aquilo que necessitavam,temos também o primeiro estágio da economia pois eles pescavam os peixes que sobreviveram aos ataques das piranhas e matavam os animais que cresciam dentro de seu grupo. Nesse estágio de economia surge a agricultura, não se sabe ao certo se inventaram ou descobriram, “quando um incêndio de floresta destrói a vegetação e expulsa a caça, as pessoas talvez tenham observado que as sementes cresciam nas cinzas.”(p.16). Outra suposição é que as mulheres tenham forçado inicialmente o desenvolvimento da agricultura, desde já a engenhosidade humana já perturbava o equilíbrio da natureza, nessa época de plantio surgiu a ideia de propriedade e produto excedente, fato da evolução de propriedade e sua separação do trabalho foi a prática da guerra. Nesse período também ficou marcado, pois foi da primitiva troca de espécie para o comércio mediado por moedas. Agora começamos a entrar na era moderna entre as características dessa era estão, “a performance histórica da classe burguesa em seu momento criativo; a aplicação da ciência para o aumento da produção material; conhecimentos das ciências humanas e especialmente da psicologia para o controle social”, a burguesia ainda vem colhendo hoje os lucros dessa iniciativa. As tecnologias começaram a evoluir e passaram por alguns estágios, invenção da máquina a vapor, uso da eletricidade e a automação que é o estágio mais recente, esse avanço de tecnologia nem sempre é para melhor, a sempre possibilidades de ser bom ou não, apesar da automação colocar a possibilidade de uma humanidade se libertar do fardo do trabalho. O que o trabalho está fazendo (pp.25 - 42). Terceiro capítulo ALBORNOZ, Suzana. O que é Trabalho. 6. ed. São Paulo. Editora Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos). Este capítulo mostra como está o trabalho hoje em dia, mas não se resume a isso ele mostra como o trabalho evoluiu através da industrialização até chegar no que estamos hoje. O capítulo começa mostrando como o trabalho é hoje, ou seja, um esforço planejado e coletivo no contexto do mundo industrial e na área de automação. Com a invasão do capitalismo nas regiões aparentemente marginais do terceiro mundo, o colonialismo cedeu lugar a um imperialismo econômico indisfarçável, assim começou a época das organizações multinacionais. Com o início das industrializações houve um grande crescimento demográfico e a crescente urbanização desses dois acontecimentos foram registrados pelas estatísticas e confirmados pela observação e vivência mais imediata. O homem do campo começou a migrar para as grandes metrópoles em busca de emprego nessa era moderna com a esperança de um trabalho menos arriscado e dependente da natureza, com possibilidades de usufruir do bem estar das cidades, porém nem todos conseguiam. Uma grande característica do trabalho atual são as separações, primeiro do local de trabalho e moradia e também na linha de montagem, nas fábricas a separação nos processos de montagem, dividindo assim um objeto de um processo ou seja um funcionário sempre trabalha da mesma área do processo só sabendo fazer um única coisa, o que acontece é que produtor e produto estão separados os produtores nem sequer sabem para qual mercado estão produzindo. Os homens estão alienados em relação ao seu trabalho, isso é uma consequência da organização legal do capitalismo moderno e desta divisão de trabalho social. A renda se tornou status e poder, gerando assim uma preocupação de fazer bem aquilo que se sabe fazer. A força de trabalho é como se fosse uma mercadoria. O operário faz um esforço de onde é extraído um valor que deixa uma sobra aos interesses do capital, pois o salário do operário fica muito aquém do valor que ele cria para o mercado. Tem-se como utopia, no sentido de impossível, que o trabalho seja expressão, ou que se possa ter um trabalho criativo e que dê prazer. Apesar do tempo livre na era da automação, os lugares da participação política desaparecem e precisam ser reinventados. Do que se tem pensado sobre o trabalho (pp.43 - 78). Quarto capítulo ALBORNOZ, Suzana. O que é Trabalho. 6. ed. São Paulo. Editora Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos). Este capítulo do livro mostra que se tem pensado sobre o trabalho dessa era e como esse pensamento mudou de acordo com diversos povos. Os gregos estabeleciam um elo do trabalho da terra com a divindade, o que se dá nesse trabalho é seu valor e prestígio as imagens desse trabalho eram semelhantes aos da atividade de um guerreiro, no período helenístico ele passou a ser realizados não pelos proprietários, mas sim pelos escravos. Este capítulo traz algumas definições de alguns tipos de atividades, a primeira que o capítulo traz é a “praxis”, aquela atividade dos cidadãos para resolverem os assuntos comuns na cidade. A pensadora Hannah Arendt, repensa a distinção grega entre labor, praxis e poiesis. Labor é aquele trabalho do corpo do homem pela sobrevivência,um exemplo disso é o trabalho de camponês. Poiesis pode ser traduzido como o trabalho propriamente dito, ou seja o fazer, a fabricação, criação de um produto, “No trabalho manual o homem exerce sua atividade criadora”. Na renascença aparece um visão de trabalho que provavelmente influenciou no protestantismo, enquanto ambas se ligam à afirmação da burguesia, à noção de liberdade e a ideia de indivíduo, até os dias de hoje as idéias cristãs e grego-romanas influenciam no trabalho. Naquela época o trabalho servia como uma espécie de estímulo para ajudar no desenvolvimento do homem, não era um obstáculo, o trabalho é uma das melhores maneiras de preencher a vida, o trabalho é um processo técnico inerente e sua satisfação não depende apenas da renda. No século XVIII aconteceu uma revolta decisiva. O homem se afirma por doiscaminhos, teórico e prático, que se uniram na técnica. Rousseau foi o primeiro que relacionou a transformação da natureza com a transformação do homem. Adam Smith e David Ricardo veem no trabalho humano a fonte de toda a riqueza social e de todo valor, já para G.W.F, o trabalho é um processo de transformação. O homem é reconhecido pelo aquilo que produz, “A produção do objeto pelo homem é ao mesmo tempo um processo de autoprodução do homem”. Hegel negou a alienação dos trabalhadores da era moderna para ao formar as coisas, o homem forma e forja o próprio homem, ele destaca o lado positivo do trabalho, para Hegel e Marx o trabalho é uma forma de mediação entre homem e natureza. O que diferencia o homem do animal é que o homem constrói primeiro mentalmente algo antes de concretizá-lo, simplificado o homem é diferente do animal porque pode raciocinar e pensar na melhor forma de agir. A alienação segundo Marx ocorre assim “sem ser o dono do projeto que produz o homem apenas se agita como formiga no formigueiro”, ou seja o trabalhador apenas trabalha se ter noção do que está produzindo. Para Fourier a possibilidades de tornar o trabalho prazeroso sem a existência de repugnância, já para Marx o trabalho é pertencente ao reino da necessidade, se afastando assim da ideia de Fourier. “A tecnologia procura buscar que no trabalho ocorra uma máxima eficiência com esforço reduzido, porém conserva a ideia de maximizar a riqueza e os lucros do capitalismo”(p.72). Para a maioria dos empregados o trabalho tem um certo caráter desagradável. Assim o trabalho hoje não seria só aliente porque o esforço alienada imbeciliza e reduz a capacidade de opor-se ao sistema e superá- lo. O trabalho torna-se necessário porque o produto é visto como tal; assim se fecha o círculo da nova dominação. O que o trabalho não é (pp. 79 - 96) Quinto capítulo ALBORNOZ, Suzana. O que é Trabalho. 6. ed. São Paulo. Editora Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos). Este capítulo do livro mostra, o que vem a ser o serviço doméstico, que entendido como um tipo de labor, o capítulo mostra que o trabalho só é produtivo quando cria valor, assim passando a ideia que o trabalho doméstico não é produtivo, o que não é verdade. Mostra também a questão do trabalho social que é acompanhado pelo certo desprezo pelos demais trabalhadores, e por fim mostra a diferença entre emprego e trabalho. Emprego é o trabalho industrializado e trabalho é um tipo de atividade temporária. O que o trabalho ainda não é mais pode ser (pp. 97 - 100). Sexto capítulo. ALBORNOZ, Suzana. O que é Trabalho. 6. ed. São Paulo. Editora Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos). Este último capítulo do livro fala sobre o que o trabalho pode se tornar, começa falando sobre a necessidade dos criadores em aniquilar uns aos outros, “Quem cria não tem necessidade de aniquilar outros criadores”. (p. 98), fala ainda que a criação pode ser a base para uma vida social mais feliz, por fim o capítulo mostra que na era da gestão operária provavelmente acontecerá o fim da dominação do trabalho sobre o homem.“A gestão operária marcará o fim da dominação do trabalho sobre o homem, e o começo da dominação do homem sobre seu trabalho''. (p. 100)
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