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PARASITOLOGIA WEBCONFERÊNCIA I PROFESSORA: Karla Ribeiro PARASITO LOGIA PARASITO Estudo dos Parasitos LOGIA ✓Relação entre espécies: Fundamental para a manutenção da vida; ✓Parasito – Hospedeiro: Relação variável; ✓Equilíbrio X Desequilíbrio (Evolução). Relação Parasito-Hospedeiro Relação Parasito-Hospedeiro Simbiose: toda associação de espécies diferentes. (Sin: junto; bio: vida; osis: condição. Relação Parasito-Hospedeiro Simbiose: toda associação de espécies diferentes. (Sin: junto; bio: vida; osis: condição. Mutualismo: quando os organismos de espécies diferentes vivem em íntima associação, havendo benefício mútuo. Exemplo: protozoários e bactérias no rúmen de bovinos. Relação Parasito-Hospedeiro Forésia: associação entre dois organismos de espécies diferentes, onde uma delas busca apenas abrigo e/ou transporte. Exemplo: veiculação de ovos de Dermatobia hominis por moscas ou mosquitos. Relação Parasito-Hospedeiro Comensalismo: associação harmônica entre duas espécies, onde uma obtém vantagens sem promover prejuízos para a outra (hospedeiro). Exemplo: Entamoeba coli vivendo no intestino grosso humano. Parasitismo: É a associação entre duas espécies onde uma (o parasito), vive as custas do outra (o hospedeiro), prejudicando a sua vida. Parasito = agressor / Hospedeiro = quem alberga o parasito. Exemplo: Relação Parasito-Hospedeiro Qual possível habitat dos parasitos? Parasitisismo ECTOPARASITOS ENDOPARASITOS Parasitisismo ECTOPARASITOS Obtém oxigênio diretamente do meio externo. ENDOPARASITOS Ex.: Pediculus humanus Parasitisismo ECTOPARASITOS Obtém oxigênio diretamente do meio externo. ENDOPARASITOS Ex.: Pediculus humanus Habitam cavidades ou tecidos, dependendo totalmente de seus hospedeiros como fonte nutritiva. Ex.: S. mansoni; T. cruzi; P. falciparum Hospedeiro • O organismo que constitui o habitat normal de um parasito. • O parasito necessita se instalar nele para sobreviver (crescer e multiplicar) . ➢ Natural – fonte obrigatória. ➢ Acidental ou ocasional – não obrigatória. Ação dos Parasitos no Hospedeiro Espoliativa - quando o parasito espolia, isto é, retira nutrientes do hospedeiro. Ascaris lumbricoides Tenias solium e saginata Ação dos Parasitos no Hospedeiro Tóxica - quando produtos do metabolismo do parasito são tóxicos para o hospedeiro. Ação dos Parasitos no Hospedeiro Mecânica - é uma ação exercida pela presença do parasito em determinado órgão, podendo ser uma ação obstrutiva ou destrutiva durante sua migração. Ação dos Parasitos no Hospedeiro Traumática - quando o parasito promove traumas no hospedeiro, tanto na fase adulta quanto na fase larvária. Ação dos Parasitos no Hospedeiro Irritativa - deve-se à presença do parasito que, sem produzir lesões traumáticas, irrita o local parasitado. Ancylostoma braziliensis Ação dos Parasitos no Hospedeiro Anóxia – quando ocorre grande consumo de oxigênio pelo parasito nas hemácias, podendo provocar anóxia generalizada. Plasmodium Ação dos Parasitos no Hospedeiro Enzimática – penetração da pele por cercárias de Schistosoma mansoni. Cercária de S. mansoni Dermatite cercariana Que fatores podem estar associados ao aparecimento dessas doenças? Fatores associados às doenças: Nível de instrução da população Crescimento desordenado das cidades Baixa qualidade das condições de vida e higiene das comunidades (água, esgoto e lixo..) Hábitos e costumes Como os parasitos podem causar doenças? Contaminação direta no ambiente Alimentos Inoculação por vetores: moluscos e insetos Parasitos conforme sua transmissão • Parasitos transmitidos entre pessoas devido ao contato pessoal ou objetos de uso pessoal (fômite): T. vaginalis. • Transmitidos pela água, alimentos, mãos sujas ou poeira: E. histolytica, Giardia lamblia. • Transmitidos por solos contaminados por larva: A. duodenale, N. americanus. • Transmitidos por vetores ou hospedeiros intermediários: T. cruzi, S. mansoni, T. solium. O que são vetores? Conceito da O. M. S. = transmissor, independente de ser hospedeiro ou não. Tipos de vetores? Biológico: quando o parasito se reproduz ou se desenvolve no molusco ou no artrópode. Tipos de vetores? Biológico: quando o parasito se reproduz ou se desenvolve no molusco ou no artrópode. Mecânico: quando o parasito não se reproduz e nem se desenvolve no vetor, pois esse apenas o transporta. Tipos de vetores? Biológico: quando o parasito se reproduz ou se desenvolve no molusco ou no artrópode. Mecânico: quando o parasito não se reproduz e nem se desenvolve no vetor, pois esse apenas o transporta. Inanimado ou Fômite: quando o parasito é transportado por objetos. Exemplo: seringa, espéculo, talher, copo etc.. Ciclo Biológico • Ciclo vital às diversas fases e etapas que um parasito passa durante sua vida. Por que estudar o ciclo biológico? ✓Conhecer o ciclo biológico do parasito permite que se entenda sua biologia e relações com os hospedeiros, consequentemente sua patogenicidade. ✓Fornece uma visão dos pontos de prevenção, tratamento e controle das parasitoses. Por que estudar o ciclo biológico? • Parasito monoxênico: necessita de um único hospedeiro para completar o ciclo (hospedeiro definitivo). Ascaridíase Por que estudar o ciclo biológico? • Parasito heteroxênico: necessita de mais de um hospedeiro para completar o ciclo (hospedeiro definitivo). Termos técnicos utilizados em Parasitologia Hospedeiro ✓ Definitivo ✓ Intermediário ✓Paratênico ou de transporte (vetor) Ex: Schistosoma mansoni Ex: S. mansoni Ex: Hymenolepis nana Termos técnicos utilizados em Parasitologia Parasito Facultativo Obrigatório Heteroxênico Monoxênico Ex: larvas de moscas Sarcophagidae Termos técnicos utilizados em Parasitologia Parasito Facultativo Heteroxênico Monoxênico Obrigatório Toxoplasma gondii Plasmodium Schistosoma mansoni Termos técnicos utilizados em Parasitologia Parasito Facultativo Obrigatório Heteroxênico Monoxênico Trypanosoma cruzi Termos técnicos utilizados em Parasitologia Parasito Facultativo Obrigatório Heteroxênico Monoxênico Ascaris lumbricoides Epidemiologia Ciência que estuda a distribuição de doenças ou enfermidades, assim como a de seus determinantes (fatores de risco) na população humana. Tríade Epidemiológica Hospedeiro (Suscetível) Agente Etiológico (Essencial) Meio Ambiente - Biológico - Social - Físico Vetor Conceitos Epidemiológicos Filariose/Recife-PE Endemia Dengue/ Brasil Epidemia Vários Países/Continente Pandemia Dinâmica da distribuição das doenças na população Profilaxia Tratar Sanear Educar Profilaxia Sanear Educar Medicamentos Tratar Profilaxia Sanear Educar Medicamentos Tratar Água Dejetos Lixo Profilaxia Sanear Educar Higiene pessoal e dos alimentos Medicamentos Tratar Água Dejetos Lixo Espécie: coleção de indivíduos que se assemelham tanto entre si como os seus ascendentes e descendentes. Gênero: quando várias espécies apresentam caracteres comuns para reuní-las em um grupo. Nomenclatura das Espécies Espécie: coleção de indivíduos que se assemelham tanto entre si como os seus ascendentes e descendentes. Gênero: quando várias espécies apresentam caracteres comuns para reuní-las em um grupo. Nomenclatura: latina e binominal. • 1ª palavra: gênero (deve ser escrita com a primeira letra maiúscula); • 2ª palavra: espécie (deve ser escrita com letra minúscula) • Estas palavras devem ser sempre grifadas ou escritas em itálico. Ex.: Schistosoma mansoni; Trypanossoma cruzi Nomenclatura das Espécies
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