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Anexos embrionários - parte final

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Implantação e Formação dos 
Anexos Embrionários
 
 
Quando o embrião chega ao útero, ele ainda se 
encontra dentro da ZP, porém, para conseguir se 
implantar na parede uterina, ele precisa se 
desfazer dessa estrutura. Portanto, a primeira 
etapa da implantação é a perda da ZO. 
A implantação ocorrerá na segunda semana após 
a fertilização, na região superior do útero (sítio 
normal para implantação). O embrião irá se 
implantar a partir do seu polo embrionário, ou 
seja, a partir da região onde há a massa celular 
interna (embrioblasto). A diferenciação do 
blastocisto acontece ao mesmo tempo que a 
implantação. 
• A ZP deixa de existir; 
• O primeiro estágio da nidação é 
caracterizado pela adesão do embrião 
ao endométrio 9pelo polo 
embrionário); 
• O segundo estágio envolve a 
penetração no epitélio uterino; 
• A diferenciação dos blastocistos ocorre 
ao mesmo tempo em que a 
implantação está acontecendo. 
 
 
➔ Gravidez Ectópica 
Os blastocistos podem se implantar fora do 
útero. Essas implantações resultam em 
gestações ectópicas; 95% a 98% das 
implantações ectópicas ocorrem na tuba uterina. 
Uma mulher com gravidez tubária apresenta 
sinais e sintomas de gravidez (Ex: Ausência de 
menstruação). Ela também pode apresentar dor 
abdominal e sensibilidade por causa da distensão 
da tuba uterina, sangramento anormal e 
irritação do peritônio pélvico (peritonite). 
 
➔ Gravidez desperdiçada 
Acredita-se que a taxa de abortamento 
espontâneo precoce seja em torno de 45%. Os 
abortamentos espontâneos ocorrem por várias 
razões, uma delas é a presença de 
anormalidades cromossômicas. 
• Aposição do blastocisto; 
• Adesão; 
• Penetração no epitélio e lâmina basal; 
• Invasão do estroma uterino. 
 
 
 
Estágio onde o útero é capaz de dar apoio ao 
crescimento e á adesão do blastocisto e aos 
eventos subsequentes da implantação. O estado 
de receptividade uterina tem duração limitada. 
Progesterona + estrogênio definem a JANELA DE 
IMPLANTAÇÃO. 
Durante todo o ciclo menstrual, esses hormônios 
estão atuando sobre o endométrio para torná-lo 
receptivo ao blastocisto. Entre o 20° e o 24° dias 
ocorrerá a janela de implantação com o pico 
desses hormônios. 
Implantação (Nidação) 
Janela de implantação 
Após a saída do blastocisto da ZO, as moléculas 
(LIF) liberadas pelo endométrio estimularão a 
expressão de seus receptores. Posteriormente, o 
próprio blastocisto irá secretar suas LIF para 
estimular a expressão dos receptores 
endometriais. 
O endométrio, normalmente, possui algumas 
microvilosidades, porém no momento da 
implantação, ocorre a diminuição dessas 
estruturas e o aparecimento dos pinopódios. Os 
pinopódios irão interagir com o blastocisto para 
auxiliar o seu posicionamento e a sua adesão. 
Quando ocorre a adesão, o trofoblasto se 
diferencia em sinciciotrofoblasto e 
citotrofoblasto. O sinciciotrofoblasto irá liberar 
proteases que irão permitir a invasão do 
blastocisto no endométrio. 
 
 
 
Durante o processo de implantação, e também 
por causa de um efeito da progesterona, ocorre 
uma modificação nas células estromais do 
endométrio (adjacentes ao epitélio do 
endométrio). Elas irão começar a acumular 
glicogênio e lipídeos e ficam entumecidas 
(maiores). Esse tipo de modificação é chamado 
Reação Decidual. As células estromais passarão a 
se chamar Decíduas, e no momento de 
implantação do embrião, onde o trofoblasto está 
penetrando no embrião; invadindo o 
endométrio, algumas das células das decíduas 
irão morrer e vão liberar os nutrientes, 
metabólitos e alguns fatores de crescimento, 
além de ser importante para o processo de 
implantação. 
Proliferação e diferenciação das células do 
estroma uterino em resposta à adesão e 
implantação do blastocisto. 
O resultado é a formação de um tecido que 
morfológica e funcionalmente: 
• É uma fonte de fatores de crescimento 
e metabólitos; 
• Nutre o embrião em implantação; 
• Impede a rejeição do embrião; 
• Regula o processo de placentação 
Durante a implantação, as células do trofoblasto 
que perdem suas membranas celulares e se 
fundem para formar um sincício são 
denominadas sinciciotrofoblasto. Já as células 
que revestem a parede do blastocisto e que 
mantém suas membranas celulares são 
denominadas citotrofoblasto. 
O embrioblasto, durante a implantação, também 
se diferencia em duas camadas, o epiblasto 
(células cilíndricas) e o hipoblasto (células 
cuboides). 
 
No oitavo dia após a fertilização, observamos 
que já ocorreu uma entrada significativa do 
embrião no endométrio. Mais células do 
citotrofoblasto irão perder suas membranas para 
aumentar ainda mais o sinciciotrofoblasto. No 
embrião haverá a formação da cavidade 
amniótica, especialmente na região do epiblasto. 
 
Com a implantação completa do embrião no 
nono dia, o local da implantação será fechado 
por um tampão de coagulação. O 
sinciciotrofoblasto já terá envolvido todo o 
embrião e alguns vasos sanguíneos que sofreram 
erosão e formarão as lacunas trofoblásticas 
nessa região. As lacunas trofoblásticas auxiliarão 
a nutrição do embrião e, posteriormente, farão 
parte da placenta. Elas contêm o sangue 
materno e os componentes das glândulas 
uterinas. A cavidade amniótica do embrioblasto 
Reação Decidual 
sofrerá um aumento e as células do epiblasto 
formarão a membrana dessa cavidade (âmnio). 
As células do hipoblasto sofrerão migração e irão 
envolver a cavidade blastocística (blastocele), 
formando a membrana exocelômica ou 
membrana de Heuser. Após a formação dessa 
membrana, a blastocele passará a ser conhecida 
como saco vitelínico primário. 
 
Entre o 10° e o 11°dia a partir das células do 
hipoblasto, haverá a formação do Mesoderma 
Extraembrionário entre o saco vitelínico e o 
citotrofoblasto. As lacunas trofoblásticas irão 
evoluir com o aumento da irrigação pelo sangue 
materno. 
 
 
 
 
Entre o 12° e 13° dia haverá a formação de uma 
cavidade dentro do mesoderma 
extraembrionário denominada cavidade 
coriônica ou celoma extraembrionário, que irá 
dividi-lo em duas camadas. O saco vitelínico 
primário será deslocado (e em seguida 
degenerado) pela segunda sequência de 
migração de células do hipoblasto, as quais 
formarão o saco vitelínico definitivo. 
 
 
Entre o 14° e o 15° dia, nós teremos o epiblasto 
formando o chão da cavidade amniótica e o 
hipoblasto formando o teto do saco vitelínico 
definitivo. O embrião se encontrará entre essas 
duas regiões suspenso pelo pedículo de conexão 
(mesoderma extraembrionária) dentro da 
cavidade coriônica. 
 
No fim da segunda semana do desenvolvimento 
acontece: 
1) Finalização do processo de 
implantação; 
2) Formação do disco embrionário 
bilaminar: 
a) Epiblasto: 
• Relaciona-se com a cavidade amniótica, 
forma seu assoalho; 
• Suas células dão origem ao âmnio. 
b) Hipoblasto: 
• Forma teto do saco vitelínico definitivo; 
• Também conhecido como endoderma 
primitivo; 
• Suas células dão origem à membrana 
exocelômica; 
• Suas células formam o mesoderma 
extraembrionário. 
 
 
 
• O saco vitelínico é revestido 
externamente pelo mesoderma 
extraembrionário, altamente 
vascularizado, e internamente por 
endoderma derivado do hipoblasto; 
• O saco vitelínico de mamíferos é 
pequeno e não tem vitelo; 
• Apesar de ser vestigial em termos 
funcionais, é indispensável ao embrião. 
a) Células germinativas primordiais: Entre 
a terceira e a quarta semana; 
b) Hematopoiese extraembrionária até a 
sexta semana; 
• Por volta da sexta semana, o saco 
vitelínico perde o contato com o 
intestino primitivo; 
• Divertículo de Meckel: A parte mais 
proximal pode persistir como um 
divertículo do intestino delgado em 
adultos. 
 
 
 
 
• Inicia-se como uma cavidade no 
embrioblasto (do epiblasto em 
desenvolvimento) no 8° dia; 
• Células amniogênicas se separam do 
epiblasto, formando oâmnio; 
• Com o dobramento, o âmnio (ou 
membrana amniótica) envolve todo o 
corpo do embrião; 
• O embrião fica suspenso em um 
ambiente líquido pelo resto da gravidez; 
• O líquido amniótico protege o feto 
contra danos mecânicos, acomoda o 
crescimento, permite a movimentação 
do feto e protege o feto contra 
“adesões” que poderiam afetar o seu 
desenvolvimento; 
• A membrana amniótica consiste em 
uma camada de células de origem 
epiblástica e uma camada de 
mesoderma extraembrionário não 
vascularizado; 
• A cavidade amniótica se expande até a 
33ª ou 34ª semana de gestação (um 
litro de líquido amniótico). 
 
 Composição do líquido amniótico 
 
• Até a 20ª semana a composição do 
fluido é semelhante à dos fluidos fetais; 
• A pele ainda não está queratinizada. A 
membrana amniótica secreta fluidos e 
componentes do soro materno passam 
através dela; 
• Após a 20ª semana a sua composição irá 
conter urina fetal, filtrando do sangue 
materno e filtrado dos vasos sanguíneos 
do cordão umbilical e da placa coriônica 
(placenta); 
Saco Vitelínico 
Âmnio e Cavidade 
Amniótica 
• Volume Normal: Entre 500 ml e 1L 
(normohidrâmnio); 
• Volume Excessivo: Acima de 2L 
(polidrâmnio) – Associado a múltiplas 
gravidezes, atresia esofágica ou 
anencefalia; 
• Volume Diminuído: Abaixo de 500 ml 
(oligohidrâmnio) – Associado à agenesia 
renal. 
 
 
 
• Induzido pelo mesoderma 
extraembrionário; 
• Primeiro estágio no desenvolvimento 
das vilosidades coriônicas da placenta; 
• O celoma extraembrionário divide o 
mesoderma extraembrionário em: 
a) Mesoderma somático 
extraembrionário: Envolve o 
citotrofoblasto; 
b) Mesoderma esplâncnico 
extraembrionário: Envolve o saco 
vitelínico. 
 
 
Saco Coriônico

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