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Estudo de Caso pronto (2)

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1 
 
 
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO 
 
 
Cíntia Kelly Teixeira Costa Pereira - 600732863 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Michelle 
 
 
 
 
São Gonçalo 
2019 
 
2 
 
 
 Cíntia Kelly Teixeira Costa Pereira - 600732863 
 
 
 
 
 
“Um paciente hipertenso apresentando quadro de AVC, perdendo aos poucos sua 
autonomia e vindo a óbito” 
 
 
 
 
Estudo de caso elaborado para obtenção de nota 
máxima na disciplina de Vivências II do quinto da 
Graduação, como quesito parcial de avaliação para 
aprovação. 
 
 
 
 
 
Orientador: Michelle 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Gonçalo 
2019 
 
3 
 
 
RESUMO 
 
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, do tipo estudo de caso elaborado 
por acadêmica de enfermagem do 5 período do curso de graduação da Escola de Enfermagem da 
Universidade Salgado de Oliveira. O interesse por este estudo surgiu a partir da identificação de 
um cliente com hipertensão, relatado também com traumatismo craniano, em, num hospital do 
Rio de janeiro. Esta estava tranquilo, e ajudando os profissionais para que o caso fosse 
resolvido. Diante disto objetivamos: detectar os problemas de saúde existentes, seguindo o 
critério de Diagnóstico de Enfermagem, e assim poder traçar planos para a melhoria da tal, 
auxiliando na melhoria de vida da cliente; o que nos ajuda também a aperfeiçoar nossos 
conhecimentos a respeito dos problemas identificados e ampliar nosso conhecimento sobre o 
que poderia ser feito em benefício da cliente. O processo de enfermagem de cinco fases, foi 
aplicado, utilizando-se na fase de diagnóstico a taxonomia da North American Nursing 
Diagnosis Association (NANDA). Na discussão do caso foi referenciada a teoria da adaptação 
de Callista Roy. Os dados foram coletados através de entrevista com a cliente, seus familiares e 
médico responsável; exame físico; observação; consulta ao prontuário. Os principais 
diagnósticos de enfermagem identificados foram: ansiedade, solidão, débito cardíaco, déficit no 
autocuidado, entre outros.... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução 5 
2. Justificativa 6 
3. Objetivo 7 
4. Metodologia 8 
5. O caso 9 
5.1 Histórico de Enfermagem 9 
6. Conhecimento da patologia e seu tratamento 11 
 6.1 Sinais e Sintomas 12 
 6.2 Prevenção, diagnóstico e tratamento 12 
 6.3 Estudo medicamentoso 13 
7. Necessidades Humanas Básicas Afetadas 14 
 7.2 Diagnóstico de Enfermagem 15 
8. Implementação e Evolução 17 
9. Interação com as teorias de enfermagem 19 
10. Considerações Finais 20 
11. Referências 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
1- Introdução 
 
Este estudo de caso foi realizado com paciente J.S.O, 83 anos, 73 anos, é hipertenso e faz 
tratamentos com remédios diários. 
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados 
da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima 
são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração 
tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído 
corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de 
acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. 
GOIDANICH (2012) Quando uma pessoa adoece e necessita de hospitalização, várias alterações 
são impostas à sua rotina, independentemente de sua vontade. Ela não é mais o comandante do 
seu navio, sua vida, e não sabe ao certo em que direção ele andará, em que porto irá desembarcar. 
É nesse momento que a equipe de saúde direciona suas ações a ela e o enfermeiro se torna o 
grande responsável pela "rota" a ser seguida. 
 
O papel do enfermeiro é fundamental no tratamento, nas intervenções e orientação ao paciente. 
De acordo com a resolução do COFEN nº 358/2009, dispõe sobre a Sistematização da Assistência 
de Enfermagem e considerada que o trabalho de Enfermagem é coletar dados, organiza-los, 
planejar e operacionalizar os cuidados com o paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
2-Justificativa 
 
 Este caso é justificado, pois foram identificados vários aspetos a ter em conta na intervenção do 
enfermeiro, no que respeita às necessidades da pessoa com demência, neste caso particular com 
doença Hipertensão e idade avançada, de modo a maximizar a qualidade de vida, conforto, 
dignidade e autonomia, conforme a fase da doença em que o doente se encontra. Assim, torna-se 
pertinente a elaboração de um plano com as intervenções de enfermagem segundo as necessidades 
que a doente apresentou, fazendo também referência às intervenções que lhe foram prestadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
3- Objetivo 
 
Justifica-se o estudo de caso do paciente em questão, devido a grandes taxas mortalidade, 
complicações graves, e elevados custos bio-psico-sociais destes pacientes. Dentre esses 
riscos, caso não tratada a tempo podendo complicar com choque cardiogênico, disfunção 
ventricular grave, evoluindo para parada cárdio-respiratória e morte súbita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
4-Metodologia 
 
O estudo de caso trata-se de uma abordagem metodológica de investigação, sendo feita uma 
pesquisa exploratória especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou 
descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos 
diversos fatores, com resultado qualitativo. Os dados primários foram coletados através de exame 
clínico da paciente hipertenso; os dados secundários foram levantados a partir de pesquisas em 
artigos científicos, livros e pesquisa na internet sobre a doença para seja realizado o estudo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
5-O caso 
5.1 - HISTÓRICO DE ENFERMAGEM: 
 
Paciente J.S.O, 73 anos, reside na Cidade de São Gonçalo, RJ, aposentado, católico, viúvo, mora 
com a filha, genro e netos. 
Hipertenso em tratamento com losartana e capoten, além de diurético como furosemida. Já 
infartou há 3 anos, possui 3 stents cardíacos e por isso utiliza a medicação valsartana. Diabético, 
utilizando glimeperida. 
No dia 02/01/2019, o paciente deu entrada na emergência do Pronto Socorro de São Gonçalo, com 
hipertensãoem estagio grave, apresentando PA 220X185 mmHg. O cliente estava hemiplégico, 
apresentando desvio de comissura labial. Taquidispneico FR 20 irpm, saturação 92%, 
taquicárdico FC 122 bpm. Foi puncionado, administrado soroterapia, medicações, solicitado 
tomografia de crânio, exame laboratorial e internação. 
Em 03/01/2019, o paciente transferido para o Hospital Luiz Palmier e admitido na enfermaria 
masculina, lúcido, algo orientado, normotenso PA 124X78 mmHg, mantendo acesso venoso 
periférico fluindo soroterapia sem sinais flogisticos (A observação da ocorrência dos sinais 
flogísticos se deu através da inspeção diária da pele nas proximidades do ponto de inserção do 
cateter venoso) 
É prescrito pelo médico a realização de um cateterismo vesical pela enfermagem e coleta de 
sangue para hemograma completo e bioquímica. 
Em 04/01/2019 foi realizado TC de crânio, evidenciando isquemia cerebral, onde foi Iniciado 
reabilitação com fisioterapia motora. (A isquemia cerebral é uma condição em que a corrente 
sanguínea que irriga o cérebro não é suficiente para responder às exigências metabólicas. Isto 
leva a que não haja oxigénio suficiente, causando a morte de tecidos do cérebro ou um enfarte 
cerebral / AVC isquémico) 
Também foi realizado cateterismo vesical de demora pela Enfermeira Joana Amaral, sem 
intercorrências e saída de diurese de coloração âmbar (consiste na drenagem periódica de urina 
através de um cateter inserido pela uretra até a bexiga, utilizando-se, para a realização do 
procedimento, a técnica limpa e não a asséptica) 
05/01/2019 o paciente encontrava-se lúcido, orientado, ainda apresentando dislalia (distúrbio que 
acomete a fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. A pessoa portadora de 
dislalia, troca as palavras por outras similares na pronuncia, fala erroneamente as palavras, 
omitindo ou trocando as letras) e hemiplegia (paralisia cerebral que atinge um lado completo do 
corpo, impossibilitando os seus movimentos). Apresentando-se choroso, pois estava ficando 
sozinho na enfermaria, senti falta da família e da sua casa. 
Perdeu acesso venoso, sendo puncionado novamente pela enfermagem. 
06/01/2019 o paciente estava recusando dieta, apresentando estar deprimido. Foi solicitado 
serviço social. 
É prescrito pelo plantonista passar cateter enteral para alimentação e é realizado pela enfermeira 
Beatriz das Flores, sem intercorrências e é liberado por ela para administração de medicamentos 
e alimentação. 
No plantão noturno, a enfermeira Aparecida da Silva, percebe paciente torpozo (sem reações), 
Paciente apresentava- se febril com tax 39ºC. A enfermeira chama plantonista que solicita raio 
10 
 
x e é evidenciado CNE desposicionado, médico questiona PNM (pneumonia) por broncoaspiração 
e solicita vaga de UTI. 
No dia 07/01/2019, o paciente evolui para intubação orotraqueal e é acoplado a prótese 
ventilatória. 
Foi realizado pelo médico punção venosa profunda e é iniciado medicações como AMINAS, 
noradrenalina a 3ml/h e sedação como DORMONID a 2ml/h em bomba infusora. 
Em 08/01/2019, a assistente social consegue que a família visite o paciente que se mantem sedado, 
intubado, com acesso venoso profundo e CVD (deposição química em fase vapor) 
No dia 09/01/2019 o paciente apresenta piora, é iniciado antibioticoterapia (tratamento de 
pacientes com sinais e sintomas clínicos de infecção pela administração de antimicrobianos) 
No plantão da enfermeira Carla Moura, ela observa que o débito urinário do paciente está 
diminuído e mantem-se febre tax 41ºC 
Já no dia 10/01/2019, o paciente apresenta pela manhã PCR (parada cardiorrespiratória), realizado 
manobras de reanimação, sem êxito, constado óbito pelo plantonista as 10:15h, corpo foi levado 
e deixado na capela, assistente socila tentando contato com familiares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
6-CONHECIMENTO SOBRE A PATOLOGIA E SOBRE SEU TRATAMENTO. 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS), mais conhecida como pressão alta, é uma doença 
caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial (PA). Níveis de 
pressão de 130/85 mmHg são considerados normais para a população adulta. 
Na maior parte dos casos, a hipertensão não tem uma causa conhecida sendo chamada de 
hipertensão essencial ou primaria, mas em uma pequena parte a hipertensão pode ser 
causada por outras doenças, ou efeito de medicações, denominada hipertensão secundaria. 
Apesar de na maioria das vezes não conseguirmos saber com precisão a causa da 
hipertensão arterial, sabemos que muitos fatores podem ser responsáveis: 
hereditariedade, idade, raça, obesidade, tabagismo, sedentarismo, stress, uso de bebidas 
alcoólicas. 
O objetivo do tratamento deve ser não deixar a pressão ultrapassar os valores de 12 por 
8. Nos casos de hipertensão leve, com a mínima entre 9 e 10, tenta-se primeiro o 
tratamento não medicamentoso, que é muito importante e envolve mudanças nos hábitos 
de vida. A pessoa precisa praticar exercícios físicos, não exagerar no sal e na bebida 
alcoólica, controlar o estresse e o peso, levar vida saudável, enfim. 
Como existe nítida relação entre pressão alta e aumento do peso corporal, perder 10% do 
peso corpóreo é uma forma eficaz de reduzir os níveis da pressão. Por exemplo, a cada 
1kg de peso eliminado, a pressão do hipertenso cai de 1,3mmHg a 1,6mmHg em média. 
Se o indivíduo tem a pressão discretamente aumentada e não consegue controlá-la 
fazendo exercícios, reduzindo a ingestão de bebidas alcoólicas e perdendo peso, ou se já 
tem os níveis mínimos mais elevados (11 ou 12 de pressão mínima), é necessário 
introduzir medicação para deixar os vasos mais relaxados. 
Todos os remédios para hipertensão são vasodilatadores e agem de diferentes maneiras. 
Os mais antigos, entre eles os diuréticos, por exemplo, se no início fazem a pessoa perder 
um pouquinho mais de sal e de água, também ajudam a reduzir a reatividade dos vasos. 
Os mais modernos costumam ser mais tolerados e provocam menos efeitos colaterais. 
É sempre possível controlar a pressão arterial desde que haja adesão ao tratamento. Para 
tanto, o paciente precisa fazer sua parte: tomar os remédios corretamente e mudar os 
hábitos de vida. 
O AVC (Acidente Vascular Cerebral), o popular derrame, é outra consequência 
frequente da hipertensão. Com as constantes agressões da pressão, as artérias 
da cabeça não conseguem se dilatar e ficam suscetíveis a entupimentos. Os 
picos hipertensivos acabam servindo de estopim para um vaso ficar 
completamente obstruído ou então se romper. 
 
 
 
 
 
12 
 
 
6.1- SINAIS E SINTOMAS 
 
Sintomas 
A hipertensão é uma doença silenciosa, mas pode apresentar alguns sintomas, tais como: 
• Dores no peito. 
• Dor de cabeça. 
• Tonturas. 
• Zumbido no ouvido. 
• Visão turva 
6.2- Prevenção, diagnóstico e tratamento 
Prevenção: 
Além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de 
vida saudável: 
• Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares; 
• Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos; 
• Praticar atividade física regular; 
• Aproveitar momentos de lazer; 
• Abandonar o fumo; 
• Moderar o consumo de álcool; • Evitar alimentos gordurosos; 
• Controlar o diabetes. 
Diagnóstico: 
Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas 
acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver 
casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por 
ano. 
Tratamento: 
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico 
poderá determinar o melhor método para cada paciente. O Sistema Único de Saúde (SUS) 
oferece gratuitamente medicamentos nas UnidadesBásicas de Saúde (UBS) e pelo 
programa Farmácia Popular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
6.3- ESTUDO MEDICAMENTOSO: 
Losartana: 
Medicamento para tratar a hipertensão (pressão alta) ou insuficiência cardíaca (enfraquecimento 
do coração). 
Capoten: 
Este fármaco indicado para o tratamento da hipertensão, por reduzir a pressão arterial nesses 
casos. - Insuficiência Cardíaca. É indicado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva em 
associação com diuréticos e digitálicos. 
Furosemida: 
Este medicamento é indicado nos casos de hipertensão arterial leve a moderada, inchaço devido 
a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais e edema devido a queimaduras. 
Valsartana: 
Medicamento utilizado para os tratamentos de pressão alta, insuficiência cardíaca e pós-infarto 
do miocárdio em pacientes recebendo terapêutica usual Glimepirida: 
Farmaco indicado para o tratamento oral de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou 
diabetes do adulto), quando os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por 
meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso. 
 
 . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
7. - NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS AFETADAS 
 
As Necessidades Humanas Básicas (NHBs), ao longo da vida, o ser humano se depara com 
diferentes necessidades, sendo que cada uma delas influencia diretamente em sua motivação e no 
seu nível de realização, o indivíduo rege sua vida de acordo com as suas necessidades. 
Cada necessidade humana influencia na motivação e na realização do indivíduo. 
A pessoa com Hipertensão desenvolvendo um AVC, tem as necessidades humanas 
básica afetas descritas abaixo; 
Psicossociais: 
-Autoestima 
-Liberdade -Aprendizagem 
 
Psicoespirituais 
- Religiosidade 
 
Psicobiológicas 
- Atividade física 
- Nutrição 
- Limitação física 
- Ansiedade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
7.1– DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM (NANDA) 
• Ansiedade 
Sentimento vago e incômodo de desconforto ou temor, acompanhado por resposta 
autonômica (a fonte é frequentemente não específica ou desconhecida para o 
indivíduo); sentimento de apreensão causado pela antecipação de perigo. É um sinal 
de alerta que chama a atenção para um perigo iminente e permite ao indivíduo tomar 
medidas para lidar com a ameaça 
O paciente apresentava-se ansioso devido a internação e o sentimento de ineficácia. 
• Deficit para o autocuidado na alimentação 
Incapacidade de alimentar-se de forma independente. 
• Baixa auto estima situacional 
Desenvolvimento de percepção negativa sobre o seu próprio valor em resposta a uma 
situação atual. 
• Risco de religiosidade prejudicada 
Suscetibilidade à capacidade prejudicada de confiar em crenças e/ou de participar de 
rituais de alguma fé religiosa, o que pode comprometer a saúde. 
• Comunicação verbal prejudicada 
Capacidade diminuída, retardada ou ausente para receber, processar, transmitir e/ou 
usar um sistema de símbolos. 
• Hipertermia 
Temperatura corporal central acima dos parâmetros diurnos normais devido a falha 
na termorregulação. 
• Conforto prejudicado 
Percepção de falta de conforto, de alívio e de transcendência nas dimensões física, 
psicoespiritual, ambiental, cultural e/ou social. 
• Risco de débito cardíaco diminuído 
Suscetibilidade a volume de sangue bombeado pelo coração inadequado para atender 
às demandas metabólicas do organismo que pode comprometer a saúde. 
• Padrão respiratório ineficaz 
Inspiração e/ou expiração que não proporciona ventilação adequada 
• Risco de pressão arterial instável 
16 
 
Suscetibilidade a forças oscilantes do fluxo sanguíneo pelos vasos arteriais que pode 
comprometer a saúde. 
• Volume de líquidos excessivo 
Entrada excessiva e/ou retenção de líquidos. 
• Eliminação urinária prejudicada 
Disfunção na eliminação de urina. 
• Processos familiares disfuncionais 
Funcionamento familiar que falha em sustentar o bem-estar de seus membros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
8- Implementação e Evolução 
• Ansiedade 
Conversar com o paciente, tentar deixar o mais claro e agradável possível a situação 
a qual o indivíduo está passando, orientá-lo à ir ao psicólogo para que ele possa ter 
uma melhora na crise de ansiedade. 
Com objetivo de obter controle emocional melhor, controle de reação à ansiedade. 
• Deficit para o autocuidado na alimentação 
Dar assistência ao paciente durante a alimentação, e se necessário fazer uso de sondas 
Com objetivo de ter nutrição em dia e com resultado esperado positivo recuperando a 
autonomia. 
• Baixa auto estima situacional 
Oferecer apoio emocional, e auxiliar o paciente a discutir mudanças causadas pela 
doença, 
Com objetivo de verbalização de auto aceitação, e percepção positiva da própria 
aparência e das funções do organismo 
 
• Risco de religiosidade prejudicada 
Respeitar a crença do paciente. 
Tendo como objetivo que o paciente tenha conexão consigo mesmo, e com os outros, 
com o poder superior, com a totalidade da vida, com a natureza e com o universo que 
transcende a própria pessoa 
• Comunicação verbal prejudicada 
Implantar uma comunicação com sinais 
Com objetivo de deixar o paciente se expressar e mostrar o que sente 
• Hipertermia 
Monitoração dos sinais vitais, regulação da temperatura, administração de 
medicamentos 
Com objetivo de que sua TAX fique em 36ºC dentro dos padrões normais esperados 
• Conforto prejudicado 
Melhorar o conforto do paciente 
Com objetivo de que ele se sinta melhor e mais confortável em seu leito 
18 
 
• Risco de débito cardíaco diminuído 
Monitorar sinais vitais do paciente, se necessário administrar medicações 
 
Com objetivo de evitar falhas no funcionamento do coração, evitando demais 
problemas. 
• Padrão respiratório ineficaz 
Monitorar e registrar os sinais vitais, observar e registrar a frequência respiratória, 
colocar o paciente em posição de semi Fowler 
Com objetivo de ter saturação O2 Dentro dos padrões normais esperados 
• Risco de pressão arterial instável 
Aferir a PA a cada 2 horas, anotar e relatar quaisquer alteração arterial, verificar 
sinais vitais, observar a presença de edema 
 
Com objetivo de manter a pressão arterial estável favorecendo o bem estar e 
mantendo estável o funcionamento fisiológico do paciente. 
• Volume de líquidos excessivo 
Administrar fármacos que diminuam o edema, mudança de posição para não 
acontecer contensão de líquidos 
 
Com objetivo de manter um bom funcionamento dos fluidos corporais 
• Eliminação urinária prejudicada 
Administração de diuréticos, e se necessário sondas. 
 
Com o objetivo de manter o controle eletrolítico corporal 
• Processos familiares disfuncionais 
Ouvir o paciente, ser uma companhia para ele, Implementar atividades que 
estimulem a distração do paciente, oferecer amparo e empatia 
 
Com o objetivo de não deixar com que o paciente sinta-se abandonado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
9- INTERAÇÃO COM AS TEORIAS DE ENFERMAGEM: 
Durante a internação ou atendimento clinico, o paciente necessita de cuidados e atenção, alguém 
que o acalme para que o quadro não se agrave, e evitar que o paciente tenha outros sintomas ou 
patologias provocadas pela inicial. E para que seu psicológico seja preparado para os 
procedimentos que serão feitos, remédios que podem ou não causar efeitos colaterais torrenciais, 
e muitas vezes, o enfermeiro é o ser humano que está presente dando apoio e segurançanecessária 
para o ser cliente/paciente. Para que seja possível atingir uma assistência de boa qualidade, 
considerando os critérios de decisão, avaliação e redirecionamento. George (1993, p.24), afirma 
que: 
"O processo de enfermagem proporciona ordenamento e direcionamentoao trabalho do 
enfermeiro, por auxiliar os profissionais a tomarem decisões, e a preverem e avaliarem 
conseqüências. Suas cinco fases, ordenadamente, são: avaliação (coleta e análise dos dados), 
diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e evolução" 
Teoria de Calista Roy (Teoria de adaptação) 
De acordo com Roy, a pessoa, como um sistema, tem a capacidade de se adaptar e criar 
mudanças no meio ambiente. Sendo um sistema, a pessoa recebe estímulos, dentre eles o focal, 
que é o estímulo interno ou externo que constitui o maior grau de mudança, gerando um forte 
impacto. Os estímulos contextuais, que são todos os outros estímulos presentes na situação que 
contribuem para o efeito do estímulo focal e os estímulos residuais, que são os fatores cujos 
efeitos na situação atual nãosão centrais e a pessoa pode não ter consciência da influência destes 
fatores. São fatores descentralizados da situação atual, mas que a influenciam. A vivência dos 
estímulos é simultânea, ocorrem sem uma ordem aparente, podem ocorrer ao mesmo tempo, 
sem que a pessoa se dê conta que estão atuando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
10- CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
Nesse estudo de caso, os resultados mostraram um prejuízo das funções cognitivas do 
paciente avaliado. Esse apresentou um desempenho inferior nas habilidades que envolvem sua 
melhora. Essa é uma importante característica que possibilita diferenciar pacientes com quadro 
degenerativo da depressão e é nessa etapa que aparece a disfunção (Ávila&Bottino, 2006). O 
paciente foi adoecendo. Este paciente do estudo demonstrou muitos riscos conforme os 
diagnósticos estabelecidos pela NANDA na qual foram programados planos de cuidados 
para os diagnósticos em questão. 
Em pacientes portadores de HAS, observou-se a importância da elaboração do plano de 
cuidados, permitindo que as metas e as intervenções de enfermagem fossem 
implementadas, evidenciadas principalmente no auxilio a ventilação com oferta de 
oxigênio, na administração de medicações e drogas vasodilatadores e anticoagulantes com 
função de antiagragação plaquetária, melhora no acolhimento e na oferta das informações 
pertinentes a doença, ausência de complicações associadas a doença. 
O enfermeiro deve valer-se de seu conhecimento teórico e prático, para assim 
colaborar com a evolução do estado geral do paciente e para aprimoramento da 
enfermagem como ciência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
11. REFERÊNCIAS 
 
• DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM – NANDA: Definições e 
Classificação – 2005- 2006. / Organização por North 
AmeriamNursingAssociation; trad. Jeane, Liliiane, Marlene, 
Michel. Porto Alegre; Artes Médicas, 2006. 
 
• SERENIKII, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. a 
hipertensão : aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. 
Cardiopatia, Rio Grande do Sul, v. 30, n. 1, p. 2-16, fev. 2019. 
 
• BRUNER,L SUDDARTH, D.S Tratado de Enfermagem. 7.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2005 
 
• GOIDANICH, Marcia; GUZZO, Fabíola. Concepções de vida e sentimentos 
vivenciados por pacientes frente ao processo de Hospitalização: O Paciente 
Cirúrgico. Rev. SBPH, Rio de Janeiro. Junho de 2012 . Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S15160858
2012000100013&lng=pt&nrm=iso>. Acessado em 11 maio 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
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