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1 UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA ESTUDO DE CASO Cíntia Kelly Teixeira Costa Pereira - 600732863 Orientador: Michelle São Gonçalo 2019 2 Cíntia Kelly Teixeira Costa Pereira - 600732863 “Um paciente hipertenso apresentando quadro de AVC, perdendo aos poucos sua autonomia e vindo a óbito” Estudo de caso elaborado para obtenção de nota máxima na disciplina de Vivências II do quinto da Graduação, como quesito parcial de avaliação para aprovação. Orientador: Michelle São Gonçalo 2019 3 RESUMO Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, do tipo estudo de caso elaborado por acadêmica de enfermagem do 5 período do curso de graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira. O interesse por este estudo surgiu a partir da identificação de um cliente com hipertensão, relatado também com traumatismo craniano, em, num hospital do Rio de janeiro. Esta estava tranquilo, e ajudando os profissionais para que o caso fosse resolvido. Diante disto objetivamos: detectar os problemas de saúde existentes, seguindo o critério de Diagnóstico de Enfermagem, e assim poder traçar planos para a melhoria da tal, auxiliando na melhoria de vida da cliente; o que nos ajuda também a aperfeiçoar nossos conhecimentos a respeito dos problemas identificados e ampliar nosso conhecimento sobre o que poderia ser feito em benefício da cliente. O processo de enfermagem de cinco fases, foi aplicado, utilizando-se na fase de diagnóstico a taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Na discussão do caso foi referenciada a teoria da adaptação de Callista Roy. Os dados foram coletados através de entrevista com a cliente, seus familiares e médico responsável; exame físico; observação; consulta ao prontuário. Os principais diagnósticos de enfermagem identificados foram: ansiedade, solidão, débito cardíaco, déficit no autocuidado, entre outros.... 4 SUMÁRIO 1. Introdução 5 2. Justificativa 6 3. Objetivo 7 4. Metodologia 8 5. O caso 9 5.1 Histórico de Enfermagem 9 6. Conhecimento da patologia e seu tratamento 11 6.1 Sinais e Sintomas 12 6.2 Prevenção, diagnóstico e tratamento 12 6.3 Estudo medicamentoso 13 7. Necessidades Humanas Básicas Afetadas 14 7.2 Diagnóstico de Enfermagem 15 8. Implementação e Evolução 17 9. Interação com as teorias de enfermagem 19 10. Considerações Finais 20 11. Referências 21 5 1- Introdução Este estudo de caso foi realizado com paciente J.S.O, 83 anos, 73 anos, é hipertenso e faz tratamentos com remédios diários. A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. GOIDANICH (2012) Quando uma pessoa adoece e necessita de hospitalização, várias alterações são impostas à sua rotina, independentemente de sua vontade. Ela não é mais o comandante do seu navio, sua vida, e não sabe ao certo em que direção ele andará, em que porto irá desembarcar. É nesse momento que a equipe de saúde direciona suas ações a ela e o enfermeiro se torna o grande responsável pela "rota" a ser seguida. O papel do enfermeiro é fundamental no tratamento, nas intervenções e orientação ao paciente. De acordo com a resolução do COFEN nº 358/2009, dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e considerada que o trabalho de Enfermagem é coletar dados, organiza-los, planejar e operacionalizar os cuidados com o paciente. 6 2-Justificativa Este caso é justificado, pois foram identificados vários aspetos a ter em conta na intervenção do enfermeiro, no que respeita às necessidades da pessoa com demência, neste caso particular com doença Hipertensão e idade avançada, de modo a maximizar a qualidade de vida, conforto, dignidade e autonomia, conforme a fase da doença em que o doente se encontra. Assim, torna-se pertinente a elaboração de um plano com as intervenções de enfermagem segundo as necessidades que a doente apresentou, fazendo também referência às intervenções que lhe foram prestadas. 7 3- Objetivo Justifica-se o estudo de caso do paciente em questão, devido a grandes taxas mortalidade, complicações graves, e elevados custos bio-psico-sociais destes pacientes. Dentre esses riscos, caso não tratada a tempo podendo complicar com choque cardiogênico, disfunção ventricular grave, evoluindo para parada cárdio-respiratória e morte súbita. 8 4-Metodologia O estudo de caso trata-se de uma abordagem metodológica de investigação, sendo feita uma pesquisa exploratória especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores, com resultado qualitativo. Os dados primários foram coletados através de exame clínico da paciente hipertenso; os dados secundários foram levantados a partir de pesquisas em artigos científicos, livros e pesquisa na internet sobre a doença para seja realizado o estudo 9 5-O caso 5.1 - HISTÓRICO DE ENFERMAGEM: Paciente J.S.O, 73 anos, reside na Cidade de São Gonçalo, RJ, aposentado, católico, viúvo, mora com a filha, genro e netos. Hipertenso em tratamento com losartana e capoten, além de diurético como furosemida. Já infartou há 3 anos, possui 3 stents cardíacos e por isso utiliza a medicação valsartana. Diabético, utilizando glimeperida. No dia 02/01/2019, o paciente deu entrada na emergência do Pronto Socorro de São Gonçalo, com hipertensãoem estagio grave, apresentando PA 220X185 mmHg. O cliente estava hemiplégico, apresentando desvio de comissura labial. Taquidispneico FR 20 irpm, saturação 92%, taquicárdico FC 122 bpm. Foi puncionado, administrado soroterapia, medicações, solicitado tomografia de crânio, exame laboratorial e internação. Em 03/01/2019, o paciente transferido para o Hospital Luiz Palmier e admitido na enfermaria masculina, lúcido, algo orientado, normotenso PA 124X78 mmHg, mantendo acesso venoso periférico fluindo soroterapia sem sinais flogisticos (A observação da ocorrência dos sinais flogísticos se deu através da inspeção diária da pele nas proximidades do ponto de inserção do cateter venoso) É prescrito pelo médico a realização de um cateterismo vesical pela enfermagem e coleta de sangue para hemograma completo e bioquímica. Em 04/01/2019 foi realizado TC de crânio, evidenciando isquemia cerebral, onde foi Iniciado reabilitação com fisioterapia motora. (A isquemia cerebral é uma condição em que a corrente sanguínea que irriga o cérebro não é suficiente para responder às exigências metabólicas. Isto leva a que não haja oxigénio suficiente, causando a morte de tecidos do cérebro ou um enfarte cerebral / AVC isquémico) Também foi realizado cateterismo vesical de demora pela Enfermeira Joana Amaral, sem intercorrências e saída de diurese de coloração âmbar (consiste na drenagem periódica de urina através de um cateter inserido pela uretra até a bexiga, utilizando-se, para a realização do procedimento, a técnica limpa e não a asséptica) 05/01/2019 o paciente encontrava-se lúcido, orientado, ainda apresentando dislalia (distúrbio que acomete a fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. A pessoa portadora de dislalia, troca as palavras por outras similares na pronuncia, fala erroneamente as palavras, omitindo ou trocando as letras) e hemiplegia (paralisia cerebral que atinge um lado completo do corpo, impossibilitando os seus movimentos). Apresentando-se choroso, pois estava ficando sozinho na enfermaria, senti falta da família e da sua casa. Perdeu acesso venoso, sendo puncionado novamente pela enfermagem. 06/01/2019 o paciente estava recusando dieta, apresentando estar deprimido. Foi solicitado serviço social. É prescrito pelo plantonista passar cateter enteral para alimentação e é realizado pela enfermeira Beatriz das Flores, sem intercorrências e é liberado por ela para administração de medicamentos e alimentação. No plantão noturno, a enfermeira Aparecida da Silva, percebe paciente torpozo (sem reações), Paciente apresentava- se febril com tax 39ºC. A enfermeira chama plantonista que solicita raio 10 x e é evidenciado CNE desposicionado, médico questiona PNM (pneumonia) por broncoaspiração e solicita vaga de UTI. No dia 07/01/2019, o paciente evolui para intubação orotraqueal e é acoplado a prótese ventilatória. Foi realizado pelo médico punção venosa profunda e é iniciado medicações como AMINAS, noradrenalina a 3ml/h e sedação como DORMONID a 2ml/h em bomba infusora. Em 08/01/2019, a assistente social consegue que a família visite o paciente que se mantem sedado, intubado, com acesso venoso profundo e CVD (deposição química em fase vapor) No dia 09/01/2019 o paciente apresenta piora, é iniciado antibioticoterapia (tratamento de pacientes com sinais e sintomas clínicos de infecção pela administração de antimicrobianos) No plantão da enfermeira Carla Moura, ela observa que o débito urinário do paciente está diminuído e mantem-se febre tax 41ºC Já no dia 10/01/2019, o paciente apresenta pela manhã PCR (parada cardiorrespiratória), realizado manobras de reanimação, sem êxito, constado óbito pelo plantonista as 10:15h, corpo foi levado e deixado na capela, assistente socila tentando contato com familiares 11 6-CONHECIMENTO SOBRE A PATOLOGIA E SOBRE SEU TRATAMENTO. A hipertensão arterial sistêmica (HAS), mais conhecida como pressão alta, é uma doença caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial (PA). Níveis de pressão de 130/85 mmHg são considerados normais para a população adulta. Na maior parte dos casos, a hipertensão não tem uma causa conhecida sendo chamada de hipertensão essencial ou primaria, mas em uma pequena parte a hipertensão pode ser causada por outras doenças, ou efeito de medicações, denominada hipertensão secundaria. Apesar de na maioria das vezes não conseguirmos saber com precisão a causa da hipertensão arterial, sabemos que muitos fatores podem ser responsáveis: hereditariedade, idade, raça, obesidade, tabagismo, sedentarismo, stress, uso de bebidas alcoólicas. O objetivo do tratamento deve ser não deixar a pressão ultrapassar os valores de 12 por 8. Nos casos de hipertensão leve, com a mínima entre 9 e 10, tenta-se primeiro o tratamento não medicamentoso, que é muito importante e envolve mudanças nos hábitos de vida. A pessoa precisa praticar exercícios físicos, não exagerar no sal e na bebida alcoólica, controlar o estresse e o peso, levar vida saudável, enfim. Como existe nítida relação entre pressão alta e aumento do peso corporal, perder 10% do peso corpóreo é uma forma eficaz de reduzir os níveis da pressão. Por exemplo, a cada 1kg de peso eliminado, a pressão do hipertenso cai de 1,3mmHg a 1,6mmHg em média. Se o indivíduo tem a pressão discretamente aumentada e não consegue controlá-la fazendo exercícios, reduzindo a ingestão de bebidas alcoólicas e perdendo peso, ou se já tem os níveis mínimos mais elevados (11 ou 12 de pressão mínima), é necessário introduzir medicação para deixar os vasos mais relaxados. Todos os remédios para hipertensão são vasodilatadores e agem de diferentes maneiras. Os mais antigos, entre eles os diuréticos, por exemplo, se no início fazem a pessoa perder um pouquinho mais de sal e de água, também ajudam a reduzir a reatividade dos vasos. Os mais modernos costumam ser mais tolerados e provocam menos efeitos colaterais. É sempre possível controlar a pressão arterial desde que haja adesão ao tratamento. Para tanto, o paciente precisa fazer sua parte: tomar os remédios corretamente e mudar os hábitos de vida. O AVC (Acidente Vascular Cerebral), o popular derrame, é outra consequência frequente da hipertensão. Com as constantes agressões da pressão, as artérias da cabeça não conseguem se dilatar e ficam suscetíveis a entupimentos. Os picos hipertensivos acabam servindo de estopim para um vaso ficar completamente obstruído ou então se romper. 12 6.1- SINAIS E SINTOMAS Sintomas A hipertensão é uma doença silenciosa, mas pode apresentar alguns sintomas, tais como: • Dores no peito. • Dor de cabeça. • Tonturas. • Zumbido no ouvido. • Visão turva 6.2- Prevenção, diagnóstico e tratamento Prevenção: Além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável: • Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares; • Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos; • Praticar atividade física regular; • Aproveitar momentos de lazer; • Abandonar o fumo; • Moderar o consumo de álcool; • Evitar alimentos gordurosos; • Controlar o diabetes. Diagnóstico: Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano. Tratamento: A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente medicamentos nas UnidadesBásicas de Saúde (UBS) e pelo programa Farmácia Popular. 13 6.3- ESTUDO MEDICAMENTOSO: Losartana: Medicamento para tratar a hipertensão (pressão alta) ou insuficiência cardíaca (enfraquecimento do coração). Capoten: Este fármaco indicado para o tratamento da hipertensão, por reduzir a pressão arterial nesses casos. - Insuficiência Cardíaca. É indicado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva em associação com diuréticos e digitálicos. Furosemida: Este medicamento é indicado nos casos de hipertensão arterial leve a moderada, inchaço devido a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais e edema devido a queimaduras. Valsartana: Medicamento utilizado para os tratamentos de pressão alta, insuficiência cardíaca e pós-infarto do miocárdio em pacientes recebendo terapêutica usual Glimepirida: Farmaco indicado para o tratamento oral de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes do adulto), quando os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso. . 14 7. - NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS AFETADAS As Necessidades Humanas Básicas (NHBs), ao longo da vida, o ser humano se depara com diferentes necessidades, sendo que cada uma delas influencia diretamente em sua motivação e no seu nível de realização, o indivíduo rege sua vida de acordo com as suas necessidades. Cada necessidade humana influencia na motivação e na realização do indivíduo. A pessoa com Hipertensão desenvolvendo um AVC, tem as necessidades humanas básica afetas descritas abaixo; Psicossociais: -Autoestima -Liberdade -Aprendizagem Psicoespirituais - Religiosidade Psicobiológicas - Atividade física - Nutrição - Limitação física - Ansiedade 15 7.1– DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM (NANDA) • Ansiedade Sentimento vago e incômodo de desconforto ou temor, acompanhado por resposta autonômica (a fonte é frequentemente não específica ou desconhecida para o indivíduo); sentimento de apreensão causado pela antecipação de perigo. É um sinal de alerta que chama a atenção para um perigo iminente e permite ao indivíduo tomar medidas para lidar com a ameaça O paciente apresentava-se ansioso devido a internação e o sentimento de ineficácia. • Deficit para o autocuidado na alimentação Incapacidade de alimentar-se de forma independente. • Baixa auto estima situacional Desenvolvimento de percepção negativa sobre o seu próprio valor em resposta a uma situação atual. • Risco de religiosidade prejudicada Suscetibilidade à capacidade prejudicada de confiar em crenças e/ou de participar de rituais de alguma fé religiosa, o que pode comprometer a saúde. • Comunicação verbal prejudicada Capacidade diminuída, retardada ou ausente para receber, processar, transmitir e/ou usar um sistema de símbolos. • Hipertermia Temperatura corporal central acima dos parâmetros diurnos normais devido a falha na termorregulação. • Conforto prejudicado Percepção de falta de conforto, de alívio e de transcendência nas dimensões física, psicoespiritual, ambiental, cultural e/ou social. • Risco de débito cardíaco diminuído Suscetibilidade a volume de sangue bombeado pelo coração inadequado para atender às demandas metabólicas do organismo que pode comprometer a saúde. • Padrão respiratório ineficaz Inspiração e/ou expiração que não proporciona ventilação adequada • Risco de pressão arterial instável 16 Suscetibilidade a forças oscilantes do fluxo sanguíneo pelos vasos arteriais que pode comprometer a saúde. • Volume de líquidos excessivo Entrada excessiva e/ou retenção de líquidos. • Eliminação urinária prejudicada Disfunção na eliminação de urina. • Processos familiares disfuncionais Funcionamento familiar que falha em sustentar o bem-estar de seus membros. 17 8- Implementação e Evolução • Ansiedade Conversar com o paciente, tentar deixar o mais claro e agradável possível a situação a qual o indivíduo está passando, orientá-lo à ir ao psicólogo para que ele possa ter uma melhora na crise de ansiedade. Com objetivo de obter controle emocional melhor, controle de reação à ansiedade. • Deficit para o autocuidado na alimentação Dar assistência ao paciente durante a alimentação, e se necessário fazer uso de sondas Com objetivo de ter nutrição em dia e com resultado esperado positivo recuperando a autonomia. • Baixa auto estima situacional Oferecer apoio emocional, e auxiliar o paciente a discutir mudanças causadas pela doença, Com objetivo de verbalização de auto aceitação, e percepção positiva da própria aparência e das funções do organismo • Risco de religiosidade prejudicada Respeitar a crença do paciente. Tendo como objetivo que o paciente tenha conexão consigo mesmo, e com os outros, com o poder superior, com a totalidade da vida, com a natureza e com o universo que transcende a própria pessoa • Comunicação verbal prejudicada Implantar uma comunicação com sinais Com objetivo de deixar o paciente se expressar e mostrar o que sente • Hipertermia Monitoração dos sinais vitais, regulação da temperatura, administração de medicamentos Com objetivo de que sua TAX fique em 36ºC dentro dos padrões normais esperados • Conforto prejudicado Melhorar o conforto do paciente Com objetivo de que ele se sinta melhor e mais confortável em seu leito 18 • Risco de débito cardíaco diminuído Monitorar sinais vitais do paciente, se necessário administrar medicações Com objetivo de evitar falhas no funcionamento do coração, evitando demais problemas. • Padrão respiratório ineficaz Monitorar e registrar os sinais vitais, observar e registrar a frequência respiratória, colocar o paciente em posição de semi Fowler Com objetivo de ter saturação O2 Dentro dos padrões normais esperados • Risco de pressão arterial instável Aferir a PA a cada 2 horas, anotar e relatar quaisquer alteração arterial, verificar sinais vitais, observar a presença de edema Com objetivo de manter a pressão arterial estável favorecendo o bem estar e mantendo estável o funcionamento fisiológico do paciente. • Volume de líquidos excessivo Administrar fármacos que diminuam o edema, mudança de posição para não acontecer contensão de líquidos Com objetivo de manter um bom funcionamento dos fluidos corporais • Eliminação urinária prejudicada Administração de diuréticos, e se necessário sondas. Com o objetivo de manter o controle eletrolítico corporal • Processos familiares disfuncionais Ouvir o paciente, ser uma companhia para ele, Implementar atividades que estimulem a distração do paciente, oferecer amparo e empatia Com o objetivo de não deixar com que o paciente sinta-se abandonado 19 9- INTERAÇÃO COM AS TEORIAS DE ENFERMAGEM: Durante a internação ou atendimento clinico, o paciente necessita de cuidados e atenção, alguém que o acalme para que o quadro não se agrave, e evitar que o paciente tenha outros sintomas ou patologias provocadas pela inicial. E para que seu psicológico seja preparado para os procedimentos que serão feitos, remédios que podem ou não causar efeitos colaterais torrenciais, e muitas vezes, o enfermeiro é o ser humano que está presente dando apoio e segurançanecessária para o ser cliente/paciente. Para que seja possível atingir uma assistência de boa qualidade, considerando os critérios de decisão, avaliação e redirecionamento. George (1993, p.24), afirma que: "O processo de enfermagem proporciona ordenamento e direcionamentoao trabalho do enfermeiro, por auxiliar os profissionais a tomarem decisões, e a preverem e avaliarem conseqüências. Suas cinco fases, ordenadamente, são: avaliação (coleta e análise dos dados), diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e evolução" Teoria de Calista Roy (Teoria de adaptação) De acordo com Roy, a pessoa, como um sistema, tem a capacidade de se adaptar e criar mudanças no meio ambiente. Sendo um sistema, a pessoa recebe estímulos, dentre eles o focal, que é o estímulo interno ou externo que constitui o maior grau de mudança, gerando um forte impacto. Os estímulos contextuais, que são todos os outros estímulos presentes na situação que contribuem para o efeito do estímulo focal e os estímulos residuais, que são os fatores cujos efeitos na situação atual nãosão centrais e a pessoa pode não ter consciência da influência destes fatores. São fatores descentralizados da situação atual, mas que a influenciam. A vivência dos estímulos é simultânea, ocorrem sem uma ordem aparente, podem ocorrer ao mesmo tempo, sem que a pessoa se dê conta que estão atuando. 20 10- CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesse estudo de caso, os resultados mostraram um prejuízo das funções cognitivas do paciente avaliado. Esse apresentou um desempenho inferior nas habilidades que envolvem sua melhora. Essa é uma importante característica que possibilita diferenciar pacientes com quadro degenerativo da depressão e é nessa etapa que aparece a disfunção (Ávila&Bottino, 2006). O paciente foi adoecendo. Este paciente do estudo demonstrou muitos riscos conforme os diagnósticos estabelecidos pela NANDA na qual foram programados planos de cuidados para os diagnósticos em questão. Em pacientes portadores de HAS, observou-se a importância da elaboração do plano de cuidados, permitindo que as metas e as intervenções de enfermagem fossem implementadas, evidenciadas principalmente no auxilio a ventilação com oferta de oxigênio, na administração de medicações e drogas vasodilatadores e anticoagulantes com função de antiagragação plaquetária, melhora no acolhimento e na oferta das informações pertinentes a doença, ausência de complicações associadas a doença. O enfermeiro deve valer-se de seu conhecimento teórico e prático, para assim colaborar com a evolução do estado geral do paciente e para aprimoramento da enfermagem como ciência. 21 11. REFERÊNCIAS • DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM – NANDA: Definições e Classificação – 2005- 2006. / Organização por North AmeriamNursingAssociation; trad. Jeane, Liliiane, Marlene, Michel. Porto Alegre; Artes Médicas, 2006. • SERENIKII, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. a hipertensão : aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Cardiopatia, Rio Grande do Sul, v. 30, n. 1, p. 2-16, fev. 2019. • BRUNER,L SUDDARTH, D.S Tratado de Enfermagem. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 • GOIDANICH, Marcia; GUZZO, Fabíola. Concepções de vida e sentimentos vivenciados por pacientes frente ao processo de Hospitalização: O Paciente Cirúrgico. Rev. SBPH, Rio de Janeiro. Junho de 2012 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S15160858 2012000100013&lng=pt&nrm=iso>. Acessado em 11 maio 2018. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582012000100013&lng=pt&nrm=iso
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