Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gen���� e g��éti��� v��a�� Genoma viral: informação na forma de ácido nucleico necessária para construir, reproduzir e transmitir o vírus - Os vírus podem ser organizados em sete grupos com base nas estruturas dos genomas Pri��ípi�� ��no����s e � ���te�� �� ba���m��e - função universal dos genomas virais: especificar proteínas - os vírus não possuem aparato de formação de proteínas -> o material genético precisa ser copiado em RNAm para poder ser lido pelos ribossomos do hospedeiro -> parasitas do sistema de transcrição - Sistema de baltimore: sabendo a natureza do genoma viral, conseguimos deduzir os passos básicos para produzir mRNA - omite a segunda função universal dos genomas virais, que é servir de modelo para a síntese do genoma da progênie - Células animais não possuem mecanismos conhecidos para gerar DNA a partir de RNA ou gerar RNAm a partir de outro RNA -> para que vírus de RNA sobrevivam, eles precisam, por definição, codificar polimerases Es��ut��� e ��m���xi���� do ����ma ����l - Pode ser: - DNA ou RNA - DNA com pequenos segmentos de RNA - DNA ou RNA com proteínas covalentemente ligadas - + ou - - O RNAm é definido como (+) porque pode ser traduzido. Uma fita de DNA de polaridade equivalente é também designada (+). RNA e DNA complementar ao (+) são (-). Genomas (-) não podem ser traduzidos, precisando primeiro ser copiados em uma fita (+) - dupla fita - circular - linear - segmentado - Genomas de DNA: o sistema genético do hospedeiro é baseado em DNA, então a replicação e expressão do genoma viral pode simplesmente acontecer como se fizesse parte do genoma do hospedeiro - DNA dupla fita (dsDNA): Adenoviridae, Herpesviridae, Papillomaviridae, Poxviridae; lineares ou circulares - Gapped DNA: parcialmente dupla fita; preenchimento dos “buracos” deve preceder a transcrição em mRNA; produzido por um template de RNA -> transcriptase - DNA simples fita (ssDNA): Anelloviridae,Parvoviridae; precisa sintetizar uma outra fita antes de gerar mRNA (produzida pela própria DNA polimerase da célula do hospedeiro); - Genomas de RNA: células não possuem RNA polimerases dependentes de RNA que possam replicar os genomas do vírus de RNA fazendo RNAm a partir de modelos de RNA -> o próprio vírus codificam RNA polimerases dependentes de RNA; podem também utilizar a transcriptase reversa. - dsRNA: a fita (-) é copiada em mRNAs pela RNA polimerase dependente de RNA - (+) RNA: mais abundante; Coronaviridae. Flaviviridae; RNA geralmente pode ser traduzido diretamente em proteína pelos ribossomos do hospedeiro. Durante a replicação, primeiro a fita (+) é copiada em uma fita (-), que é então copiada em uma fita (+). - (+) RNA com intermediário de DNA: retrovírus; fita de RNA é convertida em DNA dupla fita por uma DNA polimerase viral dependente de RNA (transcriptase reversa); O DNA serve de molde para geração do RNAm - (-) RNA: Rhabdoviridae, Filoviridae; precisa primeiro ser copiado em uma fita (+) para virar mRNA. Possuem RNA polimerases dependentes de RNA. O genoma também serve de molde para geração de fitas (+) que serão copiadas em fitas (-) para a manutenção do genoma viral. - O genoma de certos vírus RNA(-) (ex: Arenaviridae) contém informações tanto (+) quanto (-) em uma mesma fita -> (+) é traduzido assim que entra na célula. Genoma viral pode estar acompanhado de proteínas, mas não é ligado a histonas (exceto polyomavirus e papillomavirus) Es��atégi�� �� co��fi��ção - expansão da capacidade codificante do genoma viral é alcançada por mecanismos pós-transcricionais - quanto menor o genoma, maior a compressão da informação genética Genomas oferecem informações sobre características intrínsecas dos vírus, porém diz muito pouco, ou quase nada, sobre como os vírus interagem com as células, hospedeiros e populações Ori��� d�� �en���� vi���� - pode ser estudado utilizando fragmentos de ácidos nucleicos virais inseridos nos ácidos nucleicos do genoma do hospedeiro - Vírus de RNA -> “relíquias” do “mundo de RNA”; DNA teria substituido o RNA como material genético por intermédio da transcriptase reversa. - Não existem evidências de que vírus são monofiléticos: não existe um só gene que seja compartilhado por todos os vírus - Diferentes configurações genômicas possibilitam mecanismos diferentes de controle de expressão gênica Tam���� do ����ma � ��a� �m���cações - um dos menores: virus da hepatite B - um dos maiores: alguns vírus da família coronavírus - maior: pandoravirus - Capsídeo pode agir como fator limitante para o tamanho do genoma - Não existem evidências que genomas maiores ou menores possuem alguma vantagem um sobre o outro - vírus grandes possuem uma maior diversidade gênica = podem “escapar” de algumas restrições bioquímicas impostas pelas células do hospedeiro; por outro lado, haverá a necessidade de construir uma partícula muito maior -> abandonam simetria icosaédrica - Maiores genomas de RNA -> mais mutações -> valor adaptativo Análi�� ��néti�� �� víru� - Métodos clássicos - Recombinação: células eram co infectadas com dois mutantes e a frequência de recombinação é calculada - Reassortment: detecção de mutações em trechos específicos do DNA - Complementação: habilidade dos produtos gênicos de dois diferentes mutantes virais interagirem funcionalmente na mesma célula, permitindo a reprodução viral; se os vírus tiveram mutações em genes diferentes, a reprodução ocorre. Se a mutação for no mesmo gene, a reprodução não ocorre. - Técnicas de biotecnologia - DNA recombinante -> introdução de mutações - Vírus de DNA: métodos baseados na infectividade do DNA viral; clonagem em vetores plasmidiais; - Vírus de RNA - Análise de reversão - mudanças fenotípicas causadas por mutação podem ser revertidas de algumas maneiras -> mudando a sequência mutada para a sequência selvagem ou fazendo outra mutação em um segundo sítio, seja no mesmo gene ou em diferentes genes (supressão ou pseudoreversão) - interferencia de RNA (RNAi): siRNAs -> complementares a pequenas regioes do mRNA -> redução da produção de proteinas - Edição genica com CRISPR-Cas9 - Vetores virais: virus recombinantes carregando genes podem infectar células e facilitar a geração de determinada população celular (introdução do DNA desejado em células do paciente, por exemplo).; retrovírus são potenciais pois integram uma cópia do dsDNA no genoma da célula hospedeira -> podem ser entregados a células específicas utilizando para isso proteínas no envelope viral.
Compartilhar