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EM QUE SE BASEIA A DECISÃO DO JUIZ? RACIOCÍNIO LÓGICO, FATORES SUBJETIVOS, OU, AINDA, EM AMBOS? TODOS, MAS NENHUM DELES PODERÁ SE PRIVAR DE ARGUMENTAR. O QUE BUSCA UM JUIZ? JUSTIÇA? PARA QUEM? QUAL A TEORIA QUE REGE ESSA JUSTIÇA? UTILITARISTA, POSITIVISTA, PÓS-POSITIVISTA, LIBERTÁRIA? Segundo Rawls, a ideia principal do UTILITARISMO é que uma sociedade está ordenada corretamente, sendo justa, quando esta ordem propicia o maior saldo positivo de satisfação dos desejos dos indivíduos que a ela pertencem. O POSITIVISMO jurídico é uma corrente da filosofia do direito ainda amplamente debatida atualmente. ... Considera que as pessoas obedecem o direito porque confiam na autoridade ou porque se sentem intimidados por ela. Esta obediência se verifica mesmo que as pessoas discordem do juízo de valor constante das normas. No PÓS-POSITIVISMO o intérprete do direito e o juiz ocupariam o lugar que antes seria do legislador como objeto de análise das normas, não se podendo, porém, qualificar de equivocada a solução dos juízes ao criar o próprio direito. No tocante a LIBERTÁRIA, Robert Nozick, sua obra mais relevante é de 1974, Anarchy, state and utopia (Anarquia, Estado e utopia). Ali, o autor elabora um tratado teórico sobre a função do Estado moderno, propondo uma nova função desse Estado, no qual se expõe uma nova teoria da justiça distributiva, um modelo utópico experimental sob um novo conceito de Estado mínimo. A FUNDAMENTAÇÃO DO ARGUMENTO DIZ RESPEITO AO ITINERÁRIO QUE O JUIZ PROCURA MOSTRAR NO CONJUNTO PROBATÓRIO QUAL FOI A AFERIÇÃO QUE ELE FEZ ENTRE A MATÉRIA FÁTICA E A MATÉRIA DE DIREITO (CONTRASTE). A ARGUMENTAÇÃO VAI ALÉM. ELA EXPLICA COMO JUIZ DECIDIU. FOI NUM ARGUMENTO INDUTIVO, DEDUTIVO,QUAL PREMISSA NORMATIVA ELE CONSIDEROU, QUAL A PREMISSA FÁTICA, ELE USOU QUAIS PRINCÍPIOS, A RAZOABILIDADE? O DIREITO COMO FENÔMENO DO DISCURSO TÉCNICAS DE LINGUAGEM: MÁXIMAS CONVERSACIONAIS A.COMPREENSÃO A.1-QUANTIDADE-CONCISÃO A.2-QUALIDADE-LEIS JURISPRUDÊNCIA OU DOUTRINA A.3- PERTINÊNCIA A.4- CLAREZA B. COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA B-1- LINGUAGEM OFICIAL B-2- PADRONIZAÇÕES B-3- VOCABULÁRIO B-4- ASPECTOS GRAMATICAIS B-5- EXPRESSÕES LATINAS (CONDENSAM CONTEÚDO) BROCARDOS O que está claro, dispensa interpretação. (In claris cessat interpretatio) A letra mata, o espírito vivifica. (Littera occidit; spiritus vivificat) A lei é dura, mas é lei. (Dura lex, sed lex) Acima da palavra e mais poderosa que ela é a intenção de quem a afirma, ordena, estabelece. (Prior atque potentior est, quam vox, mens dicentis) Supremo direito, suprema injustiça. (Summum jus, summa injuria) Faça-se justiça, ainda que o mundo pereça. (Fiat justitia pereat mundus) Quem pode o mais pode o menos. Aquele a quem se permite o mais, não deve-se negar o menos. (In eo quod plus est semper inest et minus) Restrinja-se o odioso, amplie-se o favorável. (Odiosa rastringenda, favorabilia amplianda) Na dúvida, absolve-se. (In dubio pro reo) Uma testemunha não faz prova. Testemunha única, testemunha nenhuma. (Testis unus, testis nullus) Não há crime sem lei anterior que o defina; nem pena, sem prévia cominação legal. (Nullun crimen, nulla poena sine lege) Capítulo V 5.2. FUNDAMENTAÇÃO SIMPLES E FUNDAMENTAÇÃO COMPLEXA Estrutura da Fundamentação Simples Introito Argumento pró-tese Argumento de autoridade Argumento de oposição Conclusão A fundamentação simples é aquela usada para casos concretos simples, em que a subsunção do fato a norma e suficiente para resolver o conflito jurídico. 5.3. TIPOS DE ARGUMENTO * CONFERIR SLIDES AULA - TIPOS DE ARGUMENTO ESTRUTURA DEDUTIVA E INDUTIVA MÉTODO DEDUTIVO MÉTODO INDUTIVO Parte de uma verdade geral para chegar a afirmações particulares. Parte de casos particulares para concluir uma verdade geral. A aceitação da conclusão depende das premissas: se as premissas forem verdadeiras, a conclusão e verdadeira. A conclusão enuncia algo que supera a informação contida nas premissas, possibilitando ampliar os conhecimentos. Frequentemente, operacionaliza-se por meio do silogismo: Premissa Maior + Premissa Menor = Conclusão. Frequentemente, recorre a comparação para reconhecer uma regularidade entre os fatos avaliados e, dali, extrair os valores juridicamente adequados ao caso concreto.
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