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RADIOGRAFIA PANORAMICA • É uma técnica radiográfica que permite uma visão global de todas as estruturas que compõem o complexo maxilomandibular, ou seja, dentes, tecido ósseo de suporte e estruturas anatômicas adjacentes, tais como seios maxilares, articulações temporomandibulares (ATM) e cavidade nasal, com uma única exposição; • Técnica que permite a visualização de toda região maxilo- mandibular em uma única exposição, sem distorções de imagem, mas tem ampliação de imagem; • Visualização de septo nasal, margem infra orbitaria, fossa nasal, processo zigomático da maxila, osso zigomático, processos condilares; • Reparos anatômicos antero- posterior aparecem mais lateralizado na imagem panorâmica; • Não é utilizada para diagnosticar carie; PANTOMOGRAFIA • Processo de fazer o registro na película radiográfica de uma imagem nítida da superfície curva que inclui dentes, maxilares e algumas estruturas adjacentes; APARELHOS PANORÂMICOS • Tomográficos ou procedimento dinâmicos; • Aparelho panorâmico: gira ao redor da cabeça do paciente; • Aparelho dinâmico: possui movimento, permite uma imagem sem sobreposição do lado direito e do lado esquerdo; HISTÓRICO • As primeiras panorâmicas eram realizadas com aparelhos estáticos; • 1946- Dr. Walter Ott: idealizador de um aparelho estático, desenvolvido com o nome de Status X, onde o paciente colocava dentro da boca e o feixe de raio-X vinha de dentro para fora; • 1960- Sideney blackman – PANAGRAPH; • Panoramix; • 1950- Aparelhos rotacionais, surgiram com Yrjo Veli Paatero, Nelson e kumpula, Em seu primeiro protótipo, o cubo ficava estacionário e a cadeira do paciente é que girava; • Princípio tomográfico de aquisição tomográfico ( Bocage,1921) • Yrjo Veli Paatero- pai da radiografia; PRINCÍPIO TOMOGRÁFICO DE AQUISIÇÃO TOMOGRÁFICO • Semelhante à técnica de Clark; • O objeto que está mais próximo faz sentido contrário e o objeto que está ais longe faz o mesmo sentido; • - Objeto que está na frente faz sentido contrário; • - O objeto que está atrás faz o mesmo sentido; STATUS X E PANAGRAPH • Nessa técnica, um filme era colocado dentro da boca do paciente, de forma localizada, podia ser só de maxila ou só de mandlbula ou inrerproximal. Cada radiografia era cornada através de movimentos coordenados entre o cubo de raios X e a cadeira; • Paciente colocava o filme dentro da boca, a fonte de radiação ia para dentro da boca, o paciente segurava um filme dos dois lados e o operador disparava o raio-X e após isso esses dois filmes que o paciente estava segurando eram processados; • Existia um problema em relação a angulação; • Esse método foi abandonado devido ao tamanho reduzido das cavidades bucais para acomodar o filme para a realização da cornada radiográfica. FORMAÇÃO DA IMAGEM • A pantomografia é uma técnica radiográfica que envolve basicamente os movimentos sincronizados do tubo do aparelho de raios X e do filme, em sentidos opostos e de forma cal que o fulcro desse movimento incida sobre a estrutura que se deseja visualizar; • Na tomografia, o cubo de raios X e o filme rodam em função de um eixo que se localiza no nível do plano do corte selecionado. Durante a exposição, o movimento do filme e do tubo de raios X faz com que a imagem das estruturas que devem sair nítidas fiquem registradas sempre no mesmo local, pois é aí que está localizado o eixo de rotação, em função do qual fazemos o movimento. APARELHOS ATUAIS • Utilizam o princípio rotacional que giram em redor dos centros rotacionais; POSICIONAMENTO DO PACIENTE • Plano de Frankfurt paralelo ao solo; • Plano sagital mediana perpendicular ao solo; • Camada focal: A maxila e a mandíbula do paciente precisam coincidir com a camada focal para que esta seja a região nítida; AMPLIAÇÃO • A imagem final sempre vai ser ampliada; • O dente não vai ter o tamanho real porque o filme e o foco vão estar a cabeça do paciente; • Os dentes sempre vão ser ampliados pois o filme e o foco vão estar longe do dente; DESVANTAGENS • Sobreposição de imagens; • Projeção realizada em apenas um ângulo; • Diminuição do grau de detalhes; • Alto custo dos aparelhos; VANTAGENS • Rapidez; • Simplicidade; • Pequena dose de exposição; • Agilidade no processamento; • Amplitude da área examinada; INDICAÇÕES • Verificar fraturas; • Pesquisa de traumas; • Estudo de áreas patológicas; • Avaliar grandes áreas da cabeça e dos maxilares; • Visualizar os seios maxilares e a sua relação com os dentes; • Estudo de padrões de erupção em pacientes jovens; • Avaliar extensões de grandes lesões como tumores e cistos; • Avaliar articulação da ATM; • Pesquisar inclusões dentarias; PREPARAÇÃO DO PACIENTE • Sem brincos, sem colares, sem piercing; • Coloca reta (para que o feixe consiga passar e a imagem não fique escura); • Colete de chumbo; • Boca entre aberta; AVENTAL DE CHUMBO • Pode ter projeção na região de incisivos, por isso a panorâmica deve ser feita sem o protetor de tireoide; VERTEBRAS CERVICAIS • Se o paciente estiver com a cabeça muito inclinada ele fecha os espaços intervetebrais e ao fechar esses espaços cria a imagem radiográfica opaca da região anterior bloqueando a passagem do feixe; IMAGEM DE FANTASMA • Quando não é retirado estruturas metálicas da região de tecido mole do paciente (EX: BRINCO) • Imagens de estruturas densas que formam projeções imagens radiopacas projetadas acima da região dos dentes; • Pouca nitidez; • Projeção em maior área no filme; • Maior que a imagem real; • Localizada ao lado oposto da imagem real; PRÓTESE • O paciente deve remover a prótese antes do exame; ESPAÇO FARÍNGEO • O paciente deve colocar a língua no céu da boca;
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