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PC-RJ APOSTILA TECNICO DE NECROPSIA

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MINICURSO PC-RJ
GRÁTIS
PLANO DE ESTUDOS
Inspetor de Polícia de 6ª Classe
PASSO a PASSO
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PC J-R
TÉCNICO DE 
NECROPSIA
- Língua Portuguesa
- Conhecimentos de Anatomia 
 e Fisiologia Humanas
CONTEÚDO
CONTEÚDO DE ACORDO COM O ÚLTIMO EDITAL
COLEÇÃO PREPARATÓRIA2020
Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro 
PC-RJ
Técnico Policial de Necropsia
A apostila preparatória é elaborada antes da publicação do Edital Oficial com base no edital anterior, 
para que o aluno antecipe seus estudos.
JN041-N0
Todos os direitos autorais desta obra são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998.
Proibida a reprodução, total ou parcialmente, sem autorização prévia expressa por escrito da editora e do autor. Se você 
conhece algum caso de “pirataria” de nossos materiais, denuncie pelo sac@novaconcursos.com.br.
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OBRA
Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro - PC-RJ
Técnico Policial de Necropsia
Atualizada até 01/2020
AUTORES
Língua Portuguesa - Profª Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco
Conhecimentos de Anatomia e Fisiologia Humanas - Profº Ronaldo Senna
PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃO
Aline Carvalho
DIAGRAMAÇÃO
Rodrigo Bernardes de Moura
Willian Lopes
CAPA
Joel Ferreira dos Santos
APRESENTAÇÃO
PARABÉNS! ESTE É O PASSAPORTE PARA SUA APROVAÇÃO.
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PASSO 1
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PASSO 2
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apostila.
*Utilize sempre os 8 primeiros dígitos.
Ex: JN001-19
PASSO 3
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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA
Compreensão e interpretação de textos. ..................................................................................................................................................... 01
Características gerais de textos narrativos, descritivos e argumentativos. ......................................................................... 08
Exercícios de reescritura de frases mediante condições propostas. ...................................................................................... 09
Ambiguidade. .............................................................................................................................................................................................. 11
Resumo de textos. ..................................................................................................................................................................................... 14
Uso adequado do vocabulário. ............................................................................................................................................................ 15
Linguagem figurada. ................................................................................................................................................................................. 20
Formas de abreviações. Usos de sinais de pontuação e notações léxicas. ......................................................................... 24
Correção de formas................................................................................................................................................................................... 27
CONHECIMENTOS DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
Parte Geral: Corpo Humano - Órgãos E Sistemas. ................................................................................................................ 01
A Célula - Célula Procariota E Célula Eucariota. Reprodução Celular, Mitose E Meiose. ...................................... 01
Tecidos E Pele - Classificação Dos Tecidos. Pele E Anexos. ................................................................................................ 06
Sistema Esquelético - Esqueleto Axial. Esqueleto Apendicular. Articulações. .......................................................... 15
Sistema Muscular - Estrutura Dos Músculos Esqueléticos. .............................................................................................. 17
Sistema Nervoso - Encéfalo E Nervos Cranianos. Medula Espinhal E Nervos Espinhais. ..................................... 19
Sistema Circulatório - Sangue. Anatomia Do Coração E Dos Vasos Sanguíneos. .................................................... 24
Sistema Respiratório - Parede Torácica E Pulmões. Mediastino. .................................................................................... 24
Outros Sistemas - Anatomia Do Sistema Digestivo. Anatomia Do Sistema Urinário. Anatomia Do Sistema 
Reprodutor. .......................................................................................................................................................................................... 27
Parte Especial: Cabeça E Pescoço - Cavidade Craniana. Face E Couro Cabeludo. Órbita E Olhos. Estrutura 
Do Pescoço. Cavidade Nasal. Cavidade Oral. Laringe E Faringe. ..................................................................................... 33
Tórax - Cavidades Pleurais. Pulmões. Traquéia. Brônquios. Coração. Vasos Sangüíneos. Mediastino Ante-
rior, Médio E Posterior. ................................................................................................................................................................... 35
Abdome - Cavidade Abdominal. Estômago E Intestinos. Fígado. Pâncreas. Baço. Rins. Adrenal E Retrope-
ritônio. Vísceras Pélvicas. Períneo. ............................................................................................................................................... 36
LÍNGUA PORTUGUESA
ÍNDICE
Compreensão e interpretação de textos. ..................................................................................................................................................... 01
Características gerais de textos narrativos, descritivos e argumentativos. ......................................................................... 08
Exercícios de reescritura de frases mediante condições propostas. ...................................................................................... 09
Ambiguidade. .............................................................................................................................................................................................. 11
Resumo de textos. ..................................................................................................................................................................................... 14
Uso adequado do vocabulário. ............................................................................................................................................................ 15
Linguagem figurada. .................................................................................................................................................................................
20
Formas de abreviações. Usos de sinais de pontuação e notações léxicas. ......................................................................... 24
Correção de formas................................................................................................................................................................................... 27
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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e rela-
cionadas entre si, formando um todo significativo capaz 
de produzir interação comunicativa (capacidade de codi-
ficar e decodificar).
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. 
Em cada uma delas, há uma informação que se liga com 
a anterior e/ou com a posterior, criando condições para 
a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa in-
terligação dá-se o nome de contexto. O relacionamento 
entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada 
de seu contexto original e analisada separadamente, po-
derá ter um significado diferente daquele inicial.
Intertexto - comumente, os textos apresentam refe-
rências diretas ou indiretas a outros autores através de 
citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. 
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação 
de um texto é a identificação de sua ideia principal. A 
partir daí, localizam-se as ideias secundárias (ou fun-
damentações), as argumentações (ou explicações), que 
levam ao esclarecimento das questões apresentadas na 
prova.
 
Normalmente, em uma prova, o candidato deve:
• Identificar os elementos fundamentais de uma ar-
gumentação, de um processo, de uma época (nes-
te caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os 
quais definem o tempo).
• Comparar as relações de semelhança ou de dife-
renças entre as situações do texto.
• Comentar/relacionar o conteúdo apresentado 
com uma realidade. 
• Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. 
• Parafrasear = reescrever o texto com outras palavras.
Condições básicas para interpretar
Fazem-se necessários: conhecimento histórico-literá-
rio (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), lei-
tura e prática; conhecimento gramatical, estilístico (qua-
lidades do texto) e semântico; capacidade de observação 
e de síntese; capacidade de raciocínio.
Interpretar/Compreender
Interpretar significa:
Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
Através do texto, infere-se que...
É possível deduzir que...
O autor permite concluir que...
Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
Compreender significa
Entendimento, atenção ao que realmente está escrito.
O texto diz que...
É sugerido pelo autor que...
De acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação...
O narrador afirma...
Erros de interpretação
 
• Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai 
do contexto, acrescentando ideias que não estão 
no texto, quer por conhecimento prévio do tema 
quer pela imaginação.
• Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se 
atenção apenas a um aspecto (esquecendo que 
um texto é um conjunto de ideias), o que pode ser 
insuficiente para o entendimento do tema desen-
volvido. 
• Contradição = às vezes o texto apresenta ideias 
contrárias às do candidato, fazendo-o tirar con-
clusões equivocadas e, consequentemente, errar a 
questão.
 
Observação: Muitos pensam que existem a ótica do 
escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas em 
uma prova de concurso, o que deve ser levado em consi-
deração é o que o autor diz e nada mais.
 
Os pronomes relativos são muito importantes na in-
terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de 
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que 
existe um pronome relativo adequado a cada circunstân-
cia, a saber:
que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden-
te, mas depende das condições da frase.
qual (neutro) idem ao anterior.
quem (pessoa)
cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois 
o objeto possuído. 
como (modo)
onde (lugar)
quando (tempo)
quanto (montante) 
Exemplo:
Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria 
aparecer o demonstrativo O).
 
Dicas para melhorar a interpretação de textos
• Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral 
do assunto. Se ele for longo, não desista! Há muitos 
candidatos na disputa, portanto, quanto mais infor-
mação você absorver com a leitura, mais chances 
terá de resolver as questões. 
• Se encontrar palavras desconhecidas, não inter-
rompa a leitura.
• Leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas 
forem necessárias.
• Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma 
conclusão).
• Volte ao texto quantas vezes precisar.
• Não permita que prevaleçam suas ideias sobre 
as do autor. 
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• Fragmente o texto (parágrafos, partes) para me-
lhor compreensão.
• Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado 
de cada questão.
• O autor defende ideias e você deve percebê-las.
• Observe as relações interparágrafos. Um parágra-
fo geralmente mantém com outro uma relação de 
continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifi-
que muito bem essas relações. 
• Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou 
seja, a ideia mais importante. 
• Nos enunciados, grife palavras como “correto” 
ou “incorreto”, evitando, assim, uma confusão 
na hora da resposta – o que vale não somente 
para Interpretação de Texto, mas para todas as de-
mais questões! 
• Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia princi-
pal, leia com atenção a introdução e/ou a conclusão.
• Olhe com especial atenção os pronomes relativos, 
pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, 
etc., chamados vocábulos relatores, porque reme-
tem a outros vocábulos do texto.
 
SITES
Disponível em: http://www.tudosobreconcursos.com/
materiais/portugues/como-interpretar-textos
Disponível em: http://portuguesemfoco.com/pf/
09-dicas-para-melhorar-a-interpretacao-de-textos-em-
-provas
Disponível em: http://www.portuguesnarede.com /2014 
/03/dicas-para-voce-interpretar-melhor-um.html
Disponível em: http://vestibular.uol.com.br/cursinho/
questoes/questao-117-portugues.htm
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (EBSERH – Analista Administrativo – Estatística – 
AOCP-2015) 
O verão em que aprendi a boiar
Quando achamos que tudo já aconteceu, novas ca-
pacidades fazem de nós pessoas diferentes do que 
éramos
IVAN MARTINS
Sei que a palavra da moda é precocidade, mas eu 
acredito em conquistas tardias. Elas têm na minha vida 
um gosto especial.
Quando aprendi a guiar, aos 34 anos, tudo se trans-
formou. De repente, ganhei mobilidade e autonomia. A 
cidade, minha cidade, mudou de tamanho e de fisiono-
mia. Descer a Avenida Rebouças num táxi, de madruga-
da, era diferente – e pior – do que descer a mesma ave-
nida com as mãos ao volante, ouvindo rock and roll no 
rádio. Pegar a estrada com os filhos pequenos revelou-se 
uma delícia insuspeitada.
Talvez porque eu tenha começado tarde, guiar me 
parece, ainda hoje, uma experiência incomum. É um ato 
que, mesmo repetido de forma diária, nunca se banalizou 
inteiramente.
Na véspera do Ano Novo, em Ubatuba, eu fiz outra 
descoberta temporã.
Depois de décadas de tentativas inúteis e frustran-
tes, num final de tarde ensolarado eu conquistei o dom 
da flutuação. Nas águas cálidas e translúcidas da praia 
Brava, sob o olhar risonho da minha mulher, finalmente 
consegui boiar.
Não riam, por favor. Vocês que fazem isso desde os 
oito anos, vocês que já enjoaram da ausência de peso 
e esforço, vocês que não mais se surpreendem com a 
sensação de balançar ao ritmo da água – sinto dizer, mas 
vocês se esqueceram de como tudo isso é bom.
Nadar é uma forma de sobrepujar a água e impor-se 
a ela. Boiar é fazer parte dela – assim como do sol e das 
montanhas ao redor, dos sons que chegam filtrados ao 
ouvido submerso, do vento que ergue a onda e lança 
água em nosso rosto. Boiar é ser feliz sem fazer força, e 
isso, curiosamente, não é fácil.
Essa experiência
me sugeriu algumas considerações 
sobre a vida em geral.
Uma delas, óbvia, é que a gente nunca para de apren-
der ou de avançar. Intelectualmente e emocionalmente, 
de um jeito prático ou subjetivo, estamos sempre incor-
porando novidades que nos transformam. Somos gene-
ticamente elaborados para lidar com o novo, mas não 
só. Também somos profundamente modificados por ele. 
A cada momento da vida, quando achamos que tudo já 
aconteceu, novas capacidades irrompem e fazem de nós 
uma pessoa diferente do que éramos. Uma pessoa capaz 
de boiar é diferente daquelas que afundam como pedras.
Suspeito que isso tenha importância também para os 
relacionamentos.
Se a gente não congela ou enferruja – e tem gente 
que já está assim aos 30 anos – nosso repertório íntimo 
tende a se ampliar, a cada ano que passa e a cada nova 
relação. Penso em aprender a escutar e a falar, em olhar 
o outro, em tocar o corpo do outro com propriedade e 
deixar-se tocar sem susto. Penso em conter a nossa pró-
pria frustração e a nossa fúria, em permitir que o parceiro 
floresça, em dar atenção aos detalhes dele. Penso, so-
bretudo, em conquistar, aos poucos, a ansiedade e in-
segurança que nos bloqueiam o caminho do prazer, não 
apenas no sentido sexual. Penso em estar mais tranquilo 
na companhia do outro e de si mesmo, no mundo.
Assim como boiar, essas coisas são simples, mas pre-
cisam ser aprendidas.
Estar no interior de uma relação verdadeira é como 
estar na água do mar. Às vezes você nada, outras vezes 
você boia, de vez em quando, morto de medo, sente que 
pode afundar. É uma experiência que exige, ao mesmo 
tempo, relaxamento e atenção, e nem sempre essas coisas 
se combinam. Se a gente se põe muito tenso e cerebral, 
a relação perde a espontaneidade. Afunda. Mas, largada 
apenas ao sabor das ondas, sem atenção ao equilíbrio, a 
relação também naufraga. Há uma ciência sem cálculos 
que tem de ser assimilada a cada novo amor, por cada 
um de nós. Ela fornece a combinação exata de atenção e 
relaxamento que permite boiar. Quer dizer, viver de for-
ma relaxada e consciente um grande amor.
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Na minha experiência, esse aprendizado não se fez 
rapidamente. Demorou anos e ainda se faz. Talvez por-
que eu seja homem, talvez porque seja obtuso para as 
coisas do afeto. Provavelmente, porque sofro das limi-
tações emocionais que muitos sofrem e que tornam as 
relações afetivas mais tensas e trabalhosas do que de-
veriam ser.
Sabemos nadar, mas nos custa relaxar e ser felizes nas 
águas do amor e do sexo. Nos custa boiar.
A boa notícia, que eu redescobri na praia, é que tudo 
se aprende, mesmo as coisas simples que pareciam im-
possíveis.
Enquanto se está vivo e relação existe, há chance de 
melhorar. Mesmo se ela acabou, é certo que haverá outra 
no futuro, no qual faremos melhor: com mais calma, com 
mais prazer, com mais intensidade e menos medo.
O verão, afinal, está apenas começando. Todos os 
dias se pode tentar boiar.
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noti-
cia/2014/01/overao-em-que-aprendi-boiar.html
De acordo com o texto, quando o autor afirma que “To-
dos os dias se pode tentar boiar.”, ele refere-se ao fato de
a) haver sempre tempo para aprender, para tentar relaxar 
e ser feliz nas águas do amor, agindo com mais calma, 
com mais prazer, com mais intensidade e menos medo.
b) ser necessário agir com mais cautela nos relacionamen-
tos amorosos para que eles não se desfaçam.
c) haver sempre tempo para aprender a ser mais criterio-
so com seus relacionamentos, a fim de que eles sejam 
vividos intensamente.
d) haver sempre tempo para aprender coisas novas, in-
clusive agir com o raciocínio nas relações amorosas.
e) ser necessário aprender nos relacionamentos, porém sem-
pre estando alerta para aquilo de ruim que pode acontecer.
Resposta: Letra A
Ao texto: (...) tudo se aprende, mesmo as coisas simples 
que pareciam impossíveis. / Enquanto se está vivo e 
relação existe, há chance de melhorar = sempre há 
tempo para boiar (aprender).
Em “a”: haver sempre tempo para aprender, para ten-
tar relaxar e ser feliz nas águas do amor, agindo com 
mais calma, com mais prazer, com mais intensidade e 
menos medo = correta.
Em “b”: ser necessário agir com mais cautela nos rela-
cionamentos amorosos para que eles não se desfaçam 
= incorreta – o autor propõe viver intensamente.
Em “c”: haver sempre tempo para aprender a ser mais 
criterioso com seus relacionamentos, a fim de que eles 
sejam vividos intensamente = incorreta – ser menos 
objetivo nos relacionamentos.
Em “d”: haver sempre tempo para aprender coisas no-
vas, inclusive agir com o raciocínio nas relações amo-
rosas = incorreta – ser mais emoção.
Em “e”: ser necessário aprender nos relacionamentos, 
porém sempre estando alerta para aquilo de ruim que 
pode acontecer = incorreta – estar sempre cuidando, 
não pensando em algo ruim.
2. (TJ-SC – ANALISTA ADMINISTRATIVO – FGV-2018) 
Observe a charge a seguir:
A charge acima é uma homenagem a Stephen Hawking, 
destacando o fato de o cientista:
a) ter alcançado o céu após sua morte;
b) mostrar determinação no combate à doença;
c) ser comparado a cientistas famosos;
d) ser reconhecido como uma mente brilhante;
e) localizar seus interesses nos estudos de Física.
Resposta: Letra D
Em “a”: ter alcançado o céu após sua morte; = incorreto
Em “b”: mostrar determinação no combate à doença; 
= incorreto
Em “c”: ser comparado a cientistas famosos; = incorreto
Em “d”: ser reconhecido como uma mente brilhante;
Em “e”: localizar seus interesses nos estudos de Física. 
= incorreto
Usemos a fala de Einstein: “a mente brilhante que es-
távamos esperando”.
3. (BANPARÁ – ASSISTENTE SOCIAL – FADESP-2018)
Lastro e o Sistema Bancário
[...]
Até os anos 60, o papel-moeda e o dinheiro deposita-
do nos bancos deviam estar ligados a uma quantidade de 
ouro num sistema chamado lastro-ouro. Como esse metal 
é limitado, isso garantia que a produção de dinheiro fosse 
também limitada. Com o tempo, os banqueiros se deram 
conta de que ninguém estava interessado em trocar dinheiro 
por ouro e criaram manobras, como a reserva fracional, para 
emprestar muito mais dinheiro do que realmente tinham em 
ouro nos cofres. Nas crises, como em 1929, todos queriam 
sacar dinheiro para pagar suas contas e os bancos quebra-
vam por falta de fundos, deixando sem nada as pessoas que 
acreditavam ter suas economias seguramente guardadas.
Em 1971, o presidente dos EUA acabou com o padrão-ou-
ro. Desde então, o dinheiro, na forma de cédulas e principal-
mente de valores em contas bancárias, já não tendo nenhuma 
riqueza material para representar, é criado a partir de emprés-
timos. Quando alguém vai até o banco e recebe um emprésti-
mo, o valor colocado em sua conta é gerado naquele instante, 
criado a partir de uma decisão administrativa, e assim entra na 
economia. Essa explicação permaneceu controversa e escon-
dida por muito tempo, mas hoje está clara em um relatório do 
Bank of England de 2014. 
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Praticamente todo o dinheiro que existe no mundo é 
criado assim, inventado em canetaços a partir da conces-
são de empréstimos. O que torna tudo mais estranho e 
perverso é que, sobre esse empréstimo, é cobrada uma 
dívida. Então, se eu peço dinheiro ao banco, ele inventa 
números em uma tabela com meu nome e pede que eu 
devolva uma quantidade maior do que essa. Para pagar 
a dívida, preciso ir até o dito “livre-mercado” e trabalhar, 
lutar, talvez trapacear, para conseguir o dinheiro que o 
banco inventou na conta de outras pessoas. Esse é o di-
nheiro que vai ser usado para pagar a dívida, já que a 
única fonte de moeda é o empréstimo bancário. No fim, 
os bancos acabam com todo o dinheiro que foi inventa-
do e ainda confiscam os bens da pessoa endividada cujo 
dinheiro tomei. 
Assim, o sistema monetário atual funciona com uma 
moeda que é ao mesmo tempo escassa e abundante. Es-
cassa porque só banqueiros podem criá-la, e abundante 
porque é gerada pela
simples manipulação de bancos de 
dados. O resultado é uma acumulação de riqueza e po-
der sem precedentes: um mundo onde o patrimônio de 
80 pessoas é maior do que o de 3,6 bilhões, e onde o 1% 
mais rico tem mais do que os outros 99% juntos.
[...]
Disponível em <https://fagulha.org/artigos/inventando-dinhei-
ro/>. Acessado em 20/03/2018
De acordo com o autor do texto Lastro e o sistema bancá-
rio, a reserva fracional foi criada com o objetivo de
a) tornar ilimitada a produção de dinheiro.
b) proteger os bens dos clientes de bancos.
c) impedir que os bancos fossem à falência.
d) permitir o empréstimo de mais dinheiro
e) preservar as economias das pessoas.
Resposta: Letra D
Ao texto: (...) Com o tempo, os banqueiros se deram 
conta de que ninguém estava interessado em trocar 
dinheiro por ouro e criaram manobras, como a reserva 
fracional, para emprestar muito mais dinheiro do que 
realmente tinham em ouro nos cofres.
Em “a”, tornar ilimitada a produção de dinheiro = in-
correta
Em “b”, proteger os bens dos clientes de bancos = in-
correta
Em “c”, impedir que os bancos fossem à falência = 
incorreta
Em “d”, permitir o empréstimo de mais dinheiro = 
correta
Em “e”, preservar as economias das pessoas = incor-
reta
4. (BANPARÁ – ASSISTENTE SOCIAL – FADESP-2018) 
A leitura do texto permite a compreensão de que 
a) as dívidas dos clientes são o que sustenta os bancos.
b) todo o dinheiro que os bancos emprestam é imaginário.
c) quem pede um empréstimo deve a outros clientes.
d) o pagamento de dívidas depende do “livre-mercado”.
e) os bancos confiscam os bens dos clientes endividados.
Resposta: Letra A
Em “a”, as dívidas dos clientes são o que sustenta os 
bancos = correta
Em “b”, todo o dinheiro que os bancos emprestam é 
imaginário = nem todo
Em “c”, quem pede um empréstimo deve a outros 
clientes = deve ao banco, este paga/empresta a ou-
tros clientes
Em “d”, o pagamento de dívidas depende do “livre-
-mercado” = não só: (...) preciso ir até o dito “livre-
-mercado” e trabalhar, lutar, talvez trapacear.
Em “e”, os bancos confiscam os bens dos clientes endi-
vidados = desde que não paguem a dívida
5. (BANESTES – ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO 
GESTÃO CONTÁBIL – FGV-2018) Observe a charge abaixo, 
publicada no momento da intervenção nas atividades de 
segurança do Rio de Janeiro, em março de 2018.
Há uma série de informações implícitas na charge; NÃO 
pode, no entanto, ser inferida da imagem e das frases a 
seguinte informação:
a) a classe social mais alta está envolvida nos crimes co-
metidos no Rio;
b) a tarefa da investigação criminal não está sendo bem-feita;
c) a linguagem do personagem mostra intimidade com 
o interlocutor;
d) a presença do orelhão indica o atraso do local da charge;
e) as imagens dos tanques de guerra denunciam a pre-
sença do Exército.
Resposta: Letra D
NÃO pode ser inferida da imagem e das frases a se-
guinte informação:
Em “a”, a classe social mais alta está envolvida nos cri-
mes cometidos no Rio = inferência correta
Em “b”, a tarefa da investigação criminal não está sen-
do bem-feita = inferência correta
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Em “c”, a linguagem do personagem mostra intimida-
de com o interlocutor = inferência correta
Em “d”, a presença do orelhão indica o atraso do local 
da charge = incorreta
Em “e”, as imagens dos tanques de guerra denunciam 
a presença do Exército = inferência correta
6. (TJ-AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV-2018) Observe 
a charge abaixo.
No caso da charge, a crítica feita à internet é: 
a) a criação de uma dependência tecnológica excessiva; 
b) a falta de exercícios físicos nas crianças;
c) o risco de contatos perigosos;
d) o abandono dos estudos regulares; 
e) a falta de contato entre membros da família.
Resposta: Letra A
Em “a”: a criação de uma dependência tecnológica 
excessiva; 
Em “b”: a falta de exercícios físicos nas crianças; = in-
correto
Em “c”: o risco de contatos perigosos; = incorreto
Em “d”: o abandono dos estudos regulares; = incorreto
Em “e”: a falta de contato entre membros da família. = 
incorreto
Através da fala do garoto chegamos à resposta: de-
pendência tecnológica - expressa em sua fala.
7. (Câmara de Salvador-BA – Assistente Legislativo 
Municipal – FGV-2018-adaptada) “Hoje, esse termo 
denota, além da agressão física, diversos tipos de impo-
sição sobre a vida civil, como a repressão política, familiar 
ou de gênero, ou a censura da fala e do pensamento de 
determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado 
pelas condições de trabalho e condições econômicas”. A 
manchete jornalística abaixo que NÃO se enquadra em 
nenhum tipo de violência citado nesse segmento é: 
a) Presa por mensagem racista na internet; 
b) Vinte pessoas são vítimas da ditadura venezuelana; 
c) Apanhou de policiais por destruir caixa eletrônico; 
d) Homossexuais são perseguidos e presos na Rússia; 
e) Quatro funcionários ficaram livres do trabalho escravo.
Resposta: Letra C
Em “a”: Presa por mensagem racista na internet = 
como a repressão política, familiar ou de gênero
Em “b”: Vinte pessoas são vítimas da ditadura venezue-
lana = como a repressão política, familiar ou de gênero 
Em “c”: Apanhou de policiais por destruir caixa eletrô-
nico = não consta na Manchete acima 
Em “d”: Homossexuais são perseguidos e presos na Rús-
sia = como a repressão política, familiar ou de gênero 
Em “e”: Quatro funcionários ficaram livres do trabalho 
escravo = o desgaste causado pelas condições de trabalho
8. (MPE-AL – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – 
ÁREA JURÍDICA – FGV-2018)
Oportunismo à Direita e à Esquerda
Numa democracia, é livre a expressão, estão garanti-
dos o direito de reunião e de greve, entre outros, obe-
decidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um 
regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a 
serem devidamente contidos e seus responsáveis, puni-
dos, conforme estabelecido na legislação.
É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos 
caminhoneiros, concluídas as investigações, por exem-
plo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessa-
dos em se beneficiar do barateamento do combustível.
Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico 
para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, 
com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, 
também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar 
governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais de-
lirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado 
pelo estado democrático de direito, defendido pelos diver-
sos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polí-
cia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.
A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de 
suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, 
do qual depende a sobrevivência física da população. Isso 
não pode ser esquecido e serve de alerta para que as auto-
ridades desenvolvam planos de contingência.
O Globo, 31/05/2018.
“É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos ca-
minhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da 
ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em 
se beneficiar do barateamento do combustível.” Segundo 
esse parágrafo do texto, o que “precisa acontecer” é
a) manter-se o direito de livre expressão do pensamento.
b) garantir-se o direito de reunião e de greve.
c) lastrear leis e regras na Constituição.
d) punirem-se os responsáveis por excessos.
e) concluírem-se as investigações sobre a greve.
Resposta: Letra D
Em “a”: manter-se o direito de livre expressão do pensa-
mento. = incorreto
Em “b”: garantir-se o direito de reunião e de greve. = 
incorreto
Em “c”: lastrear leis e regras na Constituição. = incorreto
Em “d”: punirem-se os responsáveis por excessos.
Em “e”: concluírem-se as investigações sobre a greve. 
= incorreto
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Ao texto: (...) há sempre o risco de excessos, a serem 
devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, 
conforme estabelecido na legislação. / É o que precisa 
acontecer... = precisa acontecer
a punição dos excessos.
9. (PC-MA – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL – CESPE-2018) 
Texto CG1A1AAA
A paz não pode ser garantida apenas pelos acordos po-
líticos, econômicos ou militares. Cada um de nós, indepen-
dentemente de idade, sexo, estrato social, crença religio-
sa etc. é chamado à criação de um mundo pacificado, um 
mundo sob a égide de uma cultura da paz.
Mas, o que significa “cultura da paz”?
Construir uma cultura da paz envolve dotar as crianças 
e os adultos da compreensão de princípios como liber-
dade, justiça, democracia, direitos humanos, tolerância, 
igualdade e solidariedade. Implica uma rejeição, indivi-
dual e coletiva, da violência que tem sido percebida na 
sociedade, em seus mais variados contextos. A cultura da 
paz tem de procurar soluções que advenham de dentro 
da(s) sociedade(s), que não sejam impostas do exterior.
Cabe ressaltar que o conceito de paz pode ser abordado 
em sentido negativo, quando se traduz em um estado de 
não guerra, em ausência de conflito, em passividade e per-
missividade, sem dinamismo próprio; em síntese, condenada 
a um vazio, a uma não existência palpável, difícil de se con-
cretizar e de se precisar. Em sua concepção positiva, a paz 
não é o contrário da guerra, mas a prática da não violência 
para resolver conflitos, a prática do diálogo na relação entre 
pessoas, a postura democrática frente à vida, que pressupõe 
a dinâmica da cooperação planejada e o movimento cons-
tante da instalação de justiça.
Uma cultura de paz exige esforço para modificar o 
pensamento e a ação das pessoas para que se promova 
a paz. Falar de violência e de como ela nos assola deixa 
de ser, então, a temática principal. Não que ela vá ser 
esquecida ou abafada; ela pertence ao nosso dia a dia e 
temos consciência disso. Porém, o sentido do discurso, a 
ideologia que o alimenta, precisa impregná-lo de pala-
vras e conceitos que anunciem os valores humanos que 
decantam a paz, que lhe proclamam e promovem. A vio-
lência já é bastante denunciada, e quanto mais falamos 
dela, mais lembramos de sua existência em nosso meio 
social. É hora de começarmos a convocar a presença da 
paz em nós, entre nós, entre nações, entre povos.
Um dos primeiros passos nesse sentido refere-se à 
gestão de conflitos. Ou seja, prevenir os conflitos poten-
cialmente violentos e reconstruir a paz e a confiança en-
tre pessoas originárias de situação de guerra é um dos 
exemplos mais comuns a serem considerados. Tal missão 
estende-se às escolas, instituições públicas e outros lo-
cais de trabalho por todo o mundo, bem como aos par-
lamentos e centros de comunicação e associações.
Outro passo é tentar erradicar a pobreza e reduzir as 
desigualdades, lutando para atingir um desenvolvimento 
sustentado e o respeito pelos direitos humanos, reforçando 
as instituições democráticas, promovendo a liberdade de 
expressão, preservando a diversidade cultural e o ambiente.
É, então, no entrelaçamento “paz — desenvolvimento 
— direitos humanos — democracia” que podemos vis-
lumbrar a educação para a paz.
Leila Dupret. Cultura de paz e ações sócio-educativas: de-
safios para a escola contemporânea. In: Psicol. Esc. Educ. 
(Impr.) v. 6, n.º 1. Campinas, jun./2002 (com adaptações).
De acordo com o texto CG1A1AAA, os elementos “gestão 
de conflitos” e “erradicar a pobreza” devem ser concebi-
dos como
a) obstáculos para a construção da cultura da paz.
b) dispensáveis para a construção da cultura da paz.
c) irrelevantes na construção da cultura da paz.
d) etapas para a construção da cultura da paz.
e) consequências da construção da cultura da paz.
Resposta: Letra D
Em “a”: obstáculos para a construção da cultura da paz. 
= incorreto
Em “b”: dispensáveis para a construção da cultura da 
paz. = incorreto
Em “c”: irrelevantes na construção da cultura da paz. 
= incorreto
Em “d”: etapas para a construção da cultura da paz.
Em “e”: consequências da construção da cultura da paz. 
= incorreto
Ao texto: Um dos primeiros passos nesse sentido refe-
re-se à gestão de conflitos. (...) Outro passo é tentar er-
radicar a pobreza e reduzir as desigualdades = etapas 
para construção da paz.
10. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUS-
TIÇA AVALIADOR – FGV-2018)
O humor da tira é conseguido através de uma quebra de 
expectativa, que é:
a) o fato de um adulto colecionar figurinhas;
b) as figurinhas serem de temas sociais e não esportivos;
c) a falta de muitas figurinhas no álbum;
d) a reclamação ser apresentada pelo pai e não pelo filho;
e) uma criança ajudar a um adulto e não o contrário.
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Resposta: Letra B
Em “a”: o fato de um adulto colecionar figurinhas; = 
incorreto
Em “b”: as figurinhas serem de temas sociais e não 
esportivos;
Em “c”: a falta de muitas figurinhas no álbum; = incorreto
Em “d”: a reclamação ser apresentada pelo pai e não 
pelo filho; = incorreto
Em “e”: uma criança ajudar a um adulto e não o con-
trário. = incorreto
O humor está no fato de o álbum ser sobre um tema 
incomum: assuntos sociais.
11. (PM-SP - SARGENTO DA POLÍCIA MILITAR – VU-
NESP-2015) Leia a tira.
(Folha de S.Paulo, 02.10.2015. Adaptado)
Com sua fala, a personagem revela que
a) a violência era comum no passado.
b) as pessoas lutam contra a violência.
c) a violência está banalizada.
d) o preço que pagou pela violência foi alto.
Resposta: Letra C
Em “a”: a violência era comum no passado. = incorreto
Em “b”: as pessoas lutam contra a violência. = incorreto
Em “c”: a violência está banalizada.
Em “d”: o preço que pagou pela violência foi alto. = 
incorreto
Infelizmente, a personagem revela que a violência está 
banalizada, nem há mais “punições” para os agressivos.
12. (PM-SP - ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR [INTE-
RIOR] – VUNESP-2017) Leia a charge.
(Pancho. www.gazetadopovo.com.br)
É correto associar o humor da charge ao fato de que
a) os personagens têm uma autoestima elevada e são 
otimistas, mesmo vivendo em uma situação de com-
pleto confinamento.
b) os dois personagens estão muito bem informados so-
bre a economia, o que não condiz com a imagem de 
criminosos.
c) o valor dos cosméticos afetará diretamente a vida dos 
personagens, pois eles demonstram preocupação 
com a aparência.
d) o aumento dos preços de cosméticos não surpreende 
os personagens, que estão acostumados a pagar caro 
por eles nos presídios.
e) os preços de cosméticos não deveriam ser relevantes 
para os personagens, dada a condição em que se en-
contram.
Resposta: Letra E
Em “a”: os personagens têm uma autoestima elevada 
e são otimistas, mesmo vivendo em uma situação de 
completo confinamento. = incorreto
Em “b”: os dois personagens estão muito bem infor-
mados sobre a economia, o que não condiz com a 
imagem de criminosos. = incorreto
Em “c”: o valor dos cosméticos afetará diretamente a 
vida dos personagens, pois eles demonstram preocu-
pação com a aparência. = incorreto
Em “d”: o aumento dos preços de cosméticos não sur-
preende os personagens, que estão acostumados a 
pagar caro por eles nos presídios. = incorreto
Em “e”: os preços de cosméticos não deveriam ser 
relevantes para os personagens, dada a condição em 
que se encontram.
Pela condição em que as personagens se encontram, o 
aumento no preço dos cosméticos não os afeta.
13. (TJ-AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUS-
TIÇA AVALIADOR – FGV-2018)
Texto 1 – Além do celular e da carteira, cuidado com 
as figurinhas da Copa
Gilberto Porcidônio – O Globo, 12/04/2018
A febre do troca-troca de figurinhas pode estar atingindo uma 
temperatura muito alta. Preocupados que os mais afoitos pe-
los cromos possam até roubá-los, muitos jornaleiros estão le-
vando seus estoques para casa quando termina o expediente. 
Pode parecer piada, mas há até boatos sobre quadrilhas de 
roubo de figurinha espalhados por mensagens de celular.
Sobre a estrutura do título dado ao texto 1, a afirmativa 
adequada é:
a) as figurinhas da Copa passaram a ocupar o lugar do 
celular e da carteira nos roubos urbanos;
b) as figurinhas da Copa se somaram ao celular e à cartei-
ra como alvo de desejo dos assaltantes;
c) o alerta dado no título se dirige aos jornaleiros que 
vendem as figurinhas da Copa;
d) os ladrões passaram a roubar as figurinhas da Copa 
nas bancas de jornais;
e) as figurinhas da Copa se transformaram no alvo prin-
cipal dos ladrões.
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Resposta: Letra B
Em “a”: as figurinhas da Copa passaram a ocupar o 
lugar do celular e da carteira nos roubos urbanos; = 
incorreto
Em “b”: as figurinhas da Copa se somaram ao celular e 
à carteira como alvo de desejo dos assaltantes;
Em “c”: o alerta dado no título se dirige aos jornaleiros 
que vendem as figurinhas da Copa; = incorreto
Em “d”: os ladrões passaram a roubar as figurinhas da 
Copa nas bancas de jornais; = incorreto
Em “e”: as figurinhas da Copa se transformaram no 
alvo principal dos ladrões. = incorreto
O título do texto já nos dá a resposta: além do celular 
e da carteira, ou seja, as figurinhas da Copa também 
passaram a ser alvo dos assaltantes. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DE 
TEXTOS NARRATIVOS, DESCRITIVOS E 
ARGUMENTATIVOS
TIPOLOGIA E GÊNERO TEXTUAL
A todo o momento nos deparamos com vários tex-
tos, sejam eles verbais ou não verbais. Em todos há a 
presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência 
daquilo que está sendo transmitido entre os interlocuto-
res. Estes interlocutores são as peças principais em um 
diálogo ou em um texto escrito.
É de fundamental importância sabermos classificar os 
textos com os quais travamos convivência no nosso dia 
a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos tex-
tuais e gêneros textuais.
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um 
fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa 
opinião sobre determinado assunto, descrevemos algum 
lugar que visitamos, fazemos um retrato verbal sobre al-
guém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente 
nessas situações corriqueiras que classificamos os nossos 
textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descri-
ção e Dissertação.
As tipologias textuais se caracterizam pelos aspec-
tos de ordem linguística
Os tipos textuais designam uma sequência definida 
pela natureza linguística de sua composição. São obser-
vados aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, rela-
ções logicas. Os tipos textuais são o narrativo, descritivo, 
argumentativo/dissertativo, injuntivo e expositivo.
A) Textos narrativos – constituem-se de verbos de 
ação demarcados no tempo do universo narrado, 
como também de advérbios, como é o caso de an-
tes, agora, depois, entre outros: Ela entrava em seu 
carro quando ele apareceu. Depois de muita conver-
sa, resolveram...
B) Textos descritivos – como o próprio nome indica, 
descrevem características tanto físicas quanto psi-
cológicas acerca de um determinado indivíduo ou 
objeto. Os tempos verbais aparecem demarcados 
no presente ou no pretérito imperfeito: “Tinha os 
cabelos mais negros como a asa da graúna...”
C) Textos expositivos – Têm por finalidade explicar 
um assunto ou uma determinada situação que se 
almeje desenvolvê-la, enfatizando acerca das razões 
de ela acontecer, como em: O cadastramento irá se 
prorrogar até o dia 02 de dezembro, portanto, não se 
esqueça de fazê-lo, sob pena de perder o benefício.
D) Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de 
uma modalidade na qual as ações são prescritas de 
forma sequencial, utilizando-se de verbos expres-
sos no imperativo, infinitivo ou futuro do presente: 
Misture todos os ingrediente e bata no liquidificador 
até criar uma massa homogênea. 
E) Textos argumentativos (dissertativo) – Demar-
cam-se pelo predomínio de operadores argumen-
tativos, revelados por uma carga ideológica cons-
tituída de argumentos e contra-argumentos que 
justificam a posição assumida acerca de um deter-
minado assunto: A mulher do mundo contemporâ-
neo luta cada vez mais para conquistar seu espaço 
no mercado de trabalho, o que significa que os gê-
neros estão em complementação, não em disputa.
Gêneros Textuais
São os textos materializados que encontramos em 
nosso cotidiano; tais textos apresentam características 
sócio-comunicativas definidas por seu estilo, função, 
composição, conteúdo e canal. Como exemplos, temos: 
receita culinária, e-mail, reportagem, monografia, poema, 
editorial, piada, debate, agenda, inquérito policial, fórum, 
blog, etc.
A escolha de um determinado gênero discursivo de-
pende, em grande parte, da situação de produção, ou 
seja, a finalidade do texto a ser produzido, quem são os 
locutores e os interlocutores, o meio disponível para vei-
cular o texto, etc. 
Os gêneros discursivos geralmente estão ligados a 
esferas de circulação. Assim, na esfera jornalística, por 
exemplo, são comuns gêneros como notícias, reporta-
gens, editoriais, entrevistas e outros; na esfera de divul-
gação científica são comuns gêneros como verbete de 
dicionário ou de enciclopédia, artigo ou ensaio científico, 
seminário, conferência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES, Thereza Co-
char. Português linguagens: volume 1 – 7.ª ed. Reform. 
– São Paulo: Saraiva, 2010.
CAMPEDELLI, Samira Yousseff, SOUZA, Jésus Barbosa. 
Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática – 
volume único – 3.ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2002.
SITE
Disponível em: http://www.brasilescola.com/redacao/
tipologia-textual.htm
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (TJ-DFT – CONHECIMENTOS BÁSICOS – TÉCNICO 
JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – CESPE – 2015)
Ouro em Fios
A natureza é capaz de produzir materiais preciosos, 
como o ouro e o cobre - condutor de ENERGIA ELÉTRICA. 
O ouro já é escasso. A energia elétrica caminha para isso. 
Enquanto cientistas e governos buscam novas fontes de 
energia sustentáveis, faça sua parte aqui no TJDFT: 
- Desligue as luzes nos ambientes onde é possível 
usar a iluminação natural.
- Feche as janelas ao ligar o ar-condicionado.
- Sempre desligue os aparelhos elétricos ao sair do 
ambiente.
- Utilize o computador no modo espera.
Fique ligado! Evite desperdícios.
Energia elétrica.
A natureza cobra o preço do desperdício.
Internet: <www.tjdft.jus.br> (com adaptações)
Há no texto elementos característicos das tipologias ex-
positiva e injuntiva.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Certo. Texto injuntivo – ou instrucional – é 
aquele que passa instruções ao leitor. O texto acima 
apresenta tal característica.
EXERCÍCIOS DE REESCRITURA DE FRASES 
MEDIANTE CONDIÇÕES PROPOSTAS
REESCRITA DE TEXTOS/EQUIVALÊNCIA DE ESTRUTURAS
“Ideias confusas geram redações confusas”. Esta frase 
leva-nos a refletir sobre a organização das ideias em um 
texto. Significa dizer que, antes da redação, naturalmente 
devemos dominar o assunto sobre o qual iremos tratar e, 
posteriormente, planejar o modo como iremos expô-lo, 
do contrário haverá dificuldade em transmitir ideias bem 
acabadas. Portanto, a leitura, a interpretação de textos e 
a experiência de vida antecedem o ato de escrever.
Obtido um razoável conhecimento sobre o que ire-
mos escrever, feito o esquema de exposição da matéria, 
é necessário saber ordenar as ideias em frases bem es-
truturadas. Logo, não basta conhecer bem um determi-
nado assunto, temos que o transmitir de maneira clara 
aos leitores. 
O estudo da pontuação pode se tornar um valioso 
aliado para organizarmos as ideias de maneira clara em 
frases. Para tanto, é necessário ter alguma noção de sin-
taxe. “Sintaxe”, conforme o dicionário Aurélio, é a “parte 
da gramática que estuda a disposição das palavras na 
frase e a das frases no discurso, bem como a relação ló-
gica das frases entre si”; ou em outras palavras, sintaxe 
quer dizer “mistura”, isto é, saber misturar as palavras de 
maneira a produzirem um sentido evidente para os re-
ceptores das nossas mensagens. Observe:
1. A desemprego globalização no Brasil e no na está 
Latina América causando. 
2. A globalização está causando desemprego no Brasil 
e na América Latina.
 
Ora, no item 1 não temos uma ideia, pois não há uma 
frase, as palavras
estão amontoadas sem a realização 
de “uma sintaxe”, não há um contexto linguístico nem 
relação inteligível com a realidade; no caso 2, a sintaxe 
ocorreu de maneira perfeita e o sentido está claro para 
receptores de língua portuguesa inteirados da situação 
econômica e cultural do mundo atual.
 
A Ordem dos Termos na Frase
Leia novamente a frase contida no item 2. Note que 
ela é organizada de maneira clara para produzir sentido. 
Todavia, há diferentes maneiras de se organizar grama-
ticalmente tal frase, tudo depende da necessidade ou da 
vontade do redator em manter o sentido, ou mantê-lo, 
porém, acrescentado ênfase a algum dos seus termos. 
Significa dizer que, ao escrever, podemos fazer uma série 
de inversões e intercalações em nossas frases, confor-
me a nossa vontade e estilo. Tudo depende da maneira 
como queremos transmitir uma ideia, do nosso estilo. 
Por exemplo, podemos expressar a mensagem da frase 
2 da seguinte maneira:
No Brasil e na América Latina, a globalização está cau-
sando desemprego. 
 Neste caso, a mensagem é praticamente a mesma, 
apenas mudamos a ordem das palavras para dar ênfase 
a alguns termos (neste caso: No Brasil e na A. L.). Repa-
re que, para obter a clareza tivemos que fazer o uso de 
vírgulas.
Entre os sinais de pontuação, a vírgula é o mais usado 
e o que mais nos auxilia na organização de um período, 
pois facilita as boas “sintaxes”, boas misturas, ou seja, a 
vírgula ajuda-nos a não “embolar” o sentido quando pro-
duzimos frases complexas. Com isto, “entregamos” frases 
bem organizadas aos nossos leitores. 
O básico para a organização sintática das frases é a 
ordem direta dos termos da oração. Os gramáticos es-
truturam tal ordem da seguinte maneira:
SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO VERBAL + 
CIRCUNSTÂNCIAS
A globalização + está causando + desemprego + no 
Brasil nos dias de hoje.
 
Nem todas as orações mantêm esta ordem e nem 
todas contêm todos estes elementos, portanto cabem 
algumas observações:
A) As circunstâncias (de tempo, espaço, modo, etc.) 
normalmente são representadas por adjuntos ad-
verbiais de tempo, lugar, etc. Note que, no mais 
das vezes, quando queremos recordar algo ou 
narrar uma história, existe a tendência a colocar os 
adjuntos nos começos das frases:
“No Brasil e na América…” “Nos dias de hoje…” “Nas 
minhas férias…”, “No Brasil…”. e logo depois os verbos 
e outros elementos: “Nas minhas férias fui…”; “No Brasil 
existe…”
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Observações:
Tais construções não estão erradas, mas rompem com 
a ordem direta;
É preciso notar que em Língua Portuguesa, há mui-
tas frases que não têm sujeito, somente predicado. Por 
exemplo: Está chovendo em Porto Alegre. Faz frio em Fri-
burgo. São quatro horas agora;
Outras frases são construídas com verbos intransiti-
vos, que não têm complemento:
O menino morreu na Alemanha. (sujeito +verbo+ ad-
junto adverbial)
A globalização nasceu no século XX. (idem)
Há ainda frases nominais que não possuem verbos: 
cada macaco no seu galho. Nestes tipos de frase, a or-
dem direta faz-se naturalmente. Usam-se apenas os ter-
mos existentes nelas.
 
Levando em consideração a ordem direta, podemos 
estabelecer três regras básicas para o uso da vírgula:
Se os termos estão colocados na ordem direta não 
haverá a necessidade de vírgulas. A frase 2 é um exem-
plo disto:
A globalização está causando desemprego no Brasil e 
na América Latina.
 
Todavia, ao repetir qualquer um dos termos da ora-
ção por três vezes ou mais, então é necessário usar a vír-
gula, mesmo que estejamos usando a ordem direta. Esta 
é a regra básica n.º1 para a colocação da vírgula. Veja:
A globalização, a tecnologia e a “ciranda financeira” 
causam desemprego…
(três núcleos do sujeito)
 
A globalização causa desemprego no Brasil, na Améri-
ca Latina e na África.
(três adjuntos adverbiais)
 
A globalização está causando desemprego, insatisfa-
ção e sucateamento industrial no Brasil e na América Lati-
na. (três complementos verbais)
 
B) Em princípio, não devemos, na ordem direta, se-
parar com vírgula o sujeito e o verbo, nem o verbo 
e o seu complemento, nem o complemento e as 
circunstâncias, ou seja, não devemos separar com 
vírgula os termos da oração. Veja exemplos de tal 
incorreção:
O Brasil, será feliz. 
A globalização causa, o desemprego.
 
Ao intercalarmos alguma palavra ou expressão entre 
os termos da oração, cabe isolar tal termo entre vírgulas, 
assim o sentido da ideia principal não se perderá. Esta é 
a regra básica n.º 2 para a colocação da vírgula. Dito em 
outras palavras: quando intercalamos expressões e frases 
entre os termos da oração, devemos isolar os mesmos 
com vírgulas. Vejamos:
A globalização, fenômeno econômico deste fim de sé-
culo XX, causa desemprego no Brasil.
Aqui um aposto à globalização foi intercalado entre o 
sujeito e o verbo.
 
Outros exemplos:
A globalização, que é um fenômeno econômico e cul-
tural, está causando desemprego no Brasil e na América 
Latina. 
Neste caso, há uma oração adjetiva intercalada.
As orações adjetivas explicativas desempenham fre-
quentemente um papel semelhante ao do aposto expli-
cativo, por isto são também isoladas por vírgula.
A globalização causa, caro leitor, desemprego no Brasil…
Neste outro caso, há um vocativo entre o verbo e o 
seu complemento.
 
A globalização causa desemprego, e isto é lamentável, 
no Brasil…
Aqui, há uma oração intercalada (note que ela não 
pertence ao assunto: globalização, da frase principal, tal 
oração é apenas um comentário à parte entre o comple-
mento verbal e os adjuntos).
 
Observação:
A simples negação em uma frase não exige vírgula: A 
globalização não causou desemprego no Brasil e na Amé-
rica Latina.
 
C) Quando “quebramos” a ordem direta, invertendo-
-a, tal quebra torna a vírgula necessária. Esta é a regra n.º 
3 da colocação da vírgula.
No Brasil e na América Latina, a globalização está cau-
sando desemprego…
No fim do século XX, a globalização causou desempre-
go no Brasil…
 
Nota-se que a quebra da ordem direta frequente-
mente se dá com a colocação das circunstâncias antes 
do sujeito. Trata-se da ordem inversa. Estas circunstân-
cias, em gramática, são representadas pelos adjuntos ad-
verbiais. Muitas vezes, elas são colocadas em orações 
chamadas adverbiais que têm uma função semelhante 
a dos adjuntos adverbiais, isto é, denotam tempo, lugar, 
etc. Exemplos:
Quando o século XX estava terminando, a globalização 
começou a causar desemprego.
Enquanto os países portadores de alta tecnologia de-
senvolvem-se, a globalização causa desemprego nos paí-
ses pobres.
Durante o século XX, a Globalização causou desempre-
go no Brasil.
 
Observação: 
Quanto à equivalência e transformação de estruturas, 
um exemplo muito comum cobrado em provas é o enun-
ciado trazer uma frase no singular e pedir a passagem 
para o plural, mantendo o sentido. Outro exemplo é a 
mudança de tempos verbais.
SITE
Disponível em: <http://ricardovigna.wordpress.
com/2009/02/02/estudos-de-linguagem-1-estrutura-
-frasal-e-pontuacao/>
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AMBIGUIDADE
SIGNIFICADO DAS PALAVRAS
Semântica é o estudo da significação das palavras e 
das suas mudanças de significação através do tempo ou 
em determinada época. A maior importância está em dis-
tinguir sinônimos e antônimos (sinonímia / antonímia) e 
homônimos e parônimos (homonímia / paronímia).
Sinônimos
São palavras de sentido igual ou aproximado: alfa-
beto - abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, apagar 
- abolir.
Duas palavras são totalmente sinônimas quando são 
substituíveis, uma pela outra, em qualquer contexto (cara 
e rosto, por exemplo); são parcialmente sinônimas quan-
do, ocasionalmente, podem ser substituídas, uma pela 
outra, em deteminado enunciado (aguadar e esperar).
Observação: 
A contribuição greco-latina é responsável pela exis-
tência de numerosos pares de sinônimos: adversário e 
antagonista; translúcido e diáfano; semicírculo e hemici-
clo;
contraveneno e antídoto; moral e ética; colóquio e diá-
logo; transformação e metamorfose; oposição e antítese. 
Antônimos
São palavras que se opõem através de seu significa-
do: ordem - anarquia; soberba - humildade; louvar - cen-
surar; mal - bem.
Observação: 
A antonímia pode se originar de um prefixo de sen-
tido oposto ou negativo: bendizer e maldizer; simpático 
e antipático; progredir e regredir; concórdia e discórdia; 
ativo e inativo; esperar e desesperar; comunista e antico-
munista; simétrico e assimétrico.
Homônimos e Parônimos
• Homônimos = palavras que possuem a mesma 
grafia ou a mesma pronúncia, mas significados di-
ferentes. Podem ser
A) Homógrafas: são palavras iguais na escrita e dife-
rentes na pronúncia:
rego (subst.) e rego (verbo); colher (verbo) e colher 
(subst.); jogo (subst.) e jogo (verbo); denúncia (subst.) e de-
nuncia (verbo); providência (subst.) e providencia (verbo).
B) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e di-
ferentes na escrita:
acender (atear) e ascender (subir); concertar (harmoni-
zar) e consertar (reparar); cela (compartimento) e sela (ar-
reio); censo (recenseamento) e senso ( juízo); paço (palácio) 
e passo (andar).
C) Homógrafas e homófonas simultaneamente (ou per-
feitas): São palavras iguais na escrita e na pronúncia:
caminho (subst.) e caminho (verbo); cedo (verbo) e 
cedo (adv.); livre (adj.) e livre (verbo).
• Parônimos = palavras com sentidos diferentes, po-
rém de formas relativamente próximas. São palavras 
parecidas na escrita e na pronúncia: cesta (receptá-
culo de vime; cesta de basquete/esporte) e sesta 
(descanso após o almoço), eminente (ilustre) e imi-
nente (que está para ocorrer), osso (substantivo) e 
ouço (verbo), sede (substantivo e/ou verbo “ser” no 
imperativo) e cede (verbo), comprimento (medida) e 
cumprimento (saudação), autuar (processar) e atuar 
(agir), infligir (aplicar pena) e infringir (violar), defe-
rir (atender a) e diferir (divergir), suar (transpirar) e 
soar (emitir som), aprender (conhecer) e apreender 
(assimilar; apropriar-se de), tráfico (comércio ilegal) 
e tráfego (relativo a movimento, trânsito), mandato 
(procuração) e mandado (ordem), emergir (subir à 
superfície) e imergir (mergulhar, afundar).
Hiperonímia e Hiponímia
Hipônimos e hiperônimos são palavras que perten-
cem a um mesmo campo semântico (de sentido), sendo 
o hipônimo uma palavra de sentido mais específico; o 
hiperônimo, mais abrangente.
O hiperônimo impõe as suas propriedades ao hipô-
nimo, criando, assim, uma relação de dependência se-
mântica. Por exemplo: Veículos está numa relação de hi-
peronímia com carros, já que veículos é uma palavra de 
significado genérico, incluindo motos, ônibus, caminhões. 
Veículos é um hiperônimo de carros.
Um hiperônimo pode substituir seus hipônimos em 
quaisquer contextos, mas o oposto não é possível. A utili-
zação correta dos hiperônimos, ao redigir um texto, evita 
a repetição desnecessária de termos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa 
Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES, Thereza Co-
char - Português linguagens: volume 1 – 7.ª ed. Reform. 
– São Paulo: Saraiva, 2010.
AMARAL, Emília... [et al.]. Português: novas palavras: 
literatura, gramática, redação – São Paulo: FTD, 2000.
XIMENES, Sérgio. Minidicionário Ediouro da Lìngua 
Portuguesa – 2.ª ed. reform. – São Paulo: Ediouro, 2000.
SITE
Disponível em: <http://www.coladaweb.com/portu-
gues/sinonimos,-antonimos,-homonimos-e-paronimos>
Polissemia
Polissemia é a propriedade de uma palavra adquirir 
multiplicidade de sentidos, que só se explicam dentro de 
um contexto. Trata-se, realmente, de uma única palavra, 
mas que abarca um grande número de significados den-
tro de seu próprio campo semântico. 
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Reportando-nos ao conceito de Polissemia, logo per-
cebemos que o prefixo “poli” significa multiplicidade de 
algo. Possibilidades de várias interpretações levando-
-se em consideração as situações de aplicabilidade. Há 
uma infinidade de exemplos em que podemos verificar a 
ocorrência da polissemia:
O rapaz é um tremendo gato.
O gato do vizinho é peralta.
Precisei fazer um gato para que a energia voltasse. 
Pedro costuma fazer alguns “bicos” para garantir sua 
sobrevivência
O passarinho foi atingido no bico.
Nas expressões polissêmicas rede de deitar, rede de 
computadores e rede elétrica, por exemplo, temos em co-
mum a palavra “rede”, que dá às expressões o sentido de 
“entrelaçamento”. Outro exemplo é a palavra “xadrez”, 
que pode ser utilizada representando “tecido”, “prisão” 
ou “jogo” – o sentido comum entre todas as expressões 
é o formato quadriculado que têm.
Polissemia e homonímia
A confusão entre polissemia e homonímia é bastante 
comum. Quando a mesma palavra apresenta vários sig-
nificados, estamos na presença da polissemia. Por outro 
lado, quando duas ou mais palavras com origens e sig-
nificados distintos têm a mesma grafia e fonologia, temos 
uma homonímia.
A palavra “manga” é um caso de homonímia. Ela pode 
significar uma fruta ou uma parte de uma camisa. Não 
é polissemia porque os diferentes significados para a 
palavra “manga” têm origens diferentes. “Letra” é uma 
palavra polissêmica: pode significar o elemento básico 
do alfabeto, o texto de uma canção ou a caligrafia de um 
determinado indivíduo. Neste caso, os diferentes signifi-
cados estão interligados porque remetem para o mesmo 
conceito, o da escrita.
Polissemia e ambiguidade
Polissemia e ambiguidade têm um grande impacto 
na interpretação. Na língua portuguesa, um enunciado 
pode ser ambíguo, ou seja, apresentar mais de uma in-
terpretação. Esta ambiguidade pode ocorrer devido à 
colocação específica de uma palavra (por exemplo, um 
advérbio) em uma frase. Vejamos a seguinte frase:
Pessoas que têm uma alimentação equilibrada fre-
quentemente são felizes. 
Neste caso podem existir duas interpretações diferentes: 
As pessoas têm alimentação equilibrada porque são 
felizes ou são felizes porque têm uma alimentação equi-
librada.
De igual forma, quando uma palavra é polissêmica, 
ela pode induzir uma pessoa a fazer mais do que uma 
interpretação. Para fazer a interpretação correta é muito 
importante saber qual o contexto em que a frase é pro-
ferida.
Muitas vezes, a disposição das palavras na construção 
do enunciado pode gerar ambiguidade ou, até mesmo, 
comicidade. Repare na figura abaixo:
(http://www.humorbabaca.com/fotos/diversas/corto-cabelo-e-
-pinto. Acesso em 15/9/2014).
Poderíamos corrigir o cartaz de inúmeras maneiras, 
mas duas seriam:
Corte e coloração capilar
ou
Faço corte e pintura capilar
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEREJA, Wiliam Roberto, MAGALHÃES, Thereza Co-
char. Português linguagens: volume 1 – 7.ª ed. Reform. 
– São Paulo: Saraiva, 2010.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa 
Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
SITE
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/grama-
tica/polissemia.htm>
Denotação e Conotação
Exemplos de variação no significado das palavras:
Os domadores conseguiram enjaular a fera. (sentido literal)
Ele ficou uma fera quando soube da notícia. (sentido 
figurado)
Aquela aluna é fera na matemática. (sentido figurado)
As variações nos significados das palavras ocasionam 
o sentido denotativo (denotação) e o sentido conotativo 
(conotação) das palavras.
A) Denotação
Uma palavra é usada no sentido denotativo quando 
apresenta seu significado original, independentemente do 
contexto em que aparece. Refere-se ao seu significado mais 
objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e 
muitas vezes associado ao primeiro significado que aparece 
nos dicionários, sendo o significado mais literal da palavra.
A denotação tem como finalidade informar o recep-
tor da mensagem de forma clara e objetiva, assumindo 
um caráter prático. É utilizada em textos informativos, 
como jornais, regulamentos, manuais de instrução, bu-
las de medicamentos,
textos científicos, entre outros. A 
palavra “pau”, por exemplo, em seu sentido denotativo é 
apenas um pedaço de madeira. Outros exemplos:
O elefante é um mamífero.
As estrelas deixam o céu mais bonito!
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B) Conotação
Uma palavra é usada no sentido conotativo quando 
apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes 
interpretações, dependendo do contexto em que esteja 
inserida, referindo-se a sentidos, associações e ideias que 
vão além do sentido original da palavra, ampliando sua 
significação mediante a circunstância em que a mesma 
é utilizada, assumindo um sentido figurado e simbólico. 
Como no exemplo da palavra “pau”: em seu sentido co-
notativo ela pode significar castigo (dar-lhe um pau), re-
provação (tomei pau no concurso).
A conotação tem como finalidade provocar sentimen-
tos no receptor da mensagem, através da expressividade 
e afetividade que transmite. É utilizada principalmente 
numa linguagem poética e na literatura, mas também 
ocorre em conversas cotidianas, em letras de música, em 
anúncios publicitários, entre outros. Exemplos:
Você é o meu sol!
Minha vida é um mar de tristezas.
Você tem um coração de pedra!
Procure associar Denotação com Dicionário: 
trata-se de definição literal, quando o termo 
é utilizado com o sentido que consta no 
dicionário.
#FicaDica
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa 
Sacconi. 30.ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010.
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Ce-
reja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – São 
Paulo: Saraiva, 2010.
SITE
http://www.normaculta.com.br/conotacao-e-denotacao/
EXERCÍCIOS COMENTADOS
1. (BANESTES – TÉCNICO BANCÁRIO – FGV-2018) Um 
ex-governador do estado do Amazonas disse o seguinte: 
“Defenda a ecologia, mas não encha o saco”. (Gilberto 
Mestrinho) O vocábulo sublinhado, composto do radi-
cal-logia (“estudo”), se refere aos estudos de defesa do 
meio ambiente; o vocábulo abaixo, com esse mesmo ra-
dical, que tem seu significado corretamente indicado é:
a) Antropologia: estudo do homem como representante 
do sexo masculino;
b) Etimologia: estudo das raças humanas;
c) Meteorologia: estudo dos impactos de meteoros so-
bre a Terra;
d) Ginecologia: estudo das doenças privativas das mu-
lheres;
e) Fisiologia: estudo das forças atuantes na natureza.
Resposta: Letra D
Em “a”: Antropologia: Ciência que se dedica ao estudo 
do homem (espécie humana) em sua totalidade
Em “b”: Etimologia: Ciência que investiga a origem das 
palavras procurando determinar as causas e circuns-
tâncias de seu processo evolutivo 
Em “c”: Meteorologia: Estudo dos fenômenos atmosfé-
ricos e das suas leis, principalmente com a intenção de 
prever as variações do tempo.
Em “d”: Ginecologia: estudo das doenças privativas das 
mulheres = correta
Em “e”: Fisiologia: Ciência que trata das funções orgâ-
nicas pelas quais a vida se manifesta
2. (CÂMARA DE SALVADOR-BA – ASSISTENTE LEGIS-
LATIVO MUNICIPAL – FGV-2018) “Na verdade, todos os 
anos a imprensa nacional destaca os inaceitáveis números 
da violência no país”. O vocábulo “inaceitáveis” equivale 
ao “que não se aceita”. A equivalência correta abaixo in-
dicada é:
a) tinta indelével / que não se apaga; 
b) ação impossível / que não se possui; 
c) trabalho inexequível / que não se exemplifica; 
d) carro invisível / que não tem vistoria; 
e) voz inaudível / que não possui audiência.
Resposta: Letra A
Em “a”: tinta indelével / que não se apaga = correta 
Em “b”: ação impossível = que não é possível 
Em “c”: trabalho inexequível = que não se executa 
Em “d”: carro invisível = que não se vê 
Em “e”: voz inaudível = que não se ouve
3. (MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE-2010)
A pobreza é um dos fatores mais comumente res-
ponsáveis pelo baixo nível de desenvolvimento huma-
no e pela origem de uma série de mazelas, algumas das 
quais proibidas por lei ou consideradas crimes. É o caso 
do trabalho infantil. A chaga encontra terreno fértil nas 
sociedades subdesenvolvidas, mas também viceja onde 
o capitalismo, em seu ambiente mais selvagem, obriga 
crianças e adolescentes a participarem do processo de 
produção. Foi assim na Revolução Industrial de ontem 
e nas economias ditas avançadas. E ainda é, nos dias de 
hoje, nas manufaturas da Ásia ou em diversas regiões do 
Brasil. Enquanto, entre as nações ricas, o trabalho infantil 
foi minimizado, já que nunca se pode dizer erradicado, ele 
continua sendo grave problema nos países mais pobres.
Jornal do Brasil, Editorial, 1.º/7/2010 (com adaptações).
A palavra “chaga”, empregada com o sentido de ferida 
social, refere-se, na estrutura sintática do parágrafo, a 
“pobreza”.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Errado
(...) É o caso do trabalho infantil. A chaga encontra 
terreno = refere-se a “trabalho infantil”.
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4. (MPU – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA O CAR-
GO 33 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO - Nível Médio – 
CESPE-2013)
Há um dispositivo no Código Civil que condiciona a 
edição de biografias à autorização do biografado ou des-
cendentes. As consequências da norma são negativas. 
Uma delas é a impossibilidade de se registrar e deixar 
para a posteridade a vida de personagens importantes 
na formação do país, em qualquer ramo de atividade. 
Permite-se a interdição de registros de época, em prejuí-
zo dos historiadores e pesquisadores do futuro.
Dessa forma, tem sido sonegado, por exemplo, o relato 
da vida do poeta Manoel Bandeira e dos escritores Má-
rio de Andrade e Guimarães Rosa. Tanto no jornalismo 
quanto na literatura não pode haver censura prévia. Pu-
blicada a reportagem (ou biografia), os que se sentirem 
atingidos que recorram à justiça. É preciso seguir o pa-
drão existente em muitos países, em que há biografias 
“autorizadas” e “não autorizadas”.
Reclamações posteriores, quando existem, são encami-
nhadas ao foro devido, os tribunais.
O alegado “direito à privacidade” é argumento frágil para 
justificar o veto a que a historiografia do país seja enri-
quecida, como se não bastasse o fato de o poder de cen-
sura concedido a biografados e herdeiros ser um atenta-
do à Constituição.
O Globo, 23/9/2013 (com adaptações).
A palavra “sonegado” está sendo empregada com o sen-
tido de reduzido, diminuído.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resposta: Errado
(...) Permite-se a interdição de registros de época, em 
prejuízo dos historiadores e pesquisadores do futuro.
Dessa forma, tem sido sonegado, por exemplo, o rela-
to da vida do poeta Manoel Bandeira e dos escritores 
Mário de Andrade e Guimarães Rosa = o sentido é o 
de “impedido”.
5. (PC-SP - ESCRIVÃO DE POLÍCIA – VUNESP-2014) O 
termo destacado na passagem do primeiro parágrafo – 
Mesmo com tantas opções, ainda há resistência na hora 
da compra. – tem sentido equivalente a
a) impetuosidade.
b) empatia.
c) relutância.
d) consentimento.
e) segurança.
Resposta: Letra C
Mesmo com tantas opções, ainda há resistência na 
hora da compra. 
Em “a”: impetuosidade (força) = incorreto
Em “b”: empatia = incorreto
Em “c”: relutância (resistência).
Em “d”: consentimento (aceitação) = incorreto
Em “e”: segurança = incorreto
A substituição que manteria o sentido do período é 
“ainda há relutância”.
RESUMO DE TEXTOS
O resumo de texto é um mecanismo em que se apon-
ta somente as ideias principais de um texto fonte, de 
forma que é produzido um novo texto, no entanto, de 
maneira resumida, abreviada ou sintetizada.
Em outras palavras, o resumo é a compilação de in-
formações mais relevantes de um texto original e não 
uma cópia.
Podemos fazer o resumo de um livro, capítulo, conto, 
artigo, dentre outros. Alguns especialistas apontam que 
o resumo deve conter pelo menos 30 % do documento 
original, ou seja, se um texto apresenta 10 páginas, o re-
sumo deverá conter 3 laudas.
Sem que notemos, utilizamos o resumo de diversas 
maneiras no dia-a-dia, na linguagem informal sobretudo, 
quando contamos um fato para os amigos, um filme que 
passou na televisão, o capítulo
da novela ou do seriado, a 
aula que estávamos ausentes, um livro que lemos e que-
remos indicar, dentre outros.
Tipos de Resumo
Antes de começar o resumo, confira a proposta dada 
pelo professor ou pela avaliação, uma vez que há três 
tipos de resumo:
Resumo Indicativo: resume somente os fatos impor-
tantes, as principais ideias, sem que haja exemplos ofere-
cidos do texto original. É o tipo de resumo mais pedido 
nas escolas.
Resumo Informativo: resume as informações e/ou da-
dos qualitativos e quantitativos expressos no texto origi-
nal. Se confunde com os fichamentos e geralmente são 
utilizados em textos acadêmicos.
Resumo Crítico: chamado de resenha crítica, ele resu-
me as informações do texto original os quais são acres-
centados juízos de valor, ou seja, surge argumentos do 
autor e do escritor do resumo.
Como fazer um bom resumo de texto?
Pode parecer tarefa fácil, mas muitas vezes sintetizar 
algo pode ser trabalhoso e requer algumas técnicas im-
portantes, embora a técnica mais eficiente seja a prática.
Note que o resumo de texto auxilia muito na apren-
dizagem para facilitar na memorização, compreensão e 
interpretação e não deve ser um texto muito longo, ou 
seja, ele deve ser menos extenso que o original.
Entretanto, tome cuidado, pois geralmente no resu-
mo não devemos acrescentar ideias novas, ou seja, dar 
um juízo de valor ou fazer comentários pessoais sobre o 
assunto tratado.
Esse tipo de apreciação é feita quando fazemos uma 
resenha crítica, também chamado de resumo crítico.
Além disso, convém não copiar trechos ou frases do 
texto original. Portanto, tenha autonomia para escrever 
com suas próprias palavras.
De tal maneira, o resumo deve ter uma boa clareza 
de ideias, ou seja, uma pessoa que não tenha lido o texto 
original deverá compreender na totalidade o que foi lido.
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Assim, para auxiliá-lo nessa tarefa, segue abaixo pas-
so a passo para realização de um resumo:
Leia atentamente o texto original: a leitura atenta e 
calma é muito importante para começar essa tarefa e as-
sim se familiarizar com o tema ou o assunto que se trata. 
Não adianta passar os olhos e querer resumir qualquer 
informação. Se necessário, leia novamente. Aliás, um re-
sumo pode ser mais longo (se for de um livro), médio ou 
curto.
Marque as principais ideias do texto: Depois de lido, 
você deverá marcar as ideias principais de cada parágra-
fo. Mas, cuidado para que não fique muito extenso. Por 
exemplo, se for fazer um resumo de um livro, fica impos-
sível resumir cada parágrafo, por isso, pense em resumir 
os capítulos.
Sublinhe as palavras-chave: Da mesma forma que a 
etapa acima, você deve pensar nas principais palavras do 
texto para fazer o resumo. Todas elas devem fazer parte 
do texto produzido. Geralmente cada parágrafo apresen-
ta uma palavra-chave.
Poder da síntese: sintetizar o texto pode não ser fácil, 
mas depois de organizar as principais ideias, escreva de 
modo claro e coeso. Fique de olho no tema e na conclu-
são oferecida pelo autor do texto.
Coesão e coerência: para que um texto seja conside-
rado bom, a coesão e a coerência são dois recursos bási-
cos e deveras importante na produção de textos. Assim, 
a coesão está intimamente relacionada com as regras 
gramaticais e o bom uso dos conectivos. Por isso, se não 
souber o significado de uma palavra procure no dicio-
nário sua concepção ou evite usá-la. Por conseguinte, a 
coerência implica a lógica e o contexto em que está inse-
rido o texto. Lembre que o resumo não é um emaranha-
do de frases soltas, ele precisa fazer sentido para o leitor.
Leitura final: Depois de produzido, é muito impor-
tante fazer uma leitura final do resumo e comparar se 
as ideias sublinhadas estão todas contidas no texto. Por 
isso, tenha cuidado com as ideias secundárias, o que 
pode tornar seu texto prolixo ou extenso. Para facilitar 
essa etapa, leia o texto em voz alta ou para um amigo. Se 
ele compreender tudo, o seu resumo está pronto.
Citar a fonte: É muito importante indicarmos de onde 
surgiu nosso resumo, ou seja, os dados do texto que 
estamos resumindo: autor, obra, páginas, capítulos, edi-
tora, ano de publicação, dentre outros. Geralmente esse 
tipo de informação é mais utilizada nos textos acadêmi-
cos sendo chamada de bibliografia.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/resumo-de-
-texto/
USO ADEQUADO DO VOCABULÁRIO
ORTOGRAFIA
A ortografia é a parte da Fonologia que trata da cor-
reta grafia das palavras. É ela quem ordena qual som 
devem ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma 
língua são grafados segundo acordos ortográficos. 
A maneira mais simples, prática e objetiva de apren-
der ortografia é realizar muitos exercícios, ver as palavras, 
familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras 
é necessário, mas não basta, pois há inúmeras exceções 
e, em alguns casos, há necessidade de conhecimento de 
etimologia (origem da palavra).
Regras ortográficas
A) O fonema S
São escritas com S e não C/Ç
• Palavras substantivadas derivadas de verbos com 
radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender 
- pretensão / expandir - expansão / ascender - as-
censão / inverter - inversão / aspergir - aspersão / 
submergir - submersão / divertir - diversão / im-
pelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir 
- repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso / 
sentir - sensível / consentir – consensual.
São escritos com SS e não C e Ç 
• Nomes derivados dos verbos cujos radicais ter-
minem em gred, ced, prim ou com verbos ter-
minados por tir ou -meter: agredir - agressivo / 
imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder 
- cessão / exceder - excesso / percutir - percussão / 
regredir - regressão / oprimir - opressão / compro-
meter - compromisso / submeter – submissão.
• Quando o prefixo termina com vogal que se junta 
com a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simé-
trico - assimétrico / re + surgir – ressurgir.
• No pretérito imperfeito simples do subjuntivo. 
Exemplos: ficasse, falasse.
São escritos com C ou Ç e não S e SS
• Vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar.
• Vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, 
Juçara, caçula, cachaça, cacique.
• Sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, 
uçu, uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, car-
niça, caniço, esperança, carapuça, dentuço.
• Nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / 
deter - detenção / ater - atenção / reter – retenção.
• Após ditongos: foice, coice, traição.
• Palavras derivadas de outras terminadas em -te, 
to(r): marte - marciano / infrator - infração / absor-
to – absorção.
B) O fonema z
São escritos com S e não Z
• Sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é 
substantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárqui-
cos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, 
princesa.
• Sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, me-
tamorfose.
• Formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, 
quiseste.
• Nomes derivados de verbos com radicais termi-
nados em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / 
empreender - empresa / difundir – difusão.
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• Diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís 
- Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho.
• Após ditongos: coisa, pausa, pouso, causa.
• Verbos derivados de nomes cujo radical termina 
com “s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar – 
pesquisar.
São escritos com Z e não S
• Sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adje-
tivo: macio - maciez / rico – riqueza / belo – beleza.
• Sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de 
origem não termine com s): final - finalizar / con-
creto – concretizar.
• Consoante de ligação se o radical não terminar 
com “s”: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal 
Exceção: lápis + inho – lapisinho.
C) O fonema j
São escritas com G e não J
• Palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, 
gesso.
• Estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento,

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