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Cardiotocografia: Exame de Vitalidade Fetal

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1 
Cardiotocografia 
Vitalidade fetal 
• Vamos estudar a vitalidade fetal, saber se o bb ta bem ou não 
• Devemos nos preocupar em fazer exames de vitalidade fetal apenas quando ele conseguir ser viável, ou 
seja, com 28 semanas, pq não vale de nada fazer esse exame sem ele puder viver fora do útero 
• Geralmente só fazemos o exame de vitalidade fetal a partir de 37 semanas, é obrigatório caso a ig seja maior 
que 40 semanas; em gestações de alto risco devemos fazer esses exames a partir da 28 semana, ou seja, 
quando ele se tornar viável 
• Exames de vitalidade fetal: cardiotoco, perfil biofísico fetal (exame usg associado a cardioto), 
dopplervelocimetria (coloca o usg em cima de vasos, estudando a circulação do feto), mobilograma (único 
exame clinico para estudar a vitalidade fetal; pcte faz as 3 grandes refeições do dia, dps de cada refeição ela 
deita por 1h em decúbito lateral esquerdo e conta quantas vezes o bebe movimenta, quando junta as 3h, tem 
que dar 10 vezes ou mais, indicando assim uma boa vitalidade fetal – baixa sensibilidade) 
Cardiotoco – ctg 
• Cardiotocografo: através de métodos eletrônicos avalia a vitalidade do concepto durante a gestação 
o 3 transdutores, colocam um no foco (onde melhor se ausculta os BCF), um no fundo do útero 
(registra as contrações do útero, contrações seguem o triplo gradiente descentende), e por fim 
o ultimo a gnt deixa na mao da gestante, que apertara quando o bb se movimentar 
• Com ele detectamos se há sofrimento fetal agudo 
• Objetivos do exame 
o Sofrimento fetal agudo 
o Reconhecer sinais precoces da hipóxia fetal 
§ Conduta obstétrica adequada 
§ Evitar lesão neurológica irreversível 
INDICAÇÕES: 
• Abaixo de 37 semanas: devemos fazer quando tiver alguma doença materna, alguma doença que diminua a 
quantidade de sangue para o feto 
• Indicações da gestação 
o Pos datimos 
o Rotura prematura de membranas 
o Oligo ou polidramnio 
• Indicações fetais 
o Gestação múltipla 
o Apresentações anômalas 
o Aloimunizacao rh 
o Tp prematuro 
• Indicações intraparto 
o Indução ou condução de tp 
o Tp prolongado 
o Analgesia 
o Contratilidade uterina anormal (cada vez que o útero contrai, pinça as artérias que suprem o feto 
e podem levar a sofrimento fetal) 
o Presença de mecônio (indica centralização da circulação) 
o Sangramento vaginal 
o Ausculta e CTG previa alteraca 
• Qqlr alteração devemos fazer a cardiotoco, ver se o feto ta bem 
CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO EXAME: 
 2 
• O ideal é que o exame seja realizado na rotina da paciente 
• Dieta 
• Posição da paciente: semi – Fowler: 30 a 35 graus, ou sentada 
• Tempo de registro: 10 a 30 minutos, em caso de anormalidade pode deixar mais tempo 
• Estimulação vibroacustica: em caso de aceleração ausente 
o Faz buzina ou chacoalha o bb e registro mais 10 minutos de cardiotooc 
• Avaliar todos os parâmetros da CTG 
• Classificar a CTG 
PARAMETROS OBRIGATORIOS: 
• São 4: 
o Linha de base 
o Variabilidade – o quanto muda em cada batida 
o Aceleração transitória 
o Desacelerações (ideal é que não ocorram) 
§ Nos só avaliamos as contrações uterinas, pra procurar as desacelerações 
• Os batimentos basais são quando o feto menos sofre estímulos, então é quando não tem contração nem 
esta se movimentando, por isso vemos o movimento fetal, para saber a fc fetal basal 
• Parte de cima ve os bcf, a parte de baixo ve a movimentação fetal e contrações uterinas 
Linha de base 
• Valor da frequência cardíaca que permanece or 2 min ou mais durante o traçado 
• Vemos onde tem menor estimulo, é onde não tem movimento fetal nem contração 
• Normal: 110 – 160 
• Bradicardia <110 
o Hipóxia fetal grave, bavt, pos datismo, betabloq 
• Taquicardia >160 
o Caso esteja taquicárdico, devemos afastar a possibilidade de infecções, afastadas as infecções, é 
o primeiro sinal de sofrimento fetal agudo 
o Hipóxia aguda, febre materna 
o Se essa oferta fetal continuar, nem o coração vai conseguir ser oxigenado, levando a uma 
bradicardia, ou seja, bradicardia é sinal grave de sofrimento 
Variabilidade 
• Oscilação na amplitude da linha de base determinada pela interação do sistema nervoso autônomo simpático 
e parassimpático 
• O normal é que varie de 6 a 25 por minuto 
• Reflete funcionamento do snc 
• Determina o bem-estar fetal 
• É característica mais importante a ser levada em conta 
 3 
 
o Cada variabilidade é de a até b, de cada pico 
• Nada mais é do que a largura do traçado, o quanto muda entre cada batimento 
o Analisamos cada pico de cada batimento 
• O ideal é usar a macroscilacao, avaliar a cardiotoco inteira, os 10 minutos 
o Microscilacao (variabilidade de curta duração) 
o Macroscilacao (variabilidade de longa duração) 
§ Deve ser avaliado os 10 minutos inteiros 
 
• < ou igual a 5 bpm, é padrão comprimido 
o Hipoxemia crônica, betabloq 
• > 25 bpm é padrão saltatório 
o Compressão funicular ou hipoxemia aguda 
• Se formar ondas: padrão sinudoidal/ondulatório – indica anemia fetal grave, e a 
principal situação que leva a isso é a isoimunizacao de rh 
 4 
 
• Padrão diminuído: causas são as mesmas de bradicardia, além 
disso, pos datismo, utilização de betabloq pela gestante 
 5 
 Padrão sinusoidal: anemia fetal grave 
 Variabilidade diminuída, padrão comprimido 
 6 
 Variabilidade aumentada, padrão saltatório 
 Padrao sinusoidal, anemia fetal grave 
Acelerações transitórias 
• Maior garantia de bem-estar fetal 
• É quando temos uma elevação de 15bpm que se mantem por mais de 15 segundos 
• Amplitude: aumento de > 15bpm 
• Duração: 15 segundos a 2 minutos 
• Quando temos hipóxia a aceleração é a primeira que desaparece; mas não obrigatoriamente quer dizer que 
há hipóxia caso ela esteja ausente, ele pode estar dormindo 
• Fetos prematuros <32 semanas: 10 bpm por pelo menos 10 segundos 
o Parrasimatico ainda não esta formado 
 7 
 Representada por AT 
• Movimentações, estímulos motores e vibratórios, contrações uterinas, alterações do cordão umbilical, aporte 
glicêmico etc...: levam a acel transitória 
Desacelerações 
• O ideal é que não hajam desacelerações 
• Quedas rápidas ou lentas da BCF, que respeitam seguinte padrão 
o Amplitude > 15bpm 
o Duração de 2 a 10 min 
o Retorno a linha de base 
• Precoce: dip 1 
• Tardia: dip 2 
• Variável: dip umbilical 
DESACELERACAO PRECOCE DIP1: 
• Imagem em espelho com o pico da contração uterina 
• Indica compressão do polo cefálico do feto, é FISIOLOGICA 
o Ocorre em rotura prematura de membranas, se membranas estiverem integras NÃO deve 
ocorrer 
o NÃO é sofrimento fetal!!!!!!!!! 
• Maioria é benigna 
• Raramente caem menor que 100 bpm 
 
 
 8 
 
DESACELERACAO TARDIA DIP2: 
• É sofrimento fetal 
• Indica: insuficiência placentária 
• Começa 20 segundos após o inicio da contração (decalagem) 
o Se for menos que 20 segundos é considerado dip1 
• Se tiver dip 2 e variabilidade comprimida: 
 
DESACELERACAO VARIAVEL/UMBILICAL: 
• Formas e relações variáveis com a contração 
• Descida e retorno mais rápido do que as demais desacelerações 
• Maioria benigna 
• Indica compressão do cordão umbilical 
o Se tem varias, quer dizer que o cordão esta comprimido constantemente, por exemplo por um 
no do cordão umbilical 
• Formato em W 
 
 9 
 
Classificação da Cardiotocografia 
• Dr: definição do risco 
o Justificativa da cardiotoco 
• Co: contração 
• Ni: nível de base 
• V: variabilidade 
• A: acelerac 
• D: desaceleração 
• O: opinião 
Categoria 1 – padrão normal 
• FC 110-160 
• Variabilidade de 6 a 25 
• Ausência de dip 2 e umbilical 
• Pode ou não ocorrer a dip 1 
• Pode ou não ocorrer acelerações transitórias 
• Conduta: seguimento clinico do tp 
Categoria 2 – indeterminado 
• Taquicardia ou bradicardia com variabilidade preservada 
• Variabilidade ausente, sem desacelerações 
• Variabilidade aumentada 
• Ausência de aceleração após estimulo fetal 
• Queda prolongada de BCF 
• Desacelerações variáveis recorrentes,com retorno lento a linha de base 
• Conduta: corrigir os fatores causadores 
o Manter CTG continua intraparto 
o Avaliar progressão para categoria 3 
Categoria 3 – padrão alterado/temrinal 
• Variabilidade ausente/diminuída acompanhada de 
o Desaceleração tardia 
§ Ou 
o Desaceleração variável 
§ Ou 
o Bradicardia sustentada (3 min ou mais) 
§ Ou 
o Padrão sinusoidal 
• Conduta: preparo imediato para o parto 
 10 
 
 
Exemplos 
• DIP 2 (cada dois quadrados horizontais é 1 minuto), variabilidade de 10 
(cada quadradinho vertical vale 10), categoria 2 
• DIP umbilical, com variabilidade boa 
• Queda maior que 15 bpm que dura mais de 3 minutos, bradicardia 
persistente, isso é uma categoria 3 
 11 
• Linha de base normal (não da pra ver na imagem), 
variabilidade normal, tem aceleração transitória, tem desacelerações do tipo dip 1, categoria 1 
• Linha de base por volta de 120, variabilidade de 
10, ta tendo aceleração transitória (at), não tem desaceleração, categoria 1 
• Linha de base por volta de 130, variabilidade 
comprimida, sem at, com dip 1, categoria 2 
 12 
• Linha de base 150, variabilidade de 5, sem at, dip2, 
categoria 2 
• Desaceleração umbilical, variabilidade diminuída, 
categoria 3 
• Linha de base 150, variabilidade comprimida, 
sem at, com dip 1, categoria 2 
 13 
• Linha de base 160, variabilidade de 10, não 
tem at, com desaceleração umbilical, categoria 2 
• Linha de base 150, variabilidade diminuída, dip 
umbilical, categoria 3 
• Linha de base 130, variabilidade 10, aceleração 
transitória presente, dip 1, categoria 1 
 14 
• Linha de base normal, variabilidade reduzida, sem at, sem 
dips, categoria 2 
• Linha de base entre 110-160 (não da pra 
identificar mt bem pq ta comprimindo mt), variabilidade de 10, com aceleração transitória, sem desacelerações 
– taquisistolia 
• No 1: variabilidade ausente 
No 2: variabilidade diminuída 
No 3: variabilidade normal 
No 4: variabilidade aumentada 
No 5: variabilidade de padrão sinusoidal

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