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1 ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz de mapeamento de riscos e oportunidades para a gestão estratégica de carbono na organização Disciplina: Gestão Estratégica de Carbono Módulo: Aluno: Adriana Gerson Turma: 102002 Tarefa: Atividade Individual Setor da economia: ( x ) indústria ( ) transporte ( ) energia ( ) agricultura e florestas ( ) biocombustíveis Introdução Com 54 anos de história, a Unigel é a maior empresa de acrílicos e Estirênicos da América Latina em termos de capacidade nominal de produção, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e a consultoria americana IHS Markit5. Seu processo produtivo é verticalmente integrada, agrega elos de uma cadeia de valor, e fornece insumos básicos e intermediários para outras cadeias industriais resumindo é uma indústria commodity. Seus sites estão estrategicamente localizados próximos aos nossos principais fornecedores de matérias-primas: Bahia (Candeias e Camaçari); São Paulo (Cubatão, Guarujá e São José dos Campos); e México (San Luís Potosi, Ocoyoacac e Cosoleacaque). Com estrutura de ponta e alto desenvolvimento tecnológico. Seu desempenho ambiental está divido em quatro aspectos que são relevantes em seu negócio e estão relacionadas as principais metas da NDC brasileira. A energia representa um insumo muito importante no processo produtivo, nesse sentido, acontece a oportunidade de aumentar eficiência energética para gerar ganhos ambientais e econômicos não só para a Unigel, mas como para toda a sociedade. Com metas desafiadoras da NDC brasileira como: Promover novos padrões de tecnologias limpas e ampliar medidas de eficiência energética e de infraestrutura de baixo carbono e 2 alcançar 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico até 2030. Podem incentivar a Unigel a fazer parte do rol de organizações que fizeram a diferença e se preocupam com o conceito, produzir mais e com qualidade, com menor consumo de recursos. A Unigel apresenta números de consumo de energia por volume de produção ficando a média entre 2018 e 2019 nas unidades da Bahia 0,61 GJ/ton. prod., as unidades de São Paulo 0,56 GJ/ton. prod. já nas unidades do México temos 0,85 GJ/ton. prod. Para realizar o inventário de gases de efeito estufa a Unigel, utiliza a ferramenta “GHG Protocole” em todas suas unidades e, assim, podem comparar seu desempenho com outras companhias do setor. Para os próximos anos, pretende definir medições padrões entre todas as plantas do Brasil e México, e estabelecer metas de redução de gases de efeito estufa, metas essas com base no Acordo de Paris e Agenda ODSs 2030. A Unigel apresenta números de GEE com a média entre 2018 e 2019 nas unidades da Bahia 11.018 CO2 (t), as unidades de São Paulo 87.918 CO2 (t) já nas unidades do México temos 1.165 CO2 (t). A sua relação de consumo da água já possui ações de consumo consciente como captação de água de chuva ao reuso em torres de resfriamento. O seu relatório traz a média entre 2018 e 2019 nas unidades da Bahia 3,10 m³/ton. prod., as unidades de São Paulo 2,23 m³/ton. prod., já nas unidades do México temos 7,22 m³/ton. prod. Como toda indústria química a Unigel gera bastante resíduo, sendo o seu gerenciamento estruturado, não somente por atendimento a legislações pertinentes, como por eficiência e rentabilidade, onde no site de Candeias surgiu um novo produto oriundo de resíduo gerado. No relatório do Observatório do clima (2019) traz a informação que o setor de resíduos responde pela menor parcela de emissões no Brasil (5%), com 91,9 milhões de tCO2e em 2018, ainda assim seu aspecto é levado em consideração no contexto Unigel. O seu relatório traz a média de geração de resíduo entre 2018 e 2019 nas unidades da Bahia 2.011 ton., as unidades de São Paulo 1.331,50 ton., já nas unidades do México temos 888,50 ton. Dentro do que foi apresentado no relatório do Observatório do clima (2019) os processos industriais tiveram um aumento de 1% em suas emissões por conta do reaquecimento da economia, logo podemos concluir o desafio que será desenvolver e não gerar impactos negativos por meio do GEE. 3 Matriz de mapeamento de riscos e oportunidades para a gestão estratégica de carbono na organização GERENCIANDO OS RISCOS GERENCIANDO AS OPORTUNIDADES Impactos relacionados às mudanças climáticas que afetam o setor. - Restrição de produtos poluentes A atual imagem do plástico como fonte poluidora ambiental. Como commodity no setor e como 60% dos seus negócios é diretamente ligado ao plástico esse cenário afeta diretamente. O que movia o setor era o menos ambientalismo que a intensa competição e a aposta que seriam capazes de criar produtos alternativos e menos prejudiciais ao meio ambiente. Obrigando o setor a se adequar a mudanças como no perfil de consumidor e a preocupação na geração de impactos ambientais negativos devido a produção e comercialização dos produtos. Recomendações relacionadas às emissões de GEE para o setor. - Definir medições padrões entre todas as plantas do Brasil e México, e estabelecer metas de redução de gases de efeito estufa, metas essas com base no Acordo de Paris e Agenda ODSs 2030. - Aumentar eficiência energética entre todas as plantas do Brasil e México para gerar ganhos ambientais e econômicos. - No México, o indicador subiu 11% e estamos desenvolvendo um plano de ação para reduzir o consumo. - Desenvolver e ou implementar melhoria em produtos utilizando os resíduos gerados. -Desenvolver fornecedores que atuam na destinação dos resíduos gerados sem condições de otimização. (Agenda 2030) -Renovar parque industrial para melhoria de sua eficiência e redução de geração de CO². -Desenvolver projetos para consumo de energia limpa. (Agenda 2030) 4 GERENCIANDO OS RISCOS GERENCIANDO AS OPORTUNIDADES Situação atual da gestão de GEE dentro da organização. -Energia A despadronização do parque industrial dos sites de Estireno e Acrílicos impossibilitando a otimização de práticas e uso de recursos. Alto consumo de energia nas unidades Instalações e equipamentos com tecnologia obsoleta. Combustão estacionária. Geração de energia intensa. - Gases De Efeito Estufa Ausência de metas para emissão, unidades que produzem menos e geram mais gases, geração de impactos externos por meio do seu processo. -Água Manter as ações de consumo de água nas unidades do Brasil, necessário reverter cenário nas unidades do México. -Resíduos Gerenciamento estruturado, não somente por atendimento a legislações pertinentes, como por eficiência e rentabilidade, onde no site de Candeias surgiu um novo produto oriundo de resíduo gerado. Oportunidades para a gestão de GEE dentro da organização. -Política de Sustentabilidade Contemplando os objetivos sustentáveis com base no Acordo de Paris, Agenda ODSs 2030 e Política Nacional de Mudança de Clima. -Definição de Metas de Sustentabilidade Metas que integrem o tripé da sustentabilidade e com base no Acordo de Paris, Agenda ODSs 2030 e Política Nacional de Mudança de Clima. -Desdobramento das Metas Padrões entre todas as plantas do Brasil e México, e estabelecer metas de redução de gases de efeito estufa. -Insumos que melhoram eficiêcia Estudo e implantação de uso de insumos que mitigam emissões durante a produção. -Tecnologias que favorecem a redução da emissão de GEE Mudanças no processo produtivo, renovação do parque industrial e desenvolvimento de projetos para melhoria do processo de Combustão estacionária, mais eficiência energética e reaproveitamento de vapor. 5 GERENCIANDO OS RISCOS GERENCIANDO AS OPORTUNIDADES Situação atual da gestão de GEE fora da organização. -Transporte rodoviário Atual maior emissor de CO² e um dos transportes mais utilizado na empresa.-Fornecedores de Matéria Prima Metas para os principais fornecedores de amônia e benzeno. -Requisitos de Clientes Requisitos de clientes em reduzir as emissões. -Requisitos legais internos e externos Mudança das legislações, necessidade de atendimento a legislações de países diferentes devido a produção e exportação. - Pressão do Mercado sustentável Atendimento compulsório a Política Nacional Mudança de Clima. Atendimento compulsório ao Acordo de Paris, Agenda ODSs 2030. Oportunidades para gestão de GEE fora da organização. - Pressão do Mercado sustentável Participação em painés de sustentabilidade do setor químico devido as boas práticas. Participação sólida no mercado voltado para sustentabilidade Boa imagem da organização Diferencial na competitividade com empresas do setor. -Requisitos legais internos e externos Relacionamento saudável com órgão governamental e órgão fiscalizadores do setor. -Mudança do perfil de consumidor Relacionamento de confiança com o cliente. -Fornecedores de Matéria Prima Relacionamento de confiança com os principais fornecedores de amônia e benzeno. 6 Conclusão Como foi apresentado no relatório de sustentabilidade publicado, seus processos produtivos contribuem diretamente para a geração de gases do efeito estufa, apesar de monitorado e reportado para organismos como a Abiquim, a empresa precisa de um norte para o conceito de sustentabilidade. A Unigel possui um solo fértil para a implantação de um sistema de sustentabilidade estruturado e sólido, para isso como medida estratégica a empresa criou em junho de 2019 uma gerência de Sustentabilidade. Para desenvolver sua política de sustentabilidade e reverter esse atual cenário como emissor de CO2 a Unigel utilizará em sua base as diretrizes estabelecidas na PNMC Política Nacional de Mudança de Clima, a Agenda ODSs 2030 e seu relatório. Referências bibliográficas utilizadas ABAPA. Mais notícias. Disponível em:< http://abapa.com.br/mais-noticias/brasil-a-nova-fazenda-do-mundo/ >. Acesso em: 26 de outubro de 2020. CLAUDIO ANGELO E CARLOS RITTL. Análises das emissões brasileiras de gases de efeitos estufa e suas implicações para as metas no Brasil 1970- 2018. Observatório do Clima, novembro de 2019. FOLHA DE SÃO PAULO. Como a indústria química aderiu a luta contra a mudança do clima. Ambiente Disponível em:< https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2016/10/1823513-como-a-industria-quimica-aderiu-a-luta-contra-a-mudanca-do-clima.shtml >Acesso em: 05 de novembro de 2020. ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Plataforma Agenda 2030. Disponível em: < https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 09 de agosto de 2020. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Acordo de Paris. Disponível em: < https://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-paris.html >. Acesso em: 05 de novembro de 2020. WAYCARBON. Blog Waycarbon. Disponível em:< https://blog.waycarbon.com/2017/02/5-fontes-de-gases-de-efeito-estufa/ >. Acesso em: 26 de outubro de 2020.
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