2ª Apostila - 5º Ano - Arte - Vanessa - Luan

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ARTE 
A HERANÇA CULTURAL DO CAMPO: EXPRESSÕES ARTÍSTICAS DO SERTÃO 
ATIVIDADE 1 – REVISÃO: 
Vamos reler os textos que estavam presentes na apostila passada revendo os conteúdos em torno das texturas e 
grafismos indígenas, permitindo responder as seguintes questões. O professor fornecerá as páginas digitalizadas de 
forma sucintamente adaptadas afim de que as consultem, não havendo necessidade alguma de imprimi-las. 
QUESTÃO 1 - O Que são Texturas? 
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QUESTÃO 2 - O que são Texturas Artificiais? 
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QUESTÃO 3 - O que são Texturas gráficas? 
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QUESTÃO 4- Defina o que é Frottage? 
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QUESTÃO 5 – É certo afirmar que os grafismos indígenas são aleatórios e sem significado? Explique. 
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QUESTÃO 6 – Cite uma importante etnia indígena do nosso estado, através de qual expressão artística mais se 
destacam? 
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TEXTO 1 - ARTE NAIF: 
Mês de Junho chegou trazendo uma das celebrações populares mais adoradas pelos brasileiros, marcada por uma 
linda decoração, muita comida típica, fogueira gigante, concurso de quadrilhas e roupas tradicionais, esta data faz 
parte da nossa cultura, sendo uma das celebrações mais divertidas e alegres do ano, na verdade as festas juninas são 
ricas em elementos culturais. As festas populares acontecem em toda região do país, espalhando cores e ritmos. No 
estado de Mato Grosso do Sul temos artistas plásticos que representam muito bem essas festas e o contexto do 
campo em geral em suas obras de arte, usando o estilo da Arte Naif. A Arte Naif é um termo usado para designar 
um tipo de arte popular e espontânea. A palavra naïf é uma palavra francesa que tem como significado algo que é 
"ingênuo ou inocente". Possui características baseadas na simplicidade dos elementos e costuma exibir grande 
quantidade de cores, valorizando a representação de temas cotidianos e manifestações culturais do povo. 
Geralmente é produzida por artistas autodidatas, já nasce com o dom de pintar, não possuem conhecimento formal 
e técnico de arte, mas exibem produções em que outros importantes princípios são considerados, como a 
autenticidade. Vamos aproveitar e conhecer um dos artistas Sul-mato-grossenses que pinta esse estilo. 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO 2: CECÍLIO VERA 
Cecílio Vera é um importante nome da arte sul-mato-grossense. Tendo nascido no município de Amambaí, em 22 de 
novembro de 1958, ele iniciou seu gosto pela arte na escola, pois gostava muito de rabiscar desenhos no papel. 
Quando começou a trabalhar, ainda muito jovem, não perdia oportunidade de fazer desenhos com carvão em toras 
serradas. Aos 20 anos mudou-se para Eldorado, onde motivado pelo desejo de pintar, empregou-se como ajudante 
de pintor em uma empresa de propaganda. Quando veio para Campo grande começou a pintar telas, conhecendo 
muitos artistas locais. Em seus trabalhos, caracterizados pelo estilo Naif, muito do interior do estado é retratado com 
base em suas memórias de infância, o que viveu em torno das tradições e folclore regional. Desse modo, podemos 
ver em suas pinturas os costumes do interior incluindo a festa junina e seus contextos como o casamento caipira e 
brincadeiras, por exemplo, assim como o retrato do trabalhador rural. 
 
 
TEXTO 3 – ELEMENTOS DA FESTA JUNINA: 
Com a popularização das festas juninas no Brasil, a difusão dos elementos ligados à ela tornaram-se cada vez mais 
comuns. Dentre alguns dos elementos principais que não podem faltar em uma Festa Junina, estão as músicas e 
danças, que carregam ritmos e valores do nosso sertão, as vestimentas características de um caipira caricaturizado, 
as brincadeiras e decorações típicas, com direito a bandeirolas, balões, a presença da fogueira, a pescaria, correio 
elegante, argolas, corrida de saco, entre outros itens que caracterizam em geral o ambiente e identidade dessas 
festividades. Porém, o mais importante contexto por traz das festas juninas é o fato do mês de junho ser a época da 
colheita do milho, uma das principais bases da cultura culinária brasileira. Grande parte das iguarias culinárias 
presentes na festa, incluindo doces, bolos e salgados, são feitos desse alimento. O Milho cozido, a pamonha, o cural, 
a canjica, bolos, pipoca, e muitos outros, são exemplos de comidas típicas da festa junina que levam como base 
culinária o milho. Além das receitas com milho, também fazem parte desta época pratos típicos como o arroz doce, 
bolo de amendoim, pudim, bom-bocado, cocada, pé-de-moleque, batata doce e muito mais. 
 
ATIVIDADE 2 – A FESTA JUNINA: 
Agora que você pôde relembrar muitos dos principais elementos da festa junina, seguindo o raciocínio criativo de 
artistas Naifs como Cecílio Vera, e consultando o imaginário de sua própria memória, desenhe a sua maneira o 
contexto das festas juninas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO 4 – A CULTURA DO CAIPIRA: 
O espetáculo Caminhos da roça conta histórias sobre a roça, um lugar muito diferente dos grandes centros urbanos. 
Ao apresenta-lo, o grupo As Meninas do Conto revela aspectos desse lugar para o público. Caminho de roça conta 
histórias das personagens Maricota e Durvalina, que depois de encontrarem uma viola encantada, começam uma 
viagem cheia de aventuras para devolvê-la a sua legítima dona. 
Em meios às aventuras que as personagens vivem, Caminhos da roça revela para o público aspectos importantes da 
cultura caipira, como a culinária, as canções tradicionais, os mitos, além da própria tradição da contação de histórias. 
O espetáculo Caminhos da roça conta histórias sobre a roça, um lugar muito diferente dos grandes centros urbanos. 
Ao apresenta-lo, o grupo As Meninas do Conto revela aspectos desse lugar para o público. Caminhos da roça conta a 
história das personagens Maricota e Durvalina, que depois de encontrarem uma viola encantada, começam uma 
viagem cheia de aventuras para devolvê-la a sua legítima dona. 
Em meios às aventuras que as personagens vivem, Caminhos da roça revela para o público aspectos importantes da 
cultura caipira, como a culinária, as canções tradicionais, os mitos, além da própria tradição da contação de histórias. 
Além de ser o objeto mágico que é encontrado pelas personagens, a viola também é usada para contar histórias em 
diversas cenas de cantoria de músicas caipiras tradicionais. O espetáculo Caminhos da roça valoriza a música caipira, 
apresentando-a como uma tradição que precisa ser preservada. 
As artistasutilizam a contação de histórias a fim de valorizar o vocabulário próprio dos caipiras e a importância da 
tradição oral, onde as pessoas contam histórias para se divertir, entreter, relembrar, ensinar ou simplesmente para 
conviver. Durante muito tempo, os povos transmitiam seus saberes e sua cultura por meio da contação de histórias, 
ou seja, pela tradição oral, já que não costumavam ter um registro escrito dos conhecimentos adquiridos ao longo 
do tempo. 
Por meio de histórias, temos a possibilidade de conhecer diferentes culturas e também mostrar aos outros quem 
somos, de onde viemos, quais são nossos desejos. Portanto, contar histórias é uma das maneiras de afirmar a 
própria identidade. Nessa jornada, Maricota e Durvalina não estão sozinhas: além dos poderes da viola mágica, 
contam com a ajuda do Saci-Pererê, personagem fruto de histórias folclóricas presentes na cultura caipira. 
 
 
Cena do espetáculo Caminhos da roça, do grupo As Meninas do Conto 
 
Em todas as culturas existe uma mitologia, ou seja, um conjunto de lendas e mitos com personagens que fazem 
parte do imaginário das pessoas. A mitologia caipira é repleta de personagens fantásticos, muitas vezes, vindos das 
mitologias dos diversos povos indígenas brasileiros. O Saci-Pererê é um deles. Ele é um menino negro que tem 
apenas uma perna e um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras: gosta de 
espantar o gado, queimar comida e esconder objetos das pessoas. A palavra caipira vem da expressão do idioma 
indígena tupi, “Ka’a pora” que significa “o que vive afastado, no mato”. É por isso que essa palavra é popularmente 
usada quando se fala daqueles que vivem no campo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 3: A VIVENCIA DO CAMPO 
Desenhe a seguir uma experiência do contexto do campo pertencente a sua família. Procure desenhar com base na 
vivencia de seus pais ou avós. Seria muito interessante perguntar a eles como eram suas vidas antigamente quando 
intimamente ligadas ao campo, descobrir um causo misterioso ou vivencia ligada aos distintos prazeres e ou 
dificuldades da época e do contexto do campo. Em geral, são histórias que devemos carregar conosco como ricos 
valores de família. Caso não haja parecida vivencia, represente uma experiência pessoal que possa ter tido ao visitar 
um local de zona Rural ou uma pequena cidade do interior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 4: EXPRESSÃO CAIPIRA 
Responda as seguintes questões com base nos textos do livro didático presentes nas paginas 90 e 91 (Novo Pitanguá, 
Ed. Moderna): 
QUESTÃO 1 - Quem foi Jeca Tatu? O que representava e quem o criou? 
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QUESTÃO 2 - Cite o nome de um pintor que se destacou em retratar moradores de zonas rurais. 
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QUESTÃO 3 - Que importante personagem de Maurício de Souza foi criado para retratar a figura do caipira nos 
quadrinhos? Quando foi criado? 
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QUESTÃO 4 - Respondendo a pergunta da pagina 90, o que há em comum entre os três personagens apresentados? 
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QUESTÃO 5 -Quando e onde nasceu Amácio Mazzaropi? Com quantos anos começou a vida artística? 
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QUESTÃO 6 - De que obra literária surgiu o personagem Jeca Tatu? Qual o nome do autor? Em que ano foi lançada? 
(Não confundir com o ano de lançamento do filme!) 
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QUESTÃO 7 - Que características permeavam o caipira retratado por Mazzaropi? 
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QUESTÃO 8 - Que funções Amácio Mazzaropi ocupava em seus filmes? Quantos filmes produziu? O que eles 
retratavam? 
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TEXTO 5 – A MÚSICA CAIPIRA: 
A viola e a cultura caipira são temas de diversas manifestações artísticas. Um exemplo bastante conhecido na 
história da arte no Brasil é a pintura “O Violeiro”, do artista brasileiro Almeida Júnior. Também chamada de moda de 
viola, a música caipira se caracteriza pelos solos do instrumento e longos versos intercalados por refrãos, contando 
fatos históricos ou causos populares, assim como acontecimentos marcantes da vida do compositor, em geral, 
ligados ao amor e paixões. Outra característica importante desse tipo de música é o canto a duas vozes. 
 
Pintura “O Violeiro”(1899), de Almeida Júnior 
ATIVIDADE 5 - A VIOLA CAIPIRA: 
Vamos formar uma dupla? Desenhe a seguir como seria você enquanto violeiro. Escolha um colega de sala para ser 
sua dupla e desenhá-lo performando uma canção junto com você. Vai ser sucesso absoluto! Não se esqueça de que a 
viola caipira possui dez cordas, diferente do violão que possui apenas seis. O raciocínio da viola porém, obedece a 
lógica de um instrumento de cinco cordas, afinal as cordas ficam estreitamente unidas em pares, portanto, cinco 
pares. Além disso, a viola vai ser menor que o violão, visivelmente mais estreita. Não é preciso detalhar as cordas em 
um desenho pequeno, pois isso irá apenas dificultar a atividade. Portanto faça questão apenas de ilustrar as dez 
tarraxas presentes na “mão” da viola, para diferenciá-la do violão. Abaixo vocês terão uma imagem de referencia do 
instrumento. Então, mãos a obra! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 6: OS PRIMEIROS PASSOS DA MÚSICA SERTANEJA 
Responda as seguintes questões com base nos textos do livro didático presentes nas paginas 92 e 93 (Novo Pitanguá, 
Ed. Moderna): 
QUESTÃO 1 - Como a música caipira ficou conhecida em todo país? No inicio de que década isso aconteceu? Nessa 
época havia forte movimento migratório no país, explique. 
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QUESTÃO 2 - Quem produziu as primeiras gravações de moda de viola e outros gêneros caipira? 
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QUESTÃO 3 - Cite compositores que se destacaram na década de 30. 
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QUESTÃO 4 - Cite uma dupla importante da década de 40. 
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QUESTÃO 5 - Que tipo de temas são retratados na música caipira? 
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QUESTÃO 6 - Como é chamada hoje em dia a música caipira tradicional? 
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_______________________________________________________________________________________________QUESTÃO 7 - Como Mazzaropi descreve o caipira? 
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QUESTÃO 8 - Para expor a sabedoria do caipira brasileiro, Mazzaropi descreve a diferença entre inteligência e 
preparo, explique. 
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ATIVIDADE 7 – ILUSTRANDO A MÚSICA: 
Escolha uma música sertaneja, preferencialmente raiz (tradicional) para retratá-la em forma de desenho: 
Sugestões: Você pode dividir em passagens ou simplesmente escolher um trecho específico para retratar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 8 - EXPRESSÕES DO SERTÃO: 
Leia as páginas 94 á 96 do livro didático (Novo Pitanguá, Ed. Moderna) e ligue as definições ás devidas obras e 
autores mencionados: 
(A) Ariano Suassuna (B) Vidas Secas 
(C) Marliete (D) O auto da Compadecida 
(E) Nelson Pereira dos Santos (F) João Machado 
 
( ) Peça de teatro escrita por Ariano Suassuna, adaptada para o cinema em 2000 pelo diretor Guel Arraes. 
Conhecida pelos carismáticos personagens Chicó e João Grilo. 
( ) Iniciou seu trabalho em 1963, a ceramista cria peças de cerâmica em miniatura, retratando cenas do dia a dia das 
famílias sertanejas. 
( ) Obra literária de Graciliano Ramos, publicada em 1938. Narra a vida de uma família de retirantes que abandona 
o sertão nordestino tentando escapar da seca. 
( ) Fotografo que retrata a o ser humano, a religiosidade e a vida simples do sertão. 
( ) Em sua obra, o sertanejo e sua visão de mundo são retratados com humor, povoada por sujeitos avarentos, 
beatas, jovens recatadas, fofoqueiros, contadores de causos, coronéis, medrosos e mentirosos. Tinha a cultura 
popular nordestina como referência para a criação de seus personagens e enredos. 
( ) Cineasta que adaptou para o cinema a obra Vidas Secas, em 1963.