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AMPUTAÇÃO Prof. Aurifran Barroso Definição • Latim • ambi = ao redor de/em torno de • putatio= podar/retirar, • Retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro do corpo • Ocasionalmente traumática. Indicação • Absoluta: perda irreparável de sangue de um membro doente ou lesionado • Doenças vasculares periféricas • Trauma • Infecções • Tumores • Anomalias congênitas • Congelamento Amputações – Etiologia Regional • MMSS - Traumáticas e tumorais • MMII – doenças vasculares Epidemiologia • As amputações por acidentes em homens são 9 vezes maiores que em mulheres. • As amputações em homens devido a enfermidades são 2,6 vezes maiores que em mulheres. • A frequência de amputações devido a tumores é muito semelhante em ambos os sexos. • As amputações devidas às deformidades congênitas de extremidades são de frequência semelhante em ambos os sexos. • Não há diferença de incidência em membros direito e esquerdo Epidemiologia Considerando as causas de amputação em relação às faixas etárias temos : • Por trauma: 41 a 50 anos. • Por enfermidade: 61 a 70 anos. • Por tumores: 11 a 20 anos. Amputações – níveis - MS • Coto – membro residual • Desarticulação escapular • Desarticulação do ombro • Amputação transumeral • Desarticulação do cotovelo Amputações – níveis - MS • Amputação transradial • Desarticulação do punho • Amputações parciais da mão • Desarticulações carpometacárpica • Amputações transmetacárpica • Amputação dos dedos Desarticulação escapular Desarticulação do ombro • Preservação da clavícula e escápula Amputação transumeral • Secciona o úmero Desarticulação do cotovelo Amputação transradial Desarticulação do punho • Preserva a prono e a supinação Desarticulação carpometacárpica/Amputação transmetacárpica Amputação dos quirodáctilos • Hemipelvectomia • Desarticulação do quadril • Amputação transfemural • Desarticulação do joelho • Amputação transtibial • Amputação de Syme Amputações – níveis - MI Amputações – níveis - MI • Amputação de Pirogoff • Amputação de Chopart • Amputação de Lisfranc • Amputação transmetatarsiana • Amputação metatarsofalangiana • Amputação interfalangiana Hemipelvectomia Desarticulação do quadril Amputação transfemural Desarticulação do joelho Amputação transtibial Amputação de Syme Amputação de Pirogoff Amputação de Chopart Amputação de Lisfranc Amputação transmetatarsiana Amputação metatarsofalangiana Amputação interfalangiana ATENÇÃO!!! • As amputações de Chopart e de Lisfranc raramente são utilizadas pois causam deformidade em equinovaro e equino, respectivamente. Isto ocorre porque os músculos antagonistas (dorsiflexores) perdem suas inserções ATENÇÃO!!! • Mais de 50% de todas as amputações não traumáticas das extremidades inferiores ocorrem em pacientes diabéticos. • A causa mais comum das amputações parciais dos pés dos pacientes com diabetes mellitus é a infecção Complicações das amputações • Edema – A colocação de drenos no pós-operatório deve minimizar a formação dos edemas. Um edema pode retardar a cicatrização da ferida, servindo como meio de cultura de bactérias. O uso de enfaixamentos compressivos também ajudam a minimizar o aparecimento dos edemas • Infecções – São complicações de qualquer procedimento cirúrgico, mais são mais frequentes em doenças vasculares. Complicações das amputações • Necrose – Ocorre geralmente nas bordas da pele e pode retardar a cicatrização. • Contraturas – Podem ser evitadas através do posicionamento adequado do coto. • Neuromas – Um neuroma sempre se forma na extremidade de um nervo seccionado. Os neuromas doloridos podem dificultar a adaptação da prótese, devendo ser tratado cirurgicamente. Complicações das amputações • Dor fantasma e sensação fantasma – Após a amputação, o paciente percebe uma sensação de que a parte amputada está ainda presente (sensação fantasma). Esta sensação pode ser perturbadora e dolorosa, o paciente pode relatar dor em um segmento que não existe (dor fantasma). Comumente tal sensação desaparece, principalmente se a prótese for usada com frequência. Na maioria das vezes a dor pode ser aliviada com a excisão de neuromas do coto (deve ser tratado com TENS e dessensibilização). Cuidados no pós-operatório • Orientar Quanto ao Posicionamento Adequado no Leito : • evitar o posicionamento inadequado no leito de flexão , abdução , rotação externa de coxa e flexão de joelho quando amputado de perna(transtibial); • manter o membro inferior alinhado ; • não colocar travesseiro em baixo do coto e entre as pernas, pois evitará contraturas musculares; • evitar ficar na cama com o coto fletido; Orientações posturais gerais • evitar flexionar o joelho em amputações transtibiais quando estiver sentado ; • não apoiar o coto sobre a muleta . Exame físico pós-amputação • Goniometria (ativa e passiva) • Perimetria • Antropometria • Testes de força muscular • Analisar cicatriz (aderências) • Verificar ocorrência de neuromas (formigamentos, pontadas) Dessensibilização • Anterior à protetização • 1º - Algodão • 2º - Esponja de face fina • 3º - Esponja de face grossa • 4º - Lixa fina • 5º - Lixa grossa • 6º - Calor superficial pode ser utilizado, com o objetivo pré-cinético Outros cuidados • Fortalecimento muscular de MMSS para uso de muletas • Fortalecimento do membro não amputado • Resistência • Coordenação • Respiração (Cinesioterapia respiratória) • Treino de transferências Tchau, companheiros e companheiras, até a próxima aula!
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