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AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO PACIENTE AMPUTADO (2021 - 1)

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Carla Marinho Carias
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICADO PACIENTE 
AMPUTADO
Observar:
Estado geral do indivíduo: Definir e 
mensurar as capacidades e as incapacidades 
durante as atividades simples e complexas.
Motivação para a reabilitação: Como o 
paciente se vê?
Observar:
Estado geral do indivíduo: Definir e 
mensurar as capacidades e as 
incapacidades durante as atividades 
simples e complexas.
Motivação para a reabilitação: Como 
o paciente se vê?
A avaliação deve ser realizada precocemente
Iniciar a reabilitação: Muitos casos, antes mesmo da 
amputação.
 Avaliação - Primeiro contato até a despedida.
- Pacientes carregados ou sentados em cadeiras de 
rodas, empurrados pelos familiares:Piores 
condições.
- Pacientes que tocam as suas cadeiras de 
rodas:Melhores condições.
Amputado:
Carregado no colo;
Sentado em cadeira de rodas;
Muletas(axilares e canadenses); / 
Bengalas(4 apoio ou T);
Andadores.
Saltitando.
 Deambulando com ou sem apoio
Pacientes que utilizam muletas 
ou bengalas apresentam melhores 
condições cardiorrespiratórias e 
musculoesqueléticas, em 
comparação aos cadeirantes.
Amputados deambulando:
Muletas;Bengalas;Prótese intermediária ou 
definitiva.
Atenção especial:Altura adequada e lado 
correto.
Bengalas:Altura no trocânter maior.
Muletas:Axilares: Altura compreendida 
entre a axila e a borda inferior do maléolo 
lateral.
Pacientes deambulando sem prótese:
Ex.: Amputação parcial de pé e tornozelo:
Observar as áreas de apoio;
Pacientes vasculares: cuidado com úlceras 
de pressão.
Sentir o grau de motivação com a 
reabilitação:
 Depressão;
 Animado;
Motivado;
 Abatido;
 Indiferentes com a situação.
Pacientes que procuram a reabilitação por 
imposição da família, aumenta o trabalho da 
equipe multiprofissional
Anamnese:
Nome;
Idade;
Sexo;
Profissão;
Endereço;
Escolaridade;
Atividade física;
Peso;
Altura;
Aspectos sócio-econômicos:
Renda;
Moradia (casa própria, alugada ou outra) / estrutura.
Diagnóstico clínico;
Queixa principal;
Medicamentos em uso:
Doses;
Antecedentes pessoais:
Hereditariedade;
Apresentação do paciente:(Meios 
de locomoção)
Cadeira de rodas;
Saltitando;
Bengala;
Muleta;
Andador;
Marcha com prótese; (Anotar os componentes 
protéticos: Joelhos, pés, encaixes e outros).
Marcha sem prótese. 
História da Doença Atual (HDA);
História da Doença Pregressa (HDP);
Condições do paciente no período 
da amputação:
Traumática:
Urgência ou eletiva.
Como foi o acidente?
Como foi a cirurgia?
Neoplásica:
Tratamento;
Metástases;
Complicações;
Maligno / Benigno;
Cirurgia.
Vascular:
Qual a enfermidade?
Sinais e sintomas de doenças obstrutivas;
Arteriosclerose obliterante.
Parestesias;
Coloração da pele;
Temperatura;
Alterações em unhas e pêlos;
Dor isquêmica de repouso.
História da Doença Pregressa 
(HDP):
Descobrir patologias antigas e atuais que 
possam comprometer a reabilitação;
Diabetes mellitus;
 Insuficiência coronariana;
Hipertensão arterial sistêmica;
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
Membros superiores:
 Inspeção; (Lesões / deformidades)
Palpação;
Força muscular;
Amplitude de movimento (ADM).
Membro inferior não amputado:
 Inspeção;
Coloração da pele;
Úlceras;
Deformidades;
Lesões.
ATENÇÃO!
Amputados vasculares isquêmicos e 
neuropáticos:
Avaliação minuciosa!
Riscos de complicações e amputações;
Membro vulnerável.
Condições das pele:
Fina ou espessa;
Normal ou desidratada;
Seca;
Fissuras: infecção?!
Caso de pele seca: indicação de hidratantes...
Temperatura:
Temperatura: (Sempre comparar com o 
membro contralateral.)
Diminuída: Doença obstrutiva!
Aumentada: Processo Inflamatório!
Coloração do membro
Normal;
Cianótica;
Vermelhidão.
Sensibilidade
Sensibilidade: principalmente o diabético.
 Térmica: Quente / frio;
 Vibratória: Diapasão;
 Tátil: Algodão;
 Dolorosa: Alfinete.
Pulsos arteriais:
Artérias: femoral / poplítea / pediosa / tibial 
posterior.
Equilíbrio e Mobilidade: Transferência 
de deitado/sentado para em pé.
Força muscular:Testes com resistência nos 
principais grupos musculares, analisando o 
tônus;
Trofismo.
Amplitude de movimento:Grau de movimento 
das articulações (goniômetro).
Adução de quadril (0 - 15) Abdução de quadril (0 - 45)
Rotação interna de quadril Rotaçaõ externa de 
quadril (0 - 45) quadril ( 0 – 45)
Flexão de joelho (0 - 140): Dorsiflexão (0 – 20):
Plantiflexão (0 - 45) Inversão do tornozelo(0- 20)
Eversão do tornozelo( 0- 40) Flexão cervical (0 - 65)
Extensão cervical (0 - 50) Flexão lateral cervical (0 - 40)
Rotação cervical (0 - 55) Extensão lombar (0 - 35)
Flexão lombar (0 – 9) Flexão lateral lombar (0- 40)
Rotação lombar (0 - 35):
Presença de deformidades
Alterações reumáticas, vasculares e 
neuropáticas;
Contratura muscular;
Fraturas.
Paresia, plegia, anestesia e hipoestesia:
 Anestesia: Ausência de sensação;
 Hipoestesia: É a perda ou diminuição da sensibilidade em 
determinada região do organismo;
 Paresia: Disfunção ou interrupção momentânea dos 
movimentos de um ou mais membros (podendo estar 
associado a alteração de sensibilidade);
 Plegia: Utilizado para descrever a perda completa da força 
muscular devido a doença do sistema motor desde o nível 
do córtex cerebral até a fibra muscular. Este termo, também 
pode ocasionalmente se referir a perda da função sensorial.

Coto de amputação - membro residual
Inspeção:
 Pele / coloração;
 Lesões;
 Cicatriz;
 Coxim;
 Edema;
 Deformidade;
 Enxerto cutâneo.
 Pele - Lesões abertas:
 Tamanho, forma e presença de exsudado.
 Lesões dermatológicas:Psoríase, eczemas, 
dermatite, furúnculos e cistos.
 Eczema: Lesão da pele decorrente de inflamação.
 Psoríases: Caracteriza-se por manchas róseas ou 
avermelhadas recobertas de escamas secas e 
esbranquiçadas.
Edema
Presente em todos os amputados nunca protetizados:
 Transtibiais, transfemorias, desarticulação de 
joelho;Cotos volumosos em relação a outros níveis de 
amputação.
- Enfaixamento gessado ou curativo rígido no P.O.:Cotos 
menos edemaciados.
- Enfaixamento compressivo:Técnica e o tipo de faixa.
Cicatrização
Não devem ser irregulares, hipertrófica ou aderidas a 
planos profundos;
 Fechadas ou abertas;
 Deiscência de suturas;
 Aderências;
 Invaginadas;
 Livres ou retraídas;
 Inflamadas ou infectada;
Com secreção ou sem secreção;
 Locais não clássicos.
Coxim terminal
Revestimento musculocutâneo da região 
distal de um membro amputado.
Mioplastia e miodese
 Proteção óssea;
 Controle e suspensão da prótese;
 Melhora a propriocepção;
 Potencial de irrigação e estimulam a circulação local.
Bom coxim terminal:
Firme;
Não pode ser escasso;
Não pode ser volumoso.
 Cotos que apresentam enfaixamento não 
adequados:
-Áreas de flacidez;
-Orelhas de cachorro: cotos transtibiais;
-Rolos adutores: desarticulados de joelhos e 
amputados transfemorais.
 Tônus, trofismo e força muscular:
- Coto: Firme e forte;
- Imobilismo e repouso: perda de tônus e massa 
muscular
 Descarga de peso:
- Sinais de hipersensibilidade ou de hipoestesia;
- Importante na hora da confecção do encaixe protético.
Deformidades:
- Encurtamento muscular;
- Contraturas articulares proximais a amputação:
- Flexão plantar: Lisfranc;
- Flexão de joelho: Transtibial;
- Flexão e abdução de quadril: transfemoral;
- Geno varo;
- Geno valgo;
- Desvios posturais.
Membro fantasma
Sensação não dolorosa do membro amputado, 
notada no período imediatamente após a amputação e 
que diminui gradativamente sua intensidade;
Alguns casos: persiste por toda a vida.
 Pressão, formigamento, dormência, posição do 
membro e temperatura;
 Impressõesnotadas na região distal do coto pode 
mudar de posição característica conforme estímulo 
externo.
Dor fantasma
 Sensação dolorosa do membro amputado;
 Localizada geralmente na região distal;
 Apertos;
 Cãibras;
 Disparos dolorosos;
 Queimações;
 Tendem a desaparecer, mas podem durar anos.
Espículas ósseas:
 RX;
 Dores localizadas durante a palpação ou uso da 
prótese;
 Crianças: comum o crescimento ósseo - cotos escassos;
 Em alguns casos: Indicação cirúrgica.
Neuromas
 Fenômeno natural de reparação que ocorre em 
qualquer transecção de nervo periférico;
 Fase de reparo: nervo cresce de modo desorganizado, 
formando um botão terminal;
 Quanto mais distal: maior a sensibilidade;
 Paciente relata choques no coto...
 Procedimento cirúrgico: tração - retração do nervo 
(proximal).
Enxertos cutâneos:
 Tentativa de melhorar a manutenção de cotos mais 
distais;
 Muito utilizado em casos traumáticos;
 Avaliação: observar o local, a maturação do enxerto e 
da sensibilidade, e o local de descarga de peso.
Anomalias congênitas
 Observar RX;
 Função do membro afetado;
 Articulações proximais;
 Descarga de peso.
Complicações e intercorrências:
 Complicações do coto;
 Neurológicas;
 Sensoriais;
 Psicológicas;
 Clínicas.

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