Resumo do texto: Educação em/para os direitos humanos: entre a universalidade e as particularidades, uma perspectiva histórica.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE LETRAS VERNÁCULAS
CURSO DE LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA
Disciplina: Produção e recepção de textos II Turma: noturna
Prof. Dr. Ricardo Nascimento Abreu
Nome do aluno: Susan Priscilla Ribeiro dos Santos
Resumo do texto: “Educação em/para os direitos humanos: entre a universalidade e as particularidades, uma perspectiva histórica.”
Autora: Rosa Maria Godoy Silveira
Resumo
 A autora faz uma análise crítica em relação aos direitos humanos no mundo globalizado contemporâneo e a sua trajetória histórica problemática, com o objetivo de alcançar uma melhor educação que socialize a cultura em/para os direitos humanos. O texto evidencia que a princípio, a construção dos direitos humanos tratava-se de interesses exclusivos dos ingleses e franceses, portanto buscava assegurar apenas diretos para membros de seus respectivos estados, porém ainda limitado àqueles intitulados como cidadãos, excluindo quem não fazia parte do padrão, assim contradizendo os ideais liberais, que defendia a universalidade dos direitos para todos. Com a globalização se expandindo através dos meios de comunicação, o capitalismo apropria-se e mercantiliza particularidades socioculturais, diversificando a cultura, além de trazer implicações para o proletário, que agora é explorado fisicamente e mentalmente para gerar mais lucro. A exclusão de grupos gera desigualdade e formas de resistência, com destaque para o socialismo/comunismo, que contribui com o alargamento dos direitos para esfera socioeconômica e mesmo depois de universalizado juridicamente os direitos humanos para todos, vários grupos ainda sofrem desigualdade. Graças a essa desigualdade surge uma disputa entre a globalização sistema, que busca homogeneizar as diferenças socioculturais para ocultar a desigualdade, regulando manifestações de insatisfação através da punição e vigilância, e a globalização contra sistêmica, que busca através de vários grupos identitários resistir ao processo de hegemonização. Para fortalecer esse movimento, é proposto a construção de uma outra referência epistemológica para viabilizar a Cultura, pois as já existentes são ultrapassadas, então são apresentadas 3 propostas: 1-Cultura dos Direitos Humanos com a própria globalização sistêmica, analisando estratégias para fornecer um novo conteúdo. 2-Cultura dos Direitos Humanos, com os próprios movimentos identitários, buscando convivência de diferenças. 3-Cultura dos Direitos Humanos consigo própria: para construir uma socialização, e necessário relevar as conquistas já acumuladas e refletir sobre elas.