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Prévia do material em texto

A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO PREDIAL NA ACESSIBILIDADE 
DA EDIFICAÇÃO DO JARDIM ESCOLA REINO CA CULTURA 
 ESTUDO DE CASO 
 
 
 
Willmer de Lima Couto – willmercouto1986@gmail.com.br 
Universidade Unigranrio – Escola de Ciência e Tecnologia 
Av. Perimetral Professor José de Souza Herdy, 1160 – Jardim Vinte e Cinco de Agosto 
25.071-202 – Duque de Caxias – Rio de Janeiro 
 
 
 
Azenil de Carvalho Filho (orientador) – azenil.@unigranrio.edu.br Universidade 
Unigranrio – Escola de Ciência e Tecnologia 
Av. Perimetral Professor José de Souza Herdy, 1160 – Jardim Vinte e Cinco de Agosto 
25.071-202 – Duque de Caxias – Rio de Janeiro 
 
 
 
Resumo: O estudo visa mostrar a importância da manutenção predial relacionada a 
segurança e acessibilidade na edificação do Jardim Escola Reino da Cultura. Hoje cada 
vez mais escolas estão procurando minimizar os custos pós-obras, a irregularidade 
denominada exógena de imcumbência do constrututor está associado a elaboração de um 
projeto eficaz ,de prioridade com um plano de manutenção. Visando uma preparação 
prática, o engenheiro responsável precisa ter o máximo de atenção para a execução de um 
serviço com exímia qualidade, seguindo as normas e leis que norteiam a acessibilidade de 
portadores de deficiências físicas, dentre outras normas relacionadas as edificações onde 
encontram-se uma unidade escolar. É preciso dar prioridade a uma minuciosa manutenção 
preventiva, além de manter o ambiente escolar sempre adequado para todos. Desta forma, 
não somente o cliente, como o executor da obra deve ser sinalizado sobre eventuais 
problemas na edificação, tanto construções novas, quanto antigas, já que o assunto da 
manutenção é essencial para o engenheiro responsável que, além de fundamentos técnicos 
sobre as patologias da construção civil e das barreiras arquitetônicas, temos a adicionar 
esse entendimento em seu desempenho profissional coordenando em conjunto com a escola, 
que alimentam informações a não danificação prematura dos pontos cruciais da obra e da 
edificação, minimizando os altos custos, evitando grandes intervanções desnecessárias, 
priorizando adequações. O engenheiro tem um papel fundamental na aprensentação ao 
proprietário do custo beneficio com uma manutenção preventiva de qualidade e que vise a 
garantia de um ambiente adequado para todos. 
 
Palavras-chave: Manutenção Predial, Acessibilidade, Edificação, Adequação, Segurança 
 
 
mailto:willmercouto1986@gmail.com.br
mailto:azenil.@unigranrio.edu.br
 
 1 . INTRODUÇÃO 
 
 Este trabalho tem como finalidade exibir ofícios e tarefas, capazes de garantir a segurança, 
preservação e acessibilidade de edificações de acordo com o estudo de caso realizado no Jardim 
Escola Reino da Cultura. 
Sabe-se que os proprietários de cada edificação tem a responsabilidade de fazer a manutenção da 
sua propriedad e torná-la acessível a todo e qualquer cidadã, de acordo com as normas técnicas do 
manual de operação de edificações, caso haja, e deve ser orientado por um profissional habilitado 
pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) da sua região, sendo esse um 
engenheiro ou arquiteto. 
Veremos no decorrer deste trabalho que a relevância da manutenção predial relacionada a 
segurança e acessibilidade dos usuários é, sempre, diminuir os gastos com possíveis danos maiores 
que podem ser causados pela falta da mesma, dando preferência a adequações, reduzindo despesas 
com reestruturações feitas no improviso. 
Em cada capítulo deste trabalho, veremos a análise feita na edificação, as melhorias e as mudanças 
necessárias de acordo com as normas de acessibilidade, visando menor custo-benefício e os principais 
materiais de cada serviço técnico de manutenção predial, para que o serviço técnico seja realizado 
com responsabilidade e seriedade. 
 A manutenção predial preventiva e corretiva nada mais é do que não esperar que algo se 
destrua ou que um acidente aconteça para que medidas sejam tomadas, evitando assim um gasto de 
dinheiro e tempo maior para solucionar problemas que poderiam ser reduzidos. 
 
 2. OBJETIVO GERAL 
 
 Preparar um plano de manutenção preventiva e corretiva ,para edificios escolares instruindo 
as práticas para minimizar as ocorrências e evoluções patologicas, modificando as barreiras 
arquitetônicas da edificação para uma adaptação adequada relacionada a acessibilidade de portadores 
de deficiências físicas. 
As intervenções que podem ser destinadas a nível de melhoria da infraestrutura da unidade 
escolar, tornará um ambiente capaz de receber todos os alunos que ali desejam estar, independente de 
suas limitações físicas, além de garantir a melhoria contínua e segurança da instituição para com os 
alunos ,colaboradores e corpo docente. 
 
 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
• É preciso detectar os principais manifestos patologicos nos lugares comuns e fachadas 
de edificios, em formato vertical. 
• Desempenhar uma investigação de informações apresentadas em vistoria, identificando 
as patologias com suporte nas pesquisas bibliograficas relacionadas a acessibilidade e 
nos tipos de ocorrências patológicas. 
• Investigar as barreiras arquitetônicas que dificultam o acesso de pessoas com deficiência 
física e indicar as modificações necessárias para cada ambiente da edificação. 
 
 
 
 
 
4. JUSTIFICATIVA 
 
 
 Hoje em dia existe preocupações por parte dos diretores de escolas em relação a 
acessibilidade de alunos portadores de deficiciências físicas, pois é uma questão bastante atual, 
com leis que direcionam o ambiente escolar propício para a convivência com as diversidades e o 
aprendizado de cidadania das crianças e adolescentes. Além disso, também existe uma grande 
preocupação com a preservação e manutenção dos edificios, visando assim, minimizar os custos 
que elevam o orçamento de reparos que poderiam ser evitados, valores que podem ser destinados 
a melhorias em outros setores da instiuição de ensino, melhorias ao corpo docente e 
colaboradores. 
 Este trabalho irá enriquecer o conhecimento relacionado a manutenção predial preventiva e 
corretiva a cerca dos âmbitos de segurança e acessibilidade, trazendo propostas de reparos e 
adequações do ambiente de acordo com o estudo de caso feito no Jardim Escola Reino da Cultura. 
Contudo para chegar nos objetivos e nas ações de manutenção, é preciso um gerecnciamento 
eficaz, a relevancia de um gerenciamento adequado é essencial. 
 
5. METODOLOGIA 
 
Este estudo de caso será realizado com autovistoria, identificação de anomalias, 
elaboração de laudos técnicos e adequação a normas de acessibilidade. Nos itens 10.15.1 e 
10.15.2 da NBR 9050/2004, diz 
 
A entrada de alunos deve estar, preferencialmente, 
localizada na via de menor fluxo de tráfego de veículos. 
(...) Deve existir pelo menos uma rota acessível 
interligando o acesso de alunos às áreas administrativas, 
de prática esportiva, de recreação, de alimentação, salas 
de aula, laboratórios, bibliotecas, centros de leitura e 
demais ambientes pedagógicos. Todos estes ambientes 
devem ser acessíveis. 
 
 Para adaptação a esta norma, será feito uma averiguação dos espaços para possíveis 
necessidade de construção de rampas de acesso e/ou corrimão para apoio, além de investigar 
demais deficiências neste quesito e analisar as correções indispensáveis. 
 Será preciso investigar todas as salas de aulas e ambientes internos onde ocorram 
atividades com os dicentes, para que todo o mobiliário esteja de fácil acesso para alunos 
pessoas em cadeiras de rodas e que haja o percentual mínimo de carteiras adaptadas. Como 
prevê os itens 10.15.5 ao 10.15.10.15.8 da NBR 9050/2004, citado abaixo: 
 
(...) Recomenda-se que elementos do mobiliário interno 
sejam acessíveis, garantindo-se as áreas de aproximação e 
manobra e as faixas de alcance manual, visual e auditivo, 
conforme especifcações das Seções 4,5, 8 e 9. 
Quando forem utilizadas cadeiras do tipo universitário 
(com prancheta acoplada), devem ser disponibilizadas mesas 
acessíveis à P.C.R na proporção de pelo menos 1 %, para cada 
caso, do total de cadeiras, com no mínimo uma para cada duas 
salas, conforme 9.3.1. 
As lousas devem ser acessíveis e instaladas a uma altura 
 
inferior máxima de 0,90 m do piso. Deve ser garantida a área 
de aproximação lateral e manobra da cadeira de rodas, 
conforme Seção 4. 
Todos os elementos do mobiliário da edifcação, como 
bebedouros, guichês e balcões de atendimento, bancos de 
alvenaria, entre outros, devem ser acessíveis e atender ao 
disposto nas Seções 8 e 9. 
 
Sendo assim, esse estudo de caso seguirá as orientações da NBR 16747/2020, que 
direciona o processo de inspeção precial conforme as adjacentes etapas: 
 
 a) levantamento de dados e documentação; 
 b) análise dos dados e documentação solicitados e 
disponibilizados; 
 c) anamnese para a identificação de características 
construtivas da edificação, como idade, histórico de 
manutenção, intervenções, reformas e alterações de uso 
ocorridas; 
 d) vistoria da edificação de forma sistêmica, considerando a 
complexidade das instalações existentes; 
 e) classificação das irregularidades constatadas; 
 
 f) recomendação das ações necessárias para restaurar ou 
preservar o desempenho dos sistemas, subsistemas e elementos 
construtivos da edificação afetados por falhas de uso operação 
ou manutenção, anomalias ou manifestações patológicas 
constatadas e/ou não conformidade com a documentação 
analisada (considerando, para tanto, o entendimento dos 
mecanismos de deterioração atuantes e as possíveis causas das 
falhas, anomalias e manifestações patológicas); 
 g) organização das prioridades, em patamares de urgência, 
tendo em conta as recomendações apresentadas pelo inspetor 
predial; 
 h) avaliação da manutenção , conforme a ABNT NBR 5674 
 i) avaliação do uso; 
 j) redação e emissão do laudo técnico de inspeção. 
O desenvolvimento das etapas deve ser planejado 
conforme o tipo da edificação, consideradas suas características 
construtivas, idade da construção, instalações e equipamentos 
e qual idade da documentação entregue ao profissional 
habilitado. 
 
 
 Concomitante a estas questões, este trabalho será conduzido para buscar e solucionar 
melhorias e atendimento as normas de acessibilidade do estabelecimento, para que o mesmo tenha 
um custo-benefício de reparos futuros com menos gastos, mantendo os ambientes sempre seguros e 
disponível para todos. Finalmente, será realizada a avaliação de todo o estudo, de acordo com o item 
5.3.8.2 da NBR 16747/2020 , “ avaliação do uso de cada sistema construtivo da edificação é 
parametrizada pela análise em relação ao tipo de uso previsto em projeto.” (...) 
 
 
Após toda a análise realizada, esse trabalho será finalizado apresentando todo o plano 
de manutenção necessário para o cumprimento às leis de acessibilidade e segurança. 
 
 6. ESTRUTURA DO TRABALHO 
 
Os processos e metodos inseridos na pesquisa tratam das principais etapas: 
a) Análise da estrutura do prédio 
b) Acessibilidade arquitetônica 
c) Rampas de acesso 
d) Adequação dos banheiros 
e) Adequações necessárias nas salas de aula e pátio da escola, incluíndo bebedouros, 
escovário, cantina e acesso as salas de aula com desníveis. 
f) Considerações finais. 
 
 7 . FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A manutenção predial não envolve só contratar alguém para consertar problemas 
grandes, ou fazer pequenas reformas, quando necessário. Ela começa muito antes disso, e 
envolve todo o cuidado com a infraestrutura do prédio, bem como de seus 
equipamentos. Mesmo a melhor das obras vai depreciar com o tempo, isso é inevitável. 
Por isso é importante se preocupar não só com o momento da construção, mas também 
com a manutenção da edificação ao longo dos anos. (Anversa, 2019). 
No caso das edificações escolares, existe uma grande preocupação com a 
acessibilidade, pois é um ambiente que é de direito a todo e qualquer cidadão, conforme 
determina o Artigo 205, Seção I do Capítulo III da Constituição Federal de 1988, bem 
como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei No 9.394 de 20 de 
dezembro de 1996) que prevê a garantia de vagas de dicentes portadores de necessidades 
especiais na escola regular, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. 
Além da Constituição Federal e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), 
existem outras leis que garantem o acesso da pessoa com deficiência no Brasil, portanto, 
a maioria das instituições de ensino não obedecem à essas leis e acabam sofrendo 
intervenções dos orgãos públicos competentes da fiscalização desses ambientes. 
 
Para fins de reflexão a respeito do tema inclusão, é 
importante salientar sua extensão em relação à 
acessibilidade em escolas e edifícios públicos, ressaltando-se 
a importância de se estabelecer o acesso não somente no 
interior dessas edificações concretas, mas também a 
relevância de se adaptar as condições das vias, 
estacionamentos e passagens e eliminar o máximo de 
barreiras que impeçam e dificultam a circulação das pessoas. 
(MORAES, 2007) 
 
Este trabalho tem como principal relevância, através da manutenção predial, 
preconizar a necessidade de pesquisar alguns aspectos relacionados a acessibilidade 
escolar e elaborar um projeto que adapte o Jardim Escola Reino da Cultura ao ponto de 
atender às leis que regem a educação no que diz respeito ao acesso de pessoas com 
 
necessidades especiais. 
 
 7.1 Análise da estrutura do prédio 
Foi feito uma autovistoria na edificação , onde não foi encontrado nehuma alteração 
estrutural, descartando qualquer intervenção. Encontra-se com a pintura deteriorada, 
necessitando de reparo. 
Notou-se também, algumas fiações expostas, gerando riscos para alunos e 
funcionários, além de ventilação e iluminação precárias em determinadas salas de aula. 
A nível de acessibilidade, de acordo com a NBR 9050/2004, foi identificado a 
indispensabilidade de construção de rampas de acesso na entrada da escola, para as salas do 
3º e 4º ano, para a sala de ballet, biblioteca, cozinha e sala dos professores, para acesso ao 
segundo piso e para a secretaria da escola, além de adequação dos banheiros, salas de aula, 
bebedouro, cantina. 
Neste Estudo de caso, será feita uma análise mais aprofundada em relação a 
manutenção necessária para acessibilidade, respeitando as leis a que se referem esta questão. 
 
 7.2 Acessibilidade arquitetônica 
 
 Trata-se da eliminação de barreiras físicas nos ambientes públicos. 
Observando a estrutura da edificação em que se trata este estudo, é possível notar uma 
construção segregada, onde a utilização do ambiente é limitado apenas para parte dos usuários. Desta 
forma, é preciso arquitetar um espaço lembrando dos portadores de deficiência física, já que não é 
apenas uma necessidade, mas principalmente, é um dever, é um ato de cidadania. 
 
Promover a acessibilidade no ambiente construído é 
proporcionar condições de mobilidade, com autonomia e 
segurança, eliminando as barreiras arquitetônicas e 
urbanísticas nas cidades, nos edifícios, nos meios de 
transporte e de comunicação. Isto constitui um direito 
universal resultante de conquistas sociais importantes, que 
reforçam o conceito de cidadania. (MORAES, 2007) 
 
A partir destes questionamentos, todos os obstáculos que impedem ou dificultam o acesso de 
cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida precisam ser modificados de forma que se adequem 
para todos os possíveis usuários do espaço, sendo necessário pensar na facilitação da locomoção e na 
segurança de todos que o frequentam diariamente. Para isso, a NBR 9050/2004 e a NBR 16747/2020 
irão norteareste estudo, adaptando toda a unidade escolar em um ambiente apropriado para todos. 
 
Para as pessoas sem problemas de locomoção as 
barreiras passam despercebidas, mas nossa arquitetura é 
injusta para com aquela parcela da população. Esses 
obstáculos, quando presentes em empreendimentos de uso 
público, segregam e discriminam essa considerável parcela da 
população ao negar-lhe a possibilidade de deles usufruir. 
(MORAES, 2007) 
 
Fiegenbaum (2009) diz que “as principais barreiras relacionadas à escola seriam as 
 
concernentes à edificação e a utilização dos equipamentos escolares e aquelas referentes à 
comunicação e informação.” Desta forma, também não podemos esquecer dos mobiliários 
encontrados nas salas de aula, já que, para um aluno com cadeira de rodas é necessária carteiras 
específicas e estas, precisam estar de acordo com o item 10.15 da NBR 9050/2004, ao qual recomenda 
“que elementos do mobiliário interno sejam acessíveis, garantindo-se as áreas de aproximação e 
manobra e as faixas de alcance manual, visual e auditivo, (...)” 
 
 7.3 Rampas de acesso 
 
 Na edificação verificada, encontra-se apenas uma rampa que dá acesso a parte superior para 
a parte inferior do pátio, porém existem outras áreas de acesso que são alcançadas apenas com 
utilização de escada, o que é uma barreira física arquitetônica, como vimos no item anterior. 
 Observe as imagens na folha a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como é possível notar, as salas de aula do 3º e 4º ano do Ensino Fundamental, têm uma 
elevação de nível em relação ao pátio da escola, medindo 19 cm e 27 cm respectivamente, sem uma 
rampa para possíveis alunos cadeirantes. 
O acesso ao segundo piso provém apenas de uma escada medindo 3,9 m x 1,00 m, com 
corrimão de 0,93 m, completo de um lado e do outro lado até metade da escada. 
Para chegar na sala de ballet e biblioteca, existe apenas uma escada medindo 0,9 m x 1,00 m, 
com corrimão unilateral medindo 0,93 m. 
De acordo com a NBR 9050/2004, es escadas devem ter corrimãos em duas alturas e quando 
forem escadas ou rampas com largura superior a 2,40 m é necessário à instalação de corrimão 
intermediário. 
 
Figura 1: Rampa que liga o 
1º e o 2º piso do pátio. 
 
Figura 2: Escada de acesso a 
sala do ballet, sala dos 
professores, cozinha e 
biblioteca. 
 
Figura 3: Escada de acesso as 
salas de aula do segundo piso. 
 
Fonte: Autor (2020) Fonte: Autor (2020) Fonte: Autor (2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ABNT NBR 9050/2004 
 
Além da adequação dos corrimãos, será necessária a construção de rampas, que devem seguir 
os parâmetros regulamentados na NBR 9050/2004. 
“As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na tabela 5. Para 
inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m 
de percurso.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ABNT NBR 9050/2004 
As rampas de acesso e escadas também devem ser adaptadas em relação ao piso, que deve ser 
portado de piso tátil de alerta, sinalizando risco de queda e a necessidade de cuidado ao acessá-las, 
além de piso antiderrapante em toda sua extensão, conforme determina a ABNT NBR 9050/2004. 
O deslocamento das pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida nesses espaços 
deve propiciar a todos o acesso sem barreiras ou obstáculos. 
 
 
 7.4 Adequação dos banheiros 
 
 De acordo com a norma de acessibilidade (NBR 9050/2004) atualizada para portadores de 
deficiências físicas nas escolas, no item “8.6.4 “Pelo menos 5% dos sanitários, com no mínimo um 
sanitário para cada sexo, de uso dos alunos, devem ser acessíveis” 
 No Jardim Escola Reino da Cultura, existem quatro banheiros para cada sexo, onde cada 
banheiro contêm duas bacias sanitárias com divisórias internas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ideal será adaptar dois desses quatro banheiros para portadores de deficiências físicas ou 
mobilidade reduzida. 
 De acordo com a NBR 9050/2004, os banheiros adaptados devem ser sinalizados conforme 
indica o item 5.4.4.2 desta mesma lei e devem ser afixados em local visível a toda comunidade 
escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor (2020) 
Figura 4: Banheiros para 
adaptação 
Figura 4: Parte interna 
dos banheiros. Bacias 
sanitárias. 
Fonte: Autor (2020) 
 
 
Fonte: ABNT NBR 9050/2004 
 
 No que diz respeito as barras de apoio, a ABNT NBR 9050/2004 diz, no ítem 7.2.4, que todas 
as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem suportar a resistência a um esforço 
mínimo de 1,5 KN em qualquer sentido, ter diâmetro entre 3 cm e 4,5 cm, e estar firmemente fixadas 
em paredes ou divisórias a uma distância mínima destas de 4 cm da face interna da barra. Suas 
extremidades devem estar fixadas ou justapostas nas paredes ou ter desenvolvimento contínuo até o 
ponto de fixação com formato recurvado. Quando necessários, os suportes intermediários de fixação 
devem estar sob a área de empunhadura, garantindo a continuidade de deslocamento das mãos (figura 
113). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ABNT NBR 9050/2004 
 
 
 Neste contexto, torna-se de extrema importância a instalação de barras de apoio de forma 
adequada em ambos os banheiros adaptados, pois as mesmas garantem a segurança de pessoas com 
mobilidade reduzida e deficientes físicos nestes ambientes. 
 Em relação ao piso dos sanitários adaptados, eles devem ser antiderrapantes e regulares, não 
havendo qualquer trepidação ou desnível para cadeiras de rodas. Desta forma, é viável a troca dos 
pisos, já que os mesmos não atendem ao ítem 6.1.1 da ABNT NBR 9050/2004, oferecendo riscos de 
queda aos seus usuários. 
 Ainda falando dos banheiros adaptados, será necessária ampliação de cada um, garantindo as 
dimensões mínimas dos boxes, para atender ao menos uma forma de transferência, considerando uma 
área de manobra, como indica a figura 126 do ítem 7.3.3.2 da NBR 9050/2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ABNT NBR 9050/2004 
 
 7.5 Salas de aula e pátio 
 
 O pátio do Jardim Escola Reino da Cultura é composto por dois pisos que são interligados por 
rampa de acesso. No primeiro piso encontra-se a entrada da escola, a secretária e bancos. No segundo 
piso estão a cantina, bebedouro, escovário, acesso ao segundo andar, a biblioteca, sala dos 
professores, cozinha e sala de ballet, além das salas de aula do primeiro andar. 
 Apesar de haver a rampa de acesso para o segundo piso do pátio, existem algumas barreiras 
que precisam ser removidas, começando pela entrada da escola (desnível de 0,22m), da secretaria 
(desnível de 0,19m), da sala de aula do 3º ano (desnível de 0,27m) e da sala de aula do 4º ano (desnível 
de 0,27m), necessitando de pequenas rampas de acesso com barras de apoio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor (2020) Fonte: Autor (2020) 
Figura 7: Desnível da 
sala de aula do 3º ano. 
Figura 8: Desnível da 
sala de aula do 3º ano. 
Figura 5: Desnível da 
secretaria da escola. 
Figura 6: Desnível no 
portão de entrada da 
escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 De acordo com a ABNT NBR 9050/2004, todos os elementos do mobiliário urbano da 
edificação como bebedouros, guichês e balcões de atendimento, bancos de alvenaria, entre outros, 
devem ser acessíveis. (ítem 8.6.9, p.88) 
 No ambiente contém apenas um bebedouro com bicas frontais e altura de 1,05m do chão até 
a bica, permitindo o uso de copos e altura livre acessível de 0,65m, o que o torna inviável para a 
acessibilidade de cadeirantes, devendo ser trocado por outro modelo que atenda as necessidades 
especiais dos alunos que o necessitam.O balcão da cantina tem altura de 0,97m, estando um pouco acima do previsto pela NBR 
9050/2004, que indica altura máxima de 0,90m. O mesmo acontece com o balcão da secretaria da 
escola, que mede 1,20m por toda sua extensão, não havendo um guichê adaptado, com, no máximo, 
1,05cm de altura, como prevê a mesma Norma. 
 
Fonte: Autor 
Fonte: Autor (2020) Fonte: Autor (2020) 
Figura 9: Bebedouro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nestes casos, será necessário uma adaptação do balcão da cantina, nivelando sua altura de 
acordo com a ABNT que rege esta questão, bem como o balcão da secretaria, que pode ser substituído 
por guichês acessíveis, ou adaptado para o alcance de cadeirantes. 
 Quanto as salas de aula, as lousas encontram-se a 1,08m de altura do chão e as carteiras, de 
modelo universitário, são todas iguais, não havendo nenhuma carteira adaptada para cadeirantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como é previsto na ABNT NBR 9050/2004, as lousas devem estar a, no máximo, 1,00m de 
altura do chão, desta forma, será indispensável o rebaixamento dessas lousas na altura determinada 
pela norma em questão, bem como modificar todo o mobiliário utilizado pelos alunos, para que se 
tornem acessíveis, como prevê o ítem 8.6.6. 
“Todos os elementos do mobiliário interno devem ser acessíveis, garantindo-se as áreas de 
aproximação e manobra e as faixas de alcance manual, visual e auditivo.” 
Fonte: Autor (2020) 
Fonte: Autor (2020) Fonte: Autor 
Fonte: Autor (2020) 
Figura 10: Cantina 
Figura 11: Balcão da secretaria 
Figura 12: Lousa Figura 13: Sala de aula 
 
 
 7.6 MANUTENÇÃO PREDIAL PREVENTIVA DE SEGURANÇA 
 
 Durante esse estudo de caso, foram identificadas diversas fiações expostas, pinturas com 
desfalque, grade de escoamento enferrujadas e quebradas, ventiladores sem tela de proteção e 
ausência de grade de proteção no segundo piso da unidade escolar, além de algumas salas estarem 
com lâmpadas queimadas, o que dificulta a visão de todos, principalmente daqueles que tenham 
alguma enfermidade oftalmológica. 
 Ao analisar essas patologias, torna-se viável o reparo imediato para manter o bem-estar e 
segurança dos discentes, docentes e toda a comunidade escolar. 
 
 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao finalizar este estudo que objetivou fazer uma análise apurada do prédio onde se localiza o 
Jardim Escola Reino da Cultura, foi identificado todos os manifestos patologicos do ambiente, com 
foco nas barreiras arquitetônicas, que dificultam o acesso de portadores de deficiências nas 
instalações da edificação. 
Com uma averiguação semi-apurada e análise do local foi possível constatar que o prédio não 
oferece acessibilidade para os estudantes com deficiência física na maioria dos ambientes utilizados 
pelos alunos. De acordo com os argumentos apresentados, este estudo buscou detectar as falhas no 
que diz respeito as normas e leis de acessbilidade, para definir um plano de adequação da unidade 
escolar e romper as barreiras que bloqueiam a utilização de todos, independente de suas limitações. 
É notória as objeções direcionadas ao investimento, a curto prazo, para reformas e 
adequações, desta forma, a manutenção predial e o planejamento a um prazo mais longo, tornam as 
mudanças mais cabíveis ao orçamento da unidade escolar. 
Construir ou reformar exige compromisso e responsabilidade, além de profissionais 
capacitados para realizá-las, pois as adequações devem ser feitas conforme as normas estipuladas por 
lei, já que com base na legislação vigente do país, uma vez sendo seguidas, podem propiciar melhorias 
na qualidade de vida das pessoas que utilizam o espaço, tornando o ambiente escolar, um local capaz 
de oferecer acessibilidade adequada aos deficientes físicos ou com mobilidade reduzida. Sendo assim, 
as medidas de prevenção e adequação sugeridas tem como base os padrões técnicos de acordo com a 
ABNT 9050/2004. 
Finalizando este trabalho, é necessário destacar que o estudo realizado na edificação em 
questão não pretendeu esgotar os problemas a cerca da acessibilidade, mas sim para apresentar uma 
proposta de base que possa auxiliar os donos de escolas, e principalmente, aos proprietários do Jardim 
Escola Reino da Cultura a cerca de tornar o ambiente escolar acessível a todos, além de destacar a 
importância de uma manutenção predial rotineira, já que a mesma diminui os gastos com reparos que 
poderiam ser evitados, garantir a segurança de todos os usuários da unidade e torná-la um ambiente 
de inclusão e de respeito as diferenças. 
 
 
 
 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABNT NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos – 
NORMA BRASILEIRA Segunda edição 31.05.2004. 
 
ABNT NBR 16747/2020. INSPEÇÃO PREDIAL: Diretrizes, Conceitos, Terminologias e 
 
Procedimentos – NORMA BRASILEIRA Primeira edição 21.05.2020. 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Ratificado em 05.10.1988. 
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm . 
 
BRASIL. Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm 
 
FIEGENBAUM, Joseane. Acessibilidade no contexto escolar: tornando a inclusão possível. 
Porto Alegre, 2009. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/33297. Acesso em: 
02/10/2020 
 
MORAES, Marina Grava de. Acessibilidade e inclusão social em escolas. Bauru, 2007. 
Disponível em: 
http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/rec/article/view/1417 . 
Acesso em: 08.10.2020 
 
 
 
 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/33297
http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/rec/article/view/1417
	2. OBJETIVO GERAL
	3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	 É preciso detectar os principais manifestos patologicos nos lugares comuns e fachadas de edificios, em formato vertical.
	 Desempenhar uma investigação de informações apresentadas em vistoria, identificando as patologias com suporte nas pesquisas bibliograficas relacionadas a acessibilidade e nos tipos de ocorrências patológicas.
	 Investigar as barreiras arquitetônicas que dificultam o acesso de pessoas com deficiência física e indicar as modificações necessárias para cada ambiente da edificação.
	4. JUSTIFICATIVA
	Hoje em dia existe preocupações por parte dos diretores de escolas em relação a acessibilidade de alunos portadores de deficiciências físicas, pois é uma questão bastante atual, com leis que direcionam o ambiente escolar propício para a convivência c...
	Este trabalho irá enriquecer o conhecimento relacionado a manutenção predial preventiva e corretiva a cerca dos âmbitos de segurança e acessibilidade, trazendo propostas de reparos e adequações do ambiente de acordo com o estudo de caso feito no Jard...
	5. METODOLOGIA
	ABNT NBR 16747/2020. INSPEÇÃO PREDIAL: Diretrizes, Conceitos, Terminologias e Procedimentos – NORMA BRASILEIRA Primeira edição 21.05.2020.
	BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Ratificado em 05.10.1988.
	Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm .
	BRASIL. Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
	Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm
	FIEGENBAUM, Joseane. Acessibilidade no contexto escolar: tornando a inclusão possível. Porto Alegre, 2009. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/33297. Acesso em: 02/10/2020
	MORAES, Marina Grava de. Acessibilidade e inclusão social em escolas. Bauru, 2007. Disponível em: http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/rec/article/view/1417 .
	Acesso em: 08.10.2020

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