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PATOLOGIA DAS IMPERMEABILIZAÇÕES - GRUPO 6

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PATOLOGIA DAS IMPERMEABILIZAÇÕES 
 
 
 
 
Cassiano Aparecido Burgareli 
Marcos Vinícius Santos de Jesus 
Washington de Lima Araújo 
Felipe da Silva Braga 
 
 
 
Prof. João Carlos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo, 01 de junho de 2021. 
1. INTRODUÇÃO 
 
A água é um dos principais agentes de degradação de uma estrutura não só de concreto, mas 
da maioria dos materiais. A água corresponde à cerca de 80% das problemáticas apresentadas 
nas construções. 
Sabendo disso, devemos considerar que o sistema de impermeabilização de uma construção, é 
fundamental para garantir a vida útil de seus materiais/edificações, porém, nem sempre a 
impermeabilização é tratada com a devida importância, o que pode gerar grandes transtornos 
durante e após a conclusão da obra. 
 
2. CONCEITO 
 
Impermeabilizar, de forma bem resumida, consiste em geral, em tornar uma superfície 
estanque, ou seja, impedir que a água infiltre naquele material, superfície etc. 
Segundo o IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização), a impermeabilização é uma técnica 
de aplicação de produtos específicos para proteção de determinadas áreas de uma edificação 
contra ação das águas, seja ela de chuva, lavagem ou outras origens, formando assim uma 
barreira contra umidade. 
 
3. PATOLOGIA DA IMPERMEABILIZAÇÃO EM OBRAS E EDIFICAÇÕES 
 
3.1. ASPECTOS GERAIS 
 
Os problemas de impermeabilização podem surgir de diversas origens, porém, os 
mais recorrentes são, os erros de projeto e falhas na execução, uma vez que as 
equipes de campo nem sempre estão plenamente qualificadas para execução dos 
projetos de impermeabilização. 
Abaixo, temos um quadro com algumas das origens de umidade presentes na 
Construção Civil e os locais onde geralmente se apresentam: 
 
 
 
 
 
 
Já na imagem abaixo, temos as principais consequências das infiltrações nas 
edificações. 
 
 
 
 
4. PRINCIPAIS PATOLOGIAS EM IMPERMEABILIZAÇÃO NAS EDIFICAÇÕES 
 
 
 
 
4.1. GOTEIRAS E MANCHAS 
 
4.1.1. DESCRIÇÃO 
 
Pode-se notar que as goteiras e manchas presentes nas edificações, se 
intensificam em dias de chuva ou após dias de chuva, o que demonstra que 
existe uma falha no sistema de impermeabilização. 
 
 
 
 
4.1.2. PRINCIPAIS CAUSAS 
 
Dentre as principais causas para o aparecimento deste tipo de infiltração, estão: 
A) Falha na execução do sistema de impermeabilização; 
B) Falta de manutenção; 
C) Material de baixa qualidade; 
Quando a água consegue atravessar uma barreira, ela ficará aderente a 
aquela superfície ocasionando manchas, conforme imagens abaixo: 
 
 
 
 
4.1.3. CONSEQUÊNCIAS 
 
Quando a infiltração está num estágio mais avançado, pode ocorrer o 
gotejamento ou até mesmo o fluxo contínuo de água. Caso não haja nenhuma 
intervenção no sentido de conter a umidade, o material se deteriora, reduzindo 
consideravelmente sua vida útil, além de trazer problemas estéticos e de saúde 
em situações que o local é habitado. 
 
4.2. MOFO E APODRECIMENTO 
 
4.2.1. DESCRIÇÃO 
 
O bolor se trata da colonização por diversas populações de fungos filamentosos 
sobre vários tipos de substrato, citando-se inclusive as argamassas inorgânicas. 
94 Shirakawa et.al. (1995) apud Parissi Jonov (2013). Em relação aos materiais 
usados em edificações que tornam mais preponderante a manifestação de 
fungos, podemos citar alguns tipos de madeira, aglomerados, compensados, 
gessos, placas acartonadas comuns, à base de compostos minerais, materiais 
degradáveis ou que apresentem texturas capazes de reter o depósito de sujeiras 
que possam servir como meio nutricional, tendem a se demonstrar mais 
favoráveis à proliferação de micro-organismos, seja pela sua constituição, seja 
por suas qualidades higroscópicas (GUERRA, 2016). 
 
4.2.2. CAUSAS 
 
Dentre as principais causas para o aparecimento de mofo, PODEMOS CITAR: 
A) Impermeabilização má executada ocasionando acúmulo de umidade; 
B) Falta de um projeto de impermeabilização adequado ao local; 
C) Uso de materiais com propriedades impermeabilizantes ruins; 
Sendo vegetais, os fungos que geram mofo e apodrecimento precisam de ar e 
água. Até mesmo nas alvenarias eles causam danos, porque conseguem ali 
aderir. Não proliferam em ambientes absolutamente secos. Logo, o mofo e 
apodrecimento também são decorrentes da umidade. 
 
 
4.2.3. CONSEQUÊNCIAS 
 
Ocorre o escurecimento das superfícies e com o tempo, o desagregamento das 
mesmas, ocorrendo muitas vezes o esfarelamento do revestimento, e até 
mesmo o descolamento de placas. 
 
 
4.3. EFLORESCÊNCIA 
 
4.3.1. DESCRIÇÃO 
 
A eflorescência são formações de sais nas superfícies das paredes trazidos do seu 
interior pela umidade. Esses sais podem estar nos tijolos, no cimento, na areia, 
no concreto, na argamassa etc. As eflorescências aparecem quando a água passa 
pelos materiais que contém estes sais que são dissolvidos e trazidos para 
superfície. Quando a água seca, os sais ficam depositados sobre a superfície em 
forma de pó ou sólidos. 
 
4.3.2. CAUSAS 
Dentre as principais características do aparecimento de eflorescências nas 
superfícies das edificações, estão: 
A) Impermeabilização má executada ocasionando acúmulo de umidade; 
B) Falta de um projeto de impermeabilização adequado ao local; 
C) Má qualidade dos materiais; 
 
 
 
 
 
 
4.3.3. CONSEQUÊNCIAS 
 
Este fenômeno pode ocorrer em qualquer elemento da edificação, como 
paredes, lajes, piso etc. Pode trazer modificações apenas estéticas ou ter nível 
maior de agressividade na estrutura. 
 Em um primeiro momento, ocorre a alteração da aparência da superfície onde 
está depositada e, num segundo momento, devido aos sais constituintes, pode 
causar degradação profunda. 
As consequências a nível macro envolvem mau aspecto, manchas, descolamento 
da pintura, entre outros. Quando ocorre entre reboco e revestimento, pode 
ocorrer o descolamento do revestimento e surgimento de manchas externas. 
 
5. BOAS PRÁTICAS DE EXECUÇÃO 
 
Como citado no início deste trabalho, as patologias relacionadas a umidade são 
responsáveis por aproximadamente 80% das problemáticas encontradas nas edificações. 
Sendo assim, citaremos abaixo, de forma resumidas, algumas boas práticas para execução 
do sistema de impermeabilização em edificações, sendo elas: 
A) Estudos preliminares e definição de técnicas de impermeabilização; 
B) Planejamento e orçamento; 
C) Serviços preliminares a impermeabilização; 
D) Execução da impermeabilização; 
E) Serviços posteriores a impermeabilização; 
F) Controle da qualidade; 
G) Entrega da obra e manutenção; 
 
5.1. ESTUDOS PRELIMINARES E DEFINIÇÃO DE TÉCNICAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
Muitos casos de problemas com infiltrações, eflorescências e vazamentos são 
consequências da ausência de um estudo preliminar ou mesmo de um projeto de 
impermeabilização. Fornecendo um projeto de impermeabilização a uma equipe 
qualificada e treinada para execução do projeto e utilizando matérias de qualidade e 
especificados corretamente, conseguimos diminuir os riscos de falhas no projeto. O 
ideal é que todo projeto de construção, conte também com um projeto específico 
para impermeabilização. No entanto, essa não é a realidade de grande parte das 
construções brasileiras, sendo que poucas obras fazem um projeto de 
impermeabilização, o que pode acarretar possíveis patologias do pós-obras. 
 
5.2. PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 
 
O ciclo de uma obra vai além de ter apenas um planejamento diário ou semanal, é 
pensar em questões que englobam desde a chegada e armazenamento de materiais 
até a alocação de mão de obra. Além disso, é muito importante também analisar o 
ambiente macro de um canteiro. Nas edificações, os elementos impermeabilizantes 
deverão ter um planejamento, que detalhe os produtos e a forma de execução. A 
indicação do sistema a usar depende de cada tipo de estrutura sobre a qual se queira 
impermeabilizar. Além disso, na fase de planejamento devem ser previstas a 
compatibilidade com projetos de outras disciplinas da obra de forma a evitar futurasinterferências durante a execução da obra e mesmo futuras patologias. Em qualquer 
atividade que envolve canalização de recursos financeiros temos que analisar a 
chamada “relação custo/benefício”. Em impermeabilização não é diferente. Se 
estudarmos o custo de uma boa impermeabilização, veremos que varia entre 1% à 3% 
do custo total da obra. Se os serviços forem executados apenas depois de constatar 
problemas com infiltrações na edificação já pronta, o custo com a impermeabilização 
ultrapassa em muito este percentual. Isto porque refazer o processo de 
impermeabilização pode gerar um acréscimo de 10% a 15% do valor do serviço. 
(PURCIÚNCULA, 2013) 
 
5.3. SERVIÇOS PRELIMINARES E IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
Serviços preliminares são aqueles que preparam o local para efetiva realização da 
impermeabilização, como por exemplo: 
A) Preparo do terreno ou do local da obra para receber o elemento 
impermeabilizante; 
B) Regularização da superfície; 
C) Limpeza da região de execução da impermeabilização e arredores; 
 
Lembrando que os serviços preliminares podem alterar dependendo do elemento 
de impermeabilização escolhido. Os serviços preliminares citados nos itens a, b e 
c são de forma geral usados na maioria das impermeabilizações e tem como 
objetivo garantir uma boa aderência e aplicação, como também visa evitar 
futuras patologias. 
 
5.4. EXECUÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
Para a adequada execução, a obra precisa contar com uma empresa especializada em 
serviços de impermeabilização com profissionais capacitados para a realização do 
elemento impermeabilizante em questão. 
Durante a execução, é de fundamental importância que o serviço seja acompanhado 
pelo projetista ou engenheiro especializado em impermeabilização. Algumas 
premissas são importantes para garantir a qualidade final da execução do sistema 
impermeabilizante: 
A) Fazer uso de materiais certificados e de boa reputação no mercado. Tal 
procedimento ajuda a manter a qualidade e a durabilidade do sistema de 
impermeabilização executado. 
B) No caso de existir um projeto de impermeabilização, seguir as premissas e as 
recomendações técnicas presentes no mesmo. Tal projeto tem como objetivo 
definir um sistema de impermeabilização adequado à obra, bem como detalhar 
todos os elementos construtivos significativos e ainda definir metodologias 
adequadas de aplicação. 
C) Garantir que a equipe seja devidamente treinada e possua experiência na 
execução do sistema de impermeabilização em questão; 
D) Garantir a não circulação de pessoas ou veículos próximos ao local de execução. 
Isso evita a possível queda de ferramentas, materiais ou objetos sobre a 
superfície que está sendo executada. 
E) Fiscalização e acompanhamento são fundamentais para um bom controle de 
qualidade e um bom desempenho da impermeabilização. 
 
5.5. SERVIÇOS POSTERIORES A IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
Após a execução da impermeabilização pela equipe técnica, é necessário em alguns 
casos, a execução de proteções térmicas ou mecânicas sobre o elemento 
impermeabilizante de forma a evitar que o excesso de temperatura e objetos ou 
acesso de pessoas que porventura ocasionem danos ao elemento impermeabilizante. 
Tais proteções visam garantir a qualidade do sistema de impermeabilização e evitar 
danos após a execução. 
A maioria das impermeabilizações, de cor negra, não pode ficar exposta aos raios 
solares, pois nesta situação chegam a atingir temperaturas muito elevadas, devido ao 
efeito da radiação. Além disso, muitos materiais utilizados em impermeabilização e 
em isolamento térmico são rapidamente degradados pela ação da luz solar. 
Além dos esforços vindos do trânsito, devem ser consideradas as ações dos ventos, 
tais como efeito da sucção, que pode agir sobre o isolamento térmico ou sobre a 
impermeabilização. A proteção mecânica não é aplicada diretamente sobre a 
impermeabilização. Inicialmente sobre a impermeabilização aplica-se uma camada 
separadora e antes da execução da proteção mecânica ou piso acabado definitivo, 
recomenda-se uma proteção primária com argamassa, funcionando como uma 
proteção provisória, evitando danos devido ao trânsito de terceiros e às tarefas de 
execução da impermeabilização final até que a proteção mecânica esteja finalizada. 
 
5.6. CONTROLE DE QUALIDADE 
 
Um rigoroso controle de qualidade deve ser realizado após a execução dos serviços 
de impermeabilização. 
Tal controle de qualidade é de fundamental para o desempenho da obra e deve ser 
feita não somente pela empresa aplicadora como também pelo responsável da obra. 
Nesta etapa de controle de qualidade deve ser verificado dependendo do elemento 
impermeabilizante, alguns fatores após a execução do serviço, tais como: 
A) Possíveis rasgos ou falhas; 
B) Verificação da junção das emendas; 
C) Análise da espessura da camada impermeabilizantes; 
D) Tempo de secagem satisfatório; 
E) Realização de testes de estanqueidade; 
F) Verificar sobreposição de camadas e aderência; 
G) Verificar arremates; 
H) Limpeza do local; 
Todas essas verificações têm por finalidade evitar que possíveis patologias que 
possam passar desapercebidas. Abaixo, alguns exemplos de ferramentas de 
verificação que podem ser utilizadas: 
 
 
 
 
 
A) Ciclo PDCA; 
 
O ciclo PDCA se traduz em quatro palavras em inglês: Plan (planejar); Do 
(fazer); Check (checar); Act (agir). Elas formam um ciclo da melhoria contínua, 
que vai do planejamento à ação de melhoria. Pode ser definido, portanto, 
como um planejamento de quatro etapas, com começo, meio e fim. 
Diferentemente de outras ferramentas da qualidade, o Ciclo PDCA não foi 102 
desenhado para ser aplicado somente uma vez, mas sim várias vezes durante 
um projeto, ou mesmo de forma contínua como parte da estratégia da 
empresa. 
 
B) Fichas de procedimentos de execução; 
 
As Fichas de Procedimentos executivos consistem em documentos que 
explicam passo a passo como qualquer tarefa deve ser executada e quais os 
materiais necessários para sua execução e são utilizadas por muitas 
empresas, também descrevem os equipamentos necessários para a execução 
de tarefas, pois garantem que os serviços executados pelos empreiteiros 
estejam de acordo com o procedimento da empresa. 
 
C) Folhas de verificação; 
 
As Folhas de Verificação de serviço devem ser elaboradas para cada serviço e 
consistem em um quadro com campos em branco que devem ser preenchidos 
na obra, no decorrer do processo de execução de cada serviço. É o registro da 
qualidade obtida nos serviços, necessário à retroalimentação do sistema de 
qualidade da empresa. As folhas de verificação devem ser claras, fáceis de 
completar e com itens suficientes para garantir o controle da execução e do 
produto e com respostas objetivas, contemplando desde a etapa anterior até 
a verificação final para entrega. 
 
D) Diagramas de causa e efeito; 
 
O Diagrama de Causa e Efeito, também conhecido como Diagrama de Espinha 
de Peixe ou Diagrama de Ishikawa, é uma ferramenta da qualidade que ajuda 
a levantar as causa-raiz de um problema, analisando todos os fatores que 
envolvem a execução do processo. O diagrama leva em conta todos os 
aspectos que podem ter levado à ocorrência do problema, dessa forma, ao 
utilizá-lo, aumentam as chances de que algum detalhe seja esquecido 
diminuem consideravelmente. Na metodologia, todo problema tem causas 
específicas, e essas causas devem ser analisadas e testadas, uma a uma, a fim 
de comprovar qual delas está realmente causando o efeito (problema) que se 
quer eliminar. Eliminado as causas, elimina-se o problema. 
 
E) Diagrama de Pareto; 
 
O Diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma 
ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas. Uma ferramenta útil 
sempre que classificações gerais de problemas, erros, defeitos, feedback de 
clientes etc., puderem ser classificados para estudo e ações posteriores. Seu 
propósito, no entanto, não é o de identificar causas. Ele tem o objetivo de 
compreender a relação ação-benefício, ouseja, prioriza a ação que trará o 
melhor resultado. 
 
5.7. ENTREGA DA OBRA E MANUTENÇÃO 
 
Após a entrega da obra, cabe ao incorporador ou construtor da obra elaborar e 
fornecer aos clientes exemplares do manual de operação, uso e manutenção da 
edificação, além de ser responsabilidade dos projetistas e fornecedores de materiais e 
sistemas fornecer os dados para alimentar o manual. 
Este manual deve conter informação como: 
A) Informar ao cliente as características técnicas da obra como construída; 
B) Descrever procedimentos recomendáveis e obrigatórios para a conservação, uso 
e manutenção da construção, bem como para a operação dos equipamentos; 
C) Informar e orientar o cliente, em linguagem adequada e de forma didática, com 
relação às suas obrigações no tocante à realização de atividades de manutenção e 
conservação, e de condições de utilização da construção; 
D) Recomendar ações para prevenir a ocorrência de falhas ou acidentes decorrentes 
de uso inadequado; 
E) Recomendar ações que contribuam para que a obra atinja a vida útil de projeto. 
 
6. CONCLUSÃO 
Com base nas informações apresentadas durante este trabalho, fica claro a importância de 
um projeto de impermeabilização para execução de obras, o que poderia evitar ou reduzir 
consideravelmente as patologias apresentadas pós-obra, assim como riscos a saúde dos 
ocupantes e prejuízos financeiros. 
Infelizmente, as construtoras não dão a devida importância aos projetos de 
impermeabilização, o que precisa ser trabalhado para execução de trabalhos com menor 
custo, melhor qualidade e maior vida útil.

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