Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 1 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 1 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 1 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO 1. Introdução Os testes de sensibilidade são indicados para qualquer microrganismo responsável por um processo infeccioso que exija terapia antimicrobiana, quando é impossível predizer a sensibilidade desse organismo, mesmo conhecendo a sua identificação. Ele é particularmente importante quando a espécie identificada é sabidamente capaz de apresentar resistência aos agentes antimicrobianos normalmente empregados no tratamento. Os métodos manuais mais utilizados são disco-disco em ágar (Kirby-Bauer) e Etest® e seus resultados apresentam correspondência para a maioria das espécies bacterianas testadas (figura 1). Figura 1 – Correlação entre os métodos de disco-disco e Etest® O método de disco-difusão em ágar, descrito por Kirby-Bauer (1966), é rotineiramente utilizado para testar os patógenos comuns de crescimento rápido e determinadas bactérias fastidiosas. O resultado se obtém mediante exposição do disco impregnado com antibiótico à superfície úmida do ágar inoculadas com uma suspensão padronizada de bactérias, o que provoca a absorção da água pelo papel de filtro do disco e a difusão do PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 2 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 2 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 2 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO antibiótico para o meio circundante. À medida que aumenta a distância em relação ao disco, ocorre uma redução logarítmica da concentração do antibiótico, até alcançar um ponto onde o crescimento bacteriano na superfície do ágar já não é mais inibido. O resultado é uma zona de inibição do crescimento com borda bem delineada. O teste apoia- se em dois princípios essenciais: metodologia padronizada e mensuração dos diâmetros dos halos de inibição, que estão correlacionados às concentrações inibitórias mínimas (CIM ou MIC) de cepas sabidamente sensíveis e resistentes aos diversos agentes antimicrobianos. O método Etest® é uma técnica quantitativa para determinação de sensibilidade antimicrobiana. O sistema compreende uma fita plástica impregnada com um gradiente de antibiótico pré-definido, que se difunde no ágar para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) em µg/ml do antimicrobiano contra a amostra bacteriana testado. O teste é considerado inóculo independente e pode ser facilmente adaptado a diferentes condições que possam favorecer a expressão da resistência bacteriana. Ambos os métodos aqui descritos devem ser seguidos explicitamente para se obter resultados reprodutíveis. 2. Objetivo Este procedimento Operacional Padrão foi elaborado pela Seção de Microbiologia e tem como produto final a realização de antibiograma pelo Método de Kirby-Bauer e Etest®. 3. Campos de aplicação Setor de Microbiologia PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 3 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 3 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 3 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO 4. Referências normativas Resolução nº302, de 13 de outubro de 2005: Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. 5. Responsabilidade/ competência Médico Patologista Clínico: orientar, avaliar e realizar o antibiograma manual. Bioquímico: orientar, avaliar e realizar o antibiograma manual. Biomédico: orientar, avaliar e realizar o antibiograma manual Técnico em Patologia Clínica: realizar o antibiograma manual. 6. Definições Não se aplica. 7. Conteúdo do padrão 7.1 Recursos necessários Placas de ágar Mueller Hinton Placas de ágar Mueller Hinton com 5% de sangue de carneiro Salina estéril a 0,45% Caldo de soja tríptica (TSB) Capela de fluxo laminar Estufa bacteriológica, a temperatura de 35 ± 2°C Colorímetro com escala de turbidez de 0,5 de McFarland Swab estéril com ponta de algodão ou rayon Disco de papel filtro impregnado com antimicrobiano na concentração padronizada e fita Etest® com gradiente de antibiótico PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 4 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 4 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 4 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Jarra de microaerofilia para bactérias de crescimento lento Pinça anatômica estéril Régua com graduação em milímetros Tubos de ensaio (Khan) 12x75 mm estéreis 7.2 Principais passos A. Mnemônico(s): não se aplicam. B. Sinonímia: Teste de sensibilidade a antimicrobianos, teste de susceptibilidade a antibióticos, difusão em disco, antibiograma. C. Princípio: método que testa a sensibilidade / resistência das bactérias isoladas em amostras clínicas e possibilita a escolha de uma terapêutica antimicrobiana mais adequada. D. Fase analítica: 1. Preparo do inoculo e seleção dos meios de cultura para o teste de sensibilidade (vide Anexo 6 – Condições de Teste e Controle da Qualidade): i. Método de suspensão direta de colônias: a. Indicação: recomendado para testar organismos fastidiosos (Haemophilus spp. e Neisseria spp.), estafilococos (detecção de resistência a meticilina ou oxacilina) e estreptococos. b. Usar apenas crescimento em ágar com 18 a 24h de incubação, em um meio não seletivo, como ágar sangue; c. Com auxílio de um swab coletar 3 a 5 colônias isoladas, com as mesmas características morfológicas, e transferi-las para uma solução salina a 0,45%; PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 5 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 5 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 5 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO d. Agitar até a homogeneização; e. Ajustar a turbidez da solução para 0,5 de McFarland utilizando o colorímetro do Vitek 2 ou tubo de referência com turbidez de 0,5 de McFarland. Se necessário, adicionar salina quando estiver muito turva ou acrescentando mais colônias quando a turbidez estiver inferior à ideal. O ajuste correto da turbidez do inóculo é essencial para assegurar que o crescimento resultante seja uniforme. ii. Método do crescimento: a. Indicação: pode ser utilizado como alternativa para realização do antibiograma de Enterobacteriaceae, Pseudomonasaeruginosa e Acinetobacter ssp. isolados em placas de ágar com mais de 24 horas de incubação; b. Com auxílio de um swab coletar 3 a 5 colônias isoladas, com as mesmas características morfológicas, e transferi-las para um tubo de ensaio contendo 4-5 mL de meio TSB; a. Incubar a cultura a temperatura de 35 ± 2°C, ar ambiente, até atingir ou ultrapassar a turbidez do padrão 0,5 da escala de McFarland à leitura no colorímetro do Vitek 2 (normalmente, de 2 a 6 horas); b. Se necessário, ajustar a turbidez da cultura em crescimento ativo no caldo com solução salina estéril ou caldo TSB estéril, de modo a obter a turbidez do padrão 0,5 da escala de McFarland. Isso resulta numa suspensão contendo aproximadamente de 1 a 2 x 108 UFC/mL de E. coli ATCC® 25922. 2. Inoculação em placas: a. Mergulhar um swab estéril no inoculo; PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 6 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 6 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 6 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO b. Remover o excesso de inóculo apertando e rodando firmemente o swab contra a parede do tubo, acima do nível do líquido; c. Esfregar o swab sobre toda a superfície do ágar por três vezes, girando a placa num ângulo de 60º após cada aplicação, finalizando com o contorno das bordas externas da superfície do ágar; d. Deixar o inóculo secar por alguns minutos (máximo de 15 min) em temperatura ambiente, com a tampa fechada ou com a tampa semiaberta em cabine de fluxo laminar. 3. Seleção dos antimicrobianos (disco e Etest®, quando indicado): 1. Enterobacteriaceae 1.1. Urina: Ácido nalidíxico Amicacina Amoxicilina-ácido clavulânico Ampicilina Cefalotina Cefepime Ceftriaxona Cefuroxima Ciprofloxacina Ertapenem Gentamicina Meropenem Nitrofurantoína PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 7 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 7 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 7 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Norfloxacina Piperacilina-tazobactam Sulfametoxazol-trimetoprima 1.2. Outros materiais (secreções, líquidos estéreis e hemocultura): Amicacina Ampicilina Ampicilina-sulbactam Cefepime Ceftazidima Ceftriaxona Ciprofloxacina Ertapenem Gentamicina Meropenem Piperacilina-tazobactam Sulfametoxazol-trimetoprima (exceto hemocultura) OBS.: GRUPO CESP: Citrobacter freudii, Enterobacter sp., Serratia sp., Providencia sp. e Morganella sp. podem desenvolver resistência durante terapia prolongada com cefalosporinas de terceira geração, como resultado de expressão do gene de resistência cromossômica -lactamase AmpC. Portanto, os isolados que estão inicialmente sensíveis podem tornar-se resistentes no prazo de três a quatro dias após o início da terapia. Omitir os resultados das Penicilinas, PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 8 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 8 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 8 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Cefalosporinas até terceira geração e das Penicilinas com inibidores de -lactamase (AMC, ASU e PPT) que estiverem SENSÍVEIS ao antibiograma, os que estiverem RESISTENTES podem ser liberados normalmente. Não modificar ou omitir resultado das cefalosporinas de quarta geração (Cefepime). Colocar a observação CESP (Esta bactéria possui enzimas que podem induzir resistência às cefalosporinas de terceira geração e penicilinas com inibidores de beta-lactamase após 48-72h de uso). Enterobactérias com teste de ESBL positivo devem ser considerados resistentes a todas as Penicilinas e Cefalosporinas até quarta geração. Deve-se ainda OMITIR o resultado de Amoxacilina- Clavulanato, Ampicilina-sulbactam e Piperacilina-Tazobactam do resultado final, porém não modificar ou omitir na folha que é encaminhada a CCIH. Colocar a observação ESBL (Bactéria produtora de beta lactamase de espectro ampliado. Clinicamente resistente a penicilinas, cefalosporinas e aztreonam). Para Klebsiella pneumoniae e demais enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos deve-se realizar o E-test de Polimixina B de todas as amostras clínicas, exceto Swab de vigilância (BGNR), se o resultado de Colistina do VITEK for diferente de ≤0,5 ou ≥16,0 mcg/mL. O resultado deve ser anotado no caderno e repassado a CCIH. Critérios interpretativos de cefalotina só podem ser usados para prever os resultados para os agentes orais (cefalexina e cefadroxila); os resultados cefalotina poderiam prever a suscetibilidade a algumas outras cefalosporinas, mas não há dados para confirmar isto. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 9 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 9 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 9 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO 2. Pseudomonas aeruginosa Amicacina Cefepime Ceftazidima Ciprofloxacina Gentamicina Meropenem Norfloxacina Piperaciclina-tazobactam Polimixina B* (Etest®) OBS.: * Testar e liberar polimixina B somente para isolados resistentes a meropenem se o resultado de Colistina do VITEK for diferente de ≤0,5 ou ≥16,0 mcg/mL. Para outras espécies de Pseudomonas sp. Liberar a identificação do microrganismo e a observação: “não existe antibiograma padronizado para o microrganismo isolado”. 3. Acinetobacter spp. Amicacina Ampicilina-sulbactam Cefepime Ceftazidima Ceftriaxona Ciprofloxacina PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 10 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 10 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 10 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Gentamicina Meropenem Piperacilina-tazobactam Sulfametoxazol-trimetoprim Polimixina B* (somente Etest®) OBS.: * Testar e liberar polimixina B somente para isolados resistentes a meropenem se o resultado de Colistina do VITEK for diferente de ≤0,5 ou ≥16,0 mcg/mL 4. Salmonella typhi, Salmonella paratyphi e Shigella spp.: a) Ampicilina b) Ciprofloxacina c) Sulfametoxazol-trimetoprim d) Ceftriaxona (somente para isolados extraintestinal) e) Cloranfenicol (somente para isolados extraintestinal) 5. Burkholderia cepacia: a) Ceftazidima b) Meropenem c) Minociclina d) Sulfametoxazol-trimetoprim 6. Stenotrophomonas malthophilia: a) Levofloxacina PROCEDIMENTOOPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 11 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 11 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 11 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO b) Minociclina c) Sulfametoxazol-trimetoprim 7. Outras não Enterobacteriacea: antibiograma deve ser realizado somente por métodos que determinam CIM; disco-difusão não é confiável. Neste grupo estão incluídas Pseudomonas spp. e bacilos gram-negativos não fermentadores (Sphingomonas sp., Moraxella sp., Ralstonia sp., Elizabethkingia sp.); exclui P. aeruginosa, Acinetobacter sp., Burkholderia cepacia e Stenotrophomonas maltophilia. Liberar a identificação do microrganismo e a observação: “não existe antibiograma padronizado para o microrganismo isolado”. 8. Staphylococcus sp. 8.1. Urina Ciprofloxacina Gentamicina Norfloxacina Oxacilina (teste realizado com disco de Cefoxitina) Sulfametoxazol-trimetoprim Vancomicina 8.2. Secreções e Hemocultura Ciprofloxacina Clindamicina Eritromicina Gentamicina Linezolida PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 12 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 12 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 12 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Oxacilina (teste realizado com disco de Cefoxitina) Rifampicina Sulfametoxazol-trimetoprim Vancomicina OBS: 8.2.1.1. * Para isolados de Staphylococcus spp. resistentes a eritromicina e intermediários ou susceptíveis a clindamicina determinar a resistência a clindamicina induzível pelo teste D (Anexo 4). 8.2.1.2. ** Cepas de Staphylococcus aureus com CIMs de vancomicina ≥2,0 µg/ml devem ser submetidas ao E-test de Vancomicina ou teste de diluição em ágar com vancomicina (Anexo 5) e encaminhadas a FUNED; 9. Enterococcus spp. 9.1. Urina Ampicilina Ciprofloxacina Norfloxacina Gentamicina GN120 (screening de resistência de alto nível) Estreptomicina ET300 (screening de resistência de alto nível) Nitrofurantoína Vancomicina* 9.2. Secreções e Hemocultura PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 13 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 13 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 13 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Ampicilina Gentamicina GN120 (screening de resistência de alto nível) Estreptomicina ET300 (screening de resistência de alto nível) Linezolida** Vancomicina* OBS.: 9.2.1.1. *A leitura do halo de vancomicina deverá ser feita com 24 horas completas de incubação; cepas com perfil intermediário devem ter a CIM determinado pelo Etest® e aquelas cujo resultado no teste for 8 a 16 µg/mL devem ser submetidas ao teste de diluição em ágar com vancomicina (Anexo 5); 9.2.1.2. **A susceptibilidade a Linezolida só deverá ser reportada se o microorganismo for resistente (confirmado) à vancomicina. 10. Streptococcus pneumoniae: I. Para todos os isolados, testar os antibióticos: a) Clindamicina (exceto urina) b) Eritromicina (exceto urina) c) Penicilina G (Etest® PEN ou disco oxa*) d) Ceftriaxona (Etest® CRO) e) Cefepima (Etest® CPM) f) Sulfametoxazol-trimetoprim g) Levofloxacina h) Tetraciclina PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 14 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 14 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 14 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO i) Rifampicina j) Vancomicina k) Optoquina** (não reportar) OBS.: 10.1.1.1. * NÃO reportar o pneumococo como resistente à penicilina com base apenas no resultado do disco de oxacilina. 10.1.1.2. **A diferenciação entre os pneumococos e outros estreptococos que formam colônias semelhantes é feita pelo teste de sensibilidade à optoquina. A optoquina inibe o crescimento dos pneumococos, mas não de outras espécies de estreptococos. A presença de uma zona de inibição 14 mm para optoquina identifica a cepa como Streptococcus pneumoniae. II. Para os isolados de S. pneumoniae com halo de oxacilina 19 mm ou em líquor, determinar a CIM pelo Etest® para: a) Penicilina G b) Ceftriaxona c) Cefepima d) Meropenem 11. Streptococcus spp. beta-hemolíticos – S. pyogenes, S. agalactiae e Streptococcus spp. beta-hemolíticos: a) Ampicilina (disco)* b) Penicilina G (disco)* c) Eritromicina (exceto urina) PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 15 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 15 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 15 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO d) Clindamicina (exceto urina) e) Ceftriaxona f) Cefepime g) Vancomicina h) Levofloxacina (exceto S. agalactiae) OBS.: 11.1.1.1. *A leitura do halo dos discos só tem padrão para sensibilidade; caso contrário fazer Etest®. 11.1.1.2. Teste de susceptibilidade para penicilinas e outros beta- lactâmicos não deve ser realizado rotineiramente, pois a não susceptibilidade é extremamente rara em qualquer cepa de Streptococcus beta-hemolítico e não foi relatada em S. pyogenes. 12. Streptococcus spp. do Grupo viridans (alfa-hemolítico) – grupos mutans, salivarius, bovis, mitis/oralis, anginosus e sanguis/sanguinis. a) Ampicilina (somente Etest®) ou Penicilina G (somente Etest®) b) Ceftriaxona c) Cefepima d) Clindamicina (exceto urina) e) Eritromicina (exceto urina) f) Vancomicina g) Optoquina* (não reportar) OBS.: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 16 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 16 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 16 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO 12.1.1.1. *Testar para isolados alfa-hemolíticos. O Grupo viridans difere dos pneumococos por ser resistente a optoquina. 13. Haemophilus influenzae e Haemophilus parainfluenzae, testar apenas no LCR: a) Ampicilina b) Ceftazidima c) Ceftriaxona d) Meropenem OBS: Para os demais materiais, liberar a identificação do microrganismo e a observação: “o teste de sensibilidade não é realizado de rotina para o microrganismo isolado”.14. Neisseria gonorrhoeae e meningitidis: Não realizar antibiograma; liberar somente a identificação. 4. Aplicação dos discos e fitas de Etest® na placa de ágar: a. Retirar os discos e as fitas de Etest® do refrigerador 20 minutos antes do uso, para que atinjam a temperatura ambiente; b. Após semeadura do inóculo na placa de ágar posicionar os discos e as fitas de Etest® com o auxílio de uma pinça estéril: i. Discos: 1. Pressionar os discos para melhor aderência ao meio, mantendo-os a uma distância mínima de 2 a 4 cm de centro a centro; PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 17 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 17 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 17 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO 2. Observar o número máximo de discos por placa, de acordo com o tamanho da mesma: até 5 discos para a placa de 100 mm e até 12 discos para placa de 150 mm; ii. Fitas de Etest®: 1. Aplicar as fitas de forma semelhante aos discos, respeitando o limite de 2 fita para placas de 100 mm e de até 5 fitas para placas de 150 mm (figura 2). 2. Posicionar a fita de forma que a escala numérica fique na face superior e o gradiente da concentração do antimicrobiano em contato com o ágar. A sigla que identifica o antimicrobiano deverá estar próxima à borda da placa; 3. Uma vez posicionadas na superfície do ágar, não remover as fitas do lugar, pois a difusão da droga é imediata. Figura 2 – Disposição das fitas de Etest® na placa. 5. Incubação (vide Anexo 6 – Condições de Teste e Controle da Qualidade): a. Incubar as placas com os discos ou fitas de Etest® pelo tempo, temperatura e atmosfera apropriada. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 18 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 18 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 18 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO 6. Leitura e interpretação dos resultados (vide Anexo 1 - Critérios interpretativos dos diâmetros dos halos de inibição e concentração inibitória mínima (CIM) dos antibióticos): a. Após a incubação, medir o diâmetro da zona de inibição do crescimento ao redor de cada disco, com auxílio de uma régua e uma fonte de luz para iluminar a placa. A leitura dos antibiogramas em ágar contendo sangue deve ser realizada com luz refletida após a remoção da tampa da placa; b. Determinar as CIMs de cada fita de Etest® identificando o ponto de interseção da elipse de inibição e a fita (figura 3). c. Utilizar as tabelas do Anexo 1 para determinar a categoria interpretativa dos halos (Sensível, Intermediário ou Resistente) e das CIMs das fitas de Etest®, de acordo com o grupo do microorganismo. Figura 3 – Leitura da fita de Etest®. OBS.: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 19 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 19 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 19 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Um halo de inibição maior que outro não indica propriamente uma maior atividade do antimicrobiano sobre o organismo teste. Outros fatores, como carga antibiótica, densidade do inóculo, difusibilidade etc. podem interferir na formação dos halos. Por essa razão, o uso de tabela é indispensável; A leitura do antibiograma de um microrganismo hemolítico deve ser feita pela mensuração do halo de inibição do crescimento, e não o halo de hemólise. d. Detecção de tipos especiais de resistência: i. Beta-lactamase de espectro ampliado (ESBL): somente para E. coli, Klebsiella pneumoniae, Klebsiella oxytoca e Proteus mirabilis: 1) Indicação: o teste rotineiro para ESBL não é necessário quando se utiliza os atuais critérios interpretativos (Tabela 1a, do Anexo 1), que estão baseados no documento CLSI M100-S27, 2017. 2) Execução: vide Anexo 2 - Testes de triagem e confirmatórios para ESBLs ii. Teste confirmatório para enterobactérias suspeitas de produzirem carbapenemase (KPC): 1) Indicação: isolados de enterobactérias que apresentam resultado intermediário ou resistente a um ou mais carbapenens testados, utilizando os critérios interpretativos atuais (Tabela 1a, do Anexo 1) e resistência a uma ou mais cefalosporinas da subclasse III (por exemplo, cefoperazona, cefotaxima, ceftazidima, ceftizoxima e ceftriaxona). Atentar para o fato de que a não suscetibilidade ao ertapenem é o indicador mais sensível da produção carbapenemase. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 20 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 20 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 20 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO 2) Execução: vide Anexo 3 - Teste confirmatório para enterobactérias suspeitas de produzirem carbapenemase (KPC). Para avaliar a qualidade do procedimento, devem ser usadas as cepas-padrão segundo recomendações da CLSI adotadas no setor (Anexos 2 a 6). e. Emissão de relatórios para a CCIH: i. O Laboratório disponibiliza semestralmente (junho e dezembro) relatórios de prevalência de microorganismos e de sensibilidade/resistência para a CCIH, que por sua vez analisa e divulga os dados para o corpo clínico do HGIP. ii. Emissão dos relatórios: acessar o OBSERVA searches pesquisa grupo de material (geral), pesquisa grupo material setor e pesquisa material setor preencher specime, serviço clinico e data run report report - selecionar o relatório desejado (ex:antibiograma report, incidence sumary report) preview. 7.3 Cuidados especiais Controle da Qualidade do discos e tiras de E-test conforme descrito POP LAB MIC – 031. Uso de EPI: Luvas e jaleco. Manutenção preventiva do equipamento. 8. Siglas EPI: Equipamento de Proteção Individual PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 21 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 21 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 21 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO CLSI: Clinical and Laboratory Standards Institute CIM: Concentração Inibitória Mínima 9. Indicadores Desempenho no controle externo da qualidade (CEQ). 10. Gerenciamento de riscos Categoria de risco Falhas potenciais geradoras de riscos Evento Ações de prevenção Ações frente ao evento Assistencial DesatençãoControle de Qualidade vencido/atrasado da autoclave. Conferir semanalmente planilha de registro de controle de Qualidade (CG) Refazer ciclos após CQ aprovado Assistencial Desatenção Validade vencida do meio de cultura e antibióticos. Conferir a validade do meio antes do teste Refazer teste com meio de cultura aprovado Ocupacional Desatenção Incubação/inóculo inadequado no meio de cultura. Treinamento Refazer teste Assistencial Desatenção Identificação do teste/placa incorreta. Treinamento Verificar se teste já liberado; Refazer teste PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 22 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 22 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 22 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO 11. Referências KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico Microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª edição, Rio de Janeiro: Medsi, 2008. OPLUSTIL, C. P. et al. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 3ª edição, São Paulo: Sarvier, 2010. CLSI - Clinical and Laboratory Standards Institute antimicrobial. M100-S27. Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing; Twenty-Third Informational Supplement. January 2017 12. Anexos Anexo 1: Critérios interpretativos dos diâmetros dos halos de inibição e concentração inibitória mínima (CIM) dos antibióticos, de acordo com o grupo do microorganismo Legenda - Grupos de antibióticos: (A) reportar rotineiramente; (B) testar rotineiramente, mas reportar apenas seletivamente; (C) agentes antimicrobianos alternativos ou complementares que podem ser testados em situações específicas; (U) agentes antimicrobianos (por exemplo, nitrofurantoína) que são usados apenas ou principalmente para o tratamento de infecções do trato urinário; (O) agentes antimicrobianos que têm indicação clínica para o grupo de microorganismo, mas geralmente não são candidatos a testar e reportar rotineiramente. Tabela 1a - Enterobacteriaceae Grupo Antibiótico Critérios interpretativos (mm) Código S I R O Acido nalidíxico 19 14-18 13 NAL B Amicacina 17 15-16 14 AMI B Amoxicilina-ácido clavulânico 18 14-17 13 AMC A Ampicilina 17 14-16 13 AMP B Ampicilina-sulbactam 15 12-14 11 ASU PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 23 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 23 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 23 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO C Aztreonam 21 18-20 17 AZT U Cefalotina 18 15-17 14 CFL A Cefazolina 23 20-22 19 B Cefepime 25 19-24 18 CPM B Cefotaxima 26 23-25 22 CTX B Cefoxitina 18 15-17 14 CFO C Ceftazidima 21 18-20 17 CAZ B Ceftriaxona 23 20-22 19 CRO B Cefuroxima (parenteral) 18 15-17 14 CEF B Cefuroxima axetil (oral) 23 15-22 14 B Ciprofloxacina (exceto Salmonella spp.)* 21 16-20 15 CIP B Ertapenem 22 19-21 18 ERT A Gentamicina 15 13-14 12 GEN B Imipenem 23 20-22 19 IPM B Levofloxacina 17 14-16 13 LEV B Meropenem 23 20-22 19 MER O Minociclina 16 13-15 12 MIN U Nitrofurantoína 17 15-16 14 NIT U Norfloxacina 17 13-16 12 NOR B Piperacilina-tazobactam 21 18-20 17 PIT B Sulfametoxazol-trimetoprim 16 11-15 10 SUT C Tetraciclina 15 12-14 11 TET B Ticarcilina-ácido clavulânico 20 15-19 14 TIC A Tobramicina 15 13-14 12 TOB *Para Salmonella spp. (incluindo S. typhi e S. paratyphi A-C): Grupo Antibiótico Critérios interpretativos (mm) Código S I R B Ciprofloxacina 31 21-30 20 CIP Tabela 1b - Pseudomonas aeruginosa PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 24 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 24 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 24 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Grupo Antibiótico Critérios interpretativos (mm) Código S I R B Amicacina 17 15-16 14 AMI B Aztreonam 22 16-21 15 AZT B Cefepime 18 15-17 14 CPM A Ceftazidima 18 15-17 14 CAZ B Ciprofloxacina 21 16-20 15 CIP A Gentamicina 15 13-14 12 GEN B Meropenem 19 16-18 15 MER U Norfloxacina 17 13-16 12 NOR B Piperacilina-tazobactam 21 15-20 14 PIT O Polimixina B SOMENTE E-TEST POL O Ticarcilina-ácido clavulânico 24 16-23 15 TIC Grupo Antibióticos (Etest®) Critério interpretativo de CIM (µg/mL) Código S I R O Polimixina B 2 - 4 POL Colistina (Polimixina E) 2 - 4 COL Tabela 1c - Acinetobacter spp. Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm) Código S I R B Amicacina 17 15-16 14 AMI A Ampicilina-sulbactam 15 12-14 11 ASU B Cefepime 18 15-17 14 CPM B Cefotaxima 23 15-22 14 CTX A Ceftazidima 18 15-17 14 CAZ B Ceftriaxona 21 14-20 13 CRO A Ciprofloxacina 21 16-20 15 CIP A Gentamicina 15 13-14 12 GEN B Levofloxacina 17 14-16 13 LEV A Meropenem 18 15-17 14 MER B Piperacilina-tazobactam 21 18-20 17 PIT O Polimixina B* SOMENTE E-TEST POL PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 25 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 25 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 25 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO B Sulfametoxazol-trimetoprim 16 11-15 10 SUT B Tetraciclina 15 12-14 11 TET B Ticarcilina-ácido clavulânico 20 15-19 14 TIC *Não existe critério interpretativo para polimixina, apenas determinação da CIM. Grupo Antibióticos (Etest®) Critério interpretativo de CIM (µg/mL) Código S I R O Polimixina B 2 - 4 POL Colistina (Polimixina E) 2 - 4 COL Tabela 1c - Burkholderia cepaciae Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm) Código S I R B Ceftazidima 21 18-20 17 CAZ B Meropenem 20 16-19 15 MER B Minociclina 19 15 -18 14 MIN A Sulfametoxazol-trimetoprim 16 11 -15 10 SUT *Não existe critério interpretativo para ticarcilina-ácido clavulânico, levofloxacina e cloranfenicol, apenas determinação da CIM. Tabela 1d - Stenotrophomonas malthophilia Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm) Código S I R B Levofloxacina 17 14-16 13 LEV B Minociclina 19 15 -18 14 MIN B Sulfametoxazol-trimetoprim 16 11 -15 10 SUT *Não existe critério interpretativo para ticarcilina-ácido clavulânico, ceftazidima e cloranfenicol, apenas determinação da CIM. Tabela 1e – Staphylococcus spp. Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm) Código PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 26 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. LiuAna Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 26 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 26 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO S I R C Ciprofloxacina 21 16-20 15 CIP A Clindamicina* 21 15-20 14 CLI A Eritromicina 23 14-22 13 ERI C Gentamicina 15 13-14 12 GEN B Linezolida** 21 - 20 LIN C Moxifloxacina 24 21-23 20 MOX A Oxacilina*** (disco de CEFOXITINA): OXA S. aureus e S. lugdunensis 22 - 21 Staphylococcus sp. coag-neg (exceto S. lugdunensis) 25 - 24 A Penicilina 29 - 28 PEN B Rifampicina 20 17-19 16 RIF A Sulfametoxazol-trimetoprim 16 11-15 10 SUT B Tetraciclina 19 15-18 14 TET B Vancomicina**** (somente determinação de CIM por Etest®) - - - VAN * Resistência induzível pode ser detectada com o teste D (Anexo 4). ** Microorganismo resistentes a linezolida devem ser confirmados por método de determinação da CIM. *** Método de disco-difusão com oxacilina não é confiável. O disco de cefoxitina é utilizado como substituto da oxacilina e o resultado é reportado como oxacilina sensível ou resistente baseado neste teste. O resultado também se aplica aos demais antibióticos beta-lactâmicos. *** Vancomicina: Grupo Antibióticos (Etest®) Critério interpretativo de CIM (µg/mL) Código S I R B Vancomicina S. aureus**** Staphylococcus sp. coag-neg 2 4 4-8 8-16 16 32 VAN *** cepas de S. aureus com CIM 8 µg/mL devem ser submetidas ao teste de triagem com vancomicina (Anexo 5). Tabela 1f – Enterococcus spp. Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm) Código S I R PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 27 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 27 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 27 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO A Penicilina G 15 - 14 PEN A Ampicilina 17 - 16 AMP B Vancomicina** 17 15-16 14 VAN O Eritromicina 23 14-22 13 ERI U Tetraciclina 19 15-18 14 TET U Ciprofloxacina 21 16-20 15 CIP U Norfloxacina 17 13-16 12 NOR U Nitrofurantoína 17 15-16 14 NIT O Rifampicina 20 17-19 16 RIF B Linezolida 23 21-22 20 LIN C Estreptomicina 300 µg – sinergismo 10 7-9* 6 ET300 C Gentamicina 120 µg – sinergismo 10 7-9* 6 GN120 *inconclusivo ** Isolados com sensibilidade intermediária devem ser testados por um método de determinação de CIM; para isolados com CIMs de 8-16 µg/mL realizar teste adicional descrito no Anexo 5. Tabela 1g – Streptococcus pneumoniae Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm) Código S I R B Clindamicina* 19 16-18 15 CLI C Cloranfenicol 21 - 20 CLO A Eritromicina 21 16-20 15 ERI B Levofloxacina 17 14-16 13 LEV B Moxifloxacina 18 15-17 14 MOX O Optoquina 14 - 10 OPT A Penicilina (disco de OXACILINA) 20 - - PEN C Rifampicina 19 17-18 16 RIF A Sulfametoxazol-trimetoprim 19 16-18 15 SUT B Tetraciclina 28 25-27 24 TET B Vancomicina 17 - - VAN * Resistência induzível pode ser detectada com o teste D (Anexo 4). Os antibióticos abaixo devem ser testados para Streptococcus pneumoniae apenas com métodos que determinam CIM: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 28 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 28 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 28 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Grupo Antibióticos (Etest®) Critério interpretativo de CIM (µg/mL) Código S I R Penicilina G (parenteral) PEN A A Não meningite Meningite 2 0,06 4 - 8 0,12 A Penicilina V (oral) 0,06 0,12-1 2 Cefepima CPM B O Não meningite Meningite 1 0,5 2 1 4 2 Cefotaxima CTX B B Não meningite Meningite 1 0,5 2 1 4 2 Ceftriaxona CRO B B Não meningite Meningite 1 0,5 2 1 4 2 B Meropenem 0,25 0,5 1 MER C Ertapenem 1 2 4 ERT B Vancomicina 1 - - VAN Tabela 1h – Streptococcus spp. beta-hemolíticos (S. pyogenes, S. agalactiae e Streptococcus spp. beta-hemolíticos): Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm) Código S I R A Ampicilina 24 - - AMP A Penicilina 24 - - PEN B Cefepime 24 - - CPM B Cefotaxima 24 - - CTX B Ceftriaxona 24 - - CRO A Clindamicina* 19 16-18 15 CLI C Cloranfenicol 21 18-20 17 CLO A Eritromicina 21 16-20 15 ERI C Levofloxacina 17 14-16 13 LEV O Optoquina 14 10 OPT PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 29 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 29 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 29 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO B Vancomicina 17 - - VAN * Resistência induzível pode ser detectada com o teste D (Anexo 4). Tabela 1i – Streptococcus spp. do Grupo viridans alfa-hemolítico (grupos mutans, salivarius, bovis, mitis/oralis, anginosus sanguis/sanguinis) Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm) Código S I R O Azitromicina 18 14-17 13 CLO B Cefepime 24 22-23 21 CPM B Cefotaxima 28 26-27 25 CTX B Ceftriaxona 27 25-26 24 CRO C Clindamicina 19 16-18 15 ERI C Eritromicina 21 16-20 15 CLI O Levofloxacina 17 14-16 13 LEV O Optoquina 14 10 OPT O Tetraciclina 23 19-22 18 TET b Vancomicina 17 - - VAN Os antibióticos abaixo devem ser testados apenas com métodos que determinam CIM: Grupo Antibióticos (Etest®) Critério interpretativo de CIM (µg/mL) Código S I R A Ampicilina 0,25 0,5-4 8 AMP A Penicilina 0,12 0,25-2 4 PEN Tabela 1J – Haemophylus influenzae e H. parainfluenzae (SOMENTE LCR) Grupo Antibióticos (disco) Critérios interpretativos (mm) Código S I R A Ampicilina 22 19-21 18 AMP B Ceftriaxona 26 - - CRO B Ceftazidima 26 - - CAZ B Meropenem 20 - - MER PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 30 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 30 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 30 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Anexo 2: Testes de triagem e confirmatórios para ESBLs em Klebsiella pneumoniae, Klebsiella oxytoca, Escherichia coli e Proteus mirabilis. Teste Teste de triagem inicial Teste fenotípico de confirmação Método Disco-difusão Disco-difusão Meio Ágar Mueller Hinton Ágar Mueller Hinton Concentração do disco de antimicrobiano Para K. Pneumoniae, K. oxytoca e E. coli: Ceftazidima Ceftazidima-ácido clavulânico e Cefotaxima Cefotaxima-ácido clavulânico 30 g 30/10 g30 g 30/10 g Cefpodoxima Ceftazidima Aztreonam Cefotaxima Ceftriaxona 10 g ou 30 g ou 30 g ou 30 g ou 30 g Para P. mirabilis: Cefpodoxima Ceftazidima Cefotaxima 10 g ou 30 g ou 30 g (Para o teste confirmatório é necessário usar ceftazidima e cefotaxima puros e combinados com o ácido clavulânico). (O uso de mais de um antimicrobiano para o teste de triagem aumenta a sensibilidade da detecção de ESBL). Inóculo Recomendações padrão para o método de disco-difusão Recomendações padrão para o método de disco- difusão Condições de incubação 35 ± 2°C, ar ambiente 35 ± 2°C, ar ambiente Tempo de incubação 16-18 horas 16-18 horas Resultados Para K. pneumoniae, K. oxytoca e E. coli: Um aumento de 5 mm ou mais no diâmetro do halo para qualquer antimicrobiano testado em combinação com o ácido clavulânico versus seu halo quando testado puro = ESBL (ex.: halo de ceftazidima = 16 mm; halo de ceftazidima- ácido clavulânico = 21 mm) Halo de cefpodoxima Halo de ceftazidima Halo de aztreonam Halo de cefotaxima Halo de ceftriaxona 17 mm 22 mm 27 mm 27 mm 25 mm Para P. mirabilis: Halo de cefpodoxima Halo de ceftazidima Halo de cefotaxima 22 mm 22 mm 27 mm Os halos acima indicam a produção de ESBL PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 31 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 31 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 31 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Reportagem Para todas as cepas produtoras de ESBL confirmadas: Apesar de o Laboratório utilizar os critérios interpretativos atuais das cefalosporinas e aztreonam, a interpretação do teste deve ser relatada como resistente a todas as penicilinas, cefalosporinas e aztreonam. Os demais beta-lactâmicos (ampicilina- sulbactam, amoxicilina-ácido clavulânico, piperacilina-tazobactam, cefoxitina, imipenem, meropenem e ertapenem) devem ser liberados com o resultado obtido no teste in vitro. Recomendações de CQ E. coli ATCC 25922 (veja os limites de controle na tabela 3 A) K. pneumoniae ATCC 700603: E. coli ATCC 25922: aumento de 2 mm no diâmetro do halo de inibição do agente antimicrobiano testado em combinação com o ácido clavulânico vs o diâmetro da zona quando testados isoladamente. K. pneumoniae ATCC 700603: - Aumento de 5 mm no halo de ceftazidima- ácido clavulânico vs ceftazidima sozinho. - Aumento de 3 mm no halo de cefotaxima- ácido clavulânico vs cefotaxima sozinho. Halo de cefpodoxima Halo de ceftazidima Halo de aztreonam Halo de cefotaxima Halo de ceftriaxona 9-16 mm 10-18 mm 9-17 mm 17-25 mm 16-24 m NOTA: Não sendo possível realizar o teste confirmatório descrito no anexo 2, substituí-lo pelo teste de disco aproximação, como se segue: 1º) Fazer uma suspensão com o microorganismo teste, ajustando a turbidez para 0,5 de McFarland; 2º) Semear o inóculo em ágar Mueller Hinton; 3º) Aplicar os discos de antibiótico: no centro da placa colocar um disco de amoxicilina-ácido clavulânico; 2 cm à direita e 3 cm à esquerda do mesma colocar um disco de ceftriaxona; perpendicular à linha formada pelos três discos, colocar um disco de ceftazidima 2 cm acima e 3 cm abaixo do disco central de amoxicilina-ácido clavulânico; 4º) Incubar por 18-24 horas, à temperatura de 35 ± 2°C, ar ambiente; PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 32 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 32 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 32 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO 5º) Realizar a leitura da placa: o teste é positivo a zona de inibição formar uma imagem do tipo rolha de champagne, confirmando a presença de ESBL. Caso contrário, o teste é negativo (figuras 4 a 5). Anexo 3: Teste confirmatório para enterobactérias suspeitas de produzirem carbapenemase (KPC) Teste Teste de triagem inicial Método Teste de Hodge Modificado (THM) Figura 5 – Teste ESBL positivo. Figura 6 - Resultado duvidoso (repetir o teste). Figura 4 – Teste ESBL positivo. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 33 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 33 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 33 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Meio Ágar Mueller Hinton Concentração dos discos de antibióticos Ertapenem Meropenem 10 g ou 10 g Inóculo (1) Preparar uma suspensão padrão de 0,5 McFarland (usando suspensão direta de colônia ou um método de crescimento) de E. coli ATCC® 25922 em caldo ou solução salina, e diluir a 1:10 em solução salina ou caldo. Inocular uma placa MHA semelhante ao método de disco-difusão. Permitir que a placa seque 3 a 10 minutos. Aplicar o disco de antibiótico sobre a placa inoculada. (2) Com uma alça de 10 mL ou swab coletar de 3 a 5 colônias do isolado teste incubado overnight em uma placa de ágar sangue e inocular em uma linha reta para fora da borda do disco até a margem da placa . A sequência deverá ter, pelo menos, 20 a 25 mm de comprimento. Testar o número de isolados por placa conforme descrito abaixo e mostrado nas Figuras 1 e 2. Capacidade de placas de ágar pequena e grande (100 mm e 150 mm de diâmetro, respectivamente): Pequena Grande Disco 1 1-4 Isolado teste 1 1-6 Cepas de CQ 2 2 Condições de incubação 35 ± 2°C, ar ambiente Tempo de incubação 16 a 20 horas Resultados Após a incubação, examinar a placa MHA para uma distorção do crescimento no ponto de interseção da estria da cepa teste e da CQ com o halo de inibição (figuras 7 e 8). - Distorção do crescimento = positivo para a produção de carbapenemase. - Sem Distorção do crescimento = negativo para a produção de carbapenemase. Para isolados com THM positivo, realizar um teste para determinação da CIM antes de reportar qualquer resultado dos carbapenemas, pois a interpretação para essas classe de antibióticos baseia-se exclusivamente na CIM e não deve ser alterada independente do resultado do THM. NOTA: Nem todos os isolados de Enterobacteriaceae produtores de carbapenemase apresentam THM positivo, e os resultados THM- positivos podem ser encontrados em isolados com resistência aos carbapenemas devido a outros mecanismos de resistência além da produção de carbapenemase. Reportagem Nenhuma alteração na interpretação dos resultados dos testes de susceptibilidade de carbapenemas é necessária para os isolados THM- positivos. Reportar o resultado do THM apenas para fins epidemiológicos. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 34 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 34 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 34 TÍTULO: REALIZARE LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Recomendações de CQ Controle de Qualidade: K. pneumoniae ATCC® BAA-1705 – THM positivo K. pneumoniae ATCC® BAA-1706 – THM negativo Anexo 4: Resistência induzida a clindamicina (teste D) Grupo de microorganismo Staphylococcus spp. resistente a eritromicina e intermediário ou susceptível a clindamicina S. pneumoniae e Streptococcus beta- hemolítico . resistente a eritromicina e intermediário ou susceptível a clindamicina Método Disco-difusão Meio Ágar Mueller Hinton Ágar Mueller Hinton ou TSA suplementado com sangue de carneiro 5% Concentração dos discos de antibióticos Eritromicina Clindamicina 15 g 2 g Eritromicina Clindamicina 15 g 2 g Distância entre os discos na placa de ágar: 15 a 26 mm. Distância entre os discos na placa de ágar: 12 mm. Inóculo Recomendações padrão para o método de disco-difusão Condições de incubação 35 ± 2°C, ar ambiente 35 ± 2°C, 5% CO2 Tempo de incubação 16 a 18 horas 20 a 24 horas Figura 7: Teste de Hodge Modificado: 1 - K. pneumoniae ATCC® BAA resultado positivo. 2 - K. pneumoniae ATCC® BAA resultado negativo. 3 - Isolado clínico com resultado positivo. Figura 8: Teste de Hodge Modificado: (1) isolado clínico com resultado indeterminado; e (2) isolado clínico com resultado negativo. E. coli ATCC® 25922 Inibição de E. coli ATCC® 25922 pelo ertapenem. Distorção do crescimento de E. coli ATCC® 25922. Carbapenemase produzida por K. pneumoniae ATCC® BAA-1705 inativou o ertapenem difundido no meio. Assim, já não existe aqui ertapenem suficiente para inibir a E. coli ATCC 25922® e um recuo da zona é observado. pelo ertapenem PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 35 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 35 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 35 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Resultados Teste positivo: achatamento da zona de inibição adjacente ao disco de eritromicina no formato de um “D” (resistência induzível). Teste negativo: crescimento dentro da zona de inibição em torno do disco de clindamicina, ainda que uma zona D seja visível (resistência desreprimida). Ver figura 9 Reportagem Reportar os isolados com resistência à clindamicina induzível como RESISTENTE A CLINDAMICINA. Pode-se incluir o seguinte comentário: “Este microorganismo é presumidamente resistente com base na detecção de resistência a clindamicina induzível”. Recomendações de CQ S. aureus ATCC® 25923 S. pneumoniae ATCC® 49619 Anexo 5: Teste de diluição em ágar com vancomicina Grupo de microorganismo S. aureus, CIM de vancomicina ≥8 g/mL Enterococcus spp., CIM de vancomicina ≥8 g/mL Método Diluição em ágar Meio Ágar BHI Concentração de antibiótico Vancomicina, 6 g/mL Inóculo Suspensão direta de colônias, com turbidez no padrão 0,5 de McFarland. Inocular com auxílio de um swab inocular semelhante ao método de disco-difusão. 1 a 10 L de uma suspensão /mL com turbidez no padrão 0,5 de McFarland espalhada na superfície do ágar. Alternativamente, com auxílio de um swab inocular semelhante ao método de disco-difusão. Figura 9 – Interpretação do teste D PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 36 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 36 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 36 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Condições de incubação 35 ± 2°C, ar ambiente Tempo de incubação 24 horas; ler com luz transmitida 24 horas Resultados >1 colônia = susceptibilidade reduzida presuntiva a vancomicina >1 colônia = resistência presuntiva a vancomicina (figura 10) Reportagem e testes adicionais Determinar CIM para vancomicina por método validado. Este teste não é confiável para detectar todas as cepas de S. aureus intermediárias a vancomicina; algumas cepas com CIM = 4 g/mL falham em crescer nesse método. Determinar CIM para vancomicina e teste de identificação da espécie para distinguir aquelas com resistência adquirida (ex.: vanA e vanB) daquelas com resistência intrínseca de médio nível (ex.: vanC), como E. gallinarium e E. casseliflavus, que crescem na placa de ágar com vancomicina 6 g/mL. Recomendações de CQ E. faecalis ATCC® 51229 – resistente E. faecalis ATCC® 29212 – susceptível Anexo 6: Tabela de resistência intrínseca RESISTÊNCIA INTRÍSECA Antibiótico Bactéria A M P IC IL IN A A M O X IC IL IN A / C L A V U L Â N IC O A M P IC IL IN A / S U L B A C T A M C E F A L O T IN A C E F O X IT IN A IM IP E N E M T E T R A C IC L IN A T IG E C IC L IN A N IT R O F U R A N T O Í N A P O L IM IX IN A B Citrobacter freundii R R R R R Figura 10– Leitura do teste de diluição em ágar com vancomicina para detecção de Enterococcus spp. resistentes. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 37 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 37 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 37 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO Citrobacter koseri R Enterobacter aerogenes R R R R R Enterobacter cloacae R R R R R Escherichia hermannii R Hafnia alvei R R R R R Klebsiella peneumoniae R Morganella morganii R R R * R R R R Proteus mirabilis * R R R R Proteus penneri R R * R R R R Proteus vulgaris R R * R R R R Providencia rettgeri R R R * R R R R Providencia stuartii R R R * R R R R Serratia marcescens R R R R R R R Yersinia enterocolitica R R R * Podem apresentar MIC elevado para Imipenem devido a outros mecanismos de resistência diferentes das Carbapenemases. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 38 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 38 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 38 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO * Para Enterococcus sp. as Cefalosporinas, Aminoglicosídeos (exceto os de alto nível/sinergismo), Clindamicina e Sulfametoxazol-Trimetoprim por parecer Sensíveis in vitro mas não são eficazes clinicamente e não devem ser reportados como SENSÍVEIS. Referência: Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). M100 – Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing. 2017: 27ed. Anexo 7: Fluxogramas Antibiótico Bactéria A M IC A C IN A A M P IC IL IN A A M P IC IL IN A / S U L B A C T A M A M O X IC IL IN AA C . C L A V U L Â N IC O A Z T R E O N A N C E F O T A X IM A C E F T R IA X O N A C E F T A Z ID IM A C E F E P IM E G E N T A M IC IN A IM IP E N E M E R T A P E N E M M E R O P E N E M P IP E R A C IL IN A / T A Z O B A C T A M P O L IM IX IN A B S U L F A M E T O X A Z O L T R IM E T O P R IM Acinetobacter baumannii R R R R Burkholderia cepacia R R R R R R R R R R R R R Pseudomonas aeruginosa R R R R R R R Stenotrophomonas maltophilia R R R R R R R R R R R R Antibiótico Bactéria C E F A L O S P O T IN A S V A N C O M IC IN A T E IC O P L A M IN A A M IN O G L IC O S ÍD E O S C L IN D A M IC IN A Q U IN U P R IS T IN A /D A L F O P R IS T IN A T R IM E T O P R IM S U L F A M E T O X A Z O L -T R IM E T O P R IM Á C ID O F U S ÍD IC O Enterococcus faecalis R* R* R* R R R* R Enterococcus faecium R* R* R* R R* R Enterococcus gallinarum R* R R* R* R R R* R Enterococcus casseliflavus R* R R* R* R R R* R PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 39 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 39 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 39 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 40 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 40 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 40 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 41 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 41 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 41 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 42 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 42 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 42 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 43 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 43 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 43 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP LAB MIC - 030 I - CONTROLE HISTÓRICO REVISÃO DATA Nº PÁGINAS HISTÓRICO ALTERAÇÃO ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO 00 15/01/2018 Página 44 de 44 Emissão inicial Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria 01 13/05/2021 Página 44 de 44 Revisão Lourdes Pereira Shinfay M. Liu Ana Marina Campas de Faria ASSINATURA E CARIMBO 44 TÍTULO: REALIZAR E LIBERAR O ANTIBIOGRAMA MANUAL OU AUTOMATIZADO
Compartilhar