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Atividade integradora I. PDF.

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Atividade Integradora I
Introdução / objetivo:
 Desenvolvimento da atividade integradora I, podendo assim expressar, expor e em parte exercer os conhecimentos adquiridos durante os quatro primeiros módulos do curso de Licenciatura em Pedagogia, com base no seguinte questionamento:
Uma Escola pública de Ensino Fundamental recebe no inicio do ano letivo, pela primeira vez, um aluno de nove anos, com deficiência auditiva. Tendo em vista a importância de a escola ser um espaço de formação para a diversidade, que inclua a todos, se fez necessário uma mobilização para receber o aluno considerando contexto familiar e social que ele está inserido.
Caso Você fosse o/a Diretor/a desta escola quais ações iria propor para garantir a inclusão desse aluno?
Desenvolvimento:
 A deficiência auditiva é a incapacidade total ou parcial de ouvir, apresentando assim um entrave ao desenvolvimento social dos indivíduos com deficiência. Nesse sentido, observa-se a importância da inclusão escolar, que deve garantir a igualdade de acesso ao conhecimento a todos os alunos.
 O Ministério da Educação, juntamente com os sistemas de ensino, implementa a política de inclusão escolar, de acordo com os princípios da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006), ratificada pelo Brasil por meio dos Decretos n º 186/2008 e 6.949/2009, que afirma que a garantia do direito à educação se efetiva por meio do acesso a educação inclusiva em todos os níveis.
 A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva define a educação especial como modalidade de ensino transversal a todos os níveis e modalidades, realizada de forma complementar ou suplementar à escolarização dos estudantes com deficiência auditiva matriculados em classes comuns do ensino regular. Nesse sentido, a Política orienta os sistemas de ensino para garantia do ingresso dos estudantes com surdez e deficientes auditivos nas escolas comuns, mediante a oferta da educação bilíngue, dos serviços de tradutores intérpretes de Libras/Língua Portuguesa e do ensino de Libras.
 Na perspectiva inclusiva as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, por meio da Resolução no 4 CNE/CEB/2009 define, no artigo 1º, que cabe aos “sistemas de ensino matricular os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado – AEE.
 De acordo e com bases nessas diretrizes, a inclusão de alunos depende de toda equipe escolar gestores, professores, equipe pedagógica e alunos, mas o Diretor/Gestor tem um papel muito importante, pois através de suas ações mediante a administração escolar que será feito o acolhimento do aluno.
 Sendo assim a primeira atitude a ser tomadas é a convocação de uma reunião com o corpo docente e profissionais que envolvem o dia a dia escolar, afim de apresentar propostas para uma gestão escolar mais inclusiva, com o objetivo de integrar a todos com a chegada do novo aluno, e dar início as ações necessárias, também em pauta algumas mudanças no projeto político pedagógico (PPP), para adequação da nova realidade escolar, tendo como objetivo atender necessidades dos alunos e da comunidade escolar, propondo um único sistema educacional para todos os alunos. Pondo fim na reunião com todos informados e de acordo com as mudanças e adaptações no espaço escolar.
 Preparação do escola para a chegada do aluno:
 A escola tem a responsabilidade de promover a inclusão. Para tanto, deve se adequar para receber alunos com deficiências, para isso medidas como: equipar os ambientes com recursos visuais garantindo o acesso do aluno a informações que o ajudem a construir seu conhecimento de forma eficiente.
 A acessibilidade é a promoção de condições para que os alunos com deficiências possam circular nos espaços públicos de forma mais autônoma e cômoda. Garantir essas condições favorece a inclusão social e melhora a qualidade de vida dessas pessoas.
 Observar o nível de ruído na sala de aula e identificar os sinais sonoros existentes no ambientes após substituir por sinais luminosos, agregará muito no convívio e na aprendizagem do aluno.
  É importante oferecer treinamento para os docentes, para que  aprenderem a lidar com o público surdo, tanto em termos pessoais como pedagógicos. Desse modo, será possível promover atividades inclusivas e criar um processo de aprendizagem mais dinâmico.
 Dicas aos professores:
 Os professores precisam de dicas para lidar melhor com os alunos que têm deficiência auditiva em sala de aula.
 Hoje em dia podemos minimizar muito os as dificuldades em sala para os alunos com deficiência auditiva em um ambiente se combinarmos tecnologia, professor engajado e acessibilidade .
ASSENTOS PREFERENCIAIS
Coloque o aluno num assento que permita que os dois ouvidos estejam de frente para a fonte do som desejada e longe de sons como os de janelas, parquinho, ar condicionado e outras crianças conversando. Um assento na primeira ou segunda fileira, no centro, é preferível. Isso vai aumentar a oportunidade do aluno de ouvir, escutar e observar a linguagem corpora e a comunicação não verbal.
DURANTE AS DISCUSSÕES EM GRUPO
Faça com que uma pessoa fale por vez – uma dica é a regra de que só quem estiver com o ‘lápis da fala’ pode falar enquanto os outros escutam.
USE UM CADERNO PARA SE COMUNICAR COM A FAMÍLIA
Assim você pode mandar observações diárias para os pais se for necessário.
CONSIGA A ATENÇÃO
 
 Tenha certeza de que você tem a atenção do aluno. Diga o nome dele/dela ou peça a atenção da classe inteira quando for dizer algo importante.
A REGRA DOS 6 DECIBÉIS
 É importante entender que uma vez que o professor se afasta do aluno, o sinal acústico é diminuído. Se a distância dobrar, o sinal diminuiu em 6 dB.
SISTEMA FM, ROGER, MINIMIC E AFINS
 Os professores precisam aceitar usar toda e qualquer tecnologia disponível para ajudar o aluno com deficiência auditiva. Pode ser um sistema FM ou qualquer acessório wireless que melhore a relação sinal-ruído.
O COLEGA QUE AJUDA
 Ter um colega parceiro de atividades fornece ao aluno um apoio amigável e ajuda o professor a ter certeza de que o aluno com deficiência auditiva está engajado em todas as atividades.
Pistas VISUAIS E ESCRITAS 
 Todos os próximos testes, provas, eventos, trabalhos e anúncios devem ser escritos no quadro ou incluídos na agenda semanal , que possa ir para a casa do aluno toda semana.
DISCIPLINA
 O aluno com deficiência auditiva deve ser tratado do mesmo modo que os alunos ouvintes, e deve entender as regras da sala de aula.
 Chegada do aluno: 
 Cada indivíduo é único e, assim, apresenta níveis de dificuldades diferentes em relação à aprendizagem isso é uma questão individual de aprendizagem e de oportunidades de vivências, experiências significativas que auxiliem na aquisição do conhecimento. Se o professor souber compreender o progresso alcançado por cada um dos seus alunos estará contribuindo para solucionar e desmistificar os problemas de aprendizagem, eliminando ou minimizando a repetência e a evasão e as dificuldades de aprendizagem. 
 Para promover a inclusão na escola, no caso da deficiência auditiva, com a chegada do aluno, primeira atitude é solicitar um intérprete de LIBRAS, e materiais necessários para que o surdo possa desenvolver habilidades de leitura e escrita, pois qualquer escola que tiver alunos com deficiência auditiva nas classes regulares tem o direito a um intérprete de LIBRAS, após devem ser feitas entrevista explorativas com o aluno e com seus país, afim de diagnosticar o nível de deficiência, aprendizagem e também detalhes do desenvolvimento no contexto familiar, todas as informações devem ajudar a dar segmento ao trabalho de inclusão do aluno.
 
Inserção do aluno:
 O momento em que o aluno é inserido em sala deve ser feitas de maneira simples, é necessário que ela se sinta bem e perceba que as possibilidades do ensinosão múltiplas para todos, ouvintes ou não. 
 A família exerce um papel extremamente importante na inclusão do aluno com deficiência auditiva, o diálogo entre a instituição e familiares deve permanecer sempre aberto, proporcionando a oportunidade de detectar o que está funcionando e as dificuldades no processo educativo, também é importante o incentivo da aprendizagem da linguagem de sinais(Libras), para se comunicar com seus filhos.
Conclusão:
 Fazer acontecer a e inclusão educacional de uma pessoa com deficiência auditiva na educação básica é algo lento e complexo. 
 É importante ter cuidado e atenção, pois o tratamento uma pessoa com necessidades especiais deve ser igual ao de qualquer outra pessoa, todavia com peculiaridades diferenciadas. 
 É importante que ela se senta bem.
 Dessa forma os próprios alunos com deficiência auditiva que levantaram as demandas de ensino inclusivo.

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