Buscar

Atividade integradora 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST
LICENCIATURA PEDAGOGIA
ATIVIDADES INTEGRADORA l
Pedagogia
Aluna: Simone C. C. Mejias
Módulo: 2B
1 Apresentação:
Você deverá desenvolver uma atividade integradora, com o objetivo de sistematizar os conhecimentos adquiridos durante o desenvolvimento do Curso de Pedagogia ( 1º e 2º semestre), oferecendo vivência prática-profissional mediante a aplicação dos conhecimentos em situações reais. Esta atividade deve envolver as seguintes disciplinas: História da Educação, Prática Textual em Língua Portuguesa, Formação Docente para a Diversidade, Filosofia da Educação, Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS, Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Educação Ambiental e Cidadania, Antropologia da Educação, Didática, Políticas Educacionais e Organização da Educação Básica.
Analise o contexto apresentado a seguir e desenvolva uma ação para a questão:
Uma Escola pública de Ensino Fundamental recebe no inicio do ano letivo, pela primeira vez, um aluno de nove anos, com deficiência auditiva. Tendo em vista a importância de a escola ser um espaço de formação para a diversidade, que inclua a todos, se fez necessário uma mobilização para receber o aluno considerando contexto familiar e social que ele está inserido.
Caso Você fosse o/a Diretor/a desta escola quais ações iria propor para garantir a inclusão desse aluno?
2 Referências/ Fontes:
 https://www.scielo.br/j/rbee/a/RVWczHsWtTFphRKN6YDqHQr/?lang=pt
https://novaescola.org.br/conteudo/1345/5-perguntas-e-respostas-sobre-inclusao-de-alunos-surdos#
https://www.alfaebeto.org.br/2016/10/03/livros-contribuem-para-o-desenvolvimento-de-criancas-com-deficiencia-auditiva/?cn-reloaded=1
Livro de Formação Docente para a diversidade ( Unifacvest)
3 Introdução/ Objetivo: 
Com o tempo podemos registrar a existência de discriminação com pessoas de diferentes grupos sociais. 
O deficiente auditivo na sua realidade do dia a dia, sofre muito para concluir seus objetivos, mesmo com seu direito de ter um tradutor de Libras em sala de aula para o apoio, ele enfrenta barreiras, pois a realidade das escolas atuais ainda estão em adaptação para receber deficientes auditivos.
A melhor maneira de inclusão do aluno com deficiência auditiva é por meio da inclusão e adaptação.
4 Desenvolvimento:
Por meio de entrevistas com professoras de crianças com deficiência auditiva, foi selecionado o material que permitiu caracterizar o processo de inclusão de cada criança do estudo.
Os relatos das professoras sobre suas experiências com as crianças deficientes auditivas deste estudo parecem indicar que, ainda hoje, apesar da evolução das práticas inclusivas, prevalecem nas escolas os pressupostos da integração do que da inclusão.
 As professoras foram unânimes em admitir que não vêm sendo suficientemente preparadas para receber deficientes auditivos e pouco sabem sobre o desenvolvimento da audição, da linguagem e sobre como esses aspectos influenciam e determinam formas particulares de apreensão de conteúdos. 
Prevalece a idéia de que é a criança com necessidades educacionais especiais quem deve se adaptar ao ambiente escolar.
5 Ações:
O gestor que recebe uma matrícula de um aluno com deficiência auditiva deve imediatamente procurar a Secretaria de Educação do Estado ou do Município, fazer um cadastro e comunicar as necessidades específicas daquele aluno. Com base nisso, os governos podem planejar melhor a distribuição de recursos dentro da rede.
5.1 Como é possível conseguir os materiais de apoio ao Atendimento Educacional Especializado?
Os estados, por meio das Secretarias de Educação, apresentam à Secretaria de Educação Especial do MEC planos de trabalho com os cursos de formação que desejam oferecer aos profissionais que trabalham no AEE da rede, o número de vagas que podem ser ofertadas, assim como uma listagem dos materiais que desejam encaminhar para as escolas. Assim, o Ministério pode distribuir da forma mais adequada possível os recursos financeiros disponíveis e os materiais didáticos e pedagógicos em formatos acessíveis (Libras).
5.2 Toda escola deve ter um intérprete de Libras?
Qualquer escola que tiver alunos com deficiência auditiva nas classes regulares tem o direito a um intérprete de Libras. Caso você tenha apenas um aluno surdo matriculado, procure outras escolas da região e monte um pequeno grupo de estudantes que possam receber o atendimento de um profissional no contraturno. Isso facilita o trabalho das Secretarias de Educação, que cadastram intérpretes anualmente, mas ainda não conseguem atender à procura das instituições de ensino.
Outro profissional importante nesse processo é o instrutor surdo – um profissional com deficiência auditiva que atua na escola e ensina a língua de sinais para os alunos surdos e, eventualmente, para os ouvintes também.
5.3 Como é o processo de alfabetização de um deficiente auditivo?
No caso do deficiente auditivo, a alfabetização deve ser de forma mais visual possível, com o uso da linguagem de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e com o acompanhamento de professores especializados. Dependendo do caso, um aparelho auditivo também pode fazer toda diferença nos resultados obtidos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n°9394/96) determina que deficientes auditivos tenham acesso ao processo de alfabetização e que as escolas da rede pública ofereçam equipe pedagógica capacitada para garantir o ensino das crianças portadoras de necessidades especiais.
A presença da linguagem em LIBRAS na alfabetização do deficiente auditivo se assemelha muito ao processo de aprendizagem dos demais alunos. Ou seja, nessa forma de linguagem, também é aplicada a memorização, o letramento, a aprendizagem do fonema/grafema, leitura e escrita.
A criança com deficiência auditiva deve ter acesso a esse aprendizado por meio de métodos adaptados à sua necessidade.
5.3.1 Aprendizado e memorização
Além das LIBRAS, outras estratégias podem ser utilizadas na alfabetização do deficiente auditivo. A aplicação de recursos didáticos visuais estimula o aprendizado e a memorização, auxiliando na transmissão dos conteúdos.
Professores capacitados e especializados para trabalhar a linguagem de sinais e a presença de um auxiliar em sala de aula, voltado ao atendimento das necessidades desse grupo de crianças, proporcionam atenção individualizada e possibilitam melhor assimilação das lições aprendidas.
A escola também deve proporcionar segurança à criança. Assim ela vai se sentir bem recebida, acolhida e com suas necessidades atendidas como as demais crianças da escola.
5.3.2 Missão conjunta
Escola e pais devem estar juntos no processo de alfabetização do deficiente auditivo. Os pais, além de incentivar e estimular o aprendizado, devem trabalhar em conjunto com a escola porque conhecem bem as preferências dos seus pequenos. A parceria deles com os professores pode garantir um resultado mais eficaz.
6 Interação / Livros
Livros auxiliam o desenvolvimento de crianças com deficiência auditiva.
“Ao iniciar o processo de alfabetização, a criança pode compreender melhor a conversão do fonema (som) em grafema (letra) para a escrita – e vice-versa para a leitura. Sem escutar por muito tempo, a criança não adquire a relação entre o fonema e o grafema e não consegue criar memória auditiva. Nesse sentido, os pais têm um papel importantíssimo no desenvolvimento dessas crianças. Eles são mediadores que apresentam o mundo para elas. As tarefas simples, que fazem parte da rotina diária, como brincadeiras, conversas, leitura de histórias e músicas são fontes importantes de conhecimento”.
Para se alfabetizar plenamente, toda criança precisa de certo domínio da língua oral, amplo vocabulário e habilidades para narrar fatos e acontecimentos. Isso é adquirido especialmente através dos livros. Para crianças com deficiência auditiva, eles se tornam ferramentas que estimulam a memória, podendo ser usados como recursos de comunicação com o mundo ao redor.
Os livros podem ser ótimos recursos de comunicação.
6.1 Caso de Isabela
Em Maceió (AL), a leitura tambémé o principal aliado no desenvolvimento cognitivo e auditivo de Isabela, 7 anos de idade. Por um ano e meio, a menina ficou completamente surda, se comunicando com a mãe apenas com o auxílio de livros e códigos.
Antes de receber um implante coclear, alguns médicos chegaram a dizer que a Isabela seria capaz de se comunicar apenas em Libras (linguagem brasileira de sinais). A mãe, Elenice Santos, buscou o tratamento através do implante e hoje já nota o progresso da filha após ter conseguido recuperar a audição parcial.
De acordo com a fonoaudióloga Letícia, o diagnóstico e a intervenção precoce para casos de deficiência auditiva são imprescindíveis. “Quanto antes ela começar a compreender o mundo sonoro e dominar a língua oral, mais tranquilo será o processo. Isso não quer dizer que uma criança surda que não pode se beneficiar do implante coclear ou até mesmo do aparelho de amplificação sonora individual não conseguirá aprender a ler e a escrever. Mesmo os surdos que utilizam a Libras como primeira língua podem se tornar grandes leitores e escritores. No entanto, o processo será mais longo. O trabalho da fonoaudiologia, da psicopedagogia e da família é imprescindível para o sucesso”.
O trabalho realizado em casa e os resultados satisfatórios da cirurgia de Isabela fizeram com que a menina desse um salto no desempenho escolar: este ano, ela ficou entre os finalistas do concurso de soletração de sua escola. “Ela está no 2º ano e já acompanha a turma. Em casa, eu faço uma apresentação prévia dos conteúdos que ela verá na aula. Depois, fazemos o reforço com dever de casa. No início, a Coleção Pequenos Leitores ajudou a incrementar o vocabulário dela, usando a imagem como aliada ao som, para que ela pudesse compreender o que os outros diziam. Isso ajudou tanto na memória quando na capacidade auditiva”, explica a mãe.
Esse é um caso de superação que nos faz ver como o ser humano é adaptávelmente incrível, e como evoluímos quando temos os meios e os recursos certos.
7 Formação Docente para a diversidade
A superação dos problemas sociais comuns no cotidiano brasileiro pode ser alcançada com uma educação voltada à cidadania. Essa exige conhecimento sobre ação e política necessária para transformação social, pois acreditamos que a desigualdade é superada com a universalização do acesso e a permanência bem-sucedida em uma escola de qualidade.
7.1 Lei para Educação Especial
O termo especial é um adjetivo que qualifica o que não é geral ou comum, diz respeito ao particular, exclusivo, peculiar, típico. De tal modo, a Educação Especial volta-se para alunos com essas características e seu objetivo deve ser o mesmo da educação geral, diferindo Apenas quanto às formas de atendimento. Segundo o art. 58 da LDB n. 9.394 (BRASIL, 1996): “entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de Educação Escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.
O espaço escolar para alunos especiais foi conseguido com muita luta e comprometimento. Vamos conhecer um pouco do percurso da legislação da Educação Especial.
7.1.1 Quadro l – Linha do tempo da Educação Especial no Brasil
7.2 Adaptações para o atendimento a alunos especiais
O aspecto mais importante para o atendimento aos alunos especiais é a integração no sistema regular. Isso exige mudanças na realidade escolar, tanto no âmbito social quanto no educacional e no físico.
O atendimento educacional especializado (AEE) é oferecido nas escolas públicas e privadas de Ensino Básico, em salas de recursos multifuncionais, que devem ser atendidas por um professor regente com formação continuada em Educação Especial. É necessário que a sala ofereça mobiliário adequado, materiais didáticos específicos, recursos pedagógicos de acessibilidade e equipamentos destinados ao atendimento dos alunos com deficiência,o AEE deve estar preparado para acolher os diferentes alunos matriculados nas escolas que atendem ou não da proximidade. Vejamos alguns tipos de atendimento oferecidos.
8 Conclusão
Hoje, no meio em que vivemos, com a diversidade que temos, acreditamos que toda criança especial tem seu direito garantido na educação. Mas não é bem assim, na realidade nossas escolas vivem um período de adaptação e escolha, com precárias instalações para receber indivíduos diversos.
Muitos profissionais, mesmo que a escola não esteja adaptada para receber o deficiente auditivo, eles adaptam suas aulas e atividades, para que o aluno seja incluído numa turma regular.
A escola não pode só integrar a criança, para que a mesma se esforce para ser participativa. A escola deve ser inclusiva, aceitar a criança com suas especificações e necessidades, é precisou adaptar-se a cada indivíduo como único, e lhes dá autonomia dentro de sala de aula com todo apoio que precisa.
O sentido da escola inclusiva é promover educação a todos com qualidade e dignidade. Nesse sentido o professor tem importância, pois ele irá intermediar a comunidade escolar com os alunos, promovendo encontros entre pais e mestres para que juntos encontrem uma solução para um problema coletivo.
A idéia é que sejamos diferentes para alcançar nosso potencial perante as diversidades da sociedade.
Um bom plano de inclusão entre todos que trabalham na instituição de ensino pode fazer uma grande diferença da recepção da criança com especificações especiais, seja qual for, com uma equipe bem estruturada e receptiva a criança irá se sentir membro daquela escola como qualquer outra.

Outros materiais