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escola curriculo e sociedade

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Prévia do material em texto

Escola, Currículo 
e Sociedade
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Fabiana Granado Sampaio
Me. Janaina Pinheiro Vece
Prof.ª Me. Simone Dias da Silva
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos
• Introdução;
• Aspectos Históricos sobre o Currículo;
• Legislação e Currículo:Uma Abordagem Necessária;
• Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos.
• Aprofundar nossos conhecimentos acerca do conceito de currículo, das infl uências 
teóricas e legislativas que o subjazem.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Currículo: Aspectos Históricos
e Legislativos
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos
Contextualização
Tirinha Mafalda - https://goo.gl/tsuw9k
Ex
pl
or
A personagem Mafalda apresenta de forma irônica uma crítica ao conteúdo e à 
abordagem da professora. A reflexão humorística, proposta na tirinha, nos remete 
ao tema principal desta Unidade: o currículo escolar.
Para darmos início à unidade, contudo, convidamos você a refletir acerca da 
questão: afinal, o que é currículo?
Então, vamos começar?
8
9
Introdução
Esta primeira unidade – Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos – dis-
cute inicialmente a definição e o estudo etimológico da palavra currículo a partir da 
abordagem de diferentes concepções, sobretudo o seu desenvolvimento histórico. 
Na sequência, apresenta-se a contextualização das transformações sociais, econô-
micas e políticas no Brasil e como elas interferem na organização do currículo da 
escola. Além disso, ao final, é proposta a análise da legislação brasileira acerca de 
currículo. Partindo de tais considerações, a organização didática do material está 
situada em três títulos: O que é currículo?; Os Aspectos Históricos sobre o 
Currículo Escolar e a Legislação; e Currículo: uma abordagem necessária.
Você já parou para pensar “o que é currículo”?
Por ser um termo de uso social e presente no vocabulário escolar, talvez seja ne-
cessário esclarecer o que se entende por currículo, para então examinar possíveis 
respostas à questão.
Acerca do assunto, Souza (2008) descreve que:
O uso do termo currículo é relativamente recente no Brasil. Para muitos pro-
fessores esse é um termo confuso e impreciso. Alguns o relacionam aos pro-
gramas escolares ou planos de ensino (o rol de conteúdos a serem ensinados 
numa série e/ou nível de ensino), terminologia tradicionalmente empregada 
no país, desde o século XIX, para referir-se aos conteúdos estabelecidos 
a serem transmitidos nas escolas. De forma correlata, há professores que 
associam o termo ao sentido restrito de grade curricular (distribuição do nú-
mero de aulas de cada matéria em cada série). (SOUZA, 2008, p. 7)
Dessa forma, por situar-se nos âmbitos político, econômico, cultural, social e 
educacional, associam-se à palavra currículo distintas concepções que derivam dos 
diversos modos como a educação foi concebida historicamente, bem como das 
influências teóricas que a afetam e se fazem hegemônicas em um dado momento. 
Nesse sentido, pode-se afirmar que ao longo da história o currículo tem adquirido 
determinados significados como:
(a) Os conteúdos a serem ensinados e aprendidos; (b) as experiências de 
aprendizagem escolares a serem vividas pelos alunos; (c) os planos peda-
gógicos elaborados por professores, escolas e sistemas educacionais;
(d) Os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino; 
(e) os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos e 
nos procedimentos selecionados nos diferentes graus da escolarização. 
(MEC, 2007, p. 18)
9
UNIDADE Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos
No estudo etimológico da palavra currículo, podemos encontrar interpretações 
como as de Silva (1995), Sacristán (1998) e Kishimoto (1994).
Para Silva (1995, p. 15):
Se quisermos recorrer à etimologia da palavra “currículo”, que vem do latim 
curriculum, “pista de corrida”, podemos dizer que no curso desta “corrida”, 
que é o currículo, acabamos por nos tornar o que somos. Nas discussões 
cotidianas, quando pensamos em currículo, pensamos apenas em conhe-
cimento, esquecendo-nos de que o conhecimento que constitui o currículo 
está inextricavelmente, centralmente, vitalmente envolvido naquilo que so-
mos, naquilo que nos tornamos: na nossa identidade, na nossa subjetividade.
De acordo com Sacristán (1998, p. 125), “o termo currículo provém da palavra 
latina currere, que se refere à carreira, a um percurso que deve ser realizado e, por 
derivação, à sua representação ou apresentação”.
Kishimoto (1994, p. 13) diz que “o termo latino currus – carro, carruagem –, currí-
culo significa o lugar no qual se corre”.
O sentido etimológico aqui adotado se refere ao apresentado por Silva (1995), 
uma vez que o currículo:
Vai muito além da escola, mas também está dentro dela, que faz suas esco-
lhas por conteúdos, métodos, formas de organização pedagógica e institucio-
nal no seu constituir-se cotidiano. E dentro dela podemos buscar desvendar 
os processos históricos que nos tornam aquilo que somos através de práticas 
pedagógicas que contribuam para a emancipação social. Reinventando, por-
tanto, cotidianamente, o fazer pedagógico no sentido de potencializar suas 
possibilidades emancipatórias. (OLIVEIRA, 2005, p. 25)
O posicionamento de Oliveira (2005) mostra que as indagações acerca do currí-
culo se fazem presentes na escola, na pesquisa, na legislação e na própria sociedade, 
porque a sua ou as suas concepções se referem à construção histórica produzida em 
contextos que acompanham as transformações sociais, políticas, culturais, intelectuais 
e pedagógicas. Por isso é tão importante compreender o currículo atrelado à dinâmica 
dos diferentes âmbitos que constituem a sociedade.
A esse respeito, Sacristán (1998, p. 126) afirma que “o conceito de currículo é 
bastante elástico; poderia ser qualificado de impreciso porque pode significar coisas 
distintas, segundoo enfoque que o desenvolva [...]”.
Coerente à citação de Sacristán (1998), Kishimoto (1994) destaca que:
[...] o currículo envolve modos distintos de encarar o homem e a socie-
dade, de conceber o processo de transmissão e elaboração do conheci-
mento e de selecionar os elementos da cultura com que necessariamente 
a escola trabalha. (KISHIMOTO, 1994, p. 8)
10
11
No entanto, apesar da diversidade de conceituações e posicionamentos sobre 
currículo, é importante ressaltar que qualquer que seja a concepção adotada, não 
há dúvidas quanto à sua relevância no processo educativo da instituição escolar. 
A pretensão a té o momento é a de evidenciar que o entendimento de currículo 
está vinculado às interpretações e reinterpretações dos diferentes contextos históri-
cos, sendo elas orientadas pela dinâmica da sociedade. Nessa condição, são apre-
sentados os aspectos históricos e legislativos tão necessários para a compreensão 
do currículo escolar. Segundo Moreira e Silva (1995, p. 7):
O currículo há muito tempo deixou de ser apenas uma área meramente 
técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas, méto-
dos. Já se pode falar agora em uma tradição crítica do currículo, guiada 
por questões sociológicas, políticas, epistemológicas.
Partindo das análises dos teóricos que você leu até agora sobre currículo, o que você vê como 
mais signifi cativo ao tratarmos do conceito currículo? Qual seria a sua defi nição?Ex
pl
or
Aspectos Históricos sobre o Currículo
Sabendo que o currículo expressa a leitura do con-
texto social e seus aspectos históricos, é preciso pri-
meiramente considerar a escola enquanto organização 
situada na vida e na cultura da sociedade. Pensando 
dessa forma, é importante localizar alguns aspectos 
históricos, sendo que a partir desse entendimento de 
cultura vai sendo redesenhado cada currículo. Voltan-
do a origem do modelo escolar, no século XVI até iní-
cio do século XX, a estrutura organizacional social era 
em forma de castas, sendo que não havia uma relação 
entre as esferas: superior e inferior. Pensando nesse 
modelo, a escola foi sendo organizada por uma elite, 
tendo o objetivo de perpetuar somente a sua manei-
ra de ver a sociedade. O documento que sistematizou 
essa concepção de currículo foi o Ratio Studiorum. 
Figura 1
Fonte: Wikimedia Commons
Importante!
De acordo com Saviani (2007), as ideias contidas no Ratio são fi éis à pedagogia tradi-
cional que tem como entendimento o homem como ser universal e a educação como 
instrumento para moldá-lo.
Você Sabia?
11
UNIDADE Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos
Esse documento constitui a gênese do currículo no Brasil, sendo suporte para o 
ordenamento, a garantia de uniformidade de procedimentos, de mente e coração 
dos educadores jesuítas e dos alunos, para a consecução dos objetivos propostos, 
opondo-se à turbulência desencadeada pelo movimento reformista do século XVI.
O Ratio Studiorum tem como preceito a formação intelectual clássica estreita-
mente vinculada à formação moral, tendo como base as virtudes, os costumes e há-
bitos saudáveis. A intenção do currículo é formar homens cristãos, tendo a convicção 
de que a educação sem a religião se torna um perigo para a sociedade. Analisando 
o contexto desse documento, foi o marco fundamental do que se intitula o Modelo 
Tradicional da Educação. 
 A escola até o início do Sec. XX acolhia uma pequena parcela da população, 
o conhecimento acumulado típico da educação tradicional era destinado a uma 
elite. O processo de industrialização, de urbanização, obrigará o sistema educa-
cional a repensar o seu modelo curricular, buscando uma nova forma de pensar o 
ensino. Nesse processo, há uma valorização da atuação do aluno, de seu interesse, 
tendo como influências no Brasil vários pensadores como Fernando de Azevedo, 
Lourenço Filho e Anísio Teixeira. Um documento que consolidava o ideário do 
movimento renovador foi o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, que re-
conhecia a educação como direito de todos e dever do Estado, reivindicando uma 
escola pública, apoiada nos princípios de laicidade, obrigatoriedade e gratuidade. 
Novas exigências para o currículo começam a surgir nesse momento histórico 
como: olhar para o ensino aprendizagem, avaliação, método, planejamento, efi-
cácia e objetivo.
A partir da denominada Guerra Fria, entre soviéticos e americanos, aparece a 
preocupação com o sentido do conteúdo nos currículos das escolas americanas, 
voltadas às propostas dos centros científicos das universidades, tendo em vista que 
deveriam formar os cientistas e líderes da nação para fazer frente ao avanço cientí-
fico e tecnológico do bloco comunista (LOPES; MACEDO, 2011).
Bobbitt (apud LOPES; MACEDO, 2011), um dos teóricos de currículo da época, 
defendia um currículo cuja função era preparar o aluno para a vida adulta economi-
camente ativa a partir de dois conjuntos de atividades que deveriam ser igualmente 
considerados na escola: o que chama de currículo direto e de experiências indiretas. 
Dessa forma, o organizador do currículo deveria então determinar as grandes áreas 
da atividade humana encontradas na sociedade e subdividi-las em atividades menores, 
sendo esses os objetivos do curso. 
Esse modelo de currículo fica definido como tecnicista. Nessa concepção, os alunos 
podem ficar retidos por décimos não cumpridos dentro da avaliação da disciplina, o 
livro didático constitui um suporte para as disciplinas, a avaliação assume um destaque 
no cenário curricular e a estrutura da equipe gestora composta por diretor, coordena-
dor serve para supervisionar o processo educativo. Outro destaque desse momento é 
o planejamento, sendo uma influência de um contexto fabril, tendo como berço teóri-
co as ideias de Taylor e Fayol. Esse modelo não é muito distante da época atual, pois 
até hoje as escolas utilizam esses instrumentos na dinâmica das instituições.
12
13
De acordo Silva (2010), todas essas teorias citadas constituem-se como tradicio-
nais, por não desenvolverem uma proposta crítica e por não questionarem o modelo 
social vigente.
Faça uma recapitulação dos principais documentos e concepções das teorias tradicionais de 
educação que você conheceu até agora!Ex
pl
or
No cenário da educação nos últimos 50 anos, questões relativas ao currículo têm 
ocupado um lugar diferente nas políticas nacionais e internacionais sobre educação, 
suscitando interessantes debates e discussões sobre a sua elaboração, implementa-
ção e legislação. Autores importantes como Freire, Althusser, Bourdieu, Passeiron, 
entre outros, contribuíram no questionamento desse currículo e desse tipo de escola 
que reproduzia o sistema social. 
Dentre esses autores citados, podemos destacar o autor Paulo Freire, que con-
tribuiu significativamente para a construção de uma nova Pedagogia, defendendo 
que o conhecimento das pessoas excluídas podia se tornar referência para debater o 
currículo dentro da sala de aula. Defendia que certa compreensão de mundo poderia 
transformar a vida das pessoas. 
Era contra a educação bancária, típica do currículo tradicional, em que o pro-
fessor deposita o conhecimento em um aluno carecido de seus próximos pensamen-
tos, devido à maneira de conduzir sua aula. Retratava o autor que essa forma de 
sistema somente reproduziria a estratificação das classes sociais, servindo o ensino 
de adestramento para a formação de massa de trabalho. 
A partir de todas essas discussões e efervescências de novos teóricos, houve 
uma mudança de direcionamento do currículo, do tradicional para o crítico, e hou-
ve no Brasil a valorização das políticas públicas de educação. 
Retomando o período anterior, o sistema educacional brasileiro, por oferecer 
historicamente um atendimento dual e elitista, foi marcado por um modelo curricu-
lar extremamente excludente e de baixaqualidade. A abordagem técnico-linear do 
currículo vigorou primeiramente, na década de 1940, nos Estados Unidos, esten-
dendo-se aos demais países nos anos seguintes.
No modelo técnico-linear, o currículo é concebido como uma atividade racional 
e neutra. Como instrumento de racionalização da atividade educativa, seu desen-
volvimento depende estritamente da execução e da qualidade do planejamento.
De acordo com Souza (2008, p. 10):
As críticas a esse modelo tecnicista, a-histórico e descontextualizado, centra-
do na prescrição e no planejamento curricular, desencadearam um conjunto 
de trabalhos críticos, na década de 1960 e 1970, na Inglaterra e nos Estados 
Unidos, responsáveis pela renovação dos estudos nessa área. Essa revisão 
crítica iniciou e consolidou-se no âmbito da Sociologia da Educação, consti-
tuindo o que se convencionou denominar de teorias críticas.
13
UNIDADE Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos
Decorrentes da contraposição ao modelo técnico-linear, as perspectivas críticas 
surgiram a partir da década de 1970 com a intenção de discutir as determinações 
sociais e suas relações com a estrutura de poder na sociedade, sendo a publicação 
de Michael Young (1971) a primeira corrente sociológica voltada para a problema-
tização do currículo.
De acordo com Souza (2008), dois movimentos de reconceptualização do currí-
culo surgiram na época, sendo eles:
• O Enfoque Histórico Hermenêutico: influenciado pelos estudos de Paulo Freire, 
que evidencia a experiência dos alunos e suas necessidades como centrais à cons-
trução do currículo. No Brasil, Paulo Freire foi um dos pioneiros a denunciar e a 
demonstrar de forma consistente o descaso do sistema escolar brasileiro e seu ca-
ráter discriminatório, opressor e a sua verdadeira intenção de destinar a educação 
apenas a uma elite;
• Enfoque Neomarxista: conduzido por Michael Apple e Henry Giroux, que afir-
mam que o currículo não pode ser separado da totalidade social e cultural, tratan-
do-se especificamente de um ato político. Nas décadas de 1970 e 1980, na área 
da Sociologia da Educação, Bourdieu e Passeron também mostraram o caráter 
reprodutivo da escola, que inevitavelmente impacta em seu currículo.
Ambos os enfoques, ao contrapor os princípios de regulação e controle social, 
colaboraram para abalar a hegemonia do paradigma tecnicista do currículo.
De acordo com Souza (2008, p. 10):
Dessa maneira, as teorias críticas do currículo de natureza sociológica passa-
ram a escrutinar os conteúdos de ensino e sua transmissão, desnaturalizando 
o currículo, apontando-o como uma construção social e ressaltando as suas 
relações com o poder e com a produção de subjetividades.
Na década de 1980, cenário de conquistas históricas na educação brasileira, 
configurou-se a tendência crítica do currículo, conforme apresentado por Souza 
(2008, p. 12):
Já os anos 80 do século XX, viram florescer no Brasil o pensamento crítico 
sobre o currículo de natureza sociológica. Foram traduzidos no início da 
década de 1980 dois livros que influenciaram profundamente as propostas 
de reestruturação curricular ocorridas no país nesse período: Ideologia e 
Currículo, de Michael Apple (1982) e Pedagogia Radical, de Henry Giroux 
(1983). Esses autores influenciaram o pensamento curricular desenvolvido 
nos cursos de Pedagogia e nos programas de Pós-graduação em Educa-
ção, os quais estavam consolidando nessa época.
As contribuições dessas teorias clássicas no campo do currículo concentram-se 
na problematização da relação entre currículo, sociedade e poder. Fundamentado 
na abordagem neomarxista, Apple (1982), em sua crítica, aponta a escola como 
instituição de reprodução cultural, ou seja, instituição que reproduz e legitima de-
terminadas desigualdades econômicas, sociais e culturais.
14
15
Para Souza (2008), até então, o predomínio de determinadas áreas de conheci-
mento no currículo esteve relacionado ao papel da escola na seleção de indivíduos 
para ocuparem diferentes posições econômicas e sociais.
Entende-se, dessa maneira, porque as Ciências Sociais, as Artes, a Edu-
cação Física e as Humanidades em geral tendem a ser secundarizadas nos 
currículos escolares e a receberem menos recursos financeiros para o cus-
teio de pesquisas científicas e projetos de desenvolvimento do currículo. 
(SOUZA, 2008, p. 17)
Apple (1982) se preocupou em mostrar como as escolas se constituem como 
produtoras e reprodutoras da manutenção e do controle social, analisando a rela-
ção entre ideologia e currículo. Para o autor, ideologia consiste em um conjunto de 
ideias que marcam a legitimação, o conflito de poder e o estilo de argumentação. 
Apple (1982, p. 127) atribuiu, para tal explicação, o conceito de currículo oculto, 
que se refere às “normas e valores que são implícitos, porém efetivamente trans-
mitidos pelas escolas e que habitualmente não são mencionados na apresentação 
feita pelos professores dos fins e objetivos”.
Em outras palavras, podemos dizer que o currículo oculto consiste no conjunto 
de concepções que o professor transfere aos alunos durante as aulas, sem que 
haja um planejamento prévio e sem que esse tenha consciência do que transmite. 
Dessa forma, pode-se afirmar que por meio do currículo oculto são disseminadas 
ideologias pertencentes a determinados grupos hegemônicos da sociedade.
Souza (2008) traz uma interpretação importante acerca do currículo oculto:
Reconhecer a existência do currículo oculto não deve levar os professores 
a um certo ceticismo e a um sentimento de culpa pelo fato de transmi-
tirem, sem o desejarem, muitas vezes normas, valores ideologias a seus 
alunos. Na realidade a análise do currículo oculto deve servir para desmis-
tificar a aparente neutralidade do ato pedagógico.
A ideia de Souza (2008, p. 25), de que “todo currículo compreende uma seleção 
de elementos da cultura considerados válidos para serem transmitidos nas escolas”, 
nos revela que os conteúdos selecionados para compor o currículo são elementos 
legitimados culturalmente pela sociedade e que essa seleção não ocorre de forma 
dissociada das relações de poder.
Assim, historicamente, as propostas curriculares desenvolvidas no Brasil a partir 
da década de 1980 foram fundamentadas nas perspectivas críticas, mantendo al-
guns dos seus elementos e atribuindo-lhes novas dimensões e significados, surgindo 
uma nova concepção: a tendência teórico-prática do currículo.
A dimensão processual do currículo, que atualmente prevalece no Brasil, pre-
ocupa-se não só com as determinações políticas, mas também com as questões 
institucionais. Nesse sentido, o currículo adquire um papel dinâmico que envolve o 
currículo apresentado, prescrito e realizado, uma vez que, “é na sala de aula que o 
currículo se concretiza” (SOUZA, 2008, p. 35).UNIDADE
15
UNIDADE Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos
Nesse novo paradigma de educação, o currículo se configura de maneira am-
pliada e dinâmica, deixando de estar centrado somente nos conteúdos, sendo que 
nessa perspectiva:
[...] o currículo não é pensado como uma ‘coisa’, como um programa 
ou cursos de estudos. Ele é considerado como um ambiente simbólico, 
material e humano, que é constantemente reconstruído. Este processo de 
planejamento envolve não apenas o técnico, mas o estético, o ético e o 
político, se quisermos que ele responda plenamente tanto ao nível pessoal 
quanto social. (APPLE, 1999, p. 210)
Essa breve apresentação histórica sobre o currículo escolar mostra que em pleno 
século XXI as discussões sobre o currículo devem levar em consideração que:
Tudo o que está em jogo no processo de ensino e aprendizagem, in-
cluindo: as informações e os conhecimentos prévios que tanto os alunos 
como os professores possuem e aqueles que são construídos ao longo 
do processo educativo pela interação entre uns e outros; os conteúdos,planos e programas de estudo, assim como os dos materiais curricula-
res e dos trabalhos de aula; os procedimentos utilizados para ensinar e 
aprender; a organização do espaço ocupado; o clima gerado; e o conhe-
cimento construído resultante da interação entre todos os elementos. 
(TORRES, 1995, p. 14)
Legislação e Currículo: 
Uma Abordagem Necessária
Apesar de não lhe ser conferido o caráter legal, a Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos, em 1948, anunciou a educação como um direito de todos e para 
todos. O documento repercutiu, nas décadas seguintes, debates educacionais que 
culminaram na produção de diversos documentos, como declarações, leis, diretri-
zes nacionais e internacionais, acerca da garantia do direito de acesso e permanên-
cia no processo de escolarização.
No Brasil, no ano de 1988, a Constituição Federal representou um “divisor de 
águas”. Nessa conjuntura, a educação foi compreendida como um direito inaliená-
vel, prevendo e partilhando responsabilidades nos setores de investimento e acom-
panhamento das políticas públicas.
A análise dos artigos 205 e 206 da Constituição Brasileira mostram que esses 
se referem à abrangência de todas as possibilidades e condições para a efetivação 
de garantia do direito à educação.
16
17
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios [...]:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liber-
dade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o 
saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência 
de instituições públicas e privadas de ensino; [...].
Sabendo que todo cu rrículo expressa uma leitura do contexto social, cultural e polí-
tico, a oferta democrática do ensino e a garantia de direitos repercutiram diretamente 
nas discussões sobre o currículo escolar. Para o cumprimento da lei, coube a cons-
trução de um novo currículo, tendo em vista a superação de modelos tradicionais e 
conservadores que, até então, acentuavam ainda mais as diferenças e injustiças sociais.
A organização do ensino em séries, conteúdos rigidamente estabelecidos e um 
sistema de avaliação seletivo, classificatório e meritocrático, acabou constituindo-se 
como uma representação de escola incoerente aos princípios da Declaração Uni-
versal dos Direitos Humanos (1948) e da Constituição Federal (1988).
O caráter reprodutivo e seletivo do sistema educacional denunciado na metade do 
século XX, com a pressão em prol da democratização do ensino e com o reconheci-
mento da educação como direito de todos, pôs adiante uma problemática complexa:
Como desenvolver um currículo de qualidade para todos?
Ex
pl
or
A elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394, de 
20 de Dezembro de 1996, é a primeira lei educacional a explicitar um conceito de 
educação e apontar a garantia de inclusão social. Com o fim do Regime Militar e o 
modelo econômico em processo de transformação, e com a promulgação da Cons-
tituição Federal de 1988, ficou mais que evidente a necessidade de se redefinir os 
rumos da educação no país.
A LDB n.º 9.394/96 apresenta avanços significativos sobre currículo ao assumir a 
concepção de educação em um sentido abrangente, englobando, além do processo de 
escolarização, a formação que ocorre no seio da família, na escola, no trabalho e na 
convivência em geral.
Em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e a 
Constituição Federal (1988), os princípios da LDB n.º 9.394/96 são apresentados 
no Artigo 3º:
17
UNIDADE Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pen-
samento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ens ino público, na forma desta lei e da 
legislação dos sistemas de ensino;
IX. Garantia de padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extra-escolar;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos
Uma proposta para a conquista da garantia de um padrão previsto no artigo 206, 
inciso VII, da Constituição Federal, pode ser a implementação da BNCC (Base Na-
cional Comum Curricular) que foi entregue pelo Ministério da Educação ao Conse-
lho Nacional de Educação no dia 6 de abril de 2017. Conforme a Lei n.º 9131/95, 
coube ao CNE, como órgão normativo do sistema nacional de educação, fazer a 
análise da proposta da BNCC para a produção de um parecer e de um projeto de 
resolução que, ao ser homologado pelo Ministro da Educação, transformou-se em 
uma normativa nacional.
O CNE realizou audiências públicas regionais em alguns estados com exclusivo 
caráter consultivo, na intenção de colher subsídios para produzir a norma instituido-
ra da Base Nacional Comum Curricular. Essas audiências foram importantes para 
que os conselheiros entendessem as posições e contribuições provenientes de diver-
sas entidades e atores da sociedade civil e, assim, deliberassem os devidos ajustes 
para adequar a proposta da Base Nacional Comum Curricular, elaborada pelo MEC, 
ponderando as necessidades e diversidades da educação brasileira (BRASIL, 2018).
No dia 22 de dezembro de 2017, foi publicada a Resolução CNE/CP n.º 2, que 
implementa e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular a ser res-
peitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito 
da Educação Básica.  Lembrando que a BNCC aprovada se refere à Educação In-
fantil e ao Ensino Fundamental (BRASIL, 2018). A resolução n.º 2 do CNE institui: 
Art. 1º A presente Resolução e seu Anexo instituem a Base Nacional Co-
mum Curricular (BNCC), como documento de caráter normativo que de-
fine o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais como 
direito das crianças, jovens e adultos no âmbito da Educação Básica escolar, 
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e orientam sua implementação pelos sistemas de ensino das diferentes ins-
tâncias federativas, bem como pelas instituições ou redes escolares. 
Parágrafo Único. No exercício de sua autonomia, prevista nos artigos 12, 
13 e 23 da LDB, no processo de construção de suas propostas pedagó-
gicas, atendidos todos os direitos e objetivos de aprendizagem instituídos 
na BNCC, as instituições escolares, redes de escolas e seus respectivos 
sistemas de ensino poderão adotar formas de organização e propostas de 
progressão que julgarem necessários.
Dessa forma, através dessa resolução, pode-se perceber que as redes e sistemas 
poderão elaborar os seus currículos baseados nas propostas progressivas essenciais 
da BNCC. A nova base tem como proposta estabelecer os objetivos de aprendi-
zagem que todas as escolas do país (públicas e privadas) devem estar preparados 
para garantir aos seus estudantes. Espera-se que a BNCC consiga estabelecer um 
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os estudan-
tes deverão alcançar em sua trajetória escolar, e que, nesse processo, oriente o de-
senvolvimento e a implementação dos currículos da educação básica dos sistemas 
e das redes das distintas unidades federativas.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – https://youtu.be/g2_9XIE18NA
Ex
pl
or
19
UNIDADE Currículo: Aspectos Históricose Legislativos
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Leitura
Currículo Escolar - Elaboração e Implementação na Escola
https://goo.gl/evThoA
Declaração Universal dos Direitos Humanos
https://goo.gl/CquRab
Constituição Federal
https://goo.gl/zaRrL
Constituição Federal - LEI Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996
https://goo.gl/QvfVfh
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
https://goo.gl/xlJzrN
20
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Referências
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nacional? In: MOREIRA, Antônio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Currículo, 
Cultura E Sociedade. São Paulo: Cortez Editora, 1999.
APPLE, M. Ideologia e Currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF, Senado, 1998
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: 
MEC, 2018. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educa-
cao/base-nacional-comum-curricular-bncc>. Acesso em: 09 out. 2018. 
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de Histórica e Cul-
tura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF: MEC, 2004. Redação dada pela 
Lei nº. 10.639/2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Indagações sobre Currículo: currículo e desen-
volvimento humano. Brasília, DF: Secretaria da Educação Básica, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-
nal n.º 9.394, de Dezembro de 1996. Brasília, DF: MEC, 1997.
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UNIDADE Currículo: Aspectos Históricos e Legislativos
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