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Exame de cabeça e pescoço - resumo

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Introdução 
Em um exame clínico de cabeça e 
pescoço deverá ser incluso a 
cabeça, os olhos, as orelhas, o 
nariz, a boca, a faringe e o 
pescoço como um todo, que 
corresponde aos linfonodos, 
artérias carótidas, glândula tireóide 
e traquéia. 
O médico tem que saber avaliar 
cada estrutura e que ele conheça 
o normal, para que consiga 
distinguir quando encontrar algo 
de errado. 
 
 Cabeça 
O médico deverá avaliar a 
cabeça do paciente observando 
tamanho, formato e contornos. Se 
encontrar uma deformidade é 
importante pensar em trauma e, 
caso essa não seja a queixa do 
paciente, questionar sobre traumas 
passados. 
Em crianças é bem importante 
avaliar o perímetro cefálico, 
através disso verificamos se possui 
microcefalia ou macrocefalia. Uma 
macrocefalia pode ser resultado 
de anomalias congênitas ou 
hidrocefalia, que corresponde a 
um acumulo de líquido cérebro-
espinhal nos ventrículos cerebrais. 
Já a microcefalia pode ser 
causada por inúmeros problemas, 
como por exemplo o Zika Vírus, que 
em 2015 causou o maior surto de 
microcefalia da história do Brasil. 
Já nos adultos a cabeça pode 
estar levemente aumentada 
devido a uma acromegalia, sendo 
uma alteração devido a uma 
secreção excessiva de GH. 
Após analisar a cabeça, o 
examinador deve observar o rosto. 
Devemos analisar os elementos 
estáticos, olhar, a posição da 
boca. 
Algumas patologias imprimem 
traços característicos na face. Com 
o tempo de prática (e 
conhecendo bem sobre as 
alterações em determinadas 
patologias), o médico ficará mais 
seguro e será mais simples 
reconhecer quando uma face é 
típica. Inicialmente é importante 
que se saiba quando existe algo 
errado. 
Exame de Cabeça e Pescoço Exame de Cabeça e Pescoço 
Isabela Gameiro – 102 UNIFESO @isa.gameiro 
 
Legenda: 1. Fácies Hipocrática; 2. 
Fácies Renal; 3. Fácies tetânica; 4. 
Fácies Mixedematosa; 5. Fácies 
Cushingoide; 6. Fácies da Paralisia 
Facial Periférica; 7. Fácies 
Mongoloide; 8. Fácies 
Hipertireóidea ou Basedowiana; 9. 
Fácies Leonina; 10. Fácies 
acromegálica; 11. Fácies 
Esclerodérmica; 12. Fácies 
Miastênica. 
Ao observar o couro cabeludo 
devemos sempre olhar se tem 
alguma lesão, implantação do 
cabelo, quantidade, qualidade e a 
distribuição dos pelos, possui caspa 
ou pediculose. 
 
 Olhos 
O exame dos olhos é composto 
pela análise dos seguintes itens: 
- Globo ocular e a cavidade 
orbitária: 
Devemos avaliar o tamanho do 
globo ocular e a separação das 
duas cavidades orbitárias. Nas 
crianças devemos ter um cuidado 
maior pois diversas síndromes 
genéticas cursam com alterações 
nessas duas características. 
Na palpação temos que buscar 
por fraturas, solução de 
continuidade ou espessamento. 
- Exoftalmia: 
É o deslocamento anterior do 
globo ocular, decorrente do 
aumento do volume orbitário. 
Sendo avaliada com uma régua 
milimetrada no caso de não ter o 
exoftalmômetro. Nesse exame, 
apoia-se a parte transparente da 
régua na reborda orbitária superior 
e inferior, sendo que em pessoas 
normais, o globo ocular toca a 
régua. 
- Aparelho lacrimal: 
Esta situada na parte mais externa 
da pálpebra superior, sendo 
avaliada através da palpação 
buscando alterações na 
consistência, profundidade e 
sensibilidade das glândulas. 
- Pálpebras: 
São elas que vão proteger o globo 
ocular contra traumatismos e 
excesso de luz. No momento da 
inspeção temos que olhar a cor, 
textura, posição, movimentos e se 
possui edema. 
Alterações na cor, como a 
hiperemia, pode indicar 
inflamação, ainda mais se estiver 
companhada de outros 
comemorativos, como dor, calor e 
edema. 
- Conjuntiva e esclerosa: 
É realizado por meio da inspeção 
apenas. A conjuntiva deve ser uma 
membrana transparente e fina, 
sendo localizada revestindo a 
esclerótica e segue até o limbo do 
olho e sua superfície posterior da 
pálpebra. 
A esclera normalmente é branca, 
mas pode ser visualizado vasos 
tortuosos abaixo da conjuntiva e 
alguns depósitos de pigmentos. 
pode apresentar-se amarela (pelo 
depósito de bilirrubina na icterícia) 
ou amarronzada (pelo depósito de 
melanina na melanose ocular). 
- Córnea: 
A superfície corneana normal é 
regular formando uma área de 
reflexão “limpa” facilitando a 
visualização de quando existir 
alguma lesão. Precisamos observar 
o tamanho da córnea, se existe 
opacificação corneana, 
alterações epiteliais (provocadas 
por corpo estranho) e se existe 
neovascularização. 
- Pupila: 
Vão ser redondas, centrais e de 
tamanho igual a grande parte da 
população. Sua coloração, os 
desvios. Reflexos e os orifícios da íris 
e pupila devem ser observados. 
- Cristalino: 
É realizado com uma lâmpada de 
fenda, instrumento do 
oftalmologista, porém apenas uma 
boa iluminação podemos 
perceber alterações como: perda 
de transparência e deslocamento. 
 
 Ouvidos 
Na inspeção da orelha externa o 
médico deverá buscar por sinais 
flogísticos, neoplasias, cistos, 
fístulas, furunculose, corpos 
estranhos, rolhas ceruminosas, 
pólipos e malformações 
congênitas. 
Deve realizar a palpação 
buscando sinais de dor podendo 
indicar processos inflamatórios, 
como mastoidites e otites. 
Na otoscopia observamos o meato 
acústico externo e o tímpano. O 
tímpano é uma membrana meio 
cinzenta que deve ser integra e 
plana. Podemos observar também 
a saliência do cabo do martelo. 
 
 Boca e Faringe 
Devemos começar a avaliação na 
boca do paciente são as 
condições de higiene, para 
fornecer, caso seja necessário, 
instruções de escovação e 
manutenção da saúde bucal. 
As técnicas de inspeção e 
palpação devem ser realizadas em 
conjunto, buscando alterações 
tanto visuais, como sensitivas na 
boca. Devemos avaliar bochechas 
e os lábios, o assoalho da boca, o 
palato duro, o palato mole, a 
língua, os dentes e a mucosa 
alveolar. 
Devemos usar um ou dois dedos na 
palpação. Temos que buscar sinais 
flogísticos, presença de lesões nos 
tecidos moles, falta de dentes, 
presença de tártaro, lesões ósseas 
e halitose. 
O exame da faringe se da pela 
inspeção, frequentemente usando 
um abaixador de língua, das 
paredes da faringe e das tonsilas 
palatinas, onde devem ser 
observados sinais flogísticos, 
presença ou não de exsudato, 
ulcerações, pseudomembranas, 
placas mucosas, formações 
tumorais, pertubações na 
motilidade do véu palatino e 
aumento ou diminuição da 
sensibilidade da mucosa faríngea. 
 
Nariz e Seios nasais 
Temos que identificar e descrever 
se existe alguma alteração no 
formato do nariz, verificando a 
existência de alguma alteração. 
Na palpação ajuda identificar 
alterações morfológicas 
traumáticas e não traumáticas. 
 
 
 Pescoço 
Tem que ser feito com todo 
cuidado e atenção, pois os 
achados são importante para um 
diagnostico. 
Deve ser analisado os linfonodos, a 
carótida, a traquéia e a tireóide. 
Não tem uma ordem de analise, 
mas devemos ter um roteiro para 
não esquecer nada. 
No pescoço avalia a simetria, se 
apresenta bócio, presença de 
linfonodomegalia acentuada, 
pulsação da carótida. 
A ausculta do pescoço envolve o 
exame da carótida pois avalia se a 
pessoa tem sopro ou não como 
também da traquéia e da tireóide. 
Verifica-se a motilidade da 
traquéia e da tireóide, assim como 
a localização, a textura, a 
temperatura e o formato da 
glândula. A palpação na carótida 
é importante para avaliar o pulso 
carotídeo. É preciso avaliar todas 
as cadeias linfonodais do pescoço 
para identificar qualquer 
alteração.

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