Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Exame Físico de Aparelho Cardiovascular !2 !3 Anamnese ■ Gravidade dos Sintomas do paciente, o ambiente e a finalidade de avaliação vão gerar a frequência e extensão do histórico de enfermagem. ■ Pacientes agudos: tornam-se pacientes crônicos estáveis ■ Pacientes agudos: emergência !4 http://2.bp.blogspot.com/_7H9r_7bo6nc/SbXdF2PvttI/AAAAAAAAAis/zO-vlMT29Q4/s1600-h/brain-gym-exercises.jpg Anamnese ■ Rapidez ■ Avaliar o paciente para complicações associadas ao IAM ■ Avaliar a resposta do paciente às prescrições médicas e de enfermagem ■ História de saúde/avaliação física/monitorização cardíaca e administração de medicamentos: realizados simultaneamente !5 Estado Agudo ■ Início e gravidade do desconforto torácico ■ Avaliação do desconforto ■ Sintomas associados ■ Medicamentos atuais e alergias ■ Estado hemodinâmico (freqüência , ritmo cardíaco e PA) !6 Estado Crônico ou após Estabilidade ■ Dados gerais do cliente ■ Hábitos vesico-intestinais ■ Nutrição e metabolismo ■ Atividade e exercício físico ■ Sono e repouso ■ Cognição e percepção ■ Relações familiares e sociais ■ Sexualidade e reprodução ■ Adequação e tolerância ao estresse ■ Presença dos sintomas (desconforto torácico, falta de ar ou dispnéia; palpitações; edema e ganho de peso, fadiga; tonteira e síncope ou perda da consciência) !7 Fatores de risco para Cardiopatia !8 Não modificáveis: História familiar positiva para doença coronariana prematura Idade crescente Sexo (homens e mulheres pós-menopausa) Raça (afro-americanos) Modificáveis: Hiperlipidemia Hipertensão Nível sanguíneo de glicose elevado Obesidade Inatividade física Personalidade agressiva e hostil Uso de contraceptivos orais http://2.bp.blogspot.com/_7H9r_7bo6nc/SbXdF2PvttI/AAAAAAAAAis/zO-vlMT29Q4/s1600-h/brain-gym-exercises.jpg Exame Físico Aparência Geral ■ Nível de sofrimento ■ Nível de consciência ■ Nível de raciocínio (perfusão cerebral) ■ Ansiedade !9 Exame Físico Exame Físico Inspeção da pele Sinais e sintomas associados a distúrbios cardiovasculares: ■ Palidez ■ Cianose periférica ■ Cianose central ■ Xantelasma ■ Turgor cutâneo diminuído ■ Temperatura e umidade da pele ■ Equimose ■ Lesões, cicatrizes e tecidos circunvizinhos a dispositivos implantados !10 Exame Físico Pressão Arterial ■ Mensuração da pressão arterial: método invasivo e não-invasivo ■ Pressão de pulso ■ A pressão de pulso (PP) reflete a rigidez da aorta e outros grandes vasos centrais. É considerada importante marcador prognóstico cardiovascular, particularmente, para pessoas idosas. Seu valor é obtido indiretamente pela diferença entre a pressão arterial sistólica (PAS) e a pressão arterial diastólica (PAD), medidas na artéria braquial. ■ Alterações Posturais da Pressão Arterial !11 Análise dos Pulsos Arteriais Analisar pulsos carotídeo, braquial, radial, femoral, poplíteo, pedioso e tibial posterior (dar preferência para a descrição de pulsos centrais). ■ Ritmo: ❑ regular ❑ irregular ❑ anárquico (fibrilação atrial) ■ Freqüência: ❑ normal ❑ taquisfigmia ❑ bradisfigmia ■ Amplitude: ❑ pulso cheio (normal) ❑ pulso hipocinético: choque, ICC, IVE, desidratação ❑ pulso hipercinético: hipertensão arterial sistêmica, IVD !12 Exame Físico Pulsos Arteriais ❑ Freqüência de pulso ❑ Ritmo do pulso: regular, disritmias (distúrbios do ritmo) ❑ Qualidade ou Amplitude do Pulso ■ 0- impalpável ou ausente ■ +1- difícil de palpar; pulsos fracos, filiformes; obliterado com a pressão. ■ +2- pulso diminuído; não pode ser obliterado. ■ +3- fácil de palpar, pleno; não pode ser obliterado. ■ +4- pulso forte e cheio; pode ser anormal. ❑ Configuração da onda do pulso: fraco, colapsante (Insuficiência Aórtica) ❑ Qualidade do vaso arterial !13 Exame Físico Avaliação Veias Jugulares Jugulares turgidas !14 Exame Físico Inspeção e palpação cardíacas ❑ Paciente em decúbito dorsal ❑ Examinador destro ao lado direito ❑ Inspeção e Palpação são simultâneas (abaulamentos: inspeção tangencial e frontal) ❑ Inspecionar e palpar com mãos espalmadas e sistematicamente cada área do precórdio ❑ Impulso apical ou Ponto de impulso máximo (PIM)- para localizar: mãos espalmadas; para avaliar tamanho e qualidade: polpas digitais !15 Técnica de Palpação dos Pulsos !16 Técnica Palpação dos Principais Pulsos do Membro Inferior !17 Exame Físico Percussão Torácica ❑ Borda esquerda: desde o esterno até linha hemiclavicular, no terceiro ao quinto espaços intercostais. ❑ Pouco se usa por pouca eficácia diagnóstica. Métodos mais eficázes !18 Exame Físico Ausculta Cardíaca ❑ ATENÇÃO: ■ Ambiente da ausculta ■ Posição do paciente e examinador (sentado, deitado em dorsal, decúbito lateral esquerdo) ■ Instrução do paciente de maneira adequada ■ Escolha correta do receptor ■ Aplicação correta do receptor ■ Sons Cardíacos Normais: B1 e B2 !19 !20 Ausculta Cardíaca Exame Físico - Ausculta Cardíaca ■ Área aórtica – segundo espaço intercostal à direita do esterno ■ Área pulmonar – segundo espaço intercostal à esquerda do esterno ■ Área tricúspide ou ventricular direita – quarto e quinto espaços intercostais à esquerda do esterno ■ Área apical ou ventricular esquerda – quinto espaço intercostal à esquerda do esterno na linha hemiclavicular ■ Focos aórtico, pulmonar, mitral e tricúspide (localizado na base do apêndice xifóide). !21 Sequência de Posições para Ausculta Cardíaca !22 Coração* Focos de ausculta cardíaca ■ Primeira bulha: fechamento das valvas tricúspide e mitral ■ Segunda bulha: fechamento das valvas aórtica e pulmonar ■ Sopros: aparecem quando o fluxo se torna turbulento. Pode ser causado por um defeito valvar ou pelo aumento do fluxo sanguíneo. Podem ser classificados de acordo com a intensidade, variando de um a seis. ■ Galopes: ocorre quando existe algum empecilho para que aconteça o enchimento ventricular durante a diástole. Durante a diástole ocorre uma vibração passageira parecida como som das bulhas cardíacas. Na ausculta os sons aparecem multiplicados, como se fosse som de um “cavalo galopando”. !23 Coração* ■ Estalidos ou cliques: ocorrem quando as valvas a p r e s e n t a m a l g u m a a l t e r a ç ã o , s o f r e n d o u m desdobramento abrupto para a passagem do sangue. Verifica-se um som curto, de alta frequência, parecido com um “clique”. Este tipo de som é detectado em pessoas que possuem estenoso de valva mitral e aórtica. ■ Atrito: causado por atrito (som áspero, de fricção entre duas superfícies) entre as superfícies do pericárdio, durante os ciclos cardíacos. É encontrado nos clientes que apresentam pericardite. ■ Quando o enfermeiro for realizar a ausculta cardíaca, para que obtenha um resultado fidedigno, deve realizá-lo em um ambiente silencioso, bloqueando as demais percepções, concentrando-se somente nos eventos cardíacos. !24 Bulhas Cardíacas ■ B1: ■ Fechamento simultâneo das válvulas mitral e tricúspides; ■ O componente mitral antecede o tricúspide; ■ Coincide com o ictus cordis e com o pulso carotídeo; ■ É de timbre mais grave, e seu tempo de duração maior que B2 ■ B2: ■ Fechamento das válvulas aórtica e pulmonar; ■ Ouve-se componente aórtico por toda a região precordial, enquanto o ruído originado na pulmonar é auscultado apenas no foco pulmonar; ■ Expiração: ambas as valvas se fecham sincronicamente; ■ Inspiração: desdobramento fisiológico ou inspiratório da 2ª bulha; ■ A 2ª bulha vem depois do pequeno silêncio, seu timbre é mais agudo, soa de maneira mais seca. !25 Sons Cardíacos Batimentos cardíacos normais – B1 e B2 ❑ Intervalo entre B1 e B2= SÍSTOLE ❑ Intervalo entre B2 e B1= DIÁSTOLE Normal: B1 e B2 – silenciosos Anormal ■ Doença ventricular ■ Sons transitórios – galopes, estalidos ou cliques ■ Estreitamentos orifícios valvares quando deveriam estar abertos ou hiato residualdas valvas quando deveriam estar fechadas ■ Sons prolongados - sopros !26 Bulhas Cardíacas Patológicas ■ 3ª bulha – Túm Tá Tá ■ 4ª bulha – Trum Tá ■ Sopro sistólico (insuficiência mitral ou estenose aórtica) – Túm Shhh Tá ■ Sopro diastólico (insufuciência aórtica ou estenose mitral) – Túm Tá Shhh !27 !28 Utilizando o diafragma – ausculta pulmonar Utilizando a campânula – bulhas cardíacas Campânula: ausculta de sons cardíacos de baixa intensidade Diafragma: ausculta de sons cardíacos de alta intensidade. Sistematização da ausculta do coração ■ Decúbito dorsal ■ Ambiente tranqüilo ■ Iniciar na área apical e progredir para cima ao longo da borda esternal esquerda para as áreas pulmonar e aórtica ■ Lateralizar o paciente para esquerda e estetoscópio sobre a área apical 1- Reconhecer o ritmo e a freqüência cardíacos. Se houver arritmia procurar identificá-la 2- Se existir uma 3ª bulha , distinguir o ritmo de galope 3- Analisar as características das bulhas cardíacas 4- Identificar cliques, estalidos, sopros e atrito pericárdico 5- Relacionar os achados da ausculta com o estado clínico do cliente !29 Possíveis Diagnósticos de Enfermagem do Aparelho Cardiovascular ■ Diminuição potencial no debito cardíaco ■ Ansiedade relacionada ao medo do desconhecido ■ Falta de conhecimento sobre disritmia e seu tratamento ■ Risco de infecção relacionado à derivação do marcapasso ou inserção do gerador ■ Perfusão tecidual miocárdica alterada secundária à doença coronariana, conforme evidenciado pela dor torácica !30 Exames diagnósticos complementares ■ Análise de enzimas cardíacas ■ Bioquímica Sanguínea ■ Eletrocardiograma ■ Teste de Esforço Cardíaco ■ Ecocardiografia ■ Cateterismo Cardíaco ■ Exame eletrofisiológico ■ Monitorização Hemodinâmica !31
Compartilhar