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1 Laís Flauzino | MEDCEL HEMATOLOGIA | MEDICINA Grupo heterogêneo de doenças que apresentam proliferação de um clone maligno das células- tronco da medula óssea, sem capacidade de maturação (blastos – célula imatura). o Precursor mieloide: leucemia mieloide aguda o Precursor linfoide: leucemia linfoide (linfoblástica) aguda Doenças raras: 8-10 casos/100.000 o LLA: mais comum a infância o LMA: mais comum a partir da 5ª década de vida. Diferenças – Agudas X Crônicas: Aguda: o Perde a capacidade de diferenciação o Ganha capacidade de autorrenovação o Liberação de células imaturas: blastos (não ficam só na MO, podem circular pelo sangue periférico) o Doença agressiva – paciente sintomático Crônica: o Mantém a capacidade de diferenciação – excesso de células praticamente normais. o Presença de células maduras o Doença clinicamente menos agressiva Hematopoiese: A medula óssea tem a célula tronco que tem: o Capacidade de se amadurecer e mudar sua característica (um precursor dá origem a várias células) o Capacidade de autorrenovação – capaz de dividir, proliferar células iguais ou mais maduras. Leucemogênese: O natural é que a célula tronco, que tem capacidade de autorrenovação e de produzir células maduras, faça a hematopoiese normal. Na leucemia, uma célula tronco perde a capacidade de amadurecer (devido a um oncogene), mas que permanece com a capacidade de autorrenovação – gerando os blastos. Fatores de r isco para leucemias agudas: Genéticos: o Anemia de Fanconi o Síndrome de Down o Imunodeficiências Ambientais: o Exposição a benzeno o Quimioterapia/radioterapia prévia Outras doenças – evolução o Mielodisplasia o Mielofibrose Anemia não vira leucemia. Quadro cl ín ico: Quatro mecanismos Falência hematopoiese A célula prolifera rápido e é imatura o Pancitopenia – anemia, plaqueta baixa, neutrófilo baixo etc o Presença de blastos circulantes (90% das leucemias agudas) – no sangue periférico (Cansaço, febre, sangramento fácil) • Pode ter sangramentos hemocutâneos e graves quando ocorre no SNC; • equimoses, hematomas • anemia – cansados, com febre e • casos infecciosos Inf il tração tecidual por b lastos Os blastos podem formar “tumores”, pode infiltrar pele e qualquer tecido. • Pele • Gengivas 2 Laís Flauzino | MEDCEL HEMATOLOGIA | MEDICINA • Massas tumorais – principalmente em leucemia linfoide de células T causa grandes massas no timo Hiperleucocitose Excesso de blastos – leucostase (cefaleia, turvação visual – devido a corrente sanguínea lotada de células) >50.000-100.000 leuco/mm³ • Infiltração pulmão – paciente fica dispneico porque o excesso de blasto não consegue passar pelos capilares pulmonares • Retina – hemorragias, vasos ingurgitados Ocorre em especial em neoplasias com blastos de grande volume (M4, M5, LLA T) Produção de substâncias pelos blastos (CIVD) O blasto secreta substâncias que leva ao quadro de CIVD – sangramento, trombose. • Lise tumoral – relacionado ao tratamento. Diagnóstico De Leucemia Aguda: o Lâmina de sangue periférico – 90% dos pacientes têm blastos em sangue periférico, mas há situações de blastos circulantes que não é leucemia. o Mielograma: >20% de blastos (seja no sangue periférico ou medula óssea). É o que dá o diagnóstico, o restante é refinamento. o Imunofenotipagem – confirma diagnóstico e determina subtipos o Citogenética – informação prognóstica o Biologia molecular (PCR) – diagnóstico e monitorização molecular Mielograma: É um aspirado e esfregaço medula óssea para verificar a morfologia das células. Importância: o Leucemias agudas o Síndrome mielodisplásica o Mieloma múltiplo Imunofenotipagem: o Avaliação de marcadores de superfície celular o Citometria de fluxo Importância diagnóstica e prognóstica: o Leucemias agudas o Mieloma múltiplo o Doenças linfoproliferativas o Doença residual mínima Na superfície da célula tem várias proteínas expressas (CDs). Incubo a célula com anticorpos contra as proteínas expressas em sua superfície e depois passa na máquina para que cada uma delas passe uma por vez por um trajeto onde é jogado uma luz e caso o anticorpo esteja ligado nessa célula, ele emite um sinal. 3 Laís Flauzino | MEDCEL HEMATOLOGIA | MEDICINA Citogenética: o Avaliação de alterações estruturais nos cromossomos o Clonalidade, diagnóstico, prognóstico Métodos: o Clássica/convencional/banda G – 20–30 dias, avalia 46 cromossomos em 20 metáfases o FISH (fluorescence in situ hibridization) – 2-3 dias, avalia alteração cromossômica única em 200 metáfases/interfases No FISH, uma sonda se liga a um pedaço específico do DNA para ver se está expresso ou não. Biologia Molecular : o Detecção de mutações, translocações o Importância diagnóstica, prognóstica, monitoramento o Técnicas: PCR qualitativa, PCR quantitativo (tempo real), sequenciamento Sanger Mais importantes: o BCR-ABL1 - LMC, LLA o PML-RARA – LMA-M3 o NPM1 – LMA o FLT3 – LMA Leucemia Mieloide Aguda: Tende a aumentar com a idade. Doença de pacientes mais idosos – a partir da 5ª década, mas pode ocorrer em qualquer idade. Caracterizada pela presença de blastos mieloides – são células imaturas, mas com grânulos. Algumas vezes os grânulos se organizam e ficam parecendo um bastão – bastão/bastonete de Auer Classif icação: 4 Laís Flauzino | MEDCEL HEMATOLOGIA | MEDICINA A leucemia mais curável é a promielocítica t(15;17) Citogenética/molecular: CLASSIFICAÇÃO OMS: LMA com anormalidades citogenéticas recorrentes: Este item engloba as leucemias com alterações cariotípicas clássicas, que vêm, assim, como definidoras de doença: o LMA com t(8;21); RUNX1-RUNX1T1 o LMA com inv(16) ou t(16;16); CBFB-MYH11 o LPA com t(15;17); PML-RARa o Outros: LMA com t(9;11), LMA com inv(3), LMA (megacarioblástica) com t(1;22), LMA com mutação gênica (NPM1, CBPA). LMA com displasia multilinhagem (secundária a síndrome mielodisplásica – SMD) – e leucemia mielomonocítica crônica: São as leucemias que derivam de mielodisplasia ou das chamadas síndromes mieloproliferativas/mielodisplásicas, em que se encontra a LMMC. Essas entidades merecem classificação à parte, por seu curso extremamente agressivo e pouco responsivo aos tratamentos convencionais. Neoplasias mieloides relacionadas à terapia: Aqui são englobadas as leucemias secundárias a químio ou radioterapia prévia de qualquer tipo; em especial, destacam-se os agentes alquilantes (como melfalano e ciclofosfamida) e inibidores da topoisomerase II (etoposídeo, daunorrubicina). Tal qual a LMA com displasia multilinhagem, essas neoplasias têm curso agressivo e prognóstico reservado. Sarcoma mieloide: Corresponde ao exclusivo aparecimento de massa tumoral com predomínio de blastos em outros locais que não na medula óssea; excluem-se aqui os tumores mieloides em pacientes com LMA. Proliferações mieloides relacionadas à síndrome de Down: Como a síndrome de Down confere risco aumentado para LMA na faixa etária infantil (em que classicamente predomina a LLA), a OMS optou por classificação à parte dessa entidade. Existe aumento de incidência de leucemia megacarioblástica nesse grupo. LMA não especificada: Este termo engloba a LMA que não apresenta alteração cariotípica recorrente e tradicional; é basicamente a descrição da classificação FAB antiga; por exemplo, LMA com mínima maturação (antiga M0), LMA sem maturação (antiga M1) e assim por diante. Leucemia Promie locít ica: LMA M3 o T(15;17) – leva ao gene de fusão PML-RARa o Bastonetes de Auer o CIVD – pcts com sangramento o Alta mortalidade precoce, porém altas taxas de cura o ATRA + QT o Complicações de tratamento – síndrome de diferenciação Leucemia Linfoide Aguda LLA: LLA: neoplasia maligna de linfócitos imaturos (blastos característicos de linfoides)Corresponde a: o 12% de todas as leucemias o 0,3% de todas as neoplasias malignas Incidência (EUA): o 1,6 casos/100.000 pessoas Apesar de ser muito comum na infância, a mortalidade é baixa – pacientes são curados na grande maioria das vezes. Mas em pacientes idosos, a mortalidade é maior por não tolerar a terapia. Apresentação cl ín ica: o Falência medular o Dor óssea o Organomegalia – hepatoesplenomegalia o Infiltração - Doença em sistema nervoso central o Raramente: eosinofilia, insuficiência respiratória, nódulos pulmonares, derrame pericárdio, nódulos cutâneos, neutropenia cíclica. Classif icação OMS 2008: 5 Laís Flauzino | MEDCEL HEMATOLOGIA | MEDICINA Morfologia – l infoblastos: Geralmente é um blasto menor, com relação núcleo- citoplasma bem pequena (muito núcleo p/ pouco citoplasma). Quando tem grânulos – LLA L3. Tratamento Das Leucemias Agudas: 2 etapas: Indução de remissão – objetivo é atingir o estágio de remissão completa. Terapia pós-remissão: o Intensificação: quimioterapia ou transplante de medula óssea o Manutenção: comum na LLA e LPA; evitar o retorno do clone. Pacientes que recaem, tem risco maior. Compl icação Principal: Neutropenia Febril Febre + neutro < 500/mm³ ou < 1.000/mm³ em queda Patógenos do próprio individuo o Pele o Translocação bacteriana (intestino) Evolução catastrófica – urgência médica Conduta: Paciente chegou, tem história de tratamento oncológico e está com febre! Exame físico: o Cateter – como está a inserção o Mucosite o Lesões ungueais/perianais Culturas Antibioticoterapia empírica – imediatamente o Cobertura G-: cefepima, meropeném, piperacilina-tazobactam o Foco cutâneo ou instabilidade: cobertura G+ o Neutropenia prolongada: fungos Risco de neutropenia febril: Se o risco for baixo, pode-se fazer tratamento com medicação oral. Síndrome de l ise tumoral: Destruição maciça de células neoplásicas e o material proteico dessas células não consegue ser metabolizado gerando alterações renais e eletrolíticas o Espontânea ou induzida por QT o Aumento de DHL, ácido úrico, U, Cr, fósforo e K o Queda do cálcio – quelado pelo K Tratamento: o Hidratação o Agentes hipouricemiantes o Rasburicase – enzima presente em algumas bactérias que é capaz de transformar o ácido úrico em amônia. o Diálise Leucostase: Leucócitos acima de 200/300 mil. Hidratação rigorosa. Evitar Tx (transfusão) de concentrado de hemácias – pois piora a viscosidade sanguínea. Citorredução: o Física: leucoaférese o Química: hidroxiureia (LMA), corticosteroides o Quimioterapia CASO CLÍNICO: Um paciente traz um hemograma mostrando 45% de blastos. Você sabe como conduzir este caso? Suporte clínico em relação a transfusão. Se tiver febre, tratar como neutropenico febril. Importante saber o subtipo para tratar. Principalmente a promielocitica que o pct precisa de tratamento rápido. 6 Laís Flauzino | MEDCEL HEMATOLOGIA | MEDICINA Leucemia Mieloide Crônica: Doença neoplásica com proliferação clonal do precursor mieloide. Grande parte das células são maduras. Mantém capacidade de diferenciação. o 15% das leucemias o 1,6/100.000 casos o 5ª a 6ª década de vida Fisiopatologia: Primeira doença demonstrada que alteração genética causava o câncer. Translocação (9;22) – o cromossomo 22 é menor, pois sua parte migra para o 9. Uma parte do cromossomo 22, chamada BCR, se funde ao cromossomo 9, chamado ABL criando um gene de fusão chamado BCRABL. – Formação do cromossomo Filadélfia. O gene BCRABL está envolvido em várias vias intracelulares, todas levando a proliferação celular e perda da apoptose. Manifestações clín icas: Evolução lenta. Assintomáticos – achado de hemograma. Sintomáticos: o Fraqueza o Plenitude prandial precoce – porque o baço aumentado comprime o estomago o Dor óssea – em fases mais avançadas. Quadro clínico: o Fase crônica – durava de 3 a 5 anos antes de ter tratamento efetivo o Fase acelerada o Fase de crise blástica – transformação para uma leucemia aguda - > 20% de blastos Diagnóstico: Sangue periférico Linfócitos segmentados, bastões, promielocitos – desde células normais até um pouco mais imaturas. Para identificar o cromossomo Filadélfia. O hemograma não faz o diagnóstico – é necessário demonstrar alteração genética. Outros achados que podem ajudar no diagnóstico: o Esplenomegalia o Aumento de vitamina B12 – mostra a massa eritrocitária aumentada na LMC. Tratamento: Imatinib – inibidor de tirosina-quinase – terapia alvo. A tirosina-quinase é uma enzima que fosforila proteínas tornando-a ativadas e fosforila a da frente até chegar ao núcleo da célula. Pesquisadores desenvolveram uma molécula capaz de tampar o sítio de ligação das proteínas BCRABL – cortando as fosforilações seguintes e a célula não prolifera mais. Critérios de resposta: o 3 meses após o diagnóstico: resposta hematológica – hemograma normal – BCL-ABL <10% e/ou Ph < 35%. o 6 meses após o diagnóstico: resposta citogenética, sumiu cromossomo Filadélfia - BCR- ALB1 <1% e/ou Ph 0% o 12 meses após o diagnóstico: resposta molecular, não detecta gene BCR-ABL – BCR-ABL1 <0,1% Se em qualquer momento da evolução houver anormalidade citogenética nova ou perda da resposta hematológica, provavelmente o paciente está perdendo resposta. Inibidores de tirosina-quinase (TKis) de 2ª geração: o Dasatinibe o Nilotinibe Transplante de medula óssea – reservada para poucos pacientes, com mutações de resistência ou intolerantes. 7 Laís Flauzino | MEDCEL HEMATOLOGIA | MEDICINA Leucemia Linfoide Crônica: Leucemia mais comum do mundo, mas entre as outras neoplasias é rara. o 3-6/100.000 o Mediana de idade é de 70 anos o Sexo: M 2:1 F o Mais comum em brancos. Maioria dos pacientes é assintomática o Linfocitose no sangue periférico o Esplenomegalia, linfonodomegalias também são comuns Até 3% podem sofrer da transformação de Richter – transformação para um linfoma agressivo (DGCB). Achados Laborator iais: o > 5.000 linfócitos persistentes (leucocitose) o Manchas de Gumprecht ou sombras nucleares (linfócitos que estouraram) Anemia o Infiltração medular o Autoimune (Coombs D+) Plaquetopenia o Infiltração medular o Autoimune o Esplenomegalia Critér ios Diagnósticos: Aumento de linfócitos de aspecto maduro no sangue periférico, presente por pelo menos 3 meses, > 5.000/μL. Características imunofenotípicas importantes: o Positividade para marcadores de células B: CD19, CD20, CD23 o Presença anômala de marcador para célula T: CD5 o Presença fraca de imunoglobulina de superfície: IgM ou IgD com cadeia leve kappa ou lambda (nunca ambas) – marcação fraca ou negativa para: FMC7, CD22 e CD79b. Diagnóstico diferencial: Estadiamento da LLC – RAI: Estadiamento de LLC – BINENT: Indicações de tratamento: Situações para as quais a terapêutica está indicada: o Na presença de sintomas B, fraqueza e adenomegalia dolorosa ou com sintoma compressivo o Presença de anemia hemolítica ou plaquetopenia autoimune não responsivas a corticoide o Sinal de progressão de doença: aumento de 2 vezes na contagem de linfócitos num período menor que 12 meses e aumento importante do tamanho dos linfonodos, baço ou fígado (Binet B) o Quadros infecciosos de repetição 1/3 em algum momento 1/3 nunca precisam tratar 1/3 tratam já ao diagnóstico Imunoterapia – ritoximabe Prognóstico: 8 Laís Flauzino | MEDCEL HEMATOLOGIA | MEDICINA Leucemia De Célu las Pilosas: Células cabeludas. o Esplenomegalia o Monocitopenia o Linfócitos com projeções Doença rara. São 4: descritas por William Dameshek o LMC o Policitemia vera o Trombocitemia essencial o Mielofibrose Todas, exceto LMC, são BCR-ABL negativas Um mecanismo para as mieloproliferativas? Mutaçãoda proteína JAK2 que leva a célula proliferação. Pol ic itemia Vera: o Aumento da massa de eritrócitos de origem clonal o Pode se observar aumento de outras linhagens (granulócitos e plaquetas) o Poliglobulia primária Incidência: o 2,8/100.000 homens o 1,3/100.000 mulheres Quadro cl ín ico: o Engurgitamento periférico – paciente vermelho. o Baço palpável. o Trombose (síndrome de Budd-Chiari) o Sangramentos em trato gastrointestinal o Prurido aquagênico – água quente aumenta vasodilatação e leva a prurido o Eritromelalgia Critér ios Diagnósticos: Diagnóstico requer: 3 critérios maiores ou critérios maiores 1-2 + critério menor. Epo = eritropoetina Tratamento: Classificação de risco – trombose: o Alto risco: idade > 60 anos ou episódio trombótico anterior o Baixo risco: nenhum dos fatores anteriores Para todos: o Flebotomia: alvo Hb< 45% em homens e 42% em mulheres o AAS 100mg/dia – diminui risco trombótico o Alto risco: hidroxiureia o Situações especiais: alfainterferon Prognóstico: o Prognóstico é bom. o Expectativa de vida > 15 anos o Risco de transformação para mielofibrose o Risco de transformação para LMA Trombocitemia Essencial : Elevação do número de plaquetas. Incidência: 2x mais comum em mulheres. 0,59 a 2,5 casos/100.000 hab. o Assintomáticos o Esplenomegalia o Trombose o Sangramento Causas De Trombocitose Reativa: o Doenças infecciosas ou inflamatórias (podendo corresponder a 20 até 30% dos casos) o Neoplasias 9 Laís Flauzino | MEDCEL HEMATOLOGIA | MEDICINA o Anemia ferropriva, anemia hemolítica, sangramentos agudos o Esplenectomia Critér ios Diagnósticos: Diagnóstico requer: 4 critérios maiores ou critérios maiores 1-3 + critério menor. Tratamento: Classificação de risco: o Alto risco: idade > 60 anos ou episódio trombótico anterior o baixo risco: nenhum dos fatores anteriores Para todos: o AAS 100mg/dia Alto risco: hidroxiureia: o Alvo: PLQ < 400.000 o Situações especiais: alfainterferon Risco De Trombose Ou Sangramento? o Excesso de plaquetas o Desproporção com fator de von Willebrand o Plaquetas acima de 1.000.000 – risco hemorrágico o Atividade do cofator da ristocetina Mielof ibrose: Incidência: 0,5/100.000 – mais rara e mais grave Fase hipercelular: o Poliglobulia o Leucocitose o Plaquetose Fase fibrótica: o Anemia o Sintomas B o Reação leucoeritroblástica – quando há no sangue periférico formas jovens exclusivas da MO. o Dacriócitos – hemácia em lagrima Critér ios diagnósticos: Diagnóstico requer: 3 critérios maiores com pelo menos 1 menor. Quadro cl ín ico: o Astenia o Perda de peso o Febre vespertina o Dores ósseas o Esplenomegalia Prognóstico: É o pior. Maior risco de transformação para leucemia aguda. Tratamento: Inibidores do JAK2 – melhora os sintomas dos pcts. Transplante de medula óssea Terapia sintomática: o Hidroxiureia o Talidomida o Esplenectomia o Terapia de suporte Mastocitose: Cutânea Urticária pigmentosa Proliferação de mastócitos Mastocitose sistêmica: o Indolente 10 Laís Flauzino | MEDCEL HEMATOLOGIA | MEDICINA o Formas agressivas Risco de reação anafilática devido a carga maior de mastócitos.
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