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Plano de estágio - Serviço Social

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11
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTA
SERVIÇO SOCIAL
ANA PAULA FERREIRA ALVES
DANIELE FERREIRA DA SILVA
GERLANE BATISTA DA SILVA
GILBERTO DE OLIVEIRA SEPÚLVEDA
ORLANDA DE OLIVEIRA SOARES SILVA
VANESSA CRISTINE BALBINO
PRODUÇÃO TEXTUAL 
O cotidiano e o exercício profissional do Assistente Social em tempos de pandemia
NOVA IGUAÇU/ RJ
2021
ANA PAULA FERREIRA ALVES
DANIELE FERREIRA DA SILVA
GERLANE BATISTA DA SILVA
GILBERTO DE OLIVEIRA SEPÚLVEDA
ORLANDA DE OLIVEIRA SOARES SILVA
VANESSA CRISTINE BALBINO
PRODUÇÃO TEXTUAL 
O cotidiano e o exercício profissional do Assistente Social em tempos de pandemia
Portifólio online apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral ao 5° período.
Professora: Juliana Miranda
Nova Iguaçu
2021
SUMÁRIO
1. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO- INSTITUCIONAL DA FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL SANTA BARBARÁ …,……………..………....…….………04
 1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .....................................................04
 1.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL..............................……………...…..04
 2. OBJETO INSTITUCIONAL .................................…………...…..……....06
 2.1 NATUREZA DOS PROGRAMAS E PROJETO...........................…..….06
 2.2 POLÍTICA SOCIAL ……………......................…...……………...............07
 2.3 RECURSOS FINANCEIROS …,,…………..……………...…….…..….....07
 3. OBJETO INSTITUCIONAL ...................................................................08
 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ...............................................08
 3.2 PROCESSO DECISÓRIO ......................................................................08
 3.3 RELAÇÃO DEMANDA/ COBERTURA DO ATENDIMENTO................09
 3.4 SERVIÇO SOCIAL .................................................................................09
 3.5 COTIDIANO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL ....................................09
 3.6 RELAÇÃO PROFISSIONAL DE TRABALHO COM OS DEMAIS ATORES INSTITUICIONAIS ................................................................................10
 3.7 DIMENSÃO POLÍTICA ..........................................................................10
 3.8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................11
INTRODUÇÃO:
1. O ASSISTENTE SOCIAL E O ENFRENTAMENTO À PANDEMIA POR COVID 19
Em tempos de quarentena causada pelo coronavírus, muitas pessoas têm permanecido em casa, sendo que grande parte dos profissionais tem precisado se reinventar para continuar trabalhando. O mesmo acontece com o assistente social.
Sabemos que a pandemia será responsável, por exemplo, por uma profunda recessão econômica que causará o aumento das vulnerabilidades sociais. 
Veremos, ainda, a acentuação das desigualdades educacionais, pois os alunos que possuem acesso à internet terão a possibilidade de continuar estudando, enquanto outros permanecerão isolados da escola devido à falta de recursos tecnológicos em casa.
Da mesma forma, cabe aos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), conscientizar e orientar as pessoas em situação de vulnerabilidade sobre a importância de se prevenirem e trabalharem de forma segura, pois muitas delas exercem funções em locais que prestam serviços essenciais como, supermercados, indústrias alimentícias, postos de combustível e farmácias.
Lembrando que, devido a pandemia, também está ocorrendo o aumento da demanda de assistentes sociais na área da Saúde.
Além de todos os agravantes citados acima, muitas das demandas do assistente social serão acumuladas caso os serviços da Assistência Social sejam paralisados por completo. Por isso, esses profissionais não podem parar, nem mesmo em estado de isolamento social.
Porém, como dar continuidade aos serviços sociais sem sair de casa? Boa parte das atividades como, atendimentos, visitas domiciliares e oficinas, são feitas de forma presencial.
São vários os desafios para manter o trabalho da Assistência Social no período de quarentena. Por isso, trouxemos, nesse texto, o que o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) tem orientado a respeito do exercício profissional do assistente social, além de iniciativas de alguns municípios para lhe servir de inspiração.
1.1 O que o CFESS orienta sobre a quarentena?
 Em nota oficial, o CFESS divulgou orientações para os profissionais da Assistência Social e para os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) sobre como lidar com seus trabalhos no período de quarentena.
De forma resumida, as instruções são as seguintes:
• Seguir, de forma rigorosa, as indicações dos órgãos e autoridades sanitárias e de saúde pública dos estados e municípios. Deve-se levar em conta que cada região pode ter orientações diferentes devido ao estágio do vírus em cada localidade;
• Decidir, de forma autônoma e coletiva, como os atendimentos aos usuários serão realizados. Lembrando que se for optado por videoconferência, esta deverá ocorrer em caráter excepcional, já que o CFESS não regulamenta a modalidade devido às ponderações acerca da qualidade do serviço;
• Pode haver uma flexibilização para garantir a proteção do profissional e do usuário nos casos dos atendimentos reservados, conhecidos também como atendimento de “portas fechadas”;
• Orientar e informar a população sobre a prevenção necessária para o momento atual.
2. QUAIS OS MAIORES DESAFIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DURANTE A PANDEMIA?
2.1 Manter atendimentos
Segundo dados do Censo SUAS de 2018, cerca de 5.000 municípios brasileiros possuem computadores em seus Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), sendo que 91% deles têm acesso à internet. Porém, somente 8% informatizam seus prontuários de atendimentos.
Isso faz com que muitos funcionários do SUAS não consigam trabalhar remoto, além de terem que investir muito tempo com o preenchimento de papéis e redigitação dos dados nos sistemas do Ministério da Cidadania. 
A falta de tecnologia e dados no SUAS coloca em risco a saúde de seus profissionais e usuários, dificultando análises e tomadas de decisão baseadas em evidências e aumentando a invisibilidade das pessoas e famílias vulneráveis.
Os municípios que possuem um sistema, aliado ao WhatsApp e o telefone, se adaptaram com maior facilidade ao trabalho remoto. Outros, optaram por manter os atendimentos nos equipamentos com os devidos cuidados, utilizando máscaras e álcool em gel, cuidando para manter a ventilação e evitando aglomerações.
 
2.2 Distribuir benefícios eventuais 
O número de pessoas que agora precisam de benefícios temporários, como no caso das cestas básicas, aumentou de forma significativa na pandemia. Muito por conta do desemprego e da queda de renda dos trabalhadores informais. 
Um dos desafios das Secretarias de Assistência Social é adaptar o orçamento para conseguir atender todas as demandas que estão surgindo. Outra questão é: como distribuir os benefícios sem colocar em risco a saúde dos técnicos e dos usuários?
O processo dos equipamentos precisou ser revisto e algumas soluções escolhidas pelos municípios têm sido:
Entregar os benefícios em forma de pecúnia para que os usuários os retirem em estabelecimentos comerciais, como nos supermercados;
Colocar uma placa na porta do equipamento para que os usuários aguardem ser chamados, mantendo o devido espaçamento nas filas do lado de fora;
Orientar para que apenas um membro da família retire o benefício no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS);
Reduzir o tempo de espera nos equipamentos. 
2.3 Auxiliar no recebimento da Renda Básica Emergencial (RBE)
Muitas famílias não estão conseguindo ter acesso à RBE devido a fatores, como: 
Dificuldade em lidar com a tecnologia, pois é preciso baixar e utilizar o aplicativo no celular;
Falta de acesso a um celular ou à internet ou, ainda, incompatibilidade do app com o aparelho móvel do usuário;
Problemas com CPF, como: 
Irregularidades com o nome damãe ou do pai;
Cadastro de indígenas (que não possuem o documento);
Cadastro de imigrantes (muitos não possuem documentação brasileira).
Falta de informação, fazendo com que muitos usuários se dirijam ao banco ou à lotérica no dia incorreto para receber a RBE.
Diante disso, o que era para trazer mais igualdade e dignidade, acabou causando exclusão digital, bem como aglomerações nos equipamentos públicos. Pois, muitos usuários estão precisando de ajuda dos profissionais da Assistência Social para conseguir acessar seu direito e o mínimo necessário para a sua sobrevivência.
2.4 Monitorar o aumento da violência doméstica
Durante a pandemia, as denúncias de violência, assim como as demandas do Conselho Tutelar diminuíram. E isso não quer dizer que as situações de violência e de violação de direitos cessaram, muito pelo contrário, os usuários estão sendo silenciados por passarem mais tempo com o seu agressor em casa.
Outro fator que pesa sobre o aumento da violência doméstica é a saúde mental dos pais para lidar com a situação que, muitas vezes, envolve o desemprego ou a queda na renda. Por isso, é essencial manter o trabalho dos psicólogos da Assistência Social, seja por telefone ou WhatsApp e, em último caso, no equipamento. 
Nos casos em que o contato precisar acontecer à distância, é importante lembrar que o técnico precisa repensar sua abordagem. Ao ligar, não se deve perguntar se está tudo bem ou se o usuário está sofrendo alguma violência, pois ele poderá ser inibido por seu agressor, que estará próximo.
O profissional pode indicar o Disque 100 e o recente aplicativo Direitos Humanos BR, lançado pelo Governo Federal, para facilitar as denúncias de violência doméstica pelos usuários.
2.5 Trabalhar com a intersetorialidade
Com a pandemia, se tornou evidente a necessidade de as políticas trabalharem de forma intersetorial. A Educação precisa saber quem mais precisa dos kits de merenda escolar em casa, por exemplo, e a Saúde precisa de dados dos territórios para prever os que têm maior probabilidade de disseminação do vírus.
Na maioria dos municípios, cada área permanece em seu quadrado, ou seja, no formato setorizado. O que dificulta ações que resolvam os problemas em sua totalidade. 
Algumas iniciativas já estão ocorrendo para tentar desconstruir essa forma de trabalho. É o caso da Portaria nº 54, de 1º de abril de 2020, que traz recomendações aos gestores e trabalhadores do SUAS para articularem uma avaliação cotidiana da evolução da pandemia e das medidas que devem ser adotadas com a área da Saúde.
Outro exemplo é o Estado de São Paulo, que disponibilizou um valor de R$ 55,00 por estudante de famílias que recebem o Bolsa Família e que vivem em condição de extrema pobreza, para a compra de alimentos enquanto as aulas continuam suspensas.
2.6 Como a Portabilis pode ajudar?
O Portabilis SAS, solução para gestão da Assistência Social, foi adaptado para ajudar a enfrentar os desafios decorrentes da pandemia. Abaixo, conheça algumas das contribuições que o software pode trazer para o seu município:
Mapeamento das áreas com contágios pela Covid-19 ou com condições favoráveis a sua transmissibilidade – excesso de pessoas por cômodo, falta de água encanada e esgotamento sanitário;
Obtenção de informações sobre:
Onde as pessoas do grupo de risco residem para tomar medidas preventivas e educativas; 
Emprego, renda e casos de mulheres chefes de família, que são alguns pré-requisitos para a RBE;
Gestão da distribuição de benefícios como, cestas básicas e kits de merenda escolar;
Articulação com outras áreas, como:
Saúde: na identificação de territórios com maior presença de transmissibilidade da Covid-19 e encaminhamento para a Saúde;
Educação: na distribuição da merenda escolar para quem mais precisa e no atendimento psicológico e psicossocial para famílias que vivem situações de violência ou violação de direitos.
3. O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NESSE MOMENTO
No dia 16 de abril de 2021, o Brasil totalizava 365.444 casos de óbitos pelo covid-19, e por isso, o papel dos assistentes sociais nunca foi tão importante na história como está sendo agora. Os profissionais lidam com o agravamento da pobreza, com as dificuldades de acesso aos serviços públicos (principalmente saúde), com o agravamento da violência doméstica, entre outras demandas.
A depender da instituição de saúde, a equipe de serviço social tem uma organização própria de como vai gerenciar o seu trabalho. Adalia Raissa, de 25 anos, é uma das assistentes sociais que trabalha na linha de frente no combate ao covid-19 e conta: “onde trabalho, por exemplo, fazemos teleatendimento com a rede de apoio familiar que é indicada pelo próprio paciente no pronto socorro e UTI da covid. Como são adultos, também fazemos perguntas relacionadas à realidade trabalhista, se o vínculo empregatício é formal ou não, sobre o INSS e mais, para que essas informações sejam passadas em forma de orientação para a família”, completa.
3.1 Mercado de trabalho e rotina
Esses profissionais lidam com a realidade social desde 1930, mas foi no ano passado, com a chegada da pandemia, que a sua carga de responsabilidade foi ao extremo. “Nosso trabalho é árduo no sentido de articular as políticas possíveis que respondam de forma emergencial à população neste momento. Estamos desde a atenção básica até a complexa na saúde, e ainda, os que não estão na linha de frente, se desdobram nas outras áreas para lidar com a continuidade do trabalho acadêmico, jurídico, terceiro setor, entre outros”, explica a Ana Paula Sampaio, coordenadora do curso EaD de Serviço Social do CEUB.
Hoje o Brasil soma, aproximadamente, 200 mil profissionais com registro nos 27 Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), um em cada estado. Houve um aumento na procura e no reconhecimento da assistência social de modo geral, mas no campo da covid, especialmente, surgiram muito mais contratações, no entanto, a forma de inserção desses profissionais se dá de uma forma precarizada, por contratos temporários que em alguns meses deixará o profissional sem renda alguma.
3.2 Mais desafios
Agora as instituições repensam os próximos passos. Na última semana, o CRESS (Conselho Regional de Serviço Social), realizou uma reunião virtual e pensaram principalmente nas estratégias para o estágio, para que o aluno não tenha sua formação prejudicada. Os conselhos, juntamente com a ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social), optaram pela suspensão do estágio para a proteção dos estudantes.
A Karina Isabel, de 31 anos, também assistente social na linha de frente no combate ao covid explica que concorda com a decisão: “Ter os estagiários de forma presencial se torna muito complexo neste momento, pois pensando que eles não são contemplados com a vacina, não têm direitos trabalhistas, não há suficiente disponibilidade de EPIs e estrutura da instituição para receber esses estagiários, então somos favoráveis a esta decisão, porque o risco deles se torna muito maior que o nosso.”
Ambas as assistentes que estão trabalhando em hospitais no momento explicam que a graduação não as preparou para esse momento, mas que não por culpa da faculdade. Este é um momento que ninguém previu e nem as péssimas condições de trabalho, junto do sucateamento de políticas públicas, da mesma forma que a graduação não preparou as demais profissões para este momento. “Ao longo da nossa formação e intervenção prática aprendemos a gerir melhor o trabalho, é um aprendizado contínuo. É preciso reconhecer o contexto que exige competências e atribuições que só se percebe a necessidade no dia-a-dia”, completa a assistente social Adália.
Segundo a coordenadora do curso EaD de Serviço Social do CEUB, muitas pessoas passaram e estão passando pelo atendimento de um assistente social, e com isso, ela espera que a profissão seja definitivamente mais reconhecida pela população, e não só neste momento crítico de saúde. O país precisa cada vez mais desses profissionais, e é nesse sentido que a formação à distância é uma oportunidade de aprofundamentoteórico para os estudantes, pois possibilita novas narrativas de aprendizagem.
 
CONCLUSÃO
A pandemia do novo coronavírus colocou a humanidade em xeque: cogita-se em um “novo normal”, prospectam-se possibilidades de alterações nos rumos das vivências em sociedade, inclusive em torno das questões ambientais. Apesar dessas conjecturas, o futuro carrega algo de imperscrutável, dado o aumento das desigualdades, da exacerbação da intolerância em diversas dimensões, da superexploração do trabalho sob a égide do capital financeiro.
Sabe-se que todas essas tensões e disputas de projetos societários serão carreadas para as instituições do sociojurídico em alguma medida. O próximo período será, sem dúvida, desafiador aos(às) assistentes sociais, pois serão instados(as) a agir na defesa dos direitos da população no acesso à justiça; nas disputas judiciais, em meio a tentativas de culpabilização e criminalização dos indivíduos pelas decorrências das desigualdades e da sociabilidade capitalista; no acesso a políticas públicas, em contexto de precarização, de onde também se descontextualizam as situações, mirando apenas a intencionalidade de gestores(as) e trabalhadores(as). São lutas que ultrapassam a categoria profissional! Ao mesmo tempo, provocam os(as) assistentes sociais a assumirem posição no fazer cotidiano, pois é também na microesfera que se apresentam contradições e armadilhas de negação de direitos. Por outra via, na condição de trabalhadores(as), há o desafio da incorporação às lutas gerais da classe em todos os âmbitos em que ela se processa; e, como categoria profissional, continuar trilhando o caminho que é caro ao Serviço Social na defesa intransigente da democracia, da autonomia, da liberdade e dos direitos humanos.
REFEÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU É CREDENCIADO EM MAIS NOVOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Prefeitura Nova Iguaçu, 17 jan, 2020. Disponível em: https://www.novaiguacu.rj.gov.br/2020/01/17/hospital-geral-de-nova-iguacu-e-credenciado-em-mais-quatro-novos-programas-de-residencia-medica-3/. 
Acesso em: dia 27 de abr.de 2021.
HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU (POSSE) INAUGURA NOVA ALA DE PEDIATRIA. Prefeitura de Nova Iguaçu, 13 maio, 2014. Disponível em:
http://www.novaiguacu.rj.gov.br/2014/05/13/hospital-geral-de-nova-iguacu-posse-inaugura-nova-ala-de-pediatria/ . Acesso em: dia 26 de abr. de 2021.
NOVA EMERGÊNCIA NO HOSPITAL DA POSSE É INAUGURADA. Prefeitura Nova Iguaçu. 27 out, 2015. Disponível em: http://www.novaiguacu.rj.gov.br/2015/10/27/nova-emergencia-pediatrica-do-hospital-da-posse-e-inaugura. Acesso em: dia 26 de abr. de 2021.

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