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GRA0472 ERGONOMIA E ACESSIBILIDADE - UNIDADE 4

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ERGONOMIA E ACESSIBILIDADEERGONOMIA E ACESSIBILIDADE
Me. Thais Kawamoto Amarães
I N I C I A R
introdução
Introdução
Iniciamos o conteúdo desta unidade, destacando os conceitos de ergonomia que são
aplicados aos projetos como uma forma de adaptar os espaços físicos às
características �siológicas e motoras dos seres humanos. Embora tais parâmetros
orientem o projetista na criação de ambientes que atendem à grande maioria dos
usuários, é necessário lembrarmos que algumas pessoas demandam necessidades
especí�cas.
Neste sentido, para atender a essas demandas, precisamos compreender,
primeiramente, que os espaços acessíveis são aqueles que permitem que o usuário,
independentemente de suas condições e características, consiga utilizá-los de modo
autônomo e seguro. Com o propósito de identi�car quais são essas necessidades
especí�cas, nesta unidade iremos nos aprofundar na análise de projetos para
pessoas com de�ciência física e idosos.
Quando você escuta que uma loja é acessível, por exemplo, o que você imagina? Esta
expressão permite diversas interpretações. Podemos pensar, em um primeiro
momento, que tal loja comercializa produtos de baixo custo, ou seja, é acessível
�nanceiramente. Podemos imaginar, também, que esta loja está localizada no centro
da cidade, fácil de ser encontrada por todos.
Segundo o dicionário on-line Michaelis (2019), o termo acessível signi�ca de fácil
acesso, seja de procedimento ou obtenção. Em nossos estudos, iremos compreender
a acessibilidade como característica do espaço físico, ou seja, ambientes que
apresentam a possibilidade de uso e acesso por pessoas independentemente de suas
características físicas e motoras.
Acessibilidade
A acessibilidade física aos espaços não é um diferencial de projeto, mas, sim, uma
obrigação. Os projetos arquitetônicos e de interiores devem prever a criação de
ambientes inclusivos que permitam que todas as pessoas o frequentem. Os espaços
de uso coletivo são aqueles que demandam maior atenção; sanitários e ambientes de
circulação são os locais que solicitam maiores cuidados.
No Brasil, a NBR 9050/2015 – Acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos – é o dispositivo que contém os parâmetros mínimos exigidos
para a criação de ambientes acessíveis. Nesta normativa, é possível encontrarmos
Acessibilidade –  DesenhoAcessibilidade –  Desenho
UniversalUniversal
desde dimensões básicas para o projeto de sanitários para pessoa em cadeira de
roda, até parâmetros auditivos.
Um erro muito comum é o estudante, e até mesmo o pro�ssional, associar a NBR
9050/2015 apenas ao projeto de espaços para pessoas em cadeiras de rodas. É
importante lembrarmos que essa norma é bastante ampla e faz referência a
parâmetros técnicos para o projeto e a adaptação de ambientes às pessoas
independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção.
Dessa forma, pessoas em cadeira de roda, com mobilidade reduzida, baixa visão ou
obesas são contempladas pelas determinações da NBR 9050/2015.
Segundo a NBR 9050/2015, o módulo de referência para uma pessoa ocupando
cadeira de roda é de 80 cm por 120 cm, conforme ilustra a �gura 4.1.
Isso signi�ca que, no projeto de interiores, é necessário prever circulações com
largura mínima equivalente a 80 cm livre de obstáculos. Quando falamos em
circulação, estamos nos referindo tanto ao projeto de corredores delimitados por
paredes, quanto espaços livres entre mobiliário, quando tais áreas se con�guram
como espaço de passagem.
Para corredores de uso comum, a norma orienta a utilização de largura mínima de
0,90 m, quando esses apresentarem comprimento máximo de 4,00 m e 1,20 m,
quando apresentarem comprimento entre 4,00 m e 10,0 m. No entanto, para locais
de grande �uxo de pessoas, é necessário, ainda, atender às normas especí�cas do
Corpo de Bombeiros que variam conforme o estado e o tipo de uso da edi�cação.
Figura 4.1 – Módulo de referência para pessoa em cadeira de roda
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 8).
Design Universal
O Design Universal, também conhecido como Design Inclusivo, é um conceito
diferente de acessibilidade, embora, em um primeiro momento, eles sejam parecidos.
Enquanto a acessibilidade busca tornar o espaço físico acessível a todos, o Design
Universal prevê que essa acessibilidade seja, também, inclusiva.
Por exemplo, imagine que para entrar em uma loja exista um desnível de 1,00 m. Para
vencer essa diferença de altura, temos logo na entrada uma escada e uma plataforma
elevatória para pessoas em cadeira de roda.
Você acredita que essa solução é acessível? Ela também é inclusiva? Neste caso,
embora o projetista tenha adotado um mecanismo para assegurar a acessibilidade (a
plataforma elevatória), o projeto não é inclusivo, pois cria uma segregação. Neste
caso, o ideal seria a instalação de uma rampa; assim, tanto o cliente em cadeira de
roda quanto o cliente em pé realizariam a mesma trajetória e teriam o mesmo tipo de
acesso à loja.
Segundo Iida e Buarque (2016), a ideia de Design Universal desenvolveu-se no Centro
de Design Universal da Universidade da Carolina do Norte, abrangendo sete
princípios que devem ser considerados para o projeto de um ambiente ou produto
inclusivo. Vamos analisar cada um deles!
1. Uso simples e intuitivo: o primeiro dos princípios diz respeito à facilidade no uso de
espaços e produtos. Ao criarmos o projeto de um ambiente, é importante veri�car se
o usuário conseguirá utilizar o local, independentemente de experiência prévia ou
conhecimento especializado. A con�guração dos ambientes deve induzir ao seu uso,
evitando, assim, as ambiguidades.
2. Uso equitativo: os espaços criados devem assegurar que todos os usuários,
independentemente de suas características físicas e motoras, consigam utilizá-lo de
forma segura. Em situações em que não é possível promover o uso idêntico, é
necessário prever mecanismos para proporcionar, ao menos, o uso de forma
equivalente. Dessa maneira, é possível assegurar uma experiência semelhante a
todas as pessoas.
3. Flexibilidade no uso: os espaços precisam oferecer mais de uma forma de
utilização, adaptando-se às características de força, dimensão e demais
especi�cidades dos possíveis usuários.
4. Redução do gasto energético: ao criar ambientes, o projetista deve ter o cuidado de
assegurar que o usuário irá adotar, preferencialmente, posturas neutras, reduzindo o
gasto energético. Como postura neutra, iremos compreender os movimentos naturais
ao corpo humano, sem a necessidade de esforços extras que podem gerar fadiga e
cansaço.
5. Informação perceptível: as informações do ambiente precisam ser apresentadas de
forma clara e legível. Para garantir que ela será perceptível para pessoas com
de�ciência sensorial, recomenda-se que sejam indicadas através de dois ou mais
canais sensoriais. Por exemplo, para comunicar que um ambiente corresponde aos
sanitários, podemos utilizar pictogramas e placas em braile. O ideal é que as
informações essenciais sejam transmitidas através de canais visual e tátil ou visual e
auditivo.
6. Tolerância ao erro: este princípio diz respeito diretamente à segurança do usuário.
Espaços e produtos devem minimizar a possibilidade de tarefas incorretas ou
acidentais. Em determinadas situações, não será possível reduzir esse risco à zero;
neste caso, é preciso limitar as consequências geradas pelo erro.
7. Dimensão apropriada a todos: como já discutimos dentro dos conceitos de
ergonomia, os ambientes e mobiliários devem ser dimensionados de modo que
atenda ao per�l de todos os usuários.
Em determinadas situações, não será possível atender a todos os requisitos de Design
Universal, pois alguns usuários apresentam necessidades muito especí�cas. Para
esses casos, vale lembrar que mesmo que a inclusão não seja possível, a
acessibilidade deve ser garantida! 
atividadeAtividade
Um conceito bastante discutido na atualidade é a inclusão. Esse termo faz referência à
inserção de pessoas tanto em ambientes físicos quanto nas relações sociais,
independentemente de suas característicasfísicas, motoras ou psicológicas. Considerando
esse fator, assinale a alternativa que relaciona corretamente o conceito de inclusão e
acessibilidade.
a) Enquanto a inclusão diz respeito ao acesso de forma igualitária, a acessibilidade
trata apenas do acesso.
b) Os dois termos têm o mesmo signi�cado: permitir o acesso físico de todos os
usuários a um mesmo ambiente.
c) Os dois termos têm o mesmo signi�cado: permitir o acesso �nanceiro de todos os
usuários a um mesmo produto.
d) Enquanto a inclusão diz respeito ao acesso global, a acessibilidade trata do acesso
apenas de uma parcela da população.
e) Enquanto a inclusão diz respeito à ergonomia, a acessibilidade trata dos dados
antropométricos do usuário.
A NBR 9050/2015 é a norma-base que traz os parâmetros essenciais para o projeto de
espaços acessíveis. O bom projetista deve ser capaz de, além de consultar a referida
norma, interpretá-la e aplicar seus conceitos no projeto. Para isso, nesta unidade,
iremos focar em dois elementos na criação de espaços: circulações verticais e
dimensões de alcance.
Dimensionamento de Escadas e Rampas
Como mencionamos, as circulações são regiões do projeto que devem assegurar a
livre passagem do usuário, de modo autônomo e seguro, independentemente de
suas características. Quando falamos em circulações, em um primeiro momento,
pensamos nos corredores que conectam os ambientes da edi�cação. No entanto, é
necessário lembrar que a circulação em um projeto não se limita ao deslocamento
horizontal, elas englobam, também, a movimentação no sentido vertical.
Escadas, rampas, plataformas elevatórias e elevadores se con�guram como
circulações verticais. Neste conteúdo, iremos destacar o dimensionamento de
escadas e rampas, pois os demais dispositivos já vêm prontos de fábrica, atendendo
condições de acessibilidade.
Segundo a NBR 9050/2015, rampas são as superfícies de piso com declividade igual
ou superior a 5%, enquanto escadas são sequências de três ou mais degraus. Tanto
para o dimensionamento de escadas quanto de rampas, a norma divide os
Acessibilidade –  NBR9050Acessibilidade –  NBR9050
de�cientes físicos Ide�cientes físicos I
parâmetros em edi�cações novas e edi�cações existentes. Vamos analisar,
primeiramente, alguns dos principais pontos para o dimensionamento de rampas.
A inclinação máxima permitida varia conforme o desnível de cada segmento de
rampa. Ao �nal de cada segmento, é necessário um patamar de descanso com
dimensão longitudinal de 1,20 m. Vejamos os valores máximos na tabela 4.1. 
Figura 4.2 – Rampa em vista superior e em vista lateral 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 58).
Tabela 4.1 – Inclinação de rampas 
Fonte: Adaptada de NBR 9050/2015 (2015, p. 59).
De acordo com a NBR 9050/2015, a largura mínima admitida para rampas é 1,20 m,
com inclinação transversal máxima de 2% para rampas internas e 3% para rampas
externas.
Para o projeto de escadas, a largura deve ser dimensionada de acordo com o �uxo de
pessoas, respeitando sempre a dimensão mínima de 1,20 m. Sempre que existir
mudança na direção dos lances de degraus, é necessário prever patamar com
dimensão igual à largura da escada. Os degraus da escada devem ser constantes e
atender condições mínimas, conforme apresentado na �gura 4.3 a seguir. 
 
Desníveis
máximos de
cada segmento
de rampa h
(em m)
Inclinação em
cada segmento
de rampa i
(em %)
Número máximo
de segmentos de
rampa
EDIFICAÇÕES
NOVAS
1,50 5,00 Sem limite
1,00 5,00 c Sem limite
0,80 6,25 < i ≤ 8,33 15
EDIFICAÇÕES
EXISTENTES
0,20 8,33 < i ≤ 10,00 4
0,075 10,0 < i ≤ 12,5 1
Sendo:
0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m
Piso = 0,28 m ≤ p ≤ 0,32 m
Espelho = 0,16 ≤ e ≤ 0,18m
Segundo a NBR 9050/2015, tanto escadas quanto rampas devem contar, ainda, com
corrimãos em suas duas laterais. Para os casos em que não existam paredes laterais,
o projetista deve incorporar também elementos de segurança como guarda-corpo.
Vejamos na tabela 4.2 e na �gura 4.4 a seguir. 
Figura 4.3 – Escada em vista lateral, sendo p= piso e e= espelho 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 58).
Figura 4.4 – Guarda-corpo e corrimão para escadas e rampas 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 60).
Tabela 4.2 – Alturas de instalação de elementos em escadas e rampas 
Fonte: Adaptada de NBR 9050/2015 (2015, p. 60).
É importante observar que a norma determina duas alturas para a instalação do
corrimão. Essas alturas NÃO são opcionais, não cabendo ao projetista escolher se
deseja corrimão a 0,70 m ou 0,92 m; é necessária a instalação de dois corrimãos, cada
um em uma altura. Os corrimãos laterais precisam ser instalados em ambos os lados
de escadas e rampas, prolongando-se em 0,30 m nas extremidades após o término
do desnível. Vejamos o exemplo na �gura 4.5 a seguir. 
Elemento Altura �nal a partir do piso (em m)
Guia de balizamento 0,05 mínimo
Corrimão 0,70 e 0,92
Guarda-corpo 1,00 mínimo
Figura 4.5 – Prolongamento de corrimão em escadas e rampas 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 63).
A NBR 9050/2015 orienta, ainda, que escadas ou rampas com largura igual ou
superior a 2,40 m apresentem corrimão intermediário, respeitando a circulação
mínima de 1,20 m desimpedida de obstáculos.
Distâncias de Alturas e Alcances para Pessoas
com De�iciência
As distâncias de alturas e alcances são dados antropométricos empregados no
projeto de ambientes, para determinar a altura máxima de dispositivos, como, por
exemplo, interruptores. Essas dimensões são utilizadas, também, para o
planejamento de móveis, como prateleiras e superfícies de trabalho.
Em aulas anteriores, analisamos essas informações, considerando o usuário em duas
posições: em pé e sentado. Neste momento, iremos realizar um estudo semelhante,
porém, considerando o usuário em cadeira de roda. A seguir, apresentamos as
alturas de alcance manual lateral para pessoa em cadeira de roda, segundo a NBR
9050/2015. 
As dimensões apresentadas consideram o usuário sentado na cadeira de roda sem
realizar o deslocamento do tronco, ou seja, mantendo a postura natural do corpo
sentado. Quando consideramos o deslocamento do tronco, isto é, a projeção do
tronco realizada quando o usuário se inclina, essas distâncias de alcance aumentam.
No entanto, recomendamos a adoção dos parâmetros de alcance sem deslocamento
Figura 4.6 – Alcance lateral, pessoa em cadeira de roda 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 18).
do tronco para projetos, uma vez que nem todas as pessoas em cadeira de roda
estão aptas a realizar a projeção do tronco de maneira autônoma.
Com relação ao alcance manual frontal com superfície de trabalho, a NBR 9050/2015
aponta que o usuário em cadeira de roda demanda uma superfície com altura entre
0,75 m e 0,90 m a partir do piso. Dessa forma, é possível acomodar a cadeira de roda
embaixo da mesa ou do balcão.
Nesse momento inicial não há necessidade de “decorar” todos esses valores, porém,
poderemos notar que, com o tempo e a prática projetual, memorizaremos
automaticamente várias dessas dimensões. Sempre que surgirem dúvidas, podemos
consultar a NBR 9050/2015. Nesta normativa, essas e outras dimensões de alcance
manual estão organizadas para a sua análise. 
atividadeAtividade
As rampas são circulações verticais que podem ser utilizadas tanto por uma pessoa em pé,
quanto por uma pessoa em cadeira de roda. Considere a seguinte situação: em uma
edi�cação nova foi construída uma rampa com um único segmento, 10,0 m de extensão,
vencendo um desnível de 1,0 m de altura. A partir do que foi apresentado e com base na
NBR 9050/2015, assinale a alternativa correta.
a) A rampa está dimensionada fora da norma, uma vez que sua inclinação
corresponde a 10%.
b) A rampa está dimensionada dentro da norma, uma vez que sua inclinação
corresponde a 1%.
c) A rampa está dimensionada fora da norma, uma vez que sua inclinação
corresponde a 33,3%.
d) A rampa está dimensionada fora da norma, uma vez que sua inclinação
corresponde a 100%.
e) A rampa está dimensionada dentro da norma, uma vez que sua inclinação
corresponde a 3,3%.
Os princípios de acessibilidade entendem que cadaindivíduo, independentemente de
suas características físicas e motoras, tem direito a usufruir dos espaços de modo
autônomo e seguro. Algumas décadas atrás era comum admitir que pessoas com
de�ciência eram dependentes de auxílio para realizar diversas tarefas.
Atualmente o cenário é outro. A discussão a respeito de acessibilidade e inclusão se
expandiu, e a independência da pessoa com de�ciência é uma das principais
premissas trabalhadas. Para que isso seja possível, é necessário prever adaptações
no espaço construído ou em projeto, tornando os ambientes seguros ao uso de
todos.
Projetos de Sanitários
A NBR 9050/2015 traz atribuições que projetos de sanitários e vestiários acessíveis
devem atender. Nesta norma, é possível encontrarmos, de forma bastante detalhada,
todos os parâmetros que devem ser contemplados em projeto. Neste momento,
iremos elencar os principais aspectos a serem considerados na criação de sanitários.
Os sanitários acessíveis podem ser projetados tanto como banheiros individuais,
quanto como cabines em sanitários coletivos, desde que o acesso a eles seja feito por
rota acessível, próxima à circulação principal. Segundo a norma, a quantidade de
instalações sanitárias acessíveis (I.S.A.) deve ser compatível com o tipo de edi�cação,
Acessibilidade –  NBRAcessibilidade –  NBR
9050/2015 de�cientes físicos9050/2015 de�cientes físicos
IIII
respeitando o mínimo de uma I.S.A. por sexo, em cada pavimento em que houver
sanitário.
O sanitário acessível deve apresentar dimensão total que permita o giro da cadeira de
roda em 360°, além de contar com área de transferência para a bacia sanitária. Esta
peça sanitária não pode ter abertura frontal e deve ter altura �nal entre 0,43 m e 0,45
do nível do piso. Já para a especi�cação de lavatórios, a NBR 9050/2015 orienta que
sejam utilizados lavatórios sem colunas ou com colunas suspensas, para permitir a
aproximação da pessoa em cadeira de roda. Vejamos, na �gura 4.7  a seguir, as
dimensões mínimas para um sanitário acessível. 
Para garantir a autonomia e a segurança de pessoas em cadeira de roda ou com
mobilidade reduzida, a norma determina que os sanitários acessíveis contem,
também, com barras de apoio. Essas barras são instaladas próximo à bacia sanitária,
ao lavatório e no box do chuveiro. Vejamos, na �gura 4.8 a seguir, um exemplo de
instalação de barras para bacia sanitária a 90°  da parede lateral.
Figura 4.7 – Dimensões mínimas para um sanitário acessível 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 87).
Tabela 4.3 – Instalação de barras para bacia sanitária 
Fonte: Adaptada de NBR 9050/2015 (2015, p. 92).
As barras de apoio para lavatórios podem ser horizontais e verticais e sua instalação
deve permitir que o usuário em cadeira de roda se aproxime do lavatório, estando
localizadas a uma distância máxima de 0,50 m do eixo do lavatório. Segundo a NBR
9050/2015, neste caso, para barras horizontais, adota-se altura de instalação entre
0,78 m e 0,80 m do piso, e para barras verticais, altura inicial a 0,90 m do piso, e
comprimento mínimo de 0,40 m.
Figura 4.8 – Instalação de barras para bacia sanitária 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 92).
Código
Adulto
(em m)
Infantil
(em m)
A 0,75 0,60
B 0,40 0,25
C 0,46 0,36
D 0,30 0,15
Todos os ambientes dos sanitários acessíveis devem contar com piso antiderrapante,
sem desnível junto à soleira, e ralos posicionados fora da área de manobra. A força de
acionamento de dispositivos como válvula de descarga e torneiras de alavancas
precisa ser inferior a 23 N.
As portas de entrada para esses ambientes também precisam atender à NBR
9050/2015; a sua abertura deve ser feita para o lado de fora. Do lado de dentro,
recomenda-se a instalação de puxador horizontal a 90 cm do piso e revestimento
anti-impacto até a altura de 40 cm do piso, permitindo que a porta resista aos
impactos de cadeira de roda, bengalas e muletas.
Para o projeto de sanitários coletivos, compostos por boxes comuns e acessíveis, é
necessário veri�car se as circulações mínimas são compatíveis com a passagem de
uma pessoa em cadeira de roda. A altura de instalação de acessórios também deve
atender tanto ao usuário em pé quanto ao que está em cadeira de roda. Vejamos, na
�gura 4.9 a seguir, a faixa de alcance de acessórios junto ao lavatório.
Figura 4.9 – Instalação de acessórios 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 105).
Vagas de Estacionamento Acessíveis
Segundo a NBR 9050/2015, existem dois tipos de vagas reservadas para veículos:
aquelas que são destinadas a idosos e aquelas para pessoas com de�ciência,
independentemente se os veículos são conduzidos por elas ou não. Para
estacionamentos de uso público, é necessário prever:
5% das vagas para uso exclusivo de idosos;
2% das vagas para uso exclusivo de pessoa com de�ciência.
Essas vagas devem ser sinalizadas e posicionadas próximas ao acesso principal da
edi�cação, tornando o percurso do usuário o menor possível. Segundo a NBR
9050/2015, a sinalização das vagas de idoso e pessoa com de�ciência deve ser feita
na vertical e na horizontal, conforme normas especí�cas do Conselho Nacional de
Trânsito (CONTRAM).
Segundo a NBR 9050/2015, a sinalização vertical é realizada através de placas
instaladas a altura livre entre 2,10 m e 2,50 m do piso. Para estacionamentos cobertos
com pé-direito baixo, a norma admite a utilização de sinalização à altura de 1,50 m.
Vejamos, na �gura 4.10 a seguir, um exemplo de sinalização de estacionamento para
pessoa com de�ciência.
saiba mais
Saiba mais
A acessibilidade preza pela segurança e
autonomia dos usuários. Como forma de
assegurar tais requisitos, a NBR 9050/2015
determina que alarmes de emergência sejam
instalados nas áreas interna e externa em
ambientes con�nados, sobretudo nos sanitários.
O objetivo desses dispositivos é informar possíveis
quedas e solicitar ajuda. Para banheiros,
recomenda-se a instalação da botoeira a 40 cm do
piso, próximo à bacia sanitária ou ao lavatório.
Para saber mais sobre este tipo de alarme, acesse:
ACESSAR
https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/banheiros-para-pessoas-com-deficiencia-deverao-ter-alarme-para-que-usuarios-possam-pedir-socorro-em-emergencia-diz-nova-lei-de-ms.ghtml
Para a sinalização horizontal, adota-se a pintura do piso com o símbolo internacional
de acesso ou a descrição de idoso. Em vagas destinadas a pessoas com de�ciência,
além do dimensionamento padrão da vaga, é preciso prever uma área adicional de
largura mínima de 1,20 m, assegurando a circulação e transferência de pessoa em
cadeira de roda. Vejamos, nas �guras 4.11 e 4.12 a seguir, o símbolo internacional de
acesso e a descrição de idoso para a marcação de vagas.
Figura 4.10 – Sinalização vertical de estacionamento reservado para pessoa com
de�ciência 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 52).
Figura 4.11 – Símbolo internacional de acesso 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 39).
Ao prever vagas de estacionamento especí�cas para idosos ou pessoas com
de�ciência, lembre-se de que elas devem estar inseridas em um cenário compatível.
Uma vaga destinada a pessoa em cadeira de roda posicionada de forma em que não
exista uma rota acessível, por exemplo, não atende a �nalidade de acesso e inclusão!
Figura 4.12 – Pictograma para pessoa idosa 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 41).
atividadeAtividade
Edi�cações de uso público devem, obrigatoriamente, contar com instalações sanitárias
acessíveis. Para a criação de tais ambientes, o projetista deve prever, além do
dimensionamento adequado, a instalação de barras de apoio. Considerando a �nalidade de
tais barras, assinale a alternativa correta.
a) As barras de apoio próximas à bacia sanitária são utilizadas para realizar a
transferência da pessoa da cadeira de roda para a peça sanitária.
b) As barras de apoio são utilizadas para que o acompanhante da pessoa em cadeira
de roda se apóie.
c) As barras de apoio próximas ao lavatório são utilizadas para realizar a
transferência da pessoa da cadeira de roda para o exterior do ambiente.
d) As barras de apoio são utilizadas para que pessoas combaixa visibilidade
identi�quem o ambiente.
e) As barras de apoio são utilizadas para que pessoas surdas identi�quem o
ambiente.
Em projetos arquitetônicos e de interiores, é possível prever adaptações do espaço
para assegurar acessibilidade a diversos grupos. Tais ajustes requerem apenas
modi�cações, mas o resultado �nal é bastante abrangente. Para alcançar tais
resultados, iremos analisar as adaptações necessárias para pessoas com baixa visão,
de�ciência visual e idosos.
Piso Tátil e Visual
Você já notou que em alguns lugares o piso, além do revestimento geral, conta com
um revestimento diferenciado, normalmente nas cores azul ou amarelo? Você sabe
qual é a �nalidade desse tipo de piso?
Esses revestimentos são os pisos de sinalização tátil e visual e têm como objetivo
informar pessoas com de�ciência visual ou baixa visão caminhos e obstáculos no
trajeto. Através da variação de relevo e contraste visual, o usuário consegue
identi�car as rotas acessíveis. Existem dois tipos de piso tátil e visual, o de sinalização
direcional e o de sinalização de alerta. Vamos analisar quais são as características de
cada um deles!
Segundo a NBR 9050/2015, o piso de sinalização tátil e visual direcional é instalado no
sentido de deslocamento para indicar a direção dos caminhos. A sua utilização é feita
tanto em ambientes internos quanto externos. O relevo desse piso é linear e deve ser
Projetos adaptadosProjetos adaptados
instalado no sentido do trajeto indicado. Vejamos, na �gura 4.13 a seguir, as
dimensões indicadas para esse tipo de piso.
O piso de sinalização tátil e visual de alerta, por sua vez, é utilizado para informar o
surgimento de elementos que irão demandar a atenção do usuário. Segundo a NBR
9050/2015, esse tipo de piso é utilizado para indicar desníveis, mudança de direção
no piso direcional, início e término de escadas e rampas, travessia de pedestres e
posicionamento de equipamentos.
A con�guração desse piso é dada através de um conjunto de relevos tronco-cônicos.
Vejamos, na �gura 4.14 a seguir, as dimensões indicadas para esse tipo de piso.
Figura 4.13 – Piso de sinalização tátil e visual direcional, dimensões em milímetros 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 50).
Figura 4.14 – Piso de sinalização tátil e visual de alerta, dimensões em milímetros 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 49).
Assim como o piso direcional, o piso tátil e visual de alerta também pode ser instalado
em ambientes internos e externos. É importante lembrar que, durante a etapa de
especi�cação de materiais, o projetista deve veri�car se o piso que está indicando é o
mais adequado para aquele ambiente; regiões com alto tráfego irão demandar pisos
mais resistentes.
Projeto para Pessoas com Baixa Visão e com
De�iciência Visual
Além da instalação de piso de sinalização tátil e visual, o projeto acessível para
pessoas com baixa visão ou de�ciência visual deve apresentar sinalização adequada
de todos os locais que demandam atenção do usuário, para que ele possa utilizar o
espaço de modo autônomo e seguro. Dessa forma, o projeto precisa prever
sinalizações em relevo, como o braile, e sinais sonoros, para indicar localização e
advertência.
Segundo a NBR 9050/2015, portas e passagens devem ser sinalizadas tanto com
informação visual, quanto com sinalização tátil ou sonora, utilizando o princípio dos
dois sentidos, no qual informações essenciais são SEMPRE transmitidas por meio de,
no mínimo, dois canais de comunicação.
Para que essa sinalização seja e�caz, recomenda-se que esteja localizada entre 1,20 m
e 1,60 m de altura, a partir do piso, faixa considerada acessível para a grande maioria
dos usuários.
Ao início e ao �nal de escadas e rampas, a norma recomenda que exista a sinalização
de pavimento. Para isso, é necessário acrescentar sinalização tátil (caracteres em
relevo e em braile) no início e no �nal dos corrimãos. Da mesma forma, elevadores e
plataformas elevatórias devem contar com painéis de chamada com informações em
relevo e em braile.
Para a sinalização de degraus de escada, é importante prever elementos que facilitem
a percepção de onde se inicia cada degrau. Assim, pessoas com baixa visão
conseguem identi�car facilmente cada um dos degraus da escada. Fitas
fotoluminescentes ou retroiluminadas devem ser instaladas ao piso e ao espelho de
cada degrau, conforme ilustra a �gura 4.15 a seguir.
De acordo com a NBR 9050/2015, recomenda-se, ainda, estender a sinalização de piso
em toda a extensão do degrau, utilizando material com propriedades
antiderrapantes. Dessa maneira, além de assegurar a fácil identi�cação do degrau, a
sinalização oferece maior atrito na pisada, evitando acidentes como queda.
Projeto para Idosos
Um dos grandes desa�os do projetista é criar espaços adaptados para necessidades
especí�cas. O per�l demográ�co da população mundial vem gradativamente
mudando. Hoje, é possível perceber que existe um número de idosos muito superior
ao de décadas atrás. Tendo isso em mente, como podemos preparar os espaços para
essa nova demanda?
Segundo Iida e Buarque (2016), o estudo ergonômico de�ne três grupos etários:
adultos jovens, que engloba pessoas entre 18 e 30 anos; meia idade, que abrange
pessoas entre 40 e 55 anos; e idosos, que são as pessoas entre 65 e 85 anos.
Se pensarmos no per�l das pessoas idosas de alguns anos atrás, iremos nos lembrar
de que, muitas vezes, as pessoas tinham pouca autonomia e dependiam de parentes
ou cuidadores para realizarem a grande maioria de suas tarefas.
Apesar das capacidades físicas e cognitivas diminuírem o desempenho com o passar
dos anos, uma pessoa idosa pode exercer suas atividades de modo autônomo, desde
que o espaço seja adaptado a ela. Atualmente, as pessoas da terceira idade levam um
estilo de vida muito mais ativo do que antigamente.
O processo de envelhecimento leva à redução gradativa das medidas
antropométricas e das forças musculares. Isso signi�ca que, com exceções de pessoas
acometidas por doenças ou que sofrem acidentes, essa mudança no per�l do usuário
não acontece de um dia para o outro. Do mesmo modo, também é possível identi�car
Figura 4.15 – Sinalização em degrau de escada 
Fonte: NBR 9050/2015 (2015, p. 47).
que tais sintomas de envelhecimento variam de pessoa para pessoa e podem estar
relacionados a questões genéticas, estilo de vida, entre diversos outros fatores (IIDA;
BUARQUE, 2016).
Considerando os parâmetro de antropometria e biomecânica de idosos, Iida e
Buarque (2016) apontam que as principais diferenças, quando comparados aos
jovens, são:
1. Antropometria: a estatura das pessoas começa a se reduzir a partir dos 50
anos. As distâncias de alcance e a �exibilidade também sofrem redução
proporcional a partir dessa faixa etária.
2. Força muscular: após os 60 anos, o corpo humano passa por um processo
de perda de massa muscular, o que automaticamente re�ete na redução de
força muscular.
3. Velocidade e precisão de movimentos: os movimentos de pessoas idosas
são mais lentos e menos precisos do que os movimentos de jovens, o que
aumenta o tempo para a realização de tarefas e os submete ao maior índice
de erros.
4. Equilíbrio: pessoas idosas costumam apresentar maior di�culdade de
manter o equilíbrio, o que demanda a inserção de apoios, como barras e
corrimãos em projetos.
Além das alterações físicas que o corpo sofre com o passar dos anos, nós também
estamos sujeitos a transformações perceptuais. Segundo Iida e Buarque (2016), visão,
audição, senso hepático, capacidade de atenção e capacidade de memória são
afetados com o tempo. A seguir, elencamos as principais alterações percebidas
nessas competências:
Visão: com o avanço da idade, acuidade e percepção de cores, contrastes e
iluminação são prejudicados. As informações visuais para idosos devem ser
apresentadas com tamanho, brilho e contraste maiores, facilitando a sua
identi�cação.
Audição: a partir dos 50 anos, a capacidade auditiva entra em declínio
acentuado. Sons agudos, acima de 8.000 hertz, são menos perceptíveis para
pessoas mais velhas. Para a emissão de informaçõessonoras, recomenda-se
clara distinção entre informação e ruído, com velocidade máxima de 140
palavras por minuto.
Senso hepático: a percepção de vibrações em partes do corpo também é
reduzida com o passar do tempo. A sensibilidade diminui de modo mais
intenso nos membros inferiores do que em membros superiores.
Capacidade de atenção: o tempo de reação a estímulos é maior em idosos
do que em jovens. Outro ponto que deve ser analisado em projetos para
terceira idade é a redução da capacidade de atenção. Por esses motivos,
informações devem ser transmitidas, aumentando a visibilidade das
mesmas.
Capacidade de memória: pessoas idosas têm mais di�culdade em absorver e
memorizar novas informações. Para facilitar o processo de memorização, as
informações disponibilizadas devem ser feitas de modo claro e pausado.
reflita
Re�ita
O projeto de uma residência é feito para acompanhar a pessoa por
boa parte de sua vida. Mesmo que a casa seja submetida a reformas
e alterações ao longo dos anos, desde o projeto inicial, é possível
prever a possibilidade de adaptações nos ambientes, visando
atender às novas necessidades de seus usuários. Considerando tais
fatores, como você acredita que o projetista pode auxiliar nesse
processo de adequar o ambiente residencial às futuras demandas de
seus ocupantes?
Através do brie�ng do projeto, com a criação do programa de
necessidades, o projetista pode traçar cenários para que, no futuro, a
edi�cação seja facilmente adaptada.
atividadeAtividade
A sinalização tátil e visual de pisos é utilizada em ambientes internos e externos,
principalmente em locais de uso público. Considerando os dois tipos de piso para esta
�nalidade, assinale a alternativa que os relacione corretamente.
a) O piso direcional apresenta relevos lineares, enquanto o piso de alerta apresenta
relevos tronco-cônicos.
b) Enquanto o piso direcional é usado em ambientes internos, o piso de alerta é
usado para ambientes externos.
c) O piso direcional é empregado para indicar mudança de sentido, já o piso de alerta
é usado para informar mudança de nível.
d) Enquanto o piso direcional é utilizado para informar início e �nal de rampas, o piso
de alerta é usado no percurso da rampa.
e) O piso direcional apresenta variação de relevo, enquanto o piso de alerta
apresenta variação de cor.
indicações
Material
Complementar
LIVRO
Design para acessibilidade e inclusão
Vania Ribas Ulbricht, Luciane Maria Fadel, Claudia Regina
Batista
Editora: Blucher
ISBN: 9788580393040
Comentário: Neste conteúdo, analisamos alguns dos
principais conceitos sobre projetos inclusivos e acessíveis. Em
nossos estudos, focamos na criação de ambientes; no
entanto, o conceito de acessibilidade não se restringe ao
projeto de espaços. Móveis, objetos e produtos, de modo
geral, podem ser concebidos empregando parâmetros de
acessibilidade. Na leitura sugerida, são reunidos vinte textos
que exploram esta temática, divididos em três frentes:
design, inovação e acessibilidade; acessibilidade e projeto
inclusivo em sistemas digitais; objetos de aprendizagem
acessíveis. Através dessa leitura, caro estudante, você poderá
re�etir sobre o que já foi conquistado no campo da inclusão e
acessibilidade e no que ainda podemos evoluir dentro dessa
discussão.
FILME
Os intocáveis
Ano: 2012
 Comentário: Esta comédia francesa, lançada em 2012,
retrata a história de um aristocrata que, após um acidente,
�ca tetraplégico. Muitas vezes, enquanto projetistas, é difícil
identi�carmos como é a rotina de uma pessoa em cadeiras
de rodas, o que limita nossa ação projetual. Embora o �lme
indicado seja uma leve comédia, esperamos que ela te
convide a re�etir sobre como podemos melhorar a criação de
espaços para atender aos variados per�s de usuários.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer disponível
em:
T R A I L E R
conclusão
Conclusão
Nesta unidade, destacamos que o papel do engenheiro, arquiteto e designer é criar
espaços compatíveis com a atividade humana. Dessa forma, é essencial saber
identi�car quais são as necessidades especí�cas de cada usuário. Atender pessoas
idosas ou com de�ciência física não é mais um diferencial de projeto, mas, sim, uma
responsabilidade que o projetista carrega.
Diante disso, é preciso lembrar que projeto acessível não implica em ambiente
inclusivo. Embora as normativas determinem apenas parâmetros para a criação do
primeiro, cabe ao pro�ssional reconhecer como tornar seus projetos menos
segregadores. Para isso, conhecimento técnico e teórico são fundamentais.
referências
Referências
Bibliográ�cas
ACESSÍVEL. In: Michaelis Dicionário Brasileiro de Língua Portuguesa. Disponível
em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-
brasileiro/acess%C3%ADvel/>. Acesso em: 30 mar. 2019.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a
edi�cações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro. 2015.
IIDA, Itiro; BUARQUE, Lia. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Blucher, 2016.
IMPRIMIR
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/acess%C3%ADvel/

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