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Colecistolítiase Coledocolítiase Colecistite Aguda Colecistite Crônica Colangite Aguda Quadro Clínico/ Exame Físico · Dor Biliar (súbita, opressiva, moderada a forte, Hipocôndrio Direito e epigástrio, pode ser referida em no ombro direito ou região escapular direito); · Náuseas e vômitos; · Dispepsia; · Obs: não possuem icterícia. · 50% assintomáticos; · Icterícia obstrutiva (hipocolia, acolia fecal, colúria, prurido e Bilirrubina aumentada); · Dor biliar (cólica); · Colangite; · Pancreatite. CALCULOSA: · dor biliar (visceral parietal- dor da colecistite aguda) mais de 4-6 horas; · Anorexia, náuseas e vômitos; · Dor a palpação QSD; · Sinal de Murphy; · Plastrão Palpável. ACALCULOSA · Dor no HD; · Febre, náusea e vômito. · QC recorrente; · Dor biliar; · Sintomas dispépticos. · Idade média 55 anos; · Tríade de Charcot (Febre/ calafrios+ Icterícia colestática, dor abdominal QSD); · Náuseas, vômitos e prurido; · Sepses (Hipotensão, taquicardia, confusão mental, letargia e delírios); · Pêntade de Reynolds (febre+ icterícia+ dor abdominal QSD+ hipotensão+ confusão mental) sugere gravidade; Diagnóstico Laboratorial · Solicitar: hemograma, ureia, creatinina, Na, K, glicemia, FA, GGT, bilirrubinas e transaminases (se alterados pedir uma CPRM) · Solicitar: Hemograma, ureia, creatinina, Na, K, glicemia (alterados se colangite); · FA+ GGT elevados, BD elevada, TGO e TGP pouco elevadas; · TAP alargado; · Obs: amilase e lipase (diagnóstico diferencial de pancreatite). · Leucocitose com desvio à esquerda; · PCR elevada; · Bilirrubinas, FA, AST, ALT, amilase (elevação discreta); · OBS: solicitar TAP se tiver icterícia. · Alterações discretas; · Leucocitose (indica gravidade) · OBS: solicitar amilase e lipase para diagnóstico diferencial de pancreatite. · Leucocitose com desvio a esquerda; · Colestase aumento de FA,GGT e BD; · Amilase aumentada 1/3 dos pacientes; · TAP pode estar alargado; · HEMOCULTURA positiva em 90% dos casos. Diagnóstico por Imagem · USG (padrão ouro- cálculos hiperecogênicos, móveis e sombra acústica posterior); · RX (vesícula em porcelana e aerobilia); · USG endoscópico (estudo do ducto biliar); · TC (alta sensibilidade para litíase e dilatação, descarta neoplasia); · CPRM (mais utilizado para estudo do colédoco). · CPRM (padrão ouro- desenha bem árvore biliar); · USG (primeiro a ser solicitado- dilatação das vias biliares); · CPRE (terapêutica); CALCULOSA · USG (mais importante- espessamento >= 5mm, Halo Hipoecoico, coleção líquida pericolecística, distensão da vesícula, Sinal de Murphy ultrassonográfico, cálculo impactado na vesícula, debris ou gás); · TC (abscesso hepático, MEMBRANA- mucosa necrótica); ACALCULOSA · USG (só não tem o cálculo); · USG (litíase, espessamento da parede, diminuição do volume da VB). · USG (cálculo, dilatação das vias biliares intra-hepáticas, dilatação do colédoco, gás e coleção); · TC (se não estiver disponível USG- dilatação do colédoco); · CPRM (desenha vias biliares, diagnóstico etiológico da obstrução, Tumor de Klastskin); Tratamento · COLECISTECTOMIA ABERTA OU VIDEOLAPAROSCÓPICA: · Sintomática (todos); · Assintomática (síndrome hemolítica crônica, risco de Carcinoma, coledocolítiase associada, pós gastroplastia derivativa, transplante, colecistectomia incidental); · Pré-Operatório: Reposição hidroeletrolítico, Antibioticoterapia (Colangite, Idosos, Imunodeprimidos e DM), SNG (vômitos), Dieta Zero, Vit K parenteral (correção da TAP); · Operatório: CPRE, Cirurgia Convencional Aberta, Piloroplastia Transduodenal, Anastomose Bilio-digestiva. · Cirurgia totalmente laparoscópica= COLECISTOCOLEDOCOLITÍASE LAPAROSCÓPICA (1ª INTERVENÇÃO) CALCULOSA · Medidas gerais; · Antibioticoterapia; · Colecistectomia (eletiva/urgência); · Colecistostomia (alto risco); ACALCULOSA · Colecistostomia percutânea. · Medidas gerais; · Colecistectomia (eletiva/urgência); · Colecistostomia. · Medidas gerais; · Antibioticoterapia (Ampicilina+ Sulbactan); · Drenagem da Via Biliar (grau II e III com urgência e grau I eletiva). · Obs: tipos de drenagem: 1ªopção CPRE, 2ª percutânea, cirúrgica. Critérios de Tóquio · A. SINAIS LOCAIS E CLÍNICOS DE INFLAMAÇÃO (Sinal de Murphy, Dor, Massa palpável, Sensibilidade no QSD); · B.SINAIS SISTÊMICOS DE INFLAMAÇÃO (Febre, Elevação da PCR e Leucocitose); · C.EXAME DE IMAGEM COM ACHADOS CARACTERÍSTICOS (Espessamento de parede, Coleção pericolecística, Distensão, Cálculo encravado). A.INFLAMAÇÃO SISTÊMICA (FEBRE/ calafrios, Leucositose - > 10.000 mm3, Aumento de PCR e VHS. B. COLESTASE (Icterícia clínica ou laboratorial BT > 2, Elevação de enzimas hepáticas ACIMA de 1,5x o normal ALT, AST, gama-GT, FA); C. EXAME DE IMAGEM DEMONSTRANDO VIA BILIAR DILATADA E OBSTRUÍDA (Dilatação das vias biliares, Evidência etiológica: estenose, cálculo, tumor) · Medidas gerais: · Sintomáticos; · Dieta Zero; · Proteção gástrica · Reposição hidroeletrolítica · Correção do TAP: vitamina K IM/EV. Sempre que tiver colestase deve-se solicitar o TAP. · Monitorização da diurese, da hemodinâmica e respiratória: são parâmetros de melhora ou piora da condição clínica do paciente. · Nos casos graves: · Fornecer drogas vasoativas · Ventilação Mecânica · Outros cuidados de terapia intensiva. · É feito apenas em casos específicos. · ANTIBIOTICOTERAPIA: · AMPICILINA + SULBACTAN
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