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11
FAVENI – FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
PÓS-GRADUAÇÃO EM LATO SENSU
Lindomar Rodrigues da Silva
GESTÃO E RESSOCIALIZAÇÃO DE APENADOS
GOVERNADOR VALADARES
2020
Lindomar Rodrigues da Silva
GESTÃO E RESSOCIALIZAÇÃO DE APENADOS
 Artigo apresentado ao curso de pós-graduação à Faveni- Faculdade Venda Nova do Imigrante como requisito parcial para obtenção de título em Gestão de Sistemas Prisionais. 
GOVERNADOR VALADARES
2020
RESUMO
O artigo fala sobre pena privativa de liberdade perante reintegrar o apenado na sociedade. O sistema prisional possui vários problemas. Presos com direitos violados no dia a dia, celas superlotadas, doenças, precária infraestrutura. O sistema prisional não possui caráter ressocializador para quem cumpre pena privativa de liberdade, ou seja, por isso acontece um maior aumento de reincidentes e também da população carcerária. O artigo tem por finalidade mostrar problemas no sistema prisional e de que forma obter efetiva ressocialização do apenado que venha ajuda ló no ingresso à sociedade. Através da educação, estruturas adequadas, labor que essa recuperação ocorrera. Foi usado como base para o artigo método dedutiva, na legislação, doutrinas especificas e pesquisas bibliográfica. 
Palavras-Chave: Ressocialização. Pena. Sistema Carcerário. 
Abstract
This article deals with the deprivation of liberty in the face of the reintegration of the inmate to society. The prison system suffers from countless problems. Prisoners have their rights violated on a daily basis by overcrowding their cells, disease and poor infrastructure, that is, inhumane conditions for the existence of a being’s life. Therefore, the current prison system for those who are deprived of their liberty does not have a resocializing character, which means that the number of repeat offenders increases, as a result of the prison population. The excerpt seeks to present the main problems of the prison system and what can be done to have an effective resocialization of the inmate for its entry into society. This recovery occurs through education, labor and adequate structures for detainees. The deductive method was used as basis of the article, through bibliographic research in the legislation and specific doctrines.
Keywords:  Resocialization Feather. Prison system. 
 
1. INTRODUÇÃO
No Brasil nas ultimas décadas a situação das penitenciarias se mostram catastróficas, com estruturas precárias, superlotação, sem condições de higiene e saúde, o que viola vários direitos e garantias existentes. 
Com isso fica evidente a importância do tema, ou seja, porque é um problemas existente entre a população carcerária há anos, precisando urgentemente de mudanças. Cumprir pena privado de liberdade não ressocializa e recupera os apenados, mas só o deixa atrás de uma cela e o mantém longe da sociedade. 
O artigo tratara da realidade carcerária para quem cumpre pena privado de liberdade e se atualmente o sistema possui caráter somente punitivo ou ressocializador. Será abordada no artigo a superlotação das penitenciarias, condições de saúde, infraestrutura, ou seja, a realidade que os apenados passam no dia a dia. 
Tratara-se da importância da educação e labor no meio dos apenados para que realmente a reinserção e recuperação do mesmo na convivência social. Como principal objetivo do tema será feita uma analise da eficiência do sistema atual perante a reinserção e ressocialização. 
Foi usado para base do artigo as legislações brasileiras, dados do Conselho Nacional de Justiça, doutrinas e diversos meios de estudos. 
 
2. DESENVOLVIMENTO
Iniciaremos sobre o conceito de pena: Bitencourte (2010, p.98) conceitua pena como: “um mal que deve ser imposto ao autor de um delito para que expie sua culpa”. Nos tempos remotos o caráter de pena era somente o de punir alguém que praticou qualquer crime, não possuía caráter retributivo e nem preventivo. 
 “Trata-se de um meio imposto pelo Estado, que será disciplinado pelas sanções penais que buscam punir condutas delituosas, através dos atos penais existentes, com o objetivo de eliminar a prática do crime, punindo o agente e reprimindo a sua conduta de acordo com a lei.”. (OLIVEIIRA 2015)
Vemos que a pena possui como fim, ressocializar e repreender o apenado. A sociedade ao longo do tempo evolui no âmbito jurídico, ou seja, o conceito de pena se modifica, com uma finalidade, objetivo de ressocializar e punir o cidadão que pratica crimes. 
Teoria da pena se divide em três: Teoria Absoluta, Teoria Relativa ou Preventiva da Pena e Teoria Mista. Na absoluta ou retributiva o estado como pena retribui para o criminoso o mal que causou a alguém. 
 “retribuição estatal justa ao mal injusto provocado pelo condenado, consistente na pratica de um crime ou e uma contravenção penal (punitur quia peccatum est). Não tem finalidade pratica, pois não se preocupa com a readaptação social do infrator da lei penal. Pune-se simplesmente como retribuição a pratica do ilícito penal.”. (MASSON 2012, p.543)
O objetivo era punir o mal com o mal, retribuir culpa moral, porque correspondia na proporção do dano que alguém causou, ou seja, causar prejuízo proveniente dos atos, para que o mesmo compreenda que é punido devido às suas ações. 
Na teoria relativa ou preventiva o fim é prevenir a pratica do crime, como consequência é fruto de violar a lei. Sua finalidade é o de afastar indivíduos de praticar atos considerados crimes, desmotivar o mesmo a não reincidirem o mesmo ato. 
“têm por objetivo a prevenção de novos delitos, ou seja, busca obstruir a realização de novas condutas criminosas; impedir que os condenados voltem a delinqüir.Observa-se que, para tal teoria, presume-se que o condenado irá cometer novas condutas ilícitas, caso não seja punido imediatamente, por esta razão, a teoria relativa ou preventiva visa a impedir o cometimento de ilícitos.É uma forma de manter a paz e o equilíbrio social, haja vista que aquelas pessoas que presumidamente são criminosas, ou tenham uma pré-disposição ao crime, já estarão encarcerados, dificultando assim a ocorrência de novas condutas ilegais.”. (Grokskreutz, 2010)
Essa teoria possui como intuito punir o criminoso, prevenir para que não cometa novos crimes e procura a ressocialização do apenado. 
Pena em que o apenado é privado de liberdade se encontra nos artigos 33 a 42 do Código Penal e também na Lei de Execução Penal – LEP, cuja finalidade é regular para que o reeducando cumpra sua pena integral. Então a mesma faz com que seja executada no âmbito judicial e não de forma administrativa, ou seja, as decisões são tratadas pelo juiz competente da execução. É um meio pelo qual se encarcera o individuo que cometeu crimes e não pode se estender por mais de 30 anos. 
Mesmo tendo diferenças entre detenção e reclusão, as duas possuem por finalidade a privação de liberdade e por consequência a ressocialização do apenado. Os direitos básicos e sua falta não afeta a pena privativa de liberdade, ou seja, falta de higiene, presídios lotados, saúde, abusam de autoridade e dentre outros. 
A realidade carcerária é totalmente diferente da que prevê a lei, porque inúmeros problemas existem como: superlotação, locais inapropriados, falta de atendimento medico e etc. 
 “o sistema carcerário no Brasil está falido. A precariedade e as condições subumanas que os detentos vivem hoje são de muita violência. Os presídios se tornaram depósitos humanos, onde a superlotação a carreta violência sexual entre presos, faz com que doenças graves se proliferem, as drogas cada vez mais são apreendidas dentro dos presídios, e o mais forte, subordina o mais fraco”. (LIMA 2011, p.26)
Em vista disso, o sistema prisional teve seu caráter ressocializador perdido, como previsto na Lei de Execução Penal nos artigos 10 e 11, o estado não fornece aos apenados assistência necessária, o problema é tão grande que não é garantido aos mesmos direito básicos, o que viola princípios legais e leis.“Veja-se, por exemplo, o que ocorre com o sistema penitenciário brasileiro. Indivíduos que foram condenados ao cumprimento de uma pena privativa de liberdade são afetados, diariamente, em sua dignidade, enfrentando problemas como superlotação carcerária, espancamentos, ausência de programas de reabilitação, faltam de cuidados médicos etc”. (ROGÉRIO GRECO, 2011, p. 103)
Isso que faz com que o sistema prisional seja ineficaz.
 “longe de estar sendo ressocializado para a vida livre,está sendo socializado para viver na prisão. Assim, um observador desprevenido pode supor que um preso de bom comportamento é um homem regenerado, quando o que se dá é algo completamente diverso: trata-se apenas de um homem prisonizado”. (Pimentel, 1983, p.158),
Outro fato é de que ele acaba se socializando dentro do sistema e isso o leva a adotar mais características criminosas, o fato de perder seus direitos fundamentais e não ser valorizado pelo estado e sociedade a ressocialização fica apenas na teria. 
A superlotação também é outro fator que negativa a ressocialização, sendo que, nas celas existe a quantidade três vezes mais que o normal. Esse problema não é recente, apesar da construção de novos presídios, o numero de presos e crimes sempre cresce mais rápido que as vagas. Por isso devido a presídios lotados, os presos provisórios ficam juntos á outros detentos. 
O fato dos presídios possuírem superlotação se dá ao fato do numero elevados de presos provisórios cuja condenação ainda esta em julgamento. Precisa urgentemente que se construam novos estabelecimentos penais adequados.  
 “Alternativas existem para acabar com a superlotação, destacando- se a priorização pelas penas alternativas e a criação de novas vagas nos estabelecimentos penais. Como conseqüência da deficiência na assistência jurídica, a superlotação constitui-se no principal problema do sistema carcerário. Resolver o problema da superlotação significa dar passos largos no caminho da humanização desse sistema. Infelizmente a corrupção infesta a muitos e está em todos os setores públicos e privados. No sistema carcerário também,e das mais variadas formas. Na superlotação está embutido esquema no fornecimento de alimentos, preços de medicamentos, reformas de unidades prisionais, aquisição de contêineres e outros. Cada preso gera lucro”. (COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DO SISTEMA CARCERÁRIO, 2009, P.247-248). 
Nesse tema não se pode deixar de abordar sobre a dignidade do individuo. Principio que tem por finalidade proteger e zelar o individuo e que garantido a todos sem extinção de sexo, raça ou condições financeiras. 
 “Com o fim da Segunda Guerra Mundial, há reação de toda a nação diante da barbárie cometida pelos nazistas e fascistas. O interesse em proteger os direitos humanos e fundamentais, é ainda maior, tomando grandes proporções dentro do mundo jurídico, dando ensejo à criação de vários instrumentos de defesa, como os Pactos Internacionais, assim como a criação da ONU, a fim de resguardar o ser humano.”. (Chemin, 2009)
Os presidiários necessitam que o estado lhes garanta o mínimo de dignidade, e assim cumprirem e recuperar seus atos. O dever cabe aos promotores, juízes e advogados o combate a esses problemas e luta para que o mesmo tenha sua dignidade restabelecida. 
Ter garantida também sua educação é de grande importância para o apenado, apesar da mesma ser um caos nos presídios essa situação já foi pior, e o pais evolui lentamente para que assegurar essa garantia. É obrigatória ao menos a conclusão do ensino fundamental para o preso, porque ira acabar com o analfabetismo e ajuda no seu crescimento social. 
“tem por escapo proporcionar ao executado melhores condições de readaptação social, preparando-o para o retorno a vida em liberdade de maneira mais ajustada, conhecendo ou aprimorando, certos valores de interesse comum. E inegável, ainda, sua influência positiva na manutenção da disciplina do estabelecimento prisional.” (MARCÃO, 2015, P. 55)
Educação promove reinserção do preso ao meio social, o que também o prepara ao mercado de trabalho devido aos conhecimentos que adquiri. Ela possui papel considerável para o apenado porque ajuda na qualidade de vida dentro da prisão, os mantém com as mentes ocupadas e melhora seu comportamento. 
O trabalho é também é um direito e dever do apenado garantido por lei e o local deve possuir condições de higiene e segurança. O seu salário não pode ser menos que ¾ do mínimo e deve se estender para sua família, indenizações e despesas pessoais, só não será remunerado quando for prestado à comunidade. 
O estado possui o dever de garantir ao detento condições de trabalho. Trabalho interno é obrigatório aos apenados no regime aberto e semiaberto de acordo com suas habilidades, já aos detentos provisórios é facultativo. O trabalho externo para os de regime fechado só pode ser realizado em obras públicas. 
“O trabalho pode causar inúmeros efeitos no ser humano que o pratica, entre eles a auto-estima, o orgulho de estar produzindo e em troca recebendo recompensa, o incremento da competitividade, o desejo de evolução profissional, a satisfação de sentir-se útil para o sustento familiar, bem como a revolta por julgar-se explorado, a sensação de impotência, o desejo de abandonar a atividade. laborativa, a luta por sobressair-se no meio profissional mediante atitudes licitas ou ilícitas, e em muitos casos a certeza e aceitação passiva do imaginado destino de trabalhar ate morrer, como decorrência natural das necessidades da vida.”. (OLIVEIRA, 2007, P.46)
O trabalho no ambiente prisional permite crescimento pessoal, pois ele tem a oportunidade de nova chance para reconstruir sua vida porque o prepara para o retorno a sociedade e o principal é a retomada de sua autoestima. 
Agora trataremos sobre reincidência e reinserção do apenado à sociedade. Reincidência é quando o mesmo comete novo crime após ter transitado e julgado uma sentença anterior. No Brasil é bem alto esse delito, isso ocorre devido o caos que existe atualmente no sistema, e ocorre devido à falta de oportunidade que o apenado encontra na sociedade. 
“A mídia hoje pode, ser considerada um quarto Poder, posicionando-se ao lado do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Presidentes são eleitos ou mesmo afastados por conta da mídia. Criminosos são condenados ou absolvidos dependendo do que venha a ser divulgado e defendido pelos meios de comunicação em massa.” (ROGÉRIO GRECO, 2011, P. 106)
Infelizmente a mídia cria aspectos na sociedade de preconceitos para os ex-detentos, como consequência seus direitos é tratado com despreza pela sociedade. Mesmo o CNJ buscando melhorias para o sistema prisional a sociedade precisa ter um papel de dar nova oportunidade ao ex-detento. 
 
Conclusão
Chegamos à conclusão que mesmo com a existência da Lei de Execução Penal, Constituição Federal e tratada internacional dos direitos humanos, o estado não garante o que há previstos nas mesmas e viola os direitos dos apenados a saúde, vida, educação e etc. 
Cabe ao estado e a sociedade combater o ideal de pensamentos por parte de alguns como a prisão perpetua e a pena de morte. O que podemos observar no sistema prisional pelos dados mostrados é a crise que o mesmo enfrenta há anos. E é o estado o principal responsável pelas varias falhas no sistema prisional, em especial quanto a corrupção que é grande em nosso país a muitos anos, o que acarreta em falta de verba para se construído novos presídios, salas de aula dentro dos mesmo, melhor infraestrutura, dentre outros. 
O Brasil apesar de garantir vários direitos e garantias e também possuir salário jurídico de primeiro mundo, o sistema não recupera e ressocializa o apenado para voltar à sociedade. Isso ocorre pela superlotação nas celas, trafico nos presídios, mortes por facções e rebeliões. 
Cabe ao governo investir no trabalho, educação e infraestrutura dentro do sistema, pois com isso se terá um numero reduzido de reincidentes e por consequência a criminalidade. O individuo que ingressa no sistema não saem ressocializados,porem voltam piores para a sociedade, sem educação, sem perspectivas de futuro, ou seja, não estarão preparados para competir no mercado de trabalho. Apesar do CNJ criar programas como mutirão carcerário, que é analise e inspeção de prisões no sistema, há também o programa começar de novo que tenta gerar postos de trabalho para os apenados e cursos de capacitação. 
O presente artigo fez uma analise do sistema prisional e mostra que o mesmo precisa urgentemente de políticas públicas que os reconquistar, recuperar, resgatar sua humanidade, e a solução não esta em somente segregar o apenado atrás de grades ou ainda deixar uma pena mais branda, precisa sim garantir celas adequadas, educação no cárcere, capacitação profissional, oferecendo, portanto uma verdadeira ressocialização o que trará uma redução da violência e reincidência no Brasil. 
 
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